Bullying. O que fazer?
Na última quinta-feira, 14 de abril de 2011, o Jornal Dez minutos trouxe em suas páginas um artigo do ex-deputado Marcelo Serafim intitulado "Os filhos do Brasil", e uma reportagem policial do repórter Carlos Eduardo Matos com o título "Confusão na escola vai parar na delegacia".
No artigo, o ex-deputado comenta o fato ocorrido em Realengo-RJ em que um jovem de 23 anos invadiu uma escola e antes de tirar a própria vida, assassinou 12 crianças, deixando outras feridas. Vale lembrar, que o rapaz deixou algumas mensagens relatando que tinha sofrido bullying na escola quando era criança.
Já na reportagem, um homem invadiu a sala de aula de uma escola municipal de Manaus-AM e fez ameaças de morte à professora de sua filha, um dia após a menina ter sido cobrada porque não entregou um trabalho escolar no prazo determinado. "É por isso que teve gente que invadiu escola pública no Rio de janeiro e matou todo mundo", disse o pai. Disse também, que se a professora não parasse de perseguir a menina, não responderia por seus atos. O pai tentou justificar as suas atitudes, alegando que sua filha estava sendo vítima de bullying, agressão e perseguição por parte da professora.
O bullying está, sim, presente no convívio social de nossas crianças e adolescentes. É uma prática maldosa, que pode trazer graves consequências como a ocorrida no Rio de Janeiro. E por isso, deve ser combatido. Mas de que forma podemos combatê-lo, visto que nem sempre aqueles que estão sendo coagidos contam para um adulto aquilo que está acontecendo?
A certeza que tenho é que devemos orientar as nossas crianças através dos exemplos mais comuns, que podem evidenciar quando alguém está passando por constrangimentos na escola, nos parques, etc. O que não pode acontecer, é permitirmos que algumas pessoas, que muitas vezes nem sabem o significado do termo bullying, invadam as nossas escolas para ameaçar ou cometer crimes contra inocentes.
Por isso, reitero o que disse Marcelo Serafim em seu artigo: "o suposto bullying não pode ser usado como justificativa para o ocorrido". E digo mais: "a vingança não valida qualquer tipo de ato criminoso".
Machado, Gilcélio de Moraes (2011)
Manaus-AM
Autor: Gilcélio Machado
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