Paraíso, Uma Exclusividade Da Humanidade?



Paraíso, uma exclusividade da humanidade?

Quando falamos do Paraíso, da Nova Jerusalém... Temos um pensar, as vezes até uma "credulidade", um tanto que egoísta ou até mesmo ingênua em relação ao Paraíso (Nova Jerusalém) e a Salvação de Deus. Por este motivo o titulo interrogativo para com o entendimento do Paraíso.

"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam" ( I Coríntios 2:9 ); Sendo assim seria de uma imensa prepotência de minha parte e de qualquer outro que seja afirma de forma irresponsável "Quem habitará na Santa cidade"...

Para uma melhor compreensão faremos uma "retrospectiva" a respeito do plano de Deus desde seu início, onde o Jardim do Éden, Jardim das Delícias ou Paraíso Terrestre é o local da primitiva habitação do homem. Na bíblia, o Jardim do Éden, do hebraico Gan Eden, גן עדן, é o local onde ocorreram os eventos narrados no Livro do Génesis (Gen., 2 e 3), onde é narrada a forma como Deus cria Adão e Eva, planta um jardim no Éden (a oriente), e indica ao homem que havia criado, para o cultivar e guardar.

A ordenança dada por Deus seria a de que o Homem podia comer os frutos de todas as árvores do jardim, exceto os da árvore do conhecimento do que é bom e do que é mal. Ao desobedecer esta ordenança e comer esse fruto proibido, Adão e Eva eventualmente ficam a conhecer o bem e o mal, e do pecado nasceu a vergonha e o reconhecimento de estarem nus. Em resultado da desobediência, Deus expulsa o homem do jardim. Sabedores disso podemos chegar a uma conclusão sábia e lógica na qual mostra-nos o plano da Criação humana e o seu proposito inicial que foi que Deus criou tudo para o homem, mas o homem foi criado para conhecer, servir e amar a Deus, para Lhe oferecer neste mundo toda a criação em ação de graças e para ser elevado à vida com Deus no céu, porém como vimos acima o homem se rendeu a desobediência e assim o homem e sua "sábia" capacidade de conseguir transformar o que é bom em ruim conseguiu macular a Santa Imagem e Semelhança que herdaríamos de Deus, mas para glória de Deus no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente o mistério do homem, predestinado a reproduzir a imagem do Filho de Deus feito homem, que é a perfeita imagem de Deus invisível (Col 1, 15), e hoje quando Deus olha para nós, e quando falo nós falo para todo aquele que crer em Jesus Cristo como Único e suficiente Salvador de sua vida, Ele não nos vê mais mas sim a Cristo e assim Cristo "limpa" a mancha deixada por Adão e herdada por nós seres humanos.

Chegamos assim no segundo ponto que devemos ressaltar o plano da Salvação para o HOMOEM o qual se entende como a materialização da ação de Deus em salvar o homem; parte da doutrina da Soteriologia. Deus por sua essência é Amor; esse é um atributo comunicável de Deus, sem o qual ele não seria completamente Deus, apenas uma deidade. Ao criar esse planeta, Deus dotou os seres humanos com o Livre arbítrio, ou seja, a capacidade de tomar suas próprias decisões.

A forma de avaliar e controlar esse Livre Arbítrio, segundo a Bíblia, foi colocar uma árvore no meio do Jardim do Édem (como já foi estudado), para que se pudesse optar em obedecer ou não a Deus. A Desobediência a essa regra, acarretaria em Pecado, afastando assim o homem de Deus.

Deus em sua sabedoria, já havia estabelecido uma forma de livrar o homem, caso ele cometesse tal pecado, por seu amor e misericórdia, Ele sabia que sendo o doador da vida, ao se afastar dEle, o homem morreria. O preço pago pela desobediência teria que ser a morte, causa natural do afastamento de Deus. O Plano da Salvação consistia em alguém morrer pelo pecador, para que esse pudesse ser redimido; mas não poderia ser um outro pecador, porque essa morte não teria sentido, nem poderia ser um Anjo, porque o sacrifício não seria suficiente, visto que os Anjos, também estão sujeitos à Deus, obedecem-lhe, possuem a opção do Livre Arbítrio, e não têm poder sobre a Morte.

Resta apenas o próprio Deus, que seria um sacrifício suficiente para salvar o pecador de sua condenação eterna, a morte;

Nisso consistia o Plano de Salvação estabelecido por Deus antes mesmo da criação do mundo, de que seu mandamento era tão importante, que só o próprio Deus, morrendo, poderia livrar alguém da culpa pelo pecado, garantindo assim o perdão para o pecador.

Em fim chegamos ao cume deste estudo que tem por realce a seguinte interrogação quem pecou, quem foi distituido do paraíso, quem se encontrava separado de Deus e consequentemente quem precisa da Salvação de Deus?????

Obviamente você irá concordar comigo que para as quatro perguntas existe uma única resposta: O HOMEM!!!!

Então o que impediria os ANIMAIS de habitarem na Nova Jerusalém??!!!

Para mim é perfeitamente óbvio e teologicamente essencial que os animais vão para o céu, ou seja, irão habitar na Nova Jerusalém. Afinal nenhum animal peca ou pecou, nenhum é sem fé ou violentos como nós, seres humanos. Os animais são criaturas inocentes que sofrem por erros que não são deles.

O Deus Justo certamente dará a redenção e libertará de sofrimentos os animais, e dará a eles um lugar no céu. A Bíblia se refere em varias passagens aos animais:

Isaías 11.6-8: "Então o lobo será hóspede do cordeiro, a pantera se deitará ao pé do cabrito, o touro e o leão comerão juntos, e um menino pequeno os conduzirá; a vaca e o urso se fraternizarão, suas crias repousarão juntas, e o leão comerá palha com o boi. A criança de peito brincará junto à toca da víbora, e o menino desmamado meterá a mão na caverna da áspide".

A alma de todas as coisas vivas estão nas mãos de Deus. (Salmo 104.1-30...)

Salmo 24.1: "Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam."

  1. À luz do que foi dito, é inconcebível que o homem tenha uma "alma imortal", ou qualquer elemento imortal naturalmente dentro dele. Agora vamos tentar esclarecer a confusão em torno da palavra "alma".

As palavras em grego e hebraico que são traduzidas como "alma" na Bíblia ("Nephesh" e "Psuche", respectivamente) também são traduzidas das seguintes maneiras:-


Autor: Rauly de Barros Pinto Filho


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