Dois corações uma razão de ser.



Procurei por algum tempo
Um motivo para o que estaria acontecendo
No início eram apenas cores, descargas elétricas. O nada.
Aos poucos me foi sendo dada uma pequena visão
Não tinha nada para entender. Somente sentia me ser
Que, ao contato com o nada me fazia pensar em alguém.
Vi-me. Ouvi-me. Meu coração forte bateu
O sangue corria em minhas veias feito córregos. Sem fim
Fui-me achando. Nada entendia, mas sabia.
Cresci. Fui-me tornando alguém.
Comecei sentindo seu corpo. Seu sangue.
Escutava o ribombar de tambores retidos em corações
Vi pequenas luzes. Senti maremotos. Senti minha carne.
Ainda nada entendia. Mas sentia. Sentia que meu amor seria imenso
Não caberia na minha mente e explodiria em meus sentimentos.
Amor que me acompanharia vida inteira.
Novos trovões. Nado em águas calmas e sinto uma paz profunda.
Começo a entender, Minha vida será o fruto dessa compreensão.
Sacudo meu corpo e formo minha alma, Meu espírito cerca seu espírito
Danço. Você não gosta, mas respeita.
Mergulho profundamente em águas rasas. Minha cabeça resvala o fundo
Luzes. Sangue. Choros e risos.
Apenas o que vejo me faz amar profundamente.
Vejo a vida. Amo o amor que me trouxe a vida.
Amo minha mãe neste meu primeiro momento de vida.
Amor de vida. Amor para a vida. Amor a vida.
E o seu ventre verteu seu filho. Mãe!

Autor: Francisco Hilário Soares Brandão


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