SAUDADE INFINITA
Eu olho para a estrada
todos os dias sem parar;
dia, noite e madrugada,
esperando tu voltar.
Seu sorriso tento ver
em meu quarto solitário,
também tento lhe esquecer,
ao ver fotos em seu diário.
Seu cheiro ainda está,
nos lençóis, no cobertor,
nas almofadas e no sofá,
ao sentir o cheiro sinto dor.
A estrada fico a olhar,
procurando esperança,
de que um dia irá voltar,
pra tirar do peito essa lança.
Mas enquanto tu não vem,
fico aqui na solidão,
ouvindo vozes do além,
com muita dor no coração
Já não me alimento mais,
também não durmo em paz,
nem sinto o gosto de sais,
lhe esquecer não sou capaz.
Autor: Reginaldo Curadaciu Costa
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