TRAÇOS ESCUROS



Quanta dor eu sinto, naqueles momentos que me oprimia.
Era de noite e dia.
Eu derretia diante do meu amado irmão que no leito sofria.
Tudo parecia normal quando tudo novamente acontecia.
A expressão mudava, o comportamento entrava em devaneio e fulminantemente meu amado irmão morria.
São minutos, segundo, horas de sofrimento e desalento.
Lágrimas rolaram e o desespero massacra os nossos sentimentos.
Uma corrente de oração realizávamos e a Deus nós todos explorávamos pelo ser amado.
Ao longo da vida em inúmeros episódios me desesperei com a dor crônica que no meu amado irmão habitava.
Um carma que na carne o meu irmão sentia e uma dor que nos martirizava e nos consumia a cada dia.
Parece algo normal, mas é totalmente anormal e torturante.
Não sei até quando o meu amado irmão irá resistir a dor desta doença monstruosa que leva o seu portador a uma morte lenta e torturante.
Onde esta a cura?
Ele não merece viver no mundo epilético.
Não quero perder meu amado irmão para este "monstro louco" que faz da dor uma solidão que habita todos os espaços do coração.
Naquele olhar triste e sofrido um menino, um ser doce e que deseja ser feliz!





Autor: Dhiogo José Caetano


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