Resenha Uma Verdade Inconveniênte



Carla Elisio dos Santos Acadêmica do 3º ano do Curso de
Graduação em Direito


RESENHA CRÍTICA




1- REFERÊNCIA:

Cine Jus Documentário: Uma Verdade Inconveniente, (Direção de Davis Guggenheim EUA 2006) Salvador ? Ba 2011



2- APRESENTAÇÃO E CREDENCIAIS DO AUTOR DA OBRA:

? Albert Arnold Gore Júnior, No ano de 2000 concorreu à presidência dos Estados Unidos perdendo para George W. Bushem. Em 2006 lançou An Inconvenient Truth (Uma Verdade Inconveniente). Um documentário que aborda o aquecimento global, e as mudanças climáticas pelo mundo. Consagrando-se vencedor do Oscar de melhor Documentário no ano de 2007. Al Gore é um activista ecológico que escreveu dois livros: A terra em balanço (Ecologia e o Espírito Humano ? 1993) e Uma Verdade Inconveniente ? 2006. Em 2007 recebeu o Premio Nobel da Paz, recebendo ainda no mesmo ano o Premio Príncipe de Asturias de La Concordia.


3- RESUMO DA OBRA:
O documentário traz uma visão da atual condição do planeta onde o autor Al Gore expõe de forma clara e fundamentada em estatísticas a real situação da camada atmosférica, ou melhor, do próprio planeta terra.
O autor vai alternando situações de sua própria vida dentre elas o acidente sofrido por seu filho quando este tinha apenas 06 anos, este acidente que quase vitimou seu filho o incentivou a viajar e entender melhor os problemas sofridos pela terra. Expondo também os problemas climáticos de alguns países como Argentina, Itália e Imalaia, o documentário chama a atenção para o fato de que 40% das pessoas no mundo recebem águas potáveis dos sistemas rios e fontes que são alimentados por mais da metade do derretimento das geleiras, e dentro de 40 anos essas pessoas enfrentarão escassez de água.
Al Gore afirma que a evolução social bem como o crescimento populacional de certa forma contribui para as mudanças climáticas ocorridas em todo o mundo, trazendo através do documentário uma estatística de que em 50 anos a população aumentou de 2,3 bilhões (1945) para 6,4 bilhões (2005) e a previsão para o ano de 2050 é de 9,1 bilhões. Desta forma a demanda por alimentos, água e até mesmo recursos naturais vulneráveis vem aumentando cada vez mais, motivo este para justificar tamanha devastação nas florestas tropicais, tratando-se assim de uma questão política.
O documentário chama a atenção para os novos avanços tecnológicos que de um lado nos trouxe progressos na medicina, mas por outro lado veio a contribuir na devastação da natureza. O autor afirma que devemos separar a realidade da ficção, pois as informações acerca da destruição do planeta são precisas e baseadas na ciência, e de alguma forma nós como seres humanos independente de qual país habitamos devemos levar a sério estas informações.
O autor faz uma observação essencial em seu documentário, afirmando que a destruição do planeta vem sendo de forma gradual, ou seja, estamos sofrendo com esta destruição aos poucos, sentindo as conseqüências dia após dia, sendo este um dos motivos pelo qual demoramos tanto a tomar as devidas providências.
Após a exposição do documentário, o Professor André Crull proferiu uma palestra abordando o mesmo tema, afirmando que muita gente acredita que o terremoto é uma vingança da terra contra o homem, como se a terra fosse personificada. O professor cita o art. 225 da Constituição Federal, afirmando que o Direito ao meio ambiente é fundamental, pois está positivado na Constituição Federal.
O professor também afirma que é fundamental a adoção de novos hábitos para a conservação do meio ambiente, e que esta é uma causa justa de conscientização que deve ser tomadas por todos indistintamente, pois devemos pensar não apenas na atual como também nas próximas gerações, uma vez comprovado que os bens ambientais são escassos como é o exemplo da água.
André Crull ressalta que talvez o fato de Al Gore ter perdido a eleição a Presidente dos Estados Unidos para George W. Bushem seja um dos fatos mais importantes na história da humanidade, pois este fato decidiu a vida de milhões de pessoas pelos próximos 50 anos tornando-a mais difícil.
O direito ao meio ambiente está interligado ao direito a vida, pois sem um meio ambiente saudável não há vida na terra.

4- CONCLUSÃO DA RESENHISTA:
O autor foi sensato ao produzir este documentário, com a intenção de mostrar ao mundo a real condição do nosso planeta, bem como os motivos pelo qual a natureza vem sendo mais devastada a cada dia, produzindo uma conseqüência negativa que é o aquecimento global. Um documentário de fácil compreensão para chamar a atenção não só das autoridades competentes que possam tomar as medidas necessárias para a resolução deste problema, como também de todos os indivíduos que habitam este planeta.

5- CRÍTICA DA RESENHISTA:
De acordo com o documentário aqui resenhado chego à conclusão de que o autor atingiu seu objetivo, de chamar à atenção não apenas das autoridades como também da população mundial. Onde uma vez tendo acesso a este documentário passarão a pensar e agir diferente, adquirindo assim novas condutas e hábitos, pois a preservação ao meio ambiente é um dever não apenas do Estado, como também é uma iniciativa privada.

6- INDICAÇÕES DA RESENHISTA:
Este documentário é indicado tão somente a qualquer cidadão pessoa comum, como as autoridades competentes para uma conscientização do grande problema enfrentado pelo nosso planeta, podendo assim tomar as iniciativas cabíveis para contornar esta situação, preservando assim a vida no planeta terra.


CARLA ELISIO DOS SANTOS ACADÊMICA DO 3º ANO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO





Autor: Carla Elisio


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