POEMA SEM NEXO
o que deixaste foram pedaços de existência
que mesmo incineradas, se erguerão
e me farão lembrar de ti a cada instante.
Fico a contemplar este céu plúmbeo,
(É só como consigo vê-lo após tua partida)
Tentando encontrá-lo
em cada ponto saliente que nele brilha
e que meus olhos,
ofuscado pelas lágrimas
não conseguem distinguir.
Ah! Desejos insanos.
Ver-te, seria
a maior dádiva à mim concedida.
Mesmo que em sonho,
mas melhor em vida.
Vem, vem novamente.
Não pense no que eu pudesse pedir ou negar.
Não deixe nada influenciar.
Vem preencher esse vazio
e cultivar essa aridez
para que ela volte a fecundar
este amor que teima em brotar.
Vem, eu te quero.
Autor: Aida Susete Pietzarka
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