O Comodismo... Policial!



O Policial, de qualquer graduação ou posto, seja Militar, Auxiliar militar ou Civil, tem por obrigação principal a de Zelar, Civilizar, Refrear... Reprimindo! E, Conter toda e qualquer tipicidade de Crime. Ele deve estar sempre apto a Censurar, Criticar, Repreender e... Acusar as faltas e os Crimes!

O que Ele comete de mais grave é a prática do errôneo Comodismo, atendendo ao próprio interesse, como meio fácil de usufruir alguma coisa como benesse.

Alguém disse que: "A Polícia é o termômetro que mede o grau de civilização de um povo!", no que, admito plenamente, pois, quando mais civilizada for à sociedade, mais o serão os seus policiais íntegros. Em contrapartida, ocorrendo à devassidão generalizada (ou quase) da sociedade, os seus policiais medirão a sua decadência incivilizada, com alguns sendo maculados nos meandros da oferta degradante e devassa.

O Bom Policial não tem horário pré-fixado para refrear o crime, o fazendo, mesmo quando de folga! O Mau policial, apenas, cumpre o seu horário de labor, ansiando pela folga iminente, quando, então, se homizia nos seus recantos sem dar a mínima para os desatinos praticados ao seu derredor.

Quando me refiro aos Policiais, os equiparo a todos Eles, quer Superior e/ou, subordinado.

De umas décadas para cá, os policiais iniciantes na carreira, não têm recebido as instruções adequadas para o bom desempenho das suas atribuições, limitando-se, os professores, instrutores ou, monitores, a seguirem as suas cartilhas, dando ênfase ao modo em que deverão exercer as funções, todavia, passando despercebido o modo Deles agirem, conseqüentemente, a cada evento e, como se esquivar dos perigos de forma simples, mas, defensivamente, também, não estão forcejando os alunos no sentido Deles acusarem ao superior imediato toda e qualquer infração grave contra a Lei ou, a moral! (Há exceções confirmando a regra).

Não sou contra os estudos didáticos ensinando aos iniciantes, porém, que Eles sejam seqüenciais ao ensinamento prático de defesa pessoal, a ser apreendido, até a exaustão, por parte dos alunos policiais ainda neófitos, visando defendê-los das armadilhas insanas dos criminosos e, com isso, também, poderem amparar e zelar pelas vítimas eventuais ou, não, dos criminosos.

Assim dito, a título de ilustração, talvez opaca, indo deste modesto empírico, de maturidade adquirida na vida! Apresento alguns tópicos, alusivos ao texto em foco:

—O Policial deve, sempre, dar uma Busca Ocular ao seu derredor, em qualquer local em que esteja de serviço ou, de folga, à procura de armas ou, objetos suspeitos, evitando, assim, que alguém armado possa feri-lo ou, a outrem, todavia, só dar a busca pessoal quando tiver a certeza do porte ilegal.

—Ao entrar em um local público ou, aberto ao público, depois da busca visual imperceptível e, q uizer ocupar um lugar, que o faça com visão ampla da entrada e portas e, nunca, de costas para elas.

—Não se embriagar em público, devendo ser comedido em todos os momentos e locais.

—Não estando de serviço de policiamento, repressivo ou investigativo, sempre esconder a sua arma da visão dos outros, como o fazem os bandidos, com a diferença de que, Eles, a escondem, da polícia e das vítimas e, o Policial, para sua defesa e das vítimas dos meliantes.

—Modificar o modo da Continência obrigatória aos superiores e colegas, pois, às vezes, um policial, ao prestar a continência espalhafatosamente, para um colega ou superior, também, o está identificando e delineando para pessoas más intencionadas, inclusive, ao estarem sendo observadas pelo recebedor da continência.

—O policial, mesmo estando de folga, deverá estar sempre, atento ao que passa ao seu redor e, em sua linha de vizada, comunicando, de imediato, aos seus superiores e colegas as infrações penais observadas, com isso, estarão reprimindo e contendo o crime, pois, não o fazendo, preferindo se omitir poderá, em um futuro próximo, vir a ser uma vítima dos marginais não denunciados.

—Ensinar aos policiais que delatar os Crimes ou a sua eminência, não é dedo-durar ou dedar e, sim, zelar e reprimir, o contendo a favor da civilização ordeira e cumpridora das leis.

—Lecionar aos Policiais os induzindo a denunciar os colegas e superiores que praticarem falcatruas e crimes, sob o manto da polícia, pois, isso, também, não é delação, a menos que se iguale a Eles nos maus atos, pois, é preciso a limpeza da Polícia, eliminando dos seus quadros, os depravados a corromperem a entidade, sem que sejam reprimidos.

-—A exemplo dos bancos e Internet, que seja ensinado aos policiais novatos ou, antigos, o uso de SENHAS entre Eles para, assim, em público, poderem se comunicar reservadamente e, em prol do serviço que estejam executando.

—Dar aos Policiais em geral, o uso e a posse de Celulares, como apresto obrigatório, em sua defesa ou de outrem, no caso da comunicação urgente, que não possa ser via-rádio.

Os Comodismos, referidos, no meu modesto entender, ajudariam, por demais, no cumprimento da difícil Arte de... Policiar!


Sebastião Antônio Baracho.

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Autor: Sebastião Antônio Baracho


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