PACIENTES IDOSOS X FAMÍLIA: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO NA PREVENÇÃO DE FRATURAS PROVOCADAS POR QUEDAS



PACIENTES IDOSOS X FAMÍLIA: A IMPORTÂNCIA DO CUIDADO NA
PREVENÇÃO DE FRATURAS PROVOCADAS POR QUEDAS
Gisane Cavalcante Fernandes1                                                         Jefferson Moreira Batista¹
Jucilene da Silva Cunha¹
Maria Isabel Santos Feitosa¹
Marcos Roberto Souza Alves1
Verailza Souza Santos1
Maria Madalena de Souza Matos Torres2

RESUMO

O envelhecimento populacional vem acompanhado de doenças crônicas degenerativas com incapacidades e deficiências, tornando-se necessária a avaliação do comportamento da capacidade funcional do paciente idoso, já que é essencial para o diagnóstico, prognóstico e julgamento clínico. A elevada incidência de quedas em idosos é um dos indicadores desta tendência observada na velhice. A família é um grupo natural que através dos tempos tem desenvolvimento padrões de interações, padrões este que constituem a estrutura familiar, que por sua vez governa o funcionamento dos membros familiar. Segundo Papaléo Neto e Carvalho Filho (2006) as quedas são eventos encontrados em toda a população, sendo muito freqüentes em indivíduos idosos. Elas não são conseqüências inevitáveis do envelhecimento, mas quando ocorrem, sinalizam o início da fragilidade ou anunciam uma doença aguda, além de serem causa importante de lesão, incapacidade e morte. Embora a maioria das quedas não resulte em dano físico importante, podem causar uma resposta psicológica irreparável e levar à morbidade e mortalidade significativas. Nos dois extremos da vida a ocorrência de queda é freqüente, mas tem significado distinto. Enquanto na infância marca a aquisição de mecanismos que vão garantir a postura e a locomoção, na velhice indica a deterioração desses sistemas, enfatiza (CUNHA; GUIMARÃES, 2004).
Este artigo constitui-se em um estudo sobre a importância do cuidado pela família na prevenção de fraturas provocadas por quedas no idoso tendo como objetivo a qualidade
1. Acadêmicos do 7° Semestre do Curso de Enfermagem da Faculdade São Francisco de Barreiras ?FASB
2.Enfermeira especialista em Medicina Social, em Auditoria de Sistema de Saúde e docente de Cuidados de Enfermagem na saúde do idoso da Faculdade São Francisco de Barreiras ? FASB 2
da assistência prestada pela equipe de enfermagem descrevendo quais as intervenções necessárias para que esse cuidado seja qualificado. Através de pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico e descritivo, que traça uma trajetória sobre o idoso, família, as mudanças no ciclo de vida familiar, fraturas em idosos, por fim realizou uma breve explanação sobre os cuidados na prevenção de fraturas provocadas por quedas.
PALAVRAS-CHAVE: idoso, família, cuidados, prevenção
INTRODUÇÃO
Ao pesquisar sobre a importância do cuidado da família na prevenção de fraturas nos idosos provocadas por quedas podemos constatar que várias referências trás uma abordagem a cerca da temática em apreço.
Segundo Netina (2003) existem diversas alterações normais relacionado à idade, que acontece em todos os principais sistemas do corpo, podendo apresentar ? se em momentos distintos para diferentes pessoas. É importante ser capaz de diferenciar entre as alterações normais e anormais nas pessoas idosa bem como educar o paciente e família sobre essas diferenças.
A família é um grupo natural que através dos tempos tem desenvolvimento padrões de interações, padrões este que constituem a estrutura familiar, que por sua vez governa o funcionamento dos membros familiar.
Para Papaléo Netto (2001) a prevenção de quedas levando a uma fratura, merece especial atenção, tanto do próprio idoso, e como também de toda sua familiar. O mesmo relata também que medidas preventivas simples devem ser realizadas como: evitar tapetes e pisos que não tenha estruturas antiderrapantes, colocando também corrimão em escada e usar eliminações adequadas a cada ambiente, pois evita de maneira importante acidentes domésticos. Os fatores relacionados ao próprio paciente deve ser minimizados, conscientizando os idosos sobre suas limitações como: alertando-o sobre a necessidade de exames médicos periódicos.
Desta forma, é fundamental que estejam todos envolvidos de forma peculiar em especial a família, pois assim podem aturar neste contexto como ajudante primordial na prevenção de quedas e cuidados com o idoso.
METODOLOGIA
Trabalho qualitativo de cunho bibliográfico exploratório na qual procura traçar a trajetória sobre o idoso, família, as mudanças no ciclo de vida familiar, fraturas em idosos, por fim realizou uma breve explanação sobre os cuidados na prevenção de fraturas provocadas por quedas, utilizando como base literaturas nacionais.
DESENVOLVIMENTO
O envelhecimento populacional vem acompanhado de doenças crônicas degenerativas com incapacidades e deficiências, tornando-se necessária a avaliação do comportamento da capacidade funcional do paciente idoso, já que é essencial para o diagnóstico, prognóstico e julgamento clinico (BRASIL, 2006).
Conforme o Brasil (2006) a elevada incidência de quedas em idosos é um dos indicadores desta tendência observada na velhice. Deve ser encarada como um dos mais importantes sintomas em geriatria.
A família é um grupo natural que através dos tempos tem desenvolvimento padrões de interações, padrões este que constituem a estrutura familiar, que por sua vez governa o funcionamento dos membros familiar.
Segundo Papaléo Neto; Carvalho Filho (2006) as quedas são eventos encontrados em toda a população, sendo muito freqüentes em indivíduos idosos. Elas não são conseqüências inevitáveis do envelhecimento, mas quando ocorrem, sinalizam o início da fragilidade ou anunciam uma doença aguda, além de serem causa importante de lesão, incapacidade e morte. Embora a maioria das quedas não resulte em dano físico importante, podem causar uma resposta psicológica irreparável e levar à morbidade e mortalidade significativas.
Nos dois extremos da vida a ocorrência de queda é freqüente, mas tem significado distinto. Enquanto na infância marca a aquisição de mecanismos que vão garantir a postura e a locomoção, na velhice indica a deterioração desses sistemas, enfatiza (CUNHA; GUIMARÃES, 2004).
Para Netina (2003) existem diversas alterações normais relacionado à idade, que acontece em todos os principais sistemas do corpo, podendo apresentar-se em momentos distintos para diferentes pessoas. É importante ser capaz de diferenciar entre as alterações normais e anormais nas pessoas idosa bem como educar o paciente e família sobre essas diferenças.
Ausiello (2005) enfatiza que o estado de saúde no idoso é o resultado de muitos fatores inclusive as doenças crônicas do envelhecimento. As quedas que ocorre em um terço dos idosos resulta em danos, fraturas e alto risco cognitivo grave.
Segundo o referido a mortalidade em idosos parece ser resultado de múltiplas causas contribuintes, mesmo que uma causa possa ser primária. Verifica-se que vários tipos de índices de saúde contribuem como característica sociodemográficas, hábitos de saúde, fatores de risco, doenças clínicas e subclínicos, incapacidade física e comprometimento cognitivo.
É encontrado nos idosos a fragilidade, a qual é considerada como uma síndrome debilitante que apresenta vários sintomas e sinais, inclusive massa muscular reduzida, perda de peso fraqueza, tolerância ao exercício insatisfatório, baixa atividade física, desempenho motor reduzido (AUSIELLO, 2005).
Ausiello (2005) relata ainda que a fragilidade seja um estado de reserva diminuída e vulnerabilidade ausentada. A síndrome de fragilidade está associada com risco de queda e necessidade de hospitalização, incapacidade e mortalidade. A perda de massa muscular associada ao envelhecimento a qual ocorre em 13, 24% de pessoas de 65 a70 anos de idade e em 60% em 80 anos de idade.
A terapia domiciliar pode aumentar a massa corpórea magra e a força mesmo nos idosos mais frágeis essas evidências sugerem que os estágios iniciais de fragilidades podem ser remediáveis embora a fragilidade de estágios final provavelmente seja um presságio de morte. Os cuidados preventivos de saúde são eficaz em idosos e a atenção sobre as práticas clínicas e hábitos de saúde desde imunização até atividade físicas (AUSIELLO, 2005).
Ausiello (2005) em sua literatura relata que as alterações associadas à idade na saúde e na doença é o resultado de variações nas alterações fisiológica latente que ocorre com a 5 idade, presenças de outras doenças e condições clínicas que se desenvolve no decorrer dos tempos, predisposição genética, para outra doença fatores de estilo de vida, dieta exercício, exposição a medicamentos e toxinas, variedade entisica, doenças e condições clínica.
As quedas são importante síndrome relacionada à idade, e estão ligados ao sistema neural, músculo esquelético e cardio vascular, afirma (AUSIELLO, 2005).
Ausiello (2005) reforça ainda que a maioria das quedas nos idosos acontece devido a combinação de vários fatores do que um simples evento que abrangem os contribuintes sensorial desde de uma visão deficiente, perda da audição e distúrbios do equilíbrios, doenças cerebrais, distúrbios motores e sensoriais, condições músculos esqueléticos como:fraqueza, forca insuficiente, osteoporose,osteoartrite e doenças dos pés.
No que diz respeito à prestação de cuidados aos idosos por cuidadores familiares segundo Freitas et al (2006) cuidar de idosos não é propriamente uma situação ou condições, mas um evento de vida que se prolonga e se desdobra no tempo [...] derivam senso de ajustamento pessoal pelo comprimento de expectativa sociais, familiares e individuais.
Cuidar é um processo de mudanças num contesto social em mudanças o bem-estar físico e psicológico dos familiares de idosos frágeis e dependentes é fenômeno multidimensional e sujeita a múltipla causa. Suas várias dimensões associadas ao idoso, ao cuidar e ao contexto familiar e social, estão sujeita a dinâmicas próprias, com relação ao cuidar o mecanismo de auto regulação do desempenho se torna um papel chave na determinação de si e em que grau o cuidado será vivido como um evento estressante [...] como o cuidar se prolonga no tempo e o mecanismo de regulação (FREITAS et al; 2006).
Freitas et al (2006) relata que a sobrecarga física e emocional, a falta de tempo para si, os conflitos familiares associados aos exercícios do papel de cuidar e os conflitos de interesses [...] bem como os papeis profissionais e familiares, podem causar efeitos deletérios sobre a saúde e o bem estar de sugestivos dos cuidados familiares.
As competências instrumentais e sociais dos cuidados são mediadores da eficácia, dos recursos pessoais. É necessários que o cuidador saiba aceitar ajuda delegar, orientar e 6 interagir para conseguir manter aguda de que precisa. Entretanto Freitas et AL (2006) relata que o modelo teórico que considera estresse e o enfrentamento [...] tem se mostrado funcional, a sua análise faz a orientação de intervenções que visam a melhor adaptação do cuidador, é uma questão não somente individual e familiar, como também de saúde pública.
A opção por uma modalidade de atenção ao idoso e a família com vista a uma boa qualidade de vida, ocorre a partir de alguns elementos que podem favorecer a essa escolha. Como conter com recursos pessoais qualificados; assegurar a participação do idoso e da família na escolha da modalidade; avaliar a capacidade funcional e suas condições sociais e de saúde; respeitar a historia de vida; os valores; os hábitos culturais; as pessoas envolvidas; contar com locais adequados; assegurar as reais necessidades dos idosos. (FREITAS et al, 2006).
Minuchin (2007) relata que a família é o contexto para ambos, crescimento e cura. A família é um grupo natural que através dos tempos tem desenvolvimento padrões de interações, padrões este que constituem a estrutura familiar, que por sua vez governa ofuncionamento dos membros familiar.
A família tem geralmente identificado em um membro a localização do problema.
Acredita-se que a causa seja a patologia in
Autor: Jucilene Cunha


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