Terapia Ocupacional ? fundamentação e pratica, um resumo CAVALCANTE, Alessandra. Terapia Ocupacional. Fundamentação e pratica.



CAVALCANTE, Alessandra. Terapia Ocupacional. Fundamentação e pratica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogon, 2007

Terapia Ocupacional ? fundamentação e pratica
Capitulo 1
História da Terapia Ocupacional
A profissão de terapia ocupacional possui diversas denominações; todavia a que prevalece na maioria dos foi a proposta por George Edward Barton nas primeira décadas do século XX. O arquiteto norte americano que sugeriu e organizou a entidade nacional para profissional: a Associação Nacional de Terapia Ocupacional.
Por objetivo da profissão entende-se as metas ou resultados que se desejam alcançar a parti da intervenção profissional, como: melhorar o desempenho, ampliar a autonomia da pessoa, superar déficits ou traumas ou garantir uma inserção na comunidade.
Na Terapia Ocupacional, a ação, o fazer humano, o cotidiano, tem sido definidos como objetivo da profissão, mas a terapia ocupacional não pode ser definida somente pelo objetivo e objeto, pois se confundiria com outros profissionais. A intervenção terapêutica ocupacional se diferencia pelos instrumentos de trabalho, ou seja, pelas ferramentas adotadas e pela maneira de agir do profissional.

Definição e Definições de Terapia Ocupacional.
A Terapia Ocupacional tem sua definição atualizada periodicamente. Na publicação brasileira conta uma definição da profissão formulada pelo curso de terapia ocupacional da USP.
"É um campo de conhecimento e de intervenção em saúde, educação e na esfera social, reunindo tecnologias orientadas para a emancipação e autonomia das pessoas que, por razão ligadas a problemática especifica, física, sensoriais, mentais, psicológicas e/ou sociais apresentam temporariamente ou definitivamente, dificuldades na inserção e participação na vida social. As intervenções em terapia ocupacional dimensiona-se pelo uso da atividade, elemento centralizado e orientado, na construção complexa e contextualizada pelo processo terapêutico"
Essa definição e mais abrangente que comparada com a definição inicial proposta pelo medico H.A Potteson. "Qualquer atividade mental ou física, claramente prescrita ou orientada, com objetivo especifico de contribuir para o tratamento e acelerar a recuperação de uma doença e trauma"
M
arcos Históricos.
A Terapia Ocupacional , sob a ótica atual, surgiu na idade contemporânea a parti de dois marcos históricos. A Revolução Francesa de 1789, e a primeira Guerra Mundial em 1914.
O tratamento moral e a terapia pelo trabalho.
Novos saberes e instituições foram criados. A psiquiatria, que médicalizou a loucura, transformando o louco em doente mental.
A generalização do trabalho a todos os tipos de alienados, gerou uma gradação da atividade, segundo o grau de "degradação" moral e intelectual do interno e a complexidade do trabalho oferecido. Neste contexto Dr Phillpp Pinel foi o grande nome.
Retrospectiva Histórica No Brasil.
No Brasil, o tratamento moral e a terapia pelo trabalho foram trazidos pela família real. A terapia pelo trabalho também foi nomeada de ergoterapia, praxiterapia e laborterapia. Eses conceitos possuem similaridade e foram substituído por Terapia Ocupacional na medica em que o curso e a profissão foram criados no país na segunda metade do século XX.
Declínio do Tratamento Moral e da Terapia pelo trabalho.
O tratamento moral entrou em declínio conforme se ampliou o debate sobre a eficácia terapêutica em doentes mentais e a psiquiatria organicista. As intervenções medicas se direcionaram para as investigações de alterações encefálicas e anatômicas
Da Terapia pelo Trabalho à Terapia Ocupacional.
A transição de terapia pelo trabalho para terapia ocupacional, ocorreu nos estados unidos a parti da primeira guerra mundial devido a pressões sociais de veteranos de guerra por autonomia financeira e valorização social e, ainda pelo mercado de trabalho. Momento nomeado expansão econômica.
Na estratégia de implantação da Revolução tecnológica que trouxe nova capitalização, redução de custos de produção Ford contratou deficientes físicos e sensoriais para trabalhar na linha de montagem, com salários superiores a dos outros operários. O parcelamento e a desqualificação técnica mostrou que nem sempre é necessário todo o potencial humano para o trabalho.
O Movimento Internacional de Reabilitação.
Uma nova fundamentação, mais cientifica e especializada, gerou um impacto sobre a saúde. Diferenciando-se em clinicas especializadas, novas especialidades medicas.
A nova base teórica, dividindo a terapia ocupacional em abordagens, conforme a especialidade medica a qual si associou . Toda via o objeto de estudo da profissão foi posto de segundo plano, o que gerou uma crise de identidade profissional o que pendurou por décadas.
O Movimento Internacional de Reabilitação. Foi desencadeado pelos países envolvidos nas duas guerras mundiais, cujo o contingente de pessoas com deficiência aumentou significativamente na população civil e nas forças armadas
Institucionalização da profissão no Brasil.
Na Europa, a institucionalização profissional ocorreu de forma mais dispersa durante a primeira metade do século XX.
No Brasil, de 1948 a 1980 a profissão se institucionalizou. A formação profissional começou por meio de cursos de treinamento em 948 em saúde mental pela Dra. Nise da Silveira, depois em 1956 reabilitação física .
Em 1975 veio a leia de regulamentação do exercício profissional que criou o CREFITO.
Em 1980 criou-se o primeiro sindicato junto a fisioterapia.














Autor: Sandro Miguel Valente Mendes


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