ABRIL INDÍGENA NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DE MINAS GERAIS
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A assembléia legislativa de Minas Gerais em um dado momento do ano de 2011 resolveu mostrar sua grande preocupação com os indígenas residentes em seu território, promovendo através do deputado André Quintão a pedido do Conselho dos Povos Indígenas de Minas Gerais (Copimg) , uma assembléia publica que discutisse o acesso dos índios as políticas públicas e as regularizações de seus territórios que se encontram ainda muitos em situação irregular, o que vem causando um grande "desgaste" político aos governantes e fazendeiros; e vital para os indígenas que são uma vez mais massacrados pelos interesses de quem só pensa o mundo á partir da obtenção do lucro.
Com o tema "Povos de Minas; Construindo Territórios Sustentáveis", a ALMG busca trazer para dentro da assembléia a discussão sobre os povos indígenas, já que é a isso que se propõe, sendo este um momento que integra a programação que comemora o dia Nacional do índio no Brasil que é o dia 19 de abril denominado abril indígena.
Tal assembléia embora de um ponto de vista político não tenha objetivos concretos, possui significância na vida de seus participantes já que, permite á comunidade mineira conhecer a situação em que se encontram os povos indígenas distribuídos pelo seu território, permite a eles que falem de suas maiores buscas, de sua luta e enfim traz a tona uma realidade que durante o resto do ano todo fica escondida, pois o Brasil de fato só deixa para se reconhecer tais raízes no dia do índio e já é algo cultural no país, cada segmento tem seu dia e assim caminha a nação brasileira.
Quando ouvidos os diversos indígenas de varias etnias e regiões do estado, fizeram importantes e diversificadas colocações, algumas delas objetos de discussões complexas como a questão do ensino para o indígena, saúde publica dessa população e várias outras abordagens extremamente interessantes para a sociedade em geral. O estado de Minas Gerais possui uma população de índios bastante vasta, mas parece não se atentar á isso visto que muitas aldeias convivem quase que em isolamento, outras não são regularizadas pela Fundação Nacional do Índio como deveriam, órgão que inclusive foi alvo de inúmeras críticas da população pela qual deveria zelar e fornecer amparo.
Autor: Thamyres Sabrina Gonçalves
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