Sarkozy abre champanhe com a prisão de Strauss-Kahn



O director-geral do FMI, Strauss-Kahn está acusado formalmente de agressão sexual, sequestro de uma empregada de hotel e tentativa de violação. A juíza ordenou a sua prisão preventiva e recusou a sua libertação, mediante uma caução de um milhão de dólares. Estes crimes podem levar o agora acusado, ao cumprimento de uma pena, que pode chegar aos 74 anos de prisão. Com isto, Sarkozy festeja e abre champanhe, pois terá a tarefa facilitada para a sua reeleição.

Strauss-Kahn era o candidato presidencial escolhido, pelos socialistas franceses para a corrida eleitoral de 2012. Ainda não tinha anunciado a sua candidatura, pois preparava-se para pedir renúncia do cargo no FMI, em finais de Maio ou início de Junho.

Segundo as últimas sondagens, Strauss-Kahn aparecia constantemente como o socialista melhor posicionado para esmagar Le Pen, o candidato da extrema-direita da Frente Nacional, na primeira volta e derrotar, na segunda, o actual presidente Sarkozy.

Por outro lado, a extrema-esquerda apelidava-o frequentemente de ultraliberal, um insulto grave no meio político francês. Não podemos esquecer que esteve vários anos a auferir um salário milionário em Washington e quando assim acontece, perde-se o contacto com as pessoas comuns. Muito recentemente, Strauss-Kahn chegou a declarar que as três principais questões que dificultariam a sua candidatura à presidência francesa seriam: o dinheiro, as mulheres e a sua origem judaica.

Penso que Strauss-Kahn nunca quis ser verdadeiramente candidato. A sua vida principesca falou mais alto, ditou o seu destino, como acaba por acontecer a muitos destes senhores. O lobby judaico controla o capital financeiro no mundo, por isso é que este homem chegou a presidente do FMI, tenho pena que não possa chegar à presidência francesa, seria uma rica experiência, sobretudo para os franceses mais conservadores.

Fonte do artigo: http://www.mundocontramao.com
Autor: Francisco Fonseca


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