UMA DESSAS MANHÃS
Abro a janela com o sol já alto, vejo as frestas de sol que formam sombras na árvore de tamarindo que balança com o vento, pássaros de todos os tipos fazem a festa agradecendo por mais um maravilhoso dia.
O barulho da água ao bater nas pedras chama a atenção das borboletas mostrando a todas elas que o dia será belo.
O vento trás o cheiro dos cafezais que estão juntos á mata, e, mais abaixo observo que as maritacas fazem a festa no pé de cajá manga.
Vou para o café da manhã, na mesa há: bolo de milho, pão quente, queijo fresco, leite da vaca Aninha, Marcela e a Agostina, manteiga caseira, suco de açaí e suco de cupuaçu.
Ás galinhas cacareja felizes no terreiro esperando o milho ser jogado, com isso os porcos, os patos e uma capivara domesticada está na espera para saborear também o milho.
Os varais já estão cheios de roupa á balançar ao vento e atrás dos varais observo ás pastagem verdinha como a esperança que aquele paraíso nunca acabe. As vacas e cavalos comem tranqüilas, engordando cada vez mais aos olhos do dono.
Eu, muito feliz por saber que dormi muito bem e que tudo aquilo não era um sonho, mas uma maravilhosa vida.
Papai, quanta saudade sinto dessa época que se foi. Nunca mais tive manhãs tão maravilhosas e tão belas depois que você partiu daqui.
Autor: Reginaldo Curadaciu Costa
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