ASPECTOS ECOFISIOLÓGICOS DE ESPÉCIES VEGETAIS DOS MANGUEZAIS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS, BAHIA / BRASIL.
ASPECTOS ECOFISIOLÓGICOS DE ESPÉCIES VEGETAIS DOS MANGUEZAIS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS, BAHIA / BRASIL.
Este trabalho foi desenvolvido em sua maior parte pelos Professores Clóvis Pereira Peixoto (Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da UFRB) e Solange Maria C. Amorim (Laboratório de Ecofisiologia da Unidade Experimental Horto Florestal, DCBIO/UEFS). Tendo a colaboração inestimável de Marico Meguro (IB, USP), Bruna Tanure, Eduardo Santana, Emanuela Franco, Fernanda Rodrigues, Frederic Hughes, Marcos Araujo e Maria Magdalena Nascimento (alunos das disciplinas Ecofisiologia do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Feira de Santana), Jailson Cruz (EMBRAPA ? Mandioca e Fruticultura) e Lia D´Afonseca (DCBIO/UEFS),
RESUMO: As influências das atividades antrópicas sobre o ambiente de manguezais vêm modificando significativamente a sua fitofisionomia e afetando a sobrevivência de diferentes espécies animais que dependem dos manguezais para se reproduzirem. Para registrar as perdas da área fotossintética, pode-se utilizar de métodos não destrutivos em monitoramentos ambientais como estratégia de não agravar a situação de alta tensão em decorrência das ocupações irregulares no entorno da Baía de Todos os Santos, Bahia/Brasil e os resultados mostraram a adequação desta metodologia de amostragem para o monitoramento do crescimento foliar nas espécies vegetais obrigatórias dos manguezais.
Introdução
Os manguezais devido a sua fisiogeografia desempenham importante papel na diminuição dos efeitos da influência atmosférica da terra e do oceano que podem ocasionar turbulências muito fortes. Em áreas onde ocorrem ciclones e tormentas severos, por exemplo, os manguezais protegem as residências, animais domésticos e a produção aquática tão bem como dos alagamentos durante os períodos de marés altas. No Brasil, a lei mais antiga de proteção dos manguezais data de 1704, da época da coroa de Portugal, que não permitia a doação de terras aluviais (manguezais) porque pertenciam à coroa. Em 10 de julho de 1760, já se tentava fazer praticar "manejo" e "gestão" quando o rei Dom José criou um alvará para proibir o corte e derrubada de árvores saudáveis para a obtenção de lenha e de tanino das suas cascas para o curtimento de couros, somente árvores tombadas poderiam ser aproveitadas.
A legislação ambiental enquadrou os manguezais pela sua importância ecológica, social e econômica, como "área de proteção ambiental", Art. 3º; Dec.750 / 10.02.93 onde se reconhecendo o seu papel importante na manutenção do equilíbrio ecológico do estuário e na sobrevivência de grande número de espécies estuarinas e marinhas como fornecedor de alimento, proteção, abrigo e refúgio de animais.
Um encarte do Jornal A TARDE, dia 1º de novembro de 2004 (Patrocinado pela Petrobras) publicou com cunhos histórico e poético a formação da Baía de Todos os Santos Baía de Todos os Santos narrando: "Contaram os índios aos portugueses (1501) que uma grande ave de longas asas de plumas brancas partiu de muito longe, voando dias e noites sem parar, até cair morta, exausta, por aqui. Suas asas transformaram-se em praias e no local onde seu coração bateu, a terra se abriu formando uma grande depressão que as águas do mar invadiram e formou Kirymuré que foi rebatizada em 1º de novembro por Américo Vespúcio, homenagem ao dia de Todos os Santos, a 503 anos, de Baía de Todos os Santos (na época se escrevia Bahia de Todos os Santos)".
De fato, a origem da Baía de Todos os Santos é atribuída a movimentos tectônicos (da terra) que deprimiram, numa profunda fossa, o pacote de sedimentação e que proporcionou as condições de aparecimento de petróleo em seu entorno. O petróleo é uma substância oleosa, inflamável, menos densa que a água, com cheiro característico e de cor variando entre o negro e o castanho escuro e ocorre naturalmente no ambiente derivado do material orgânico transformado em complexas misturas químicas constituídas principalmente de hidrocarbonetos e por uma quantidade menor de outros compostos orgânicos.
Segundo informações divulgadas na internet pela PETROBRÁS, a história do petróleo no Brasil começou na Bahia no ano de 1858, com o decreto nº. 2266 assinado pelo Marquês de Olinda que concedeu a José Barros Pimentel o direito de extrair mineral betuminoso para fabricação de querosene de iluminação, em terrenos situados nas margens do Rio Marau, na "Província" da Bahia.
Em 29 de julho de 1938, já sob a jurisdição do recém-criado Conselho Nacional de Petróleo - CNP foi iniciada a perfuração do poço DNPM-163, em Lobato, que viria a ser o descobridor de petróleo no Brasil, quando no dia 21 de janeiro de 1939, o petróleo apresentou-se ocupando parte da coluna de perfuração e a partir desse poço surgiu a primeira acumulação comercial de petróleo do país, o Campo de Candeias, em 1941. Nessa mesma região, criou-se, então, a Refinaria Landulfo Alves Metalurgia (RLAM) e o terminal marítimo em 1950.
A Baía de Todos os Santos está localizada no estado da Bahia, Brasil a 12º 35?- 14º 10?S, 38º-25?- 39º 10?W. Apresenta uma área de 927 km2, uma profundidade média de 6,90 m e uma profundidade máxima de 102 m nas proximidades da Ponta do Padrão (Farol da Barra, localizado no bairro da Barra). A sua extensão costeira é de 184 km, dos quais 98 km são representados pela Ilha de Itaparica e 30% é representado por manguezais. Contém três baías menores: Baía de Aratu, Baía de Iguape e Enseada das Tainheiras que desempenham importantes funções portuárias, com os portos de Aratu e Salvador, além de terminais marítimos ligados a indústria petrolífera, petroquímica e mineral. Abrange, também, três bacias hidrográficas regionais: Recôncavo Norte, Paraguaçu e Recôncavo Sul.
O volume de água recebido e devolvido pela Baía de Todos os Santos durante a preamar e a baixa-mar é de aproximadamente de 2,23 x 102 m3. A maré apresenta amplitude máxima de 2,70m durante a maior parte do ano. A corrente de enchente dura 5h e tem a direção N.N.E. e a corrente da vazante tem a direção S. S.W. A velocidade média de superfície das correntes marinhas que penetram na Baía de Todos os Santos é de 31,0 cm/s, sendo mais velozes no seu ponto aproximadamente central entre as Ilhas dos Frades e Madre de Deus devido ao estreitamento do Canal. Entretanto, a aceleração e desaceleração das correntes são graduais. Ao longo da Ilha de Itaparica, na entrada da Baía, com 250 000 m2 e extensão de pouco mais de 9,0 km, estima-se que a velocidade média das correntes de entrada e saída, neste trecho, seja de 41,0 cm /s e, nos meses de junho e julho, a corrente do Brasil que margeia a costa da ilha, no sentido S.W., entra na Baía com uma velocidade média de superfície de 31,0cm/s,
Além das atividades industriais, a utilização direta de manguezais como fornecedores de madeira para construção de casas, de instrumentos de pesca (cercas e caiçaras), lenha, utilização da serapilheira que é misturada à ração que serve de alimento para animais, adubo vegetal, produção de tanino para o tingimento de redes, produção de medicamentos, colas, óleos e álcool que somados às utilizações indiretas como a captura de peixes, crustáceos e moluscos e a produção de mel de abelhas constituem-se em tensores adicionais que contribuem para tornarem os manguezais da Baía de Todos os Santos ainda mais vulneráveis apesar da capacidade de regeneração relativamente alta, especialmente, das espécies vegetais típicas como Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana.
Navegando onde o coração de Kirymuré bateu, onde a terra se abriu e as águas do mar invadiram...
Ao tomar a barca no terminal marítimo de Madre de Deus e navegando em direção às costas oeste ou leste pode-se ainda desfrutar de uma rara beleza natural na Baía de Todos os Santos (Figura 1). Observam-se potencialidades de diferentes categorias como: recursos vegetais representados por matas e grandes áreas de manguezais, recursos hídricos representados pela água do mar e rio e recursos naturais importantes representados por terras indicadas para o abrigo da fauna silvestre.
Entretanto, em contraste com a paisagem natural, além das atividades industriais (Figura 2) e pesqueiras (ainda a bomba é utilizada por alguns pescadores com freqüentes ocorrências de acidentes segundo foi informado pelo condutor da barca), apesar dos manguezais serem áreas de proteção ambiental, tem-se observado a crescente ocupação das ilhas por construções de luxo para veraneio e muitas delas cercadas e com piscinas de água salgada. De uma das casas de luxo pode-se ver o resíduo do esgoto sendo descartado diretamente no mar contribuindo significativamente para o aumento da poluição da água do mar (Figura 3).
A interpretação ecofisiológica sobre os impactos ambientais sobre os de manguezais da região da Baía de Todos os Santos é muito complexa porque é uma área que sofre pressões negativas desde a descoberta do Brasil e, principalmente, após o incremento das atividades industriais no princípio do século e implantação das atividades petroquímicas ao longo dos últimos 50 anos em sua margem. As espécies vegetais obrigatórias como Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana são submetidas a múltiplos fatores de estresses e apresentam respostas fisiológicas heterogêneas como estratégia de sobrevivência nesta região que, certamente, têm sido determinadas pelo grau de severidade dos tensores, ao tempo de exposição aos poluentes agro-industriais e, sobretudo, pelas características genéticas de cada espécie.
As plantas submetidas a estresses crônicos, como as espécies deste estudo, respondem às variações temporárias dos estressores dentro dos limites de tolerância, podendo-se observar desestabilização das respostas fisiológicas. Quando esses limites são excedidos, são apresentados, então, sintomas de desequilíbrio metabólico com a queda da taxa fotossintética e sinais de injúrias como as modificações das folhas em Avicennia observadas nos manguezais de Mataripe (Figuras 4).
Figuras 1 Paisagem de manguezais da costa oeste (à esquerda) e leste (à direita) da Baía de Todos os Santos, Bahia/Brasil.
Figura 2 Atividades petroquímicas (à esquerda) e o potencial de pesca ( à direita) no entorno da Baía de Todos os Santos, Bahia /Brasil.
Figura 3 Resíduos do esgoto de uma das construções antigas do tempo do Brasil colonial sendo descartado diretamente no mar contribuindo significativamente para o aumento da poluição da água do mar.
Figura 4 Ramos com folhas deformadas de Avicennia schaueriana à esquerda (em Mataripe, diretamente influenciada pelas atividades petroquímicas, notar a lâmina foliar com a margem curvada para baixo e os tamanho e largura das folhas) com relação às folhas sadias dessa mesma espécie à direita..
Como avaliar o efeito dos múltiplos tensores ambientais sobre a vegetação dos manguezais sem destruí-la?
Nos estudos de ecofisiológicos relacionados a taxa de fotossíntese, os registros dos dados são fornecidos por unidade de área foliar. Entretanto quando não se dispõem de aparelhos medidores de área foliar como o Delta T MK2 (Delta T Devices, Ltd. Burwell, Cambridge, England entre outros modelos), sistema da LICOR 6200 para as medições da taxa fotossintética entre outras variáveis, devido ao custo elevado desses equipamentos por serem importados, pesquisadores sem opções utilizam procedimentos destrutivos e essas desvantagens são significativas quando se têm que fazer registros em espécies arbóreas.
Entretanto, importantes métodos não destrutivos para estimar a área foliar por meio de medidas lineares das plantas ou folhas têm sido utilizados e contribuído para a preservação de diferentes ecossistemas. Para a avaliação do efeito dos múltiplos tensores na Baía de Todos os Santos sobre a vegetação, em Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana, a taxa de fotossíntese foi registrada com o sistema LICOR 6200 PRIMER no período evapotranspiração potencial excede a precipitação em manguezais de Mataripe e Jiribatuba, locais considerados, respectivamente, relevantes quanto à influência das atividades petroquímicas e fora da interferência de tais atividades (manguezal de referência).
Para as medições da taxa fotossintética (mmol m-2 s-1), na copa das três plantas adultas de cada espécie com altura média de 3,0 m, foram escolhidos quatro ramos e um par de folhas do terceiro nó de inserção no ramo, folhas jovens e inteiramente formadas segundo a metodologia aplicada pela primeira autora deste artigo em sua tese de doutorado (Departamento de Ecologia, IB/USP).
A taxa média de fotossíntese amostrada com o Licor 6200 foi maior no manguezal de referência, Jiribatuba (13,016 ± 0,747mmol m-2 s-1) do que em Mataripe (10,652 ± 0,776mmol m-2 s-1). Entre as espécies vegetais amostradas, Rhizophora mangle apresentou o valor médio menor (10,478 ± 0,803mmol m-2 s-1) do que Laguncularia racemosa (12,638 ± 0,893mmol m-2 s-1) e Avicennia schaueriana (12,385 ± 1,274mmol m-2 s-1) e, entre os horários de coleta, a fotossíntese foi maior às 12:00h (13,360 ± 0,880mmol m-2 s-1) do que às 09:00h (11,028 ± 0,61mmol m-2 s-1) e às 15:00 h (11,113 ± 1,331mmol m-2 s-1) (Figura 5).
Foi utilizado o medidor de área foliar portátil Delta-T MK2 para as medidas da área foliar de cada planta amostrada nas medições de fotossíntese e a média geral de área foliar foi menor em Mataripe (25,73 ± 2,72 dm2) do que em Jiribatuba (36,23 ± 2,95 cm2) embora se tenha observado as diferenças entre as espécies devido às formas das folhas entre as espécies amostradas.
Para a proposta de um método não destrutivo para o acompanhamento do crescimento foliar (área de fotossíntese) da vegetação foram realizados dois registros em campo: medidas folhas com diferentes estádios de crescimento, categorizadas em pequenas, médias e grandes em Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana com o medidor de área foliar portátil Delta-T MK2 para os registros da área foliar real, comprimento e maior largura das respectivas folhas de cada espécie. Em seguida, foram realizadas análises de regressão entre a área foliar real e o comprimento assim como entre a área foliar real e a maior largura. Foi analisada, também, a regressão entre área foliar real e o produto do comprimento pela maior largura das folhas.
Após a realização das análises de regressão, foram escolhidas as melhores equações matemáticas que pudessem ser utilizadas para o cálculo da área foliar (área foliar estimada) em uma segunda ida ao campo, através dos registros da largura e do comprimento das folhas nas plantas (Tabela 1). As melhores equações matemáticas para estimativa da área foliar apresentaram o coeficiente de determinação (amplitude de variação representada por R2) superiores a 90% , quando foi utilizado o produto da largura pelo comprimento.
A importância da utilização de métodos não-destrutivos é que ele permite acompanhar o crescimento e a expansão foliar da mesma planta até o final do ciclo ou do ensaio, além de ser rápido e preciso. Assim, a área foliar pode ser estimada utilizando-se parâmetros dimensionais de folhas, os quais apresentam boas correlações com a superfície foliar.
A vegetação estudada na Baía de Todos os Santos como Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana apresentam diferentes formas de folha (limbo) como ovada, obovada e oblonga respectivamente (segundo a sistematização terminológica da folha de Carlos T. Rizzini) que, certamente, possibilitaram a obtenção de diferentes equações matemáticas para a estimativa da área foliar e através delas pode-se constatar a relevância da categorização do crescimento das folhas amostradas, apesar da escolhas do terceiro nó de inserção das folhas no ramo para as medições ecofisiológicas pela maioria dos pesquisadores por se tratarem de folhas sadias, jovens e com a lâmina (limbo) completamente formada (ou expandido) (Tabela 1).
Figura 5 - Variação da taxa fotossintética (mmol m-2 s?1) em Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e Avicennia schaueriana nas estações de coleta: Mataripe e Jiribatuba.
Espécies vegetais
Tamanhos
das folhas
Área Foliar
Real (cm2)
Área Foliar Estimada (cm2)
Equação
matemática
Coeficiente de
determinação
Rhizophora mangle
grande
63,24±0,55
60,13±4,95
y = 1,3752 (CxL)- 0,3363
R2 = 0,97
Laguncularia racemosa
grande
38,19±3,32
35,4±2,13
y = 1,2632 (CxL) + 1,5238
R2 = 0,96
Avicennia schaueriana
grande
35,91±2,49
41,8±3,90
y = 1,3399 (CxL) + 2,8691
R2 = 0,97
Rhizophora mangle
média
48,88±4,79
45,54±3,62
y = 1,2532 (CxL )+ 5,554
R2 = 0,98
Laguncularia racemosa
média
29,94±3,17
29,89±1,96
y = 1,2423(CxL) + 2,2298
R2 = 0,94
Avicennia schaueriana
média
33,12±2,41
34,5±3,18
y = 1,19 (CxL) + 8,0346
R2 = 0,86
Rhizophora mangle
pequena
34,20±8,25
35,47±4,30
y = 1,3449 (CxL)+ 0,5972
R2 = 0,99
Laguncularia racemosa
pequena
19,66± 5,75
23,67±3,18
y = 1,3294 (CxL) - 0,1993
R2 = 0,99
Avicennia schaueriana
pequena
21,43±2,77
21,6±3,17
y = 1,3531(CxL) + 1,1018
R2 =0,90
TABELA 1. Área foliar (cm2) em de Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa e de Avicennia schaueriana do manguezal da Costa Oeste submetido diretamente aos efeitos dos resíduos do esgoto de uma das pousadas instalada em seu entorno (C, comprimento; L, largura).
Este estudo mostrou que a metodologia através do método não-destrutivo utilizada para o monitoramento do crescimento foliar e, conseqüentemente, da área fotossintética é aplicável para as três espécies vegetais amostradas e permitiu a divulgação para o meio científico e o público leigo observações relevantes quanto à situação vulnerável dos manguezais e como vem se intensificando (infelizmente negativamente), ao longo dos anos, as interferências de atividades econômicas exercidas pelo homem na Baía de Todos os Santos, Bahia/Brasil. Os resultados, aqui expostos, incentivaram a equipe de pesquisadores representados pelos alunos da disciplina Ecofisiologia do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Feira de Santana a continuarem as investigações ao longo da costa norte (sentido oeste-leste) para completarem as informações ecofisiológicas sobre as espécies vegetais dos diferentes manguezais e fazerem o mapeamento das áreas a serem amostradas.
Sugestões para leitura:
AMORIM, S.M.C. de 2000. Estudo ecofisiológico em espécies vegetais de manguezais da Baía de Todos os Santos-BA submetidos a derramamentos de petróleo. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo, p.162.
CAPOBIANCO, J.P. & I.S. DIAS 1993. A Mata Atlântica e sua legislação protetora p.378-394 in: Benjamin, V. 1993 Dano Ambiental: prevenção, reparação e repressão. Biblioteca de Direito ambiental, Ed. Revista dos Tribunais LTDA, SP.
DIEGUES, A.C. 1990 Comunidades litorâneas e os manguezais no Brasil. Anais do II Simpósio sobre Ecossistemas da Costa Sul e Sudeste Brasileira: Estrutura, Função e Manejo, ACIESP, 22p..
SILVA, E.M.; ACCIOLY, M.NAVARRO, M. F. CHASTINET, C.B.A. 1996 Baía de Todos os Santos: Situação atual e perspectiva. Revista Econ. Nord. Fortaleza, vol.27(abr./jun.), n º 2, p.207-232.
QUEIROZ, A. 1992 Mangroves de la Baia de Todos os Santos-Salvador-Bahia-Bresil: Ses Caracteristiques et L?influence antropique sur sa geochimie. Tese de Doutorado. L?UNIVERSITE LOUIS PASTEUR DE STRASBOURG p.148.
Autor: Clovis Pereira Peixoto
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