O Profissional Porteiro
Sem nenhuma dúvida, esta é uma tarefa de muita responsabilidade, sendo assim, os porteiros devem ser vistos de outra maneira e não como uma pessoa que apenas esta lá para abrir e fechar os portões, a segurança de todos esta nas mãos dele, sua interação com os condôminos e visitantes em geral é o que faz a diferença, além da postura, honestidade, educação, cordialidade, pontualidade, comprometimento, atenção, responsabilidade e de preferência que não tenha antecedentes criminais (passagem pela polícia).
A ação das quadrilhas especializadas tem como base a fragilidade encontrada nos condomínios e muitas vezes esta situação vem de encontro com a falta de orientação pôr parte da equipe de serviços (porteiros e demais colaboradores), que involuntariamente acabam se expondo e consequentemente expondo o condomínio com atitudes negligentes, devido a falta de preparo.
A formação deste profissional é de fundamental importância, pois os porteiros devem ter bem claro e pôr escrito a forma que devem agir em diferentes situações, seguindo padrões determinados em um manual de normas e procedimentos (documento imprescindível nas portarias) que apresente orientações claras e bem detalhadas visando garantir a integridade física dos condôminos, assim como a preservação do patrimônio. Por mais simples que pareça o seu dia a dia, o simples abrir o portão pode levar tudo a perder.
Deve-se levar em conta também que apesar de ser necessária a profissionalização do porteiro, todo cuidado é pouco, pois existem no mercado uma dezena de profissionais que, por sua experiência, acabam firmando parcerias com academias de formação de vigilantes ou instituições de ensino voltadas para serviços gerais, ministrando treinamentos sem nenhum critério, na verdade apenas vendendo certificados. O candidato ou o empregador deve observar com antecedência as referências dos instrutores antes de confirmar a matricula.
Portanto, o treinamento e formação dos colaboradores envolvidos diretamente com atendimento (porteiros, recepcionistas) e serviços gerais (asseio e conservação) deve ocorrer, mas não podemos deixar de lado a parcela de culpa dos condôminos, que tem sim que colaborar no desenvolvimento e implementação das regras a serem seguidas pela equipe, regras estas que devem estar descritas nem um manual de normas e procedimentos (citado acima), pois se os condôminos não colaborar, de nada adianta todo investimento na formação da equipe se não houver a participação dos mesmos.
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Autor: Moreno - Consultor De Segurança
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