Globalização, manutenção das desigualdades



A globalização como processo com dimensões econômicas, politicas, sociais, culturais, religiosas e jurídicas não é algo novo. Podemos considerar sua ocorrência, mesmo que de maneira primaria, com as grandes navegações do século XV, período da economia mercantilista que se estende até o século XVIII, em que acontece a desintegração do feudalismo pela formação dos Estados Nacionais.
O Estado nacional, ou propriamente dito países, se constituiu a partir do processo de industrialização ocorrido no século XVIII com a revolução industrial, que foi a aplicação de mudanças na forma de produzir o que antes se baseava no artesanal e que passou a ser industrial. Uma maneira de ampliar produção para comercialização, maior velocidade no processo de transformação da matéria prima em produto de consumo favoreceu a expansão da indústria que se aperfeiçoou no século XIX, em que teve inicio a segunda revolução industrial com a eletricidade, o transporte ferroviário, o telégrafo e o motor a combustão.
O século XX tem como marco a fusão da ciência com a produção, novos processos tecnológicos serão aplicados na produção industrial, aumentando os lucros e expandindo a oferta, essa será a terceira revolução industrial. Existe quem acredite numa quarta revolução industrial que seria a utilização da robótica e dos computadores que serão utilizados desde a extração da matéria prima, passando pela transformação até a distribuição e até comercialização do que foi produzido, seria o fim do trabalho humano em decorrência da utilização das maquinas.
Até aqui fica claro que a globalização é um processo que caminha com a humanidade desde o século XV. Há quem acredite que a globalização iniciou bem antes que isso, argumentando que sua origem está na investidas de Alexandre III da Macedônia, dito o Grande ou Magno, (356 a.C. - 323 a.C.). O que não condiz com o foco principal da globalização que é a economia, a politica, o social, a religião, acultura e as questões jurídicas, pois Alexandre o Grande não buscava dominar nação nenhuma pela economia de mercado, sua atuação era votada para a conquista e o domínio de povos e nações, a subtração de riquezas e da escravização dos povos conquistados era consequência, não havia acordo entre o povo a ser conquistado e Alexandre "o grande".
A história da globalização não diz o que é a globalização apenas expõe os períodos de transição, que intensificam cada vez mais esse processo global. Alguns pensadores afirmam que os diferentes aspectos pelos quais a globalização se exprime não permitem um consenso sobre o que é a globalização. Porém, existe sim a possibilidade de conceituar a "globalização", Rossetti no livro "introdução a economia", ao falar de fluxos de comercio e fluxos econômicos conceitua a globalização como sendo um estagio avançado das trocas, mas enfatiza que o processo de globalização não se limita a área econômica, porém é por meio da economia que ela (globalização) alcança outros aspectos .


"O forte crescimento dos fluxos mundiais de comercio em relação a outros fluxos econômicos agregados é um dos indicadores mais visíveis do processo de globalização, definido como estágio avançado das trocas internacionais intensificadas, em múltiplos campos. Da forma como tem sido conceituado, esse processo não se limita á ordem econômica: vai além, alcançando a cultura e as instituições, as redes de comunicação e de transmissão de dados, as políticas públicas e a consciência social sobre questões planetárias. Mas, parece ser na área econômica, real e financeira, em seus desdobramentos micro e macro, que esse processo se expressa com maior nitidez: é a partir das relações econômicas que ele alcança outros aspectos da realidade global. E sua consolidação também tem vínculos com outros processos econômicos, como a formação de blocos, a constituição de mercados comum e de áreas ampliadas de livre comercio." (ROSSETTI.2002, p.849)


Conceber a globalização como "estágio de trocas" é visualizar o aperfeiçoamento desse processo que tende a se intensificar cada vez mais por meio da economia. Por economia entendemos o conjunto de leis que regulam a produção e a comercialização para a aquisição de riquezas. No contexto da globalização a economia é a organização das partes para ao funcionamento do todo, isto é, organização do comercio mundial para o funcionamento geral do sistema global.
Integração é a palavra de ordem quando se fala de economia como principal fator da globalização. Vasconcelos (2002, p.381) diz que "[...] a produção e a distribuição de valores dentro de redes em escala mundial, com o acirramento da concorrência entre grandes grupos multinacionais" pode ser chamado de "globalização produtiva", ou seja, a globalização se concentra na produção e na distribuição de valores por meio de grupos multinacionais.
O valor nada mais é que, tudo o que é entendido como objeto de preferência ou de escolha. Desse modo valor é: para o filosofo a moral como ética e como costumes de um povo; para os juristas é o respeito e a defesa da dignidade humana; para o economista é o valor de uso e valor de troca de uma mercadoria; enfim valor é tudo o que o ser humano compreende e significa como valor, é obvio que certas individualidades nem sempre serão levadas em consideração para definir um comportamento ou um objeto como tendo valor, é preciso que passe pelo crivo social ? coletivo- para adquirir ou não conceito valido de valor. O filosofo alemão Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 - 1900), no livro "A gaia ciência" diz que o valor é ditado pelo interesse humano.


"O que quer que tenha ?valor? no mundo de hoje não o tem em si, conforme sua natureza ? a natureza é sempre isenta de valor: ? foi-lhe dado, oferecido um valor, e fomos ?nós? esses doadores e ofertadores! O mundo que tem ?algum interesse para o ser humano?, fomos nós que o criamos!" (NIETZSCHE, 2001, p. 204).


Por esse prisma filosófico podemos afirmar que a globalização se baseia na criação e distribuições de valores. Então há que se analisar como a sociedade determina as relações de produção que agregam valores. Para Marx (2003, p.256) "todas as formas de sociedade é uma produção determinada e as relações por ela produzidas que estabelecem a todas as outras produções e às relações a que elas dão origem a sua categoria e a sua importância." Assim sendo, toda sociedade é uma produção da própria sociedade, assim como o que essa sociedade produz passa a ter valor pela valorização da própria sociedade. Acontece que. com fins a sobrevivência a sociedade estabelece relações de produção e de troca do que se produz, a relação está sobre quem produz pra quem consome determinar o valor de algo ou de alguma coisa considerado importante dentro do grupo social. Se a sociedade se determina por meio das relações pessoais e impessoais, e a globalização se baseia nas trocas econômicas, então, é possível conceituar esse processo denominado globalização por meio das relações de tocas.
A globalização nada mais é que inter-relação e inter-dependência econômica. Porque está pautada nas relações entre países e assim entre pessoas. Essa inter-relação não é baseada em igualdade porque causa a inter-dependência em consequência das relações de troca. Troca nesse sentido não poder ser limitada a simples situação de troca de mercadorias, pois envolve todos os setores sociais. Em se tratando do termo "econômico" parece que estamos omitindo as ações da globalização nas questões sociais, culturais, religiosas, jurídicas e politicas. O que não procede por ser a economia o fator que se observa primeiramente, os demais são consequências da atuação econômica ou são os setores de atuação da economia global, da globalização.
Ao observar os fluxos da globalização (fluxos de pessoas, de informações, de capitais especulativos, de capitais produtivos, de mercadorias) percebemos que a economia é o principal fator de suas existências porque todos convergem para um único objetivo, o consumo mundial para a manutenção das riquezas de países que pretendem permanecer no topo da lista de desenvolvidos e controladores da economia mundial. O consumo é planejado e processado para que as pessoas desejem o que é oferecido com a aparência de necessário, essa manipulação da vontade favorece as economias mais fortes do cenário mundial.


" [A]s inovações no sistema econômico não aparecem, via de regra, de tal maneira que primeiramente as novas necessidades surgem espontaneamente nos consumidores e então o aparato produtivo se modifica sob sua pressão. Não negamos a presença desse nexo. Entretanto, é o produtor que, igualmente, inicia a mudança econômica, e os consumidores são educados por ele, se necessário; são, por assim dizer, ensinados a querer coisas novas, ou coisas que diferem em um aspecto ou outro daquelas que tinham o hábito de usar." (Schumpeter, 1911, p. 48).


A indústria como fonte de produção cria e recria hábitos de consumo que educa o consumidor a "querer" tudo o que lhe é apresentado, seja necessário ou não. As empresas vendem desde objetos a costumes (comportamentos) que são rapidamente trocados por novas ofertas. Passando da condição de consumidor por necessidade de sobrevivência a humanidade logo assume seu potencial consumista e com isso faz as industrias lucrarem cada vez mais sobre o desejo de querer "ser" mais e "ser" na sociedade consumista é "ter".


"[...] Numa sociedade de consumidores, todo mundo precisa ser, deve ser e tem que ser um consumidor por vocação ( ou seja, ver e tratar o consumo como vocação). Nessa sociedade, o consumo visto e tratado como vocação é ao mesmo tempo um direito e um dever humano universal que não conhece exceção." (BAUMAN . 2008, p.73)


A vocação do ser humano em consumir favoreceu a indústria em transformar consumidor em consumista e apenas isso. Para a indústria não existe indenidade cultural, existe consumistas que também são mercadorias por precisarem trabalhar mais para comprar mais, e com isso sua cultura se transforma no que a lei da oferta prega como certo, como bom e como identidade cultural. A cultura humana se acultura pelo consumismo que torna os seres humanos maquinas de comprar objetos que são mais que simples objetos, são fornecedores de condição social e de privilegio de poucos dentro de uma sociedade de muitos.


" A cultura consumista é marcada por uma pressão constante para que sejamos alguém mais. Os mercados de consumo se concentram na desvalorização imediata de suas antigas ofertas, afim de limpar a área da demanda pública para que novas ofertas a preencham. Engendram a insatisfação com a identidade adquirida e o conjunto de necessidade pelo qual se define essa identidade. Mudar de identidade, descartar o passado e procurar novos começos, lutando para renascer - tudo isso é estimulado por essa cultura como um dever disfarçado de privilegio." (BAUMAN. 2008, p.128)


A condição de consumista se confunde com comportamento moderno que se faz pela inovação do ritmo evolutivo da condição de consumista global, provocado por ofertas que transmitem a falsa ideia de cidadão do mundo privilegiado pelo habito de consumo dos países desenvolvidos. E aí reside a aculturação que privilegia uma cultura observada como padrão para ser absorvida por outra que se pretende moderna.

Os hábitos consumistas, a cultura consumista, têm causado problemas sociais, morais e ambientais de proporção significativa para a humanidade. A cultura do "ter" para "ser" causa desigualdades cada vez maiores entre pessoas de uma mesma sociedade e entre países. Constrói conceitos morais que desmoralizam culturas e não respeitam costumes, o que antes em uma cultura era errado passou a ser sinônimo de beleza, por exemplo, a ditadura da moda que se impõe como sinônimo de beleza, ou ainda a venda da imagem de felicidade dos povos de países ricos para países pobres que assumem identidades contrarias as suas. Os problemas ambientais são só mais visíveis e menos julgados como resultado da globalização da aculturação, do ter para ser, das multinacionais. A degradação do meio ambiente pela emissão de gases tóxicos na atmosfera que é o resultado da produção acelerada e do consumismo mundial. A produção de toneladas de lixo que se tornou um problema mundial por está afetando todo o planeta Terra. O lixo é o resultado do consumismo como cultura de massa induzido pela indústria que se descentraliza para angariar mais lucros. Essas empresas deixam suas nações de origem para se instalarem em outras nações e com isso recebem outra identidade, são chamadas de multinacionais ou de transnacionais.
As multinacionais ou transnacionais se espalham pelo mundo em busca de países que possuem: legislação fraca ou contraditória ao ponto de permitir o emprego da mão de obra que é barata e qualificada ou que será qualificada para atender as exigências da transnacional ou multinacional; países que tem leis ambientais flexíveis ou que as autoridades politicas e policiais são susceptíveis de corrupção; buscam, além disso, matéria prima de boa qualidade e de baixo custo; mercado de consumo em expansão ou proximidade com mercados de consumo; redução, ou até mesmo isenção, de impostos; facilidades de transferência de capital, dos lucros das filiais para a matriz. Quando a empresa se instala em um país que não o seu de origem, seu objetivo principal é o lucro pelo lucro, não existe outro interesse além desse. Mesmo que uma empresa reconheça as desigualdades em um país ou entre as economias nacionais de países, ela não tem interesse em minimizar ou eliminar desigualdades, não quer e não pode por motivos óbvios; primeiro porque não é esse o objetivo principal de uma multinacional, segundo porque não podem, pois a obtenção de lucros tiram proveitos das desigualdades. As desigualdades são necessárias nesse processo de obtenção de lucros por serem o fator de produção e venda do que se produz . O sistema capitalista existe pelas desigualdades que mantem países como potências globais, e outros como dependentes dos senhores do mundo. As multinacionais passaram a ditar as regras do jogo no processo de globalização ao ponto de se tronarem mais importantes nas decisões politicas de um país que os governos nacionais, que se deram como reféns da economia global. O "Estado-nação", passou a ser uma ferramenta em favor dos grandes conglomerados financeiros. Por "Estado ? nação", entendemos todos os países composto por território definido, governo reconhecido, população que fala a mesma linga e repitam os mesmo símbolos de poder e cultura própria. Como diz Bauman, o Estado já foi entendido como regulador e agente independente, significado que vem perdendo cada vez mais seu sentido com o processo de globalização.


"(...) O significado de "Estado" foi precisamente o de um agente que reivindicava o direito legítimo de e se gabava dos recursos suficientes para estabelecer e impor as regras e normas que ditavam o rumo dos negócios num certo território; regras e normas que, esperava-se, transformassem a contingência em determinação, a ambivalência em Eindeutigkeit [clareza], o acaso em regularidade ? em suma, a floresta primeva em um jardim cuidadosamente planejado, o caos em ordem. (BAUMAN. 1999, p.67)


Com entrada das multinacionais, as "mega ? empresas", representando a integração econômica e como fator da globalização, o "Estado ? nação" perdeu seu poder de atuação ficando apenas com sua prerrogativa básica que é o de agente repressor pra manter a ordem para atender as expectativas das multinacionais, da globalização em si.


"No cabaré da globalização, o Estado passa por um strip-tease e no final do espetáculo é deixado apenas com as necessidades básicas: seu poder de repressão. Com sua base material destruída, sua soberania e independência anuladas, sua classe política apagada, a nação-estado torna-se um mero serviço de segurança para as mega-empresas ..." (BAUMAN. 1999, p.73)


A globalização, por meio das multinacionais, reduziu o "Estado ? nação" a mero fiscalizador e interventor dos possíveis desarranjos que podem acontecer e, que se ocorrerem serão danosos a os objetivos do mercado mundial. Brauman diz que:


"A única tarefa econômica permitida ao Estado e que se espera que ele assuma é a de garantir um "orçamento equilibrado", policiando e controlando as pressões locais por intervenções estatais mais vigorosas na direção dos negócios e em defesa da população face às consequências mais sinistras da anarquia de mercado." (BAUMAN. 1999, p.73)


Quando o Estado se limita a realizar o papel de "policia" em favor das multinacionais a população, o povo, desse Estado perde sua cidadania em substituição de outra imposta. Sem autonomia o Estado torna-se uma "aldeia" colonizada por outro Estado mais forte e considerado superior. Se as grandes navegações do século XV e XVI representaram o inicio da globalização, com a pratica do colonialismo, da escravidão de povos entendidos como inferiores, com os saques das riquezas das colônias e o enriquecimento das coroas europeias, hoje a globalização é apenas uma maneira de repetir o século XV e XVI das grandes navegações por meios aceitos e sem possíveis revoltas ou tentativas de independência. O que se diferencia, atualmente da colonização de outrora, é que a Europa não é mais o centro do mundo. Quem dita às regras são os países produtores, os donos dos meios de produção, que se utiliza de organizações que se fortalecem para se fazerem valer no cenário mundial. O mundo atual, continuar demarcado com base em países ricos e pobres, países que influenciam e países que são influenciados. Podemos mudar os termos para se referir a países ricos e pobres, mas não mudaremos as condições desses países apenas com nomenclaturas, o que se faz é disfarçar a realidade para torná-la menos penosa. As desigualdades econômicas são visíveis entre os países da era globalizada, e não é apenas em relação aos que não participam diretamente da globalização. Diante de toda a desigualdade percebida, existem pensadores que afirmam que a globalização só causa desigualdades quando observada pelo âmbito econômico. O que é uma visão estreita, por desconsiderar a influencia da economia na vida social que engloba a cultura em substituição de outras que serão exaltadas como superiores e que se fazem sentir como tal por meio das comunicações, da produção artística, das produções cientificas, do comportamento enaltecido como civilizado, da tirania dos estereótipos, entre outros. Ademais, a globalização também mantem as desigualdades politicas quando institui organizações controladoras dos governos e das suas ações, em que um pequeno número de países tem poder de voto e veto quando se trata de decisões globais ou até mesmo locais enquanto a grande maioria dobra a espinha e diz "amém" para se proteger dos poderosos. Se ainda assim, argumenta-se que a globalização só causa desigualdades quando tratada sob a ótica econômica, é certos que não se observa até mesmo a questão religiosa que é tratada possível de causar influência em beneficio do processo de globalizar o mundo. Se observarmos a globalização se movimentando pelas fronteiras mundiais reduzindo-as por meio do fluxo de serviços, de mercadorias, de informação, de capitais, e de outros fluxos em favor das indústrias que se transnacionalizam, é fácil entender que a desigualdade vai nascer da questão econômica, mas que não se limitará apenas a questão econômica, pois o econômico influencia todos os demais setores da sociedade. O que se tem como globalização é a manutenção das desigualdades que sempre foram monitoradas por países que temem cair de patamar do pódio de "senhores do mundo".



Referencias bibliográficas

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: As conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zarar, 2008.
GIDDENS, Anthony. O mundo em descontrole. Rio de Janeiro :Record, 2003.
MARX, Karl. Contribuição à crítica da economia política.2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
NIETZSCHE, F. Wilhelm. A gaia ciência. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
ROSSETI, José Paschoal. Introdução a economia. 19º edição. São Paulo: Atlas, 2002.
SCHUMPETER, Joseph A. (1911). A Teoria do Desenvolvimento Econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.
VASCONCELOS, Marco Antônio Sandoval de. Economia: micro e macro. 3ª edição. São Paulo: Atlas, 2002.
Autor: Chardes Bispo Oliveira


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