Crer em Deus? Pra quê? (parte 2)
Mais um sinal de Deus: o plano de saúde
E agora? Uma gravidez confirmada, uma necessidade de pré-natal, uma possível cesariana, um salário não muito bom e nenhum plano de saúde. Naquele tempo eu precisava trabalhar até à noite, em outro local, para complementar meu salário e não sobrava tempo para minha família. Mesmo assim, o que eu ganhava não dava para suprir nem as coisas básicas da casa. E, mesmo que o salário fosse bom, não conhecia nenhum plano que não exigisse carência para a cirurgia.
Mas, "coincidentemente" neste mesmo mês um o local onde eu trabalhava de dia firmou um convênio com um plano de saúde. E, o melhor, sem carência nenhuma, nem para cirurgia ou parto, e com um desconto muito baixo em folha de pagamento. Era uma proposta tão boa que escolhi meu plano com direito a apartamento. O pré-natal estava garantido. Notou o "coincidentemente" entre aspas? É porque com Deus a coincidência não existe. Ele providenciou o melhor plano para minha família.
Bom, como o plano de saúde ainda estava confirmado, mas com a documentação ainda em andamento, procuramos um médico para fazer a primeira ultra-son. Uma amiga da minha esposa indicou um. Quando vi o embrião do meu filho na tela do monitor fiquei muito emocionado. Precisei me conter firmando os pés no chão, para não "pagar o mico" de pular do lugar onde estava, agarrar e encher de beijos o monitor. Ao ouvir o som do coração, me assustei com o barulho e me alegrei ao mesmo tempo: meu filho estava bem. Só tinha uns dois centímetros, mas estava bem.
Depois disso, com todas as expectativas de uma novidade dessas na vida, nossa rotina começou a mudar. Uma coisa nova e muito boa afinal aconteceu. De repente, um bebê! Minha esposa começou a se imaginar no shopping fazendo compras para o bebê, exibindo o barrigão. Pensava em visitar as amigas e receber visitas para mostrar as roupinhas do bebê. Essas coisas de mulher e mãe. A novidade deu um ânimo em casa, tudo ficou novo. A próxima novidade seria saber o sexo do bebê, para a gente começar a comprar o enxoval.
Não demorou muito e o plano de saúde já estava ativado. Começamos a providenciar o pré-natal. E vamos lá!
(Continua)
Autor: Eduardo De Castro Gomes
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