RESUMO SOBRE REPRODUÇÃO DOS ELASMOBRÂNQUIOS.



UNIVERSIDADE TIRADENTES
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
LIMA, L. B & CRUZ, B. S.


Os elasmobrânquios (Subclasse Elasmobranchii) constituem o grupo mais diversificado dos peixes cartilaginosos ou Chondrichthyes, reunindo os tubarões, raias e as quimeras.
Segundo Pough (2003), boa parte do sucesso dos elasmobrânquios pode ser atribuída ao seu sofisticado mecanismo de reprodução. Esta dar-se-á por meio de uma fecundação interna através da interação de um clásper (presente no macho) que é inserido na cloaca da fêmea.
Os tubarões como a maioria dos animais, reproduzem-se sexuadamente. Seu comportamento durante o acasalamento pode ser bem complexo, e os rituais pré-nupciais entre fêmeas e machos variam bastante de acordo com cada espécie. Certos padrões de comportamento, como o nado sincronizado e/ou em círculo, mordidas e alterações de cor, são observados em vários espécimes. A cópula freqüentemente é cíclica, durante curto período, e as fêmeas geralmente têm filhotes apenas em anos alternados.
Após terem acasalado com sucesso e os ovos da fêmea terem sido internamente fecundados, admite-se que os embriões desenvolvam em uma das três formas seguintes, dependendo das espécies: Nas espécies ovíparas, que correspondem a cerca de 20% do total, a fêmea realiza a postura dos ovos rectangulares, protegidos por uma membrana filamentosa, de modo a fixá-los ao substrato marinho(nas rochas ou nas algas). Os ovos são incubados dias ou semanas depois, e os filhotes sobrevivem por conta própria.
Nas espécie ovovíparas - cerca de 70% -, o desenvolvimento dos ovos ocorre no oviducto da fêmea, sendo as crias expulsas já desenvolvidas. Estes embriões em crescimento são alimentados atarves do saco vitelínico. Nas espécies vivíparas - cerca de 10% -, o desenvolvimento do embrião realiza-se internamente, com ligações placentárias, sendo as crias também expulsas já desenvolvidas.
O número e filhotes de cada ninhada é menor que na maioria dos outros peixes. Isto ocorre devido a seleção natural que em algumas espécies ovovíparas e vivíparas, no próprio meio intra-uterino, através da prática do canibalismo.
As raias são derivadas da radiação dos tubarões viventes e são adaptadas á vida bentônica. Como os tubarões, possuem reprodução sexuada com fecundação interna. Existem espécies vivíparas ou ovíparas, sendo que nestas últimas o ovo apresenta uma cápsula envoltória queratinosa grossa e escura, com ganchos ou espinhos nas extremidades que servem para prender os ovos à estruturas filamentosas até a eclosão. Para isso, os filhotes possuem uma glândula de eclosão frontal que secreta uma substância capaz de dissolver a cápsula do ovo.


Bibliografia:

DISCOVERYBRASIL, disponível em: http://www.discoverybrasil.com/tubaroes/ reproducao/index.shtml. Acessado em: 01/05/2008 ás 14h: 27 min.
GEOCITIES, disponível em: http://www.geocities.com/maquaticos/tubaroes.htm. Acessado em: 30/04/2008 ás 09h: 30mim.
PDIC, disponível em: http://www.pdic.com.br/pdic2005/biblioteca/vm_%20raia_manta .asp. Acessado em: 01/05/2008 ás 14h:50 min.
POUGH, F. H. et al. A vida dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu Editora, 2003.
STORER, T. I. et al. Zoologia geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003 Trad. 6ªed. Rev. e aum.
wikipedia, disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tubar%C3%A3o. Acessado em: 30/04/2008 ás 10h:00.

Autor: Larissa Lima


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