Mudanças



Talvez mudanças sejam como o estado de humor de cada pessoa. Pode variar dependendo do dia, hora, local e situações que podem ser desde eufóricas a fúnebres.
Podem ser passageiras como o inverno de uma sórdida cidade, ou relevantes para aqueles que as presenciam como a primeira folha a cair de um determinado outono.
Estamos habituados a mudanças desde o término de um grande amor, a concretização de uma grande idealização.
Mas podemos dizer que somos abertos e receptíveis a mudança de um sonho para um fracasso?
Não decidimos nosso futuro, todavia temos as escolhas e opiniões que podem construir nossos futuros.
Talvez a liberdade seja o maior passo de uma esquecida mudança. Mas tendo em mente que somos sujeitos a variações de comportamentos do mundo alheio e de nosso próprio ego, podemos confirmar esse grande processo que é comum a nossas vidas como um sentimento vago, porém necessário. Como as dúvidas.
Somos habituados a crescer e multiplicar por uma cultura de alienação herdada de uma geração desprovida de conhecimentos. Mas esses hábitos são precedidos de transformações que necessariamente podem reforçar o caráter de uma pessoa. Sendo duvidoso, inerente a determinadas condições de um ambiente, ou um caráter benévolo a si e a própria sociedade.
Ao nascermos, não só presenciamos como também passamos por uma grande mudança, isto é, a mudança de feto para um recém-nascido.
Esta mudança é sujeita a todos e necessária para outras reformulações da vida.
Ao crescermos, ganhamos a habilidade de executarmos afazeres e de emancipar nossos sentidos. Porém adquirimos uma cultura de massa que define nossas possibilidades, e limites.
Desde então, sofremos mudanças que são decorridas de ações vindas do mundo alheio ou de nossos próprios ideais, que elaboram nossas condições de interferir e participar de transformações para o desenvolvimento e amadurecimento humano.
Somos agregados sem ordem ou distinção, derivados de mudanças físicas e mentais.
Mas somos capazes de enfatizar processos habituais e comuns de uma determinada sociedade?
Porém é necessário que amadureçamos para atingir novas conquistas. Mas não existe amadurecimento sem uma transformação.
Não conquistamos nossos ideais sem esforços e menos ainda temos um futuro desejável sem nossos ideais.
Talvez por isso devamos ser afirmativos na base de nossas idealizações. Pois as idealizações são os frutos de mudanças provenientes de planejamentos feitos com a consciência de que podemos atingir um novo patamar.
Mas mudamos do estado de animais para seres racionais?
A melhor resposta poderia partir de um filósofo. Mas quem afirma e conclui que não podemos filosofar? Quem pode interferir em nossas opiniões? Quem é capaz de reformular nossas bases de conhecimentos?
Somos animais quando nascemos, pois não temos a consciência de nossos erros e a capacidade de auto avaliarmos com a mudança de estágios ou propriamente com o passar dos anos.
Mas esses aprimoramentos que constituem nossos pensamentos são processos de uma intervenção do meio social para que sejamos capazes de prosseguir com nossos próprios pés.
Desde nossa primeira palavra transmitida por um esforço em aprender, temos o conceito de que as intervenções sejam necessárias para que nos transformemos em seres capazes e habilitados em determinadas áreas e aspectos da vida.
Por isso podemos concluir que mudanças são estágios provenientes de ações ou intervenções de pensamentos e opiniões que podem partir de nossa cultura de criação.
Ao nascermos, temos a mudança da escuridão para podermos enxergar. Quando iniciamos nosso processo escolar, temos a mudança do básico para conhecimentos complexos. E quando morremos, temos a mudança do estado físico para um grau desconhecido, porém estudado e discutido pela sociedade.
Mudança é o que define a capacidade de pensar, adquirir e presenciar de uma determinada pessoa.
Estamos perceptíveis a mudanças diárias e enfatizadas por nossa intervenção ao mundo.
Não devemos arriscar algo que é notório entre os seres humanos. Que transforma as pessoas e que reluz nosso destino.




Autor: Emerson Carvalho


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