Nua numa qualquer



Eu vi Ana nua, una
Una estava Ana, sem ninguém a lhe velar
Eu cheguei oferecido, languido
Entrei em sua casa quarta-feira da paixão

Deitei-me em sua cama, como de costume
Fiz amor como de costume
Fui vil e impetuoso
Rasurando sua pele, sua alma

Fui manso e carinhoso
Preservando suas vestes
Tomei água da quarta
Quarta-feira de cinzas

Banhei-a com a mesma água
Saciei-me com a dita água
Saciei-me com a cuja Ana
Que continuava una e única numa qualquer.



Autor: João Luiz Costa Da Silva


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