Investigação-Acção pode melhorar o Ensino em Moçambique



DEDICATÓRIA
À memória do meu pai Agostinho Mucaniwa Ymbua (1959-1987) e de minha mãe Madina Cassamo Chemane, à equipa de Investigação-Acção formada em Muchangulene, Heraclito Hegíneo e Eunice, aos meus irmãos Augusto, Cidália, Octávia e Casimira Agostinho Mucaniwa, o meu tio Bachir Cassimo da Graça e sua esposa Joaquina Niquice. Os meus amigos, Fernando Stefane Sitoe, sua esposa Suzete, e Fernando José com agradecimentos sinceros pelo amor e encorajamento durante a minha vida social e profissional durante a elaboração deste trabalho.












AGRADECIMENTOS
Aos meus pais que me acompanharam desde a infância na carreira estudantil. Em segundo lugar, agradeço a todos aqueles que foram meus colaboradores no processo da minha escolarização nomeadamente: Maria José Eusébio, Madina e Luís Cassamo Chemane, Miguel Chilaúle, Mateus Lázaro Langa, Bachir Cassimo da Graça, ADPP-Moçambique, meu grande amigo Fernando Stefane Sitoe pelo amor e carinho que me dão.
Os meus agradecimentos vão de igual modo para o professor, Dr. Daniel Dinis da Costa, Dra. Else Lichtenberg, Dra. Dina Bak que de forma sábia e carismática acompanharam a elaboração do presente trabalho.
De igual modo, endereço os meus agradecimentos aos professores Heraclito Hegíneo, Eunice e a turma "A" da 5ª classe e o Sr. Miguel que é Director da Escola Primária de Muchangulene que foram directamente envolvidos que durante a elaboração deste trabalho.
Por último, agradeço a todos os docentes do ISET/OWU pelo apoio que me dão durante a formação e todos aquele que directa ou indirectamente contribuíram para que este trabalho fosse uma realidade.







LISTA DE ABREVIATURAS
MEC- Ministério de Educação e Cultura
MINED- Ministério de Educação
EPC- Escola Primária Completa
INDE- Instituto Nacional de Desenvolvimento de Educação
TPC- Trabalho de Para Casa
PCEB- Programa Curricular do Ensino Básico
EP1- Escola Primária do 1º Grau
ISET- Instituto Superior de Educação e Tecnologia




















INDICE

CAPITULO I. APRESENTACAO DO TEMA 2
1.1 Tema: 2
1.2 Problema: 2
1.3 Objectivo Geral: 2
1.4 Objectivos específicos: 3
1.5 Descrição de como o Tema, o Problema e o Objectivo tem relação com o Programa do Ensino Básico. 3
1.6 A Situação de Moçambique em relação as dificuldades na Língua Portuguesa 4
1.7 Hipóteses 4
1.8 Como o projecto pode ajudar o professor a ultrapassar dificuldades na compreensão e expressão escrita no ensino da Língua Portuguesa. 5
CAPÍTULO II. RESUMO DO PROJECTO 5
2.1 Fase Inicial 5
2.2. Fase Intermédia 6
2.3. Fase Final 6
CAPÍTULO III: RELEVÂNCIA DO PROJECTO 6
CAPÍTULO IV. VISÕE SOBRE A NECESSIDADE DE PEDAGOGIA MODERNA NO ENSINO EM MOÇAMBIQUE 7
CAPÍTULO V. DESCRIÇÃO DETALHADA DA TURMA, ESCOLA E COMUNIDADE 8
4.1 Descrição da Turma 8
4.2 Descrição da Escola 9
4.5 Descrição da comunidade 9
CAPÍTULO VI. ESPIRAL COM COMENTÁRIOS 10
ACÇÃO 1 10
INVESTIGAÇÃO 1 11
ACÇÃO 2 11
ACÇÃO 3 12
ACÇÃO 4 13
Investigação 2 13
INVESTIGAÇÃO 3 14
INVESTIGAÇÃO 4 14
ACÇÃO 5 15
INVESTIGAÇÃO 5 16
ACÇÃO 6 16
ACÇÃO 7 17
Investigação 6 17
INVESTIGAÇÃO 7 18
ACÇÃO 7 18
INVESTIGAÇÃO 8 19
INVESTIGAÇÃO 8 19
INVESTIGAÇÃO 9 20
ACÇÃO 8 21
INVESTIGAÇÃO 10 21
ACÇÃO 9 22
ACÇÃO 10 22
INVESTIGAÇÃO 11 23
ACÇÃO 11 23
ACÇÃO 12 24
INVESTIGAÇÃO 12 24
ACÇÃO 13 25
ACÇÃO 14 25
ACÇÃO 15 26
INVESTIGAÇÃO 13 26
ACÇÃO 16 27
INVESTIGAÇÃO 14 27
INVESTIGACÃO 15 28
INVESTIGAÇÃO 16 28
ACÇÃO 17 29
ACÇÃO 18 29
INVESTIGAÇÃO 17 30
INVESTIGAÇÃO 18 31
ACÇÃO 19 31
ACÇÃO 20 32
ACÇÃO 21 32
ACÇÃO 22 33
CAPÍTULO VII: AVALIAÇÃO 34
Investigação 19 34
Avaliação feita pelos pais e encarregados de educação 34
INVESTIGAÇÃO 20 34
Avaliação dos professores 35
INVESTIGAÇÃO 21 35
Auto-avaliação 36
CAPÍTULO VIII: CONCLUSÃO 37
CAPÍTULO IX. LISTA DE CONTEÚDOS DO DOSSIER 38
CAPÍTULO X. BIBLIOGRAFIA 39






CAPITULO I. APRESENTACAO DO TEMA

1.1 Tema: Professor primário recém graduado, ensinando L.P. na 5ª classe.

1.2 Problema: Como melhorar as dificuldades encaradas pelo professor primário recém graduado na orientação de actividades de compreensão e expressão escrita no ensino da língua portuguesa, na EPC-Muchangulene.

1.3 Objectivo Geral: Minimizar junto com o professor primário recém graduado as principais dificuldades enfrentadas na orientação de actividades de compreensão e expressão escrita no ensino da língua portuguesa.
1.4 Objectivos específicos:
-Identificar as principais dificuldades enfrentadas pelo professor recém graduado na orientação de actividades de compreensão e expressão escrita em língua portuguesa;
-Realizar acções junto com o professor, crianças, pais e encarregados de educação e outros para minimizar as dificuldades enfrentadas no ensino da compreensão e expressão escrita na língua portuguesa;
-Avaliar o impacto das actividades realizadas para garantir a continuação do projecto sobre o ensino da compreensão e expressão escrita na língua portuguesa.
1.5 Descrição de como o Tema, o Problema e o Objectivo tem relação com o Programa do Ensino Básico.
O presente projecto de Investigação-Acção tem relação com o Programa de Ensino Básico porque problemas relacionados com as dificuldades enfrentadas no ensino da Língua Portuguesa são muito sérios e preocupam também o Ministério de Educação e Cultura do nosso País.
Como pode-se constatar no Programa de Ensino Básico, um aluno da 5ªclasse deve ter como competências as seguintes:
Compreensão da Leitura preconiza-se, a aprendizagem rápida dos dados essenciais de um texto, leitura com entoação e ritmo adequados, articular correctamente as palavras, recorrência à leitura como apoio recreativo ou informativo e dramatização de histórias lidas.
Em relação a Expressão Escrita:
Preconiza-se a organização correcta das ideias; expressão de acordo com a natureza do texto, apresentação ortográfica correcta e pontuação adequada; organização gráfica dos textos produzidos, MEC (2003:7).
É neste contexto que a resolução deste problema pode constituir uma contribuição relevante para o professor em termos de aquisição de suportes metodológicos empíricos para minimizar ou resolver os problemas encarados no seu dia-a-dia.
Além de beneficiar apenas o professor, também é um grande suporte para a turma porque os alunos são os participantes que directamente concretizam as diversas actividades na sua prática de aprendizagem.
É sabido por todos que, enquanto existirem dificuldades na orientação de actividades de compreensão e expressão escrita, existirão dificuldades na compreensão dos conteúdos e consequentemente, baixa qualidade no ensino e do rendimento pedagógico. A ideia do trabalho é de construir habilidades adequadas para o ensino da escrita para que em situações diversificadas no seu dia-a-dia o professor seja capaz de superá-las para melhorar o domínio da Língua portuguesa.
1.6 A Situação de Moçambique em relação as dificuldades na Língua Portuguesa
As dificuldades encaradas pelos professores bem como pelos alunos nesta escola não diferem das restantes escolas no nosso País, pois, boa parte dos Moçambicanos ainda se comunicam por meio de suas línguas locais. A maioria da população falante da Língua Portuguesa encontra-se nas cidades, já no meio Rural, fala-se a língua materna e tem a Língua Portuguesa como "Língua Segunda".
A valorização das línguas nacionais é de extrema importância para a identidade do nosso povo, mas por um outro lado, esta questão tem enfrentado muitas controvérsias, pois, no nosso país o Português é a língua da unidade nacional e oficial. Por essa razão, todo sistema de funcionamento do país, como o sistema educacional, por exemplo, é vigorado na Língua Portuguesa. A fraca expansão desta Língua reflecte-se muito no meio rural, onde a maior parte dos alunos entram para escola sem antes primeiro saberem falar o Português, o que cria muitas dificuldades na aprendizagem pois o aluno precisa de tempo para poder aprender a falar. A minha escola, localizando-se na zona rural e com a facilidade da reforma curricular, alguns alunos (na sua maioria) terminam o IIº Ciclo sem ter competências completas em termos da compreensão e escrita em língua portuguesa.
1.7 Hipóteses
As dificuldades que o professor primário recém graduado enfrenta na orientação de actividades de compreensão e expressão escrita em língua portuguesa na 5ª classe podem ser ultrapassados;
-Pela implementação de métodos práticos e activos para o ensino da compreensão e escrita na língua portuguesa;
-Pela exploração adequada do material didáctico para o ensino da compreensão e escrita na língua portuguesa;
-Pelo acompanhamento exaustivo por parte dos pais e encarregados de educação em relação as actividades de casa para a melhoria da compreensão e escrita na língua portuguesa.
1.8 Como o projecto pode ajudar o professor a ultrapassar dificuldades na compreensão e expressão escrita no ensino da Língua Portuguesa.
É indiscutível que o processo educacional em qualquer sociedade deve ser conduzido através de uma língua, que tanto o aluno, como o professor dominam. Este é o requisito básico, para que se realize qualquer comunicação na situação de ensino ? aprendizagem. Por isso, achamos que o nosso projecto pode ajudar bastante os professores a traçar algumas acções imediatas para a resolução das dificuldades enfrentadas para melhorar a situação da Língua Portuguesa em especial sobre a compreensão da leitura bem como a escrita.




CAPÍTULO II. RESUMO DO PROJECTO
2.1 Fase Inicial
Para o arranque do projecto apresentei à direcção do ISET/OWU, a direcção da Escola Primária de Muchangulene, ao professor da turma e ao conselho de professores da mesma escola. Foi a partir deste contacto que apresentamos o projecto de forma genérica, seus objectivos, suas vantagens para a turma e em particular para os professores e para a própria escola.
Em seguida junto com a direcção da escola identificamos uma turma da 5ª classe com a qual trabalhamos ao longo destes meses em colaboração com o professor recém graduado. Das visitas domiciliárias feitas nas famílias identificamos que maior parte dos pais e encarregados de educação não colaboram com o professor bem como com a escola e nem ajudam as crianças nos estudos de casa. Ficamos também a saber por meio de uma pesquisa documental sobre os principais problemas enfrentados por um professor principiante.
2.2. Fase Intermédia
Esta fase foi caracterizada pelo início das intervenções junto com o professor tendo em conta a dificuldade de gestão de tempo nas aulas. Planificamos e orientamos aulas modelos usando métodos activos. Fizemos intervenções para quebrar o preconceito de género entre as raparigas e os rapazes e aplicamos um teste de diagnóstico para identificar o nível de domínio da compreensão e expressão escrita em língua portuguesa.
Conseguimos sair da antiga sala que tinha condições precárias para uma convencional e a mudança de turno do professor do período da manhã para a tarde. Orientamos redacções, ditados, cópias e usamos lapsogramas para a correcção de erros. Usamos o método orgonomografico para ensinar as regras da escrita e o método de 28 palavras para ensinar a formar sílabas. Também ensinamos sobre a escrita do alfabeto tendo em conta o tamanho, forma e altura.
2.3. Fase Final
Em relação a fase final fez-se uma avaliação com os alunos, professor da turma, pais e encarregados e sobre o impacto do projecto onde vimos que a sua implementação foi importante porque o existem melhorias consideráveis no uso de metodologias de ensino da compreensão e expressão escrita. Muitas crianças apresentam melhorias na produção de textos bem como na sua compreensão.

CAPÍTULO III: RELEVÂNCIA DO PROJECTO
O presente projecto mostra-se relevante na medida em que criará um ambiente de aprendizagem mútuo entre o professor recém graduado, pesquisador, alunos, pais e encarregados de educação.
Com o professor da turma, surtirá um grande efeito na troca de experiências na implementação e experimentação de diversas metodologias para melhoria da aprendizagem da compreensão e escrita em língua portuguesa e usar a L1 como auxiliar no ensino. Irá por outro lado despertar habilidades, capacidades e curiosidades ao professor bem como os outros intervenientes directos e indirectos.
Actualmente, diversos problemas enfrentados pelos professores na orientação de diversas actividades parecem ser difíceis ou impossíveis as suas resoluções. Mas infelizmente o facto de ajudar o professor principiante constitui um problema por si atendendo e considerando que nenhum dos pesquisadores é perito na matéria mas sim baseiar-se-há na experimentação novas metodologias de ensino-aprendizagem. Gray (s/d:22), afirma que "o uso de sugestões metodológicas, existentes no programa do ensino básico, permite-nos tomar conhecimento de uma orientação didáctica precisa, o que é indispensável para uma boa aprendizagem e aperfeiçoamento da língua portuguesa".
É Importante salientar que o facto de ser professor recém graduado não implica não saber como orientar o ensino, mas sim pode significar de forma gerar uma fraca experiência prática. Daí que o nosso trabalho centra-se na ajuda e na influência ao professor em termos técnico-profissionais. É nosso objectivo melhorar o desempenho do professor de modo a garantir uma qualidade de ensino para as crianças, e em particular criar o espírito de pesquisa e experimentação.
Halling-Austin (1986) citado por Gordon (2001:14) com ajuda a um professor não se deve pensar que serão resolvidos todos problemas, mas sim podem esperar certas mudanças como criatividade, espírito de pesquisa, dedicação e auto-avaliação do seu desempenho como profissional.





CAPÍTULO IV. VISÕE SOBRE A NECESSIDADE DE PEDAGOGIA MODERNA NO ENSINO EM MOÇAMBIQUE
A pedagogia moderna possibilita aos profissionais de educação inúmeras ferramentas que dinamizam o ensino e consequentemente o aprendizado. O sonho é estabelecer um clima harmónico entre o quarteto responsável pelo equilíbrio das forças da educação, como: família, escola, aluno e professor.
Hoje em dia após o advento do mundo virtual a internet, o e-mail, o uso de diversos materiais de ensino etc, são caminhos abertos para que o professor procure adaptar o seu conteúdo e todas as suas propostas à realidade que hoje permeia a maioria das escolas, onde o professor pode e deve muito bem não abdicar das convicções educacionais, desde que estas tenham relação com a realidade social. É importante também referenciar que o perfil da pedagogia moderna centra-se em três vertentes: Saber fazer, Saber estar e Saber ter.
O professor necessita constantemente de uma reciclagem. Mas infelizmente ainda não constitui uma prática contínua.
A pedagogia moderna tem suas particularidades no diz respeito as características, potencias e intelectuais do indivíduo procurando aproximar a realidade da criança tendo em conta as suas condições. O exemplo disso centrar o ensino na criança, criação de um ambiente harmónico entre as crianças, professores e os demais pode levar-nos para uma educação de qualidade. Usar a pedagogia moderna pode ajudar os professores criar o espírito de pesquisa, experimentação, crítica e auto-avaliação das suas acções. Os professores devem estar dotados da capacidade de ligar a teoria e a pratica como centro das atenções para a vida do aluno. Sendo moçambique um país pobre precisa de apostar numa educação que possa assegurar uma aprendizagem de base e necessária tomando em consideração as diversidades linguísticas e realidades onde se encontra a sociedade.





CAPÍTULO V. DESCRIÇÃO DETALHADA DA TURMA, ESCOLA E COMUNIDADE
4.1 Descrição da Turma
A Escola Primária Completa de Muchangulene, funciona com apenas 1 (uma) turma da 5ª classe, cujo professor responde pelo nome de Heraclito Higinho Nataniel Maluleque, tendo iniciado o ano lectivo com 32 alunos dos quais 18 rapazes e 14 raparigas e um número considerável de 5 alunos desistiram. Dos desistidos, 1 (1) faleceu no 1º trimestre, 1 (uma) submeteu-se ao casamento prematuro, 3 (três) mudaram de residências para Swazilândia. Assim, chegaram até ao fim do 3º trimestre um total de 27 alunos sendo 14 rapazes e 13 raparigas.
A turma até ao fim do 1º trimestre estudavam no período da manhã e nos meados do 2º trimestre mudaram o turno para tarde. A idade dos alunos na turma oscila entre os 10 a 16 anos de idade em ambos géneros.
A turma funciona com um organigrama com membros responsáveis dos pares de estudos, higiene, desporto, agricultura e saúde. A turma tem uma relação saudável com o professor, mas a relação entre aluno / aluno não foi saudável devido ao preconceito entre rapazes e raparigas. A turma tem apenas 3 repetentes retidos no ano anterior por não terem conseguido satisfazer as competências mínimas necessárias.
4.2 Descrição da Escola
A Escola Primária Completa de Muchangulene localiza-se na província de Maputo, Distrito de Namaacha, Localidade de Muchangulene. A norte encontramos a localidade Mafavuka, a sul o Posto Administrativo de Changalane, a Este a Localidade de Mahelane e a Oeste a Vila de Goba e cadeia dos Pequenos Libombos.
A Escola Primária Completa de Muchangulene, funciona com 9 professores dos quais 6 (seis homens e 3 mulheres, com 7 (sete turmas) desde a 1ª até 7ª classes, com idades que variam entre os 6 a 18 anos.
Nível académico dos professores: 1 (um) com nível básico mas com mais de 15 anos de experiências, 2 (dois) com nível Básico e 4 (quatro) com nível médio e 2 (dois) a frequentar o nível superior. A escola funciona apenas com 1 director da escola e delegados de classe. Os alunos ao concluírem a 7ª classe são obrigados a dirigir-se a Escola Secundária de Changalane ou de Namaacha, para dar continuidade com os estudos até a 10ª classe. Infelizmente, as mulheres ocupam a minoria dos alunos, ocupando cerca de 40% do total.
A escola funciona com um nível de disciplina adequado devido ao espírito de trabalho em equipa que os mesmos adoptaram e que se reflecte pela cooperação profissional e social saudável entre eles. Os professores da escola, também têm uma alta Relação entre eles, com a direcção, com os alunos e com a comunidade.
4.5 Descrição da comunidade
A comunidade de Muchangulene é constituída por cerca de 1785 habitantes sendo 778 homens e 908 mulheres. Esta comunidade tem como L1 a língua Changana e professam a religião cristã, Velho apóstolos, Zione e presbitériana.
As principais actividades económicas da aldeia são: agricultura e criação de animais, como gado
A população, também dedica-se na agricultura, no fabrico de bebidadas alcoólicas tradicionais, bovino, gado caprino e suíno, criação e venda de animais de pequena e grande espécie bem como comercialização de produtos básicos para a população.
Na aldeia, existe na somente 1 (uma) loja grande e dedica-se na venda de produtos de primeira necessidade e produtos de construção civil, sendo o resto dos estabelecimentos pequenas barracas, sem grande estrutura que vendem um pouco dos produtos essenciais.
Para além da agricultura familiar, podemos encontrar a agricultura em pequena escala, onde os proprietários das terras produzem os seus produtos para vender a baixo custo fora da aldeia bem como para o consumo familiar. Estes também empregam algumas pessoas e recebem diariamente de acordo com área que trabalhada sem nenhum compromisso oficial de trabalho.
As doenças mais frequentes são a malária e o HIV ? SIDA, sendo esta última a responsável pelos altos índices de mortalidade na aldeia.






CAPÍTULO VI. ESPIRAL COM COMENTÁRIOS
Data: 28/03/10
ACÇÃO 1
Objectivo: Descutir sobre a área de intervenção do projecto.
Actividade: Debate sobre a pertinencia da implementação do projecto.
Resultado: Vou implementar um projecto com o tema "O professor Primário Recém Graduado, ensinando L.P, 5ª classe."
Comentários: No encontro de apresentação do projecto ao ISET/OWU, participou a Drª Dina Bak, Noélia e Abdul Agostinho Mucaniwa. A Dina Bak, explicou que o meu projecto, da Noélia e do Horácio seriam projectos do ISET no âmbito da implementação de um projecto entre 3 (três) universidades. As universidades em causa são; Agostinho Neto de Angola, UCM da Espanha e ISET/OWU de Moçambique no programa de Investigação financiado pela União Europeia por meio da EDULINK. No mesmo encontro discutimos sobre o tema.
Na minha análise, achei o debate bem como o tema proposto como interessantes principal objectivo aumentar a capacidade entre as universidades no sentido de avaliar as actividades de Investigação-Acção. Também, prevemos possíveis dificuldades durante o trabalho, mas que houve um consenso de apoio bem como a recomendação de algumas obras literárias do Stephen P. Gordon, António Tadeu Ayres e Maria Perpétua.daí e no fim aceitei a proposta da Drª Dina Bak para a implementação do projecto. Assim, com este resultado, decidi que o passo a seguir devo ler a obra do Stephen P. Gordon intitulada "Como ajudar os professores principiantes a ter sucesso" para melhor me familiarizar com o tema.

Data: 01/03/10
INVESTIGAÇÃO 1
Objectivo: Identificar os problemas enfrentados pelos professores principiantes no ensino.
Actividade: Leitura da obra do Stephen P. Gordon intitulado "Como ajudar os professores principiantes a ter sucesso."
Resultado: Os professores tem tido dificuldades de ordem ambientais como, tarefas de execução, expectativas dúbias, fontes inadequadas, isolamento, papel de conflicto e choque da realidade.
Comentários: A leitura de uma obra logo a priori é uma base para ganhar uma inspiração e motivação para fazer estudos e acções cientificamente aceites. Lido o livro percebi que em relação as dificuldades efrentadas pelos professores principiantes estão relacionadas com a qualidade dos professores, os programas de educação dos docentes que dão preparação aos professores, a cultura da profissão e sobretudo as condições da escola como local de trabalho, GORDON (2000:5). Este autor aponta seis grandes dificuldades que os professores principiantes enfrentam: tarefas de execução, expectativas dúbias, fontes inadequadas, isolamento, papel de conflito e choque da realidade.
Portanto, a leitura desta obra deu-me visões amplas sobre as possíveis dificuldades que o professor enfrenta durante o início da carreira profissional. Este estudo constituiu uma base para me apresentar na escola primária de Muchangulene onde pretendo trabalhar.
Data: 08/03/10
ACÇÃO 2
Objectivo: Solicitar autorização para a implementação do projecto na Escola Primária Completa de Muchangulene.
Actividade: Apresentação perante o director e os professores recém graduados afectos na E.P.C- Muchangulene.
Resultado: Projecto autorizado pela direcção e pelos professores recém graduados.
Comentário: No encontro tido, sobre a possibilidade de implementação do projecto de Investigação-Acção e a preferência de trabalhar naquela escola com um Professor primário recém Graduado", discutimos sobre as condições e necessidades da implementação do projecto. Assim, constatei que existem 2 (dois) professores sendo 1 (uma) professora Eunice que trabalha com as 6ª classes na disciplina de inglês e o outro professor Heraclito Hegíneo que trabalha com a 5ª classe. Logo, decidi que poderia trabalhar com a 5ª classe. Sem perder oportunidades, convidei o professor para realização do projecto. O director bem como o professor concordaram com o projecto e apostaram em colaborar. O professor apresentou-me à sua turma e os alunos. Assim, conclui que há condições para a implementação do projecto sendo que a actividade a seguir fosse uma concertação das actividades com o professor e a apresentação na turma. Em torno desta actividade, tive um sentimento de privilégio e facilidades ao meu dispor. Decidimos no fim do encontro que devíamos mobilizar outros professores naquela escola para apoiarem o projecto.
Data: 15/03/10
ACÇÃO 3
Objectivo: Elaborar um panfleto com conteúdos claros sobre a Investigação-Acção.
Actividade: Preparação de uma palestra para mobilização dos professores da EPC-Muchangulene.
Resultado: Produzi uma pequena brochura..

Comentário: A preparação da palestra a ser apresentada ao conselho de professores culminou com a leitura de alguns textos como: Traços de uma Investigação-Acção, breve historial sobre a sua emergência, Características, diferenças entre uma Investigação-Acção e Tradicional, a necessidade e importância da I-A na educação. A palestra foi preparada para ser apresentada no dia 12/04/10. A actividade foi produtiva porque consegui todo o material e tempo suficiente para a preparação. Senti-me seguro sobre o que ia apresentar no passo seguinte.
Data: 12/04/10
ACÇÃO 4
Objectivo: Apresentar uma palestra sobre a Investigação-Acção incluindo o meu projecto ao conselho dos professores da EPC- Muchangulene.
Actividade: Orientar uma palestra sobre a Investigação-Acção incluindo o meu projecto ao conselho dos professores.
Resultados: Todos 9 participantes manifestaram ter percebido sobre a necessidade da implementação do projecto e mostraram prontidão para dar apoio a todos.
Comentários: Orientei uma palestra em que se faziam presentes 9 (nove) professores incluindo o Director, dos quais 2 (professoras) e 7 (sete) professores e eu que totalizamos 10 (dez) elementos numa sala de aulas. Distribui alguns panfletos preparados para a actividade e orientei uma leitura em pares. Falamos com mais detalhes sobre o meu projecto por meio da apresentação do tema: O Professor primário recém Graduado". Alguns professores afirmaram que sendo algo novo é necessário muita energia para o efeito e que eles estão disponíveis para dar o seu apoio. O resultado desta palestra encorajou-nos a seguir com o próximo passo, que foi conversar com o professor membro do projecto sobre a cooperação dos pais e encarregados de educação.
Data: 15.04.2010
Investigação 2
Objectivo: Entender se os pais e encarregados de educação cooperam com o professor.
Actividade: Conversar com o professor da turma.
Resultado: Os pais e encarregados de educação só vão à escola quando solicitados.

Comentários: Nesta actividade estive presente o professor da turma e eu. Procurei saber se os pais e encarregados de educação têm feito um acompanhamento dos seus educandos, em relação ao aproveitamento pedagógico. Na turma, nem todos pais e encarregados de educação fazem o acompanhamento dos seus filhos quando são solicitados na escola. Atribuem toda a responsabilidade a escola e particularmente ao professor. Face a esta situação, decidimos fazer visitas domiciliárias aos alunos, pais e encarregados de educação.
Data: 19/04/10
INVESTIGAÇÃO 3
Objectivo: Mobilizar os pais e encarregados de educação para ajudar as crianças nos estudos de casa.
Actividade: Conversar com os pais e encarregados para ajudarem as crianças.
Resultado: Visitei 15 famílias.
Comentários: Esta actividade foi apenas por mim realizada sendo que os outros membros da equipa residem na cidade da Matola a 80 km da escola. Visitei neste dia, um total de 15 famílias correspondente ao número igual dos alunos. Conversei com os pais e encarregados de educação na presença das crianças. Das 15 famílias visitadas, 13 não ajudam as crianças nos trabalhos de casa porque eles são analfabetos e apenas 2 famílias ajudam as crianças nos estudos de casa (ver no Dossier nº 1).
Comparando com a conversa tida com o professor da turma sobre as frequências dos pais e encarregados de educação na escola, percebo que não percebem a importância da escola.
Devido o tempo, não foi possível visitar todas as crianças, mas para dar continuidade a actividade, decidi voltar no dia seguinte para continuar com as visitas domiciliárias das famílias dos alunos.
Data: 20/04/10
INVESTIGAÇÃO 4
Objectivo: Conversar com os pais e encarregados para ajudarem as crianças.
Actividade: Mobilizar os pais e encarregados de educação para ajudarem as crianças nos estudos de casa.
Resultado: Visitei 7 famílias.
Comentários: A actividade foi continuada por mim. Planifiquei visitar 15 famílias mas, visitei apenas um total de 7 famílias onde o resto não se encontravam em casa devido ao trabalho nas machambas, serviços nas farmas e outros assuntos. Constatei que 5 crianças não tem tido assistência em casa mas, 2 têm tido ajuda dos irmãos que estão nas classes avançadas. Comparando com o dia anterior, consatei um défice maior para encontrar os pais e encarregados de educação nas casas. Também percebi que o número de crianças apoiadas é bastante baixo em relação aos alunos que não têm alguém para ajudar em casa. Para a continuação do trabalho, achei conveniente divulgar os dados das visitas aos membros do projecto.



Data: 21/04/10
ACÇÃO 5
Objectivo: Divulgar os resultados obtidos durante as visitas às famílias.
Actividade: Conversar com os membros do projecto.
Resultado: Num total de 13 pais e encarregados de educação não acompanham os alunos nos estudos de casa, porque não estudaram e apenas 5 ajudam as crianças e 8 não se faziam presentes nas casas.
Comentários: Todos os membros do projecto se fizeram presentes nesta acção. Antes contei como foram as visitas domiciliárias que em suma foram boas. Apresentei a tabela com informações detalhadas sobre a situação de cada família ou aluno (ver no Dossier nº 2). Os professores olharam os dados e deram comentários, frisando que aqueles resultados são reais, sendo que na maioria da população daquela zona poucos falam a língua portuguesa. Na maioria dos pais e encarregados responsabilizam maior parte do trabalho doméstico com as crianças e a criança na escola é responsabilidade do professor.
Assim, o debate não foi relevante porque não tivemos uma ideia sobre como cooperar com os pais e encarregados de educação na situação em que eles se encontram. Em suma, senti que os professores conformaram-se com a realidade e ficaram limitados. Como passo seguinte, concordamos que podia ter um encontro com o professor de modo a conhecer as suas dificuldades.
Data: 23/04/10
INVESTIGAÇÃO 5
Objectivo: Identificar os problemas enfrentados pelo professor primário recém graduado.
Actividade: Conversa com o professor da 5ª Classe.
Resultado: Tem dificuldades de ordem sociais e profissionais.
Comentário: No encontro tido com o professor em relação as dificuldades enfrentadas no decorrer das suas actividades de são de ordem social como por exemplo: a falta de uma residência na escola ou na comunidade conhecer melhor os seus alunos bem como os seus pais e encarregados de educação. No âmbito profissional, não fala a língua local como auxiliar durante o processo de ensino e aprendizagem com os alunos, sala de aulas num nível avançado de degradação. GORDON (2000:7), afirma que a "atribuição de salas fisicamente mais recônditas ao professor principiante criam preconceito de isolamento social e profissional". O encontro foi relevante porque percebi que devido ao facto do professor não ter residência na zona de trabalho faz com que ele não conheça as crianças bem como os pais e encarregados de educação e não aprende a língua local. Como próximo passo, vamos elaborar um plano com propostas de planificadas para o 1º trimestre.
Data: 26/04/10
ACÇÃO 6
Objectivo: Planificar as actividades a serem implementadas no primeiro trimestre.
Actividade: Encontro com os membros do projecto
Resultado: Obtenção do plano de actividades
Comentários: No mesmo encontro, participaram todos os membros do projecto, onde desenhamos o plano de actividades para o 1º trimestre. Foi necessário antes de dar início às actividades realizar uma planificação que possa nos guiar nos diversos desafios do nosso dia-a-dia (ver no Dossier nº 3). QUIST (2007:32) afirma que "?no início do ano e depois no início de cada trimestre, a maioria dos professores realizam uma planificação e uma preparação a longo prazo...". Portanto, ficamos satisfeitos porque percebemos que diante de um problema é preciso reflectir para decidir quais as melhores alternativas de acção possíveis para alcançar determinados objectivos a partir de certa realidade. Desta feita, concordamos que na próxima acção vamos elaborar um teste de diagnóstico dirigido ao professor.
Data: 03/05/10
ACÇÃO 7
Objectivo: Elaborar o teste diagnóstico para o professor.
Actividade: Encontro com os membros do projecto.
Resultado: Plano de actividades para o 1º trimestre elaborado.
Comentário: Em conjunto com os membros do projecto elaboramos o teste diagnóstico onde decidimos os ítems que seriam baseados na assistência de 3 (três) aulas diferentes. Discutimos e categorizamos os ítems a verificar no decorrer do trabalho do professor (ver no Dossier nº 4). Chegamos a um consenso de que é pertinente conhecer os métodos usados; nível de linguagem; material usado; gestão da turma; gestão do tempo e nível de planificação.
Assim, senti que a actividade foi produtiva na medida em que conseguimos decidir ítems bastante simples de observar e decidir acções concretas. Esta actividade marcou o fim do 1º trimestre e propomos que o próximo passo é realizar antes um encontro de balanço do que já se fez.

Data: 04/05/10
Investigação 6
Objectivo: Reflectir sobre as actividades realizadas no 1º trimestre.
Actividade: Realização de um encontro com os membros do projecto.
Resultado obtido: As actividades foram de âmbito organizacional para o início do projecto.
Comentários: No encontro participaram todos os membros do projecto. Comentamos ainda que As actividades já realizadas foram de âmbito organizacional do início do projecto. Assim, devemos fazer um esforço junto com a direcção para o professor da turma mudar de turno devido a distância de 70 km que percorre para chegar à escola tendo em conta que trabalha no turno da manhã. Nas nossas análises, concluímos que na maioria dos dias o professor chega atrasado nas aulas e as crianças da turma têm dificuldades no uso da língua portuguesa em especial na leitura, escrita bem como na fala. Assim, o balanço foi relevante porque ficamos a saber que o projecto está a iniciar bem mas que devemos agir o mais urgente possível em relação a mudança de turno do professor e a situação da sala de aulas. Assim, para avançar, devemos observar uma aula para avaliar o nível de gestão do tempo.
Data: 05/05/10
INVESTIGAÇÃO 7
Objectivo: Controlar o tempo gasto durante a leccionação.
Actividade: Observação e registo do tempo gasto durante a aula.
Resultado: O professor gasta 90 minutos para leccionar uma aula.
Comentário: Depois de eu ter assistido a aula de Língua Portuguesa tendo como texto do dia: " Uma árvore, um amigo" orientada pelo professor da turma. Os alunos seguiram todas a fazes da leitura onde descobri que durante a leitura individual e expressiva, 25 alunos mostraram-se cínicos e com vergonha de ler razão que condicionou ao professor a gastar mais tempo para a orientação da leitura onde apenas 5 alunos foram muito activos e respondiam as questões dando exemplos.
Nesta investigação ficou claro que de facto o professor tem dificuldades na gestão de tempo daí que concordamos que para a próxima acção devemos experimentar planificar em conjunto as aulas com propostas de novos métodos.
Data: 05/05/10
ACÇÃO 7
Objectivo: Planificar uma aula com o professor.
Actividade: Elaboração do plano de aula de Ciências Naturais.
Resultado: Aula de Ciências Naturais planificada com o tema "Agricultura".
Comentários: Nesta planificação participou o professor da turma e eu. Iniciamos pela observação do plano trimestral, o livro do aluno, e os objectivos preconizados no Programa de Ensino Básico. Seguiu-se com o esboço da estrutura do plano em uso (ver no Dossier).
Esta actividade foi positiva pois, percebemos que a planificação clara ajuda na gestão do tempo da aula. Terminado o plano, decidimos que o passo seguinte seria a sua concretização perante os alunos e que novamente eu devia assistir e controlar o tempo que será gasto.
Data: 21/04/10
INVESTIGAÇÃO 8
Objectivo: Certificar se os métodos seleccionados podem ajudar na gestão do tempo da aula.
Actividade: Observação do tempo gasto usando métodos activos.
Resultado: A aula durou 43 minutos.
Comentários: Nesta actividade participou o professor da turma e eu. Ele fez a apresentação das actividades da aula e seguiu pela sua concretização (Ver plano de aula no Dossier). Durante a assistência da aula, constatamos que alguns alunos sentam juntos porque são amigos para além de formarem dois grandes grupos descriminados por género (Ver a foto no Dossier nº 6).
Este comportamento faz com que eles brinquem durante a aula Esta actividade foi positiva pois, percebemos que a planificação foi clara e assim ajudou na gestão do tempo da aula. Assim, a aula terminou no minuto 43 com a correcção no quadro preto como havia sido planificado. Assim, decidimos que no próximo passo, vamos pesquisar literaturas que abordam sobre o preconceito de género entre os alunos.
Data: 13 a 14/05/10
INVESTIGAÇÃO 8
Objectivo: Investigar os tipos de preconceitos dos alunos.
Actividade: Ler a obra do Dawn Quist "pág. 12 ? Estar ciente e justo do ponto de vista do género"
Resultado: Obra de Quist lida com êxito.
Comentários: O encontro de pesquisa sobre o problema de preconceito na sala de aulas contou com a participação de todos os membros do projecto. Um membro participante leu expressivamente sobre o tópico enquanto acompanhávamos com atenção. No fim da leitura, discutimos e percebemos que existem vários tipos de preconceitos como de papel, de género, nos livros, de capacidades ou potencialidades intelectuais baseado na comparação Quist (2007:12).
Para a turma da 5ª tivemos como hipóteses que as crianças têm preconceito de papel e de comparação de potencialidades intelectuais tendo em conta os resultados obtidos por ambos nas avaliações ou na participação nas aulas. Este problema, cria na turma um desconforto social baixando o nível de camaradagem ou de cooperação durante o processo e ensino-aprendizagem. Assim, para melhor intervir, decidimos que como passo a seguir, vamos ter uma conversa com os alunos.


Data: 17/05/10
INVESTIGAÇÃO 9
Objectivo: Identificar as causas que levam os alunos a se sentarem em entre grupos de amigos e em género.
Actividade: Encontro com a turma.
Resultado: Os alunos têm preconceito de papel.
Comentários: Nesta acção, participou o professor da turma e eu. Reunimos na aula da Reunião da Turma para perceber os motivos que levam os alunos a se discriminarem por género. Há três maneiras em que o preconceito de género pode afectar a educação de rapazes ou raparigas: preconceitos nos livros, preconceitos de papeis e alunos e estereótipos do/a professor/a", QUIST (2007:12-13). Em conversas com os alunos, questionamos o motivo de separação nas carteiras entre os rapazes e as raparigas na sala de aulas bem como fora. As crianças deram suas respostas que mostram existir um preconceito de papel na turma (ver no Dossier).
Mobilizamos a turma por meio de uma chuva de ideias na turma produzindo uma lista com ideias de igualidade de direitos e consequências do preconceito (Ver no Dossier).
A actividade foi boa na medida em que alguns rapazes já se juntaram de imediato com as raparigas. Para seguir com as actividades, decidimos que para o próximo passo iremos ter um encontro para a produção de um teste de diagnóstico para avaliar a capacidade de compreensão e produção de textos.
Data: 24/05/10
ACÇÃO 8
Objectivo: Identificar itens para avaliar a capacidade de compreensão e produção de textos.
Actividade: Discutir com os membros do projecto.
Resultado: Ler o texto em fase e fazer uma análise global e parcelar.
Comentário: Nesta actividade, participaram todos os membros do projecto onde em conjunto propomos diversas actividades com as quais podemos usar para avaliar a capacidade de compreensão e expressão escrita em língua portuguesa. Quaisquer que sejam os objectivos da escrita e leitura a sua avaliação deve ser feita tendo em contas os quatro grandes domínios: compreensão global, em partes específicas, relacionamento extra-textual e o estilo do texto Viana (2007:60). Como resultados da discussão, decidimos que podemos trabalhar com fichas com exigências ou regras descritas (ver no Dossier).
Esta actividade foi boa porque aprendemos que é necessário seguir as fases da leitura e fazer uma análise global e parcelar (em partes). Assim, decidimos que para o próximo passo, podemos submeter os alunos num teste diagnóstico para identificar o nível de domínio da compreensão de um texto em língua portuguesa.
Data: 31/05/10
INVESTIGAÇÃO 10
Objectivo: Identificar as dificuldades dos alunos na compreensão de um texto.
Actividade: Aula. Estudo de um texto "Prendas de Natal"
Resultado: Teste diagnóstico realizado.
Comentários: Neste dia orientei aulas duplas onde participou a um membro do projecto e eu. Expliquei sobre as actividades que iriam decorrer nas aulas (ver plano de aula no Dossier). Organizei os alunos em micro-grupos de 4 elementos e distribui o texto a ser estudado (ver no Dossier). Fizeram a leitura silenciosa, individual e audível. Seguimos pelo levantamento do vocabulário. As crianças respondiam questões oralmente com muita vivacidade mas existiram 5 alunos que ficavam muito quietas. Percebi que as mesmas não sabiam ler. E a correcção do trabalho foi feito em plenário. Esta actividade foi relevante porque percebemos que as crianças não conseguem recontar o texto lido usando suas palavras e a trabalhar em grupos. Como próximo decidimos discutir sobre os requisitos básicos para formar pares de estudo.
Data: 11/06/10
ACÇÃO 9
Objectivo: Definir ítems para a formação de pares para aumentar o nível de aprendizagem.
Actividade: Debate com os membros do projecto.
Resultado: Item para a formação dos pares na turma decididos.
Comentários: Esta actividade contou com todos os membros do projecto. Fizemos uma chuva de ideias onde decidimos que a formação de pares deve ter em conta a mistura dos géneros (rapazes e raparigas); ter uma criança que saber ler, escrever e falar português e ser activo.
QUIST (2007:68), os estudos revelam que trabalhar com um parceiro é um método muito eficaz para aprendizagem.
O encontro foi muito bom porque os alunos têm dificuldades de cooperar durante as actividades de aprendizagem e o professor é obrigado a indicar a criança para responder as questões. Assim, com este passo dado, seguimos à formação dos pares.
Data: 14/06/10
ACÇÃO 10
Objectivo: Organizar os alunos em pares.
Actividade: Aula. Seleccionar as crianças de acordo com os ítems definidos.
Resultado: Formamos 15 pares.
Comentários: A concretização desta actividade contou com a participação do professor da turma e eu. Escrevemos uma lista no quadro de acordo com as habilidades ou ítems decididos na actividade anterior (ver no Dossier resultados de diagnóstico). Depois da formação dos pares, arrumamos 40 etiquetas divididos em 4 categorias (nomes de animais, personalidades famosas no mundo, plantas e frutos.
Esta actividade foi boa porque conseguimos unir os alunos para desenvolver capacidades de cooperação. Assim, a mesma marca o fim do 2º trimestre. Como passo seguinte, decidimos que na próxima actividade iremos fazer uma avaliação das actividades já realizadas.
Data: 05/07/10
INVESTIGAÇÃO 11
Objectivo: Identificar o impacto do projecto durante o IIº trimestre.
Actividade: Balanço das actividades realizadas
Resultado obtido: Encontro realizado com êxito.
Comentários: Nesta actividade participamos todos os membros do projecto. As actividades realizadas reflectiram em mudanças consideráveis. O professor da turma conseguiu mudar do turno da manhã para tarde, teve nova sala de aulas em menos tempo, organização dos alunos em pares e quebra do preconceito de género na turma e pesquisamos sobre estratégias para a orientação da compreensão de um texto.
Os alunos já estudam em micro-grupos e aos pares desenvolvendo a camaradagem dentro e fora da sala. Aida não conseguimos levar todos os alunos a saber escrever bem ou a compreender, mas o professor da turma tem orientado muitos exercícios como cópias e ditados. No fim do balanço em conjunto decidimos traçar um plano de actividades para o IIº trimestre.
Data: 05/07/10
ACÇÃO 11
Objectivo: Planificar as actividades a serem implementadas no 2º trimestre.
Actividade: Encontro com os membros do projecto
Resultado: Obtenção do plano de actividades.
Comentários: Participaram neste encontro todos os membros do projecto. Propomos a assistência de aulas sobre a orientação da redacção, ditado, cópia e outros textos no ensino da compreensão e escrita da língua portuguesa, produção de cartazes com alfabeto, investigar estratégias de ensino da compreensão e expressão escrita, ensino da leitura, vogais, sílabas e métodos usados pelo professor (ver no Dossier nº 9).
A actividade foi pertinente porque conseguimos ter uma de ideias e decidimos que o próximo passo é identificar os aspectos a tomar em conta na orientação da produção da redacção.
Data: 09/07/10
ACÇÃO 12
Objectivo: Identificar ítems a tomar em conta na elaboração de uma redacção.
Actividade: Encontro com os membros do projecto
Resultado: Os alunos cometem erros ortográficos, vocabulário, e uso de sinais de pontuação.
Comentário: Nesta actividade participou o professor da turma e eu. O professor da turma orientou a aula de língua portuguesa com o tema "os membros da família."
A seguir, orientou as crianças para produzirem uma redacção sobre os seus membros da família e as crianças produziram o texto. No fim do trabalho, o professor orientou a leitura individual. Junto com o professor, corrigimos os trabalhos e notamos erros ortográficos, erros no uso do vocabulário, de ortografia e de uso correcto de sinais de pontuação.
Assim, discutimos e decidimos que é imperioso produzir fichas com regras de orientação para aluno no acto da produção de um texto. Como próximo passo decidimos produzir fichas de ensaio de redacção que contém algumas normas.
Data: 16/07/10
INVESTIGAÇÃO 12
Objectivo: Decidir normas para a produção da redacção.
Actividade: Conversa com os membros do projecto.
Resultado: Ficha de ensaio da redacção produzida.
Comentários: Nesta actividade participaram totós os membros do projecto. O professor da turma centrou o objectivo do encontro por apresentar uma questão: "Que regras podem nos ajudar para orientar a produção de uma redacção?"
Várias propostas foram dadas onde em suma ficou claro que o objectivo da redacção é treinar a escrita, a capacidade de produção e organização lógica das ideias. Assim, decidimos que como regras para a produção de redacções é necessário respeitar as fases da redacção (introdução, Desenvolvimento e conclusão), desenhar, respeitar o tamanho, forma e altura das letras e respeitar os sinais de pontuação, (Ver ficha de redacção no Dossier ponto nº 5). Como próximo passo, decidimos produzir uma redacção sendo dadas as regras.
Data: 20/07/10
ACÇÃO 13
Objectivo: Escrever uma redacção tendo em conta as regras interpretando uma imagem.
Actividade: Aula. Escrever uma redacção sendo dada uma imagem.
Resultado: Os alunos produziram as redacções.
Comentários: Nesta actividade participou o professor da turma e eu. Apresentei a estrutura das actividades da aula e seguimos com a interpretação das imagens. De seguida, distribui as fichas de ensaio da redacção e expliquei sobre o uso das mesmas. Aos pares os alunos puseram-se a trabalhar.
Trocavam ideias sobre as imagens para decidir sobre o título do texto a produzir. No fim das produções, junto com o professor corrigimos os trabalhos. Dos 27 alunos 10 conseguiram seguir as regras estabelecidas e 17 apresentaram dificuldades na ortografia, vocabulário, tamanho, forma e altura das letras (ver exemplo de redacção-2 textos). Assim, como passo seguinte, decidimos produzir material didáctico com letras do alfabeto tendo em conta as dificuldades observadas.
Data: 23/07/10
ACÇÃO 14
Objectivo: Produzir cartazes com o alfabeto de modo a ilustrar para alunos
Actividade: Produção de cartazes
Resultado: Obtenção de cartazes para a exposição da sala de aula.
Comentários: Juntamente com os membros do projecto. Coleccionamos o material e fizemos um esboço alfabeto maiúsculo e minúsculo.
Desenhei as letras tendo em conta o tamanho, forma e altura usando cores diferentes para identificar a letras que se assentam na base da linha de caderno (ex: a, e, i, o, u?), as que se assentam na base e tomam a cota positiva (ex: b, t, l?), as que tomam a cota negativa (ex: g, p, q?) e finalmente a que ocupa a cota positiva, negativa e terminam na base (ex: f).
A actividade foi muito boa, porque consegui produzir um cartaz com desenhos de letras muito bonito e com letras bem detalhadas. As crianças da turma não dominam muito bem a leitura do alfabeto. Assim, decidimos que no passo seguinte vão ler as letras.
Data: 26/07/10
ACÇÃO 15
Objectivo: Ensinar os alunos a ler o alfabeto.
Actividade: Aula. Leitura das letras do alfabeto no cartaz.
Resultado: Os alunos leram as letras.
Comentário: Nesta actividade participou professor da turma e eu. Fixei cartazes na sala com alfabeto desenhado. Formei micro-grupos de 4 elementos e segui com a rotina normal das aulas, distribui papéis com letras do alfabeto para os 7 micro-grupos formados. Os alunos leram as letras nos micro-grupos e depois no plenário.
Realizamos um jogo de aprendizagem que consistia em formar nomes os alunos juntando as letras (ver plano do aula no Dossier). A actividade foi boa porque todas as crianças conseguiram ler apontando as letras.
Como passo a seguir, decidimos que os alunos podem aprender regras para escrever bem.
Data: 04/08/10
INVESTIGAÇÃO 13
Objectivo: Identificar as regras de representação escrita do alfabeto.
Actividade: Ler artigos sobre regras de representação ortográfica
Resultado: Artigo lido no site www.ergonet.com.br.
Comentários: Nesta tarefa, participamos todos os membros do projecto. Lido e compartilhado o artigo, debatemos e percebemos que as técnicas recomendadas são mais práticas que teóricas.
Ficamos a saber que os movimentos para cima e para baixo devem ser exercitados somente pela contracção dos dedos. Mas as voltas pelos dedos pela mínima articulação da mão com o braço e pela mínima rotação no sentido da escrita do braço no seu ponto fixo de apoio (ver no Dossier).
Esta actividade foi relevante porque descobrimos que a técnica de ergonomografia é mais prático e pode ajudar as crianças bem como o professor.
Assim, para a próxima acção, propomos ensinar sobre as regras da representação gráfica do alfabeto.
Data: 09/08/10
ACÇÃO 16
Objectivo: Ensinar sobre a escrita das letras tendo conta o tamanho, forma e altura.
Actividade: Escrever as letras do alfabeto.
Resultado: As crianças precisam praticar a escrita.
Comentários: Nesta aula, participou o professor da turma e eu. Para iniciar com a actividade, orientei ensinei um jogo para indicar as partes do corpo: Cabeça, Cintura e Pés mas pessoa que indica uma parte errada perde o jogo e controla os outros. Relacionamos o jogo com a característica das letras tendo em conta o tamanho, forma e altura na escrita.
Expliquei dando exemplos no quadro preto e orientei trabalhos em grupos (Ver no Dossier) e as crianças escreveram as letras de acordo com as três categorias em estudo. O professor achou o método como interessante porque as crianças se ocuparam e mostraram que aprenderam.
Com esta actividade, verificamos que os alunos precisam de ter muita prática da escrita onde o professor pode recomendar cópias. Com esta actividade marcamos o fim do IIº trimestre e como passo seguinte vamos fazer a avaliação do 2º trimestre.
Data: 16/08/10
INVESTIGAÇÃO 14
Objectivo: Reflectir sobre as actividades realizadas no 3º trimestre.
Actividade: Realização de um encontro com os membros do projecto.
Resultado obtido: O professor deve continuar com a prática das actividades implementadas.
Comentários: O professor da turma, a professora e eu. As actividades desenvolvidas continuam trazendo mudanças significativas. As crianças trabalhando em grupos ou em pares conseguem produzir redacções sendo dadas as regras, a produção do material didáctico, o uso do método orgonomografico ajudaram-nos a fazer um seguimento atencioso em relação aos problemas encarados pelo professor no ensino e a criança na aprendizagem.
O encontro foi importante porque decidimos que o professor da turma deve continuar com as actividades implementadas. Como próximo passo do nosso trabalho, decidimos que os alunos vão produzir uma redacção sobre as férias.
Data: 20/08/10
INVESTIGACÃO 15
Objectivo: Avaliar a capacidade da expressão escrita de factos vividos.
Actividade: Observar textos produzidos.
Resultado: Aula. Todos os alunos produziram redacções.
Comentários: Nesta actividade participou o professor da turma, eu e 27 alunos. Iniciei pela apresentação das actividades da aula e seguimos pelas concretizações. Orientei a produção individual do texto e visitei cada carteira para observar a qualidade de apresentação dos factos. No fim da produção do texto os alunos entregavam os cadernos para a correcção.
Durante a correcção notamos que existiam vários níveis de qualidade dos trabalhos (ver no Dossier redacção sobre as férias). No fim da actividade, percebemos que as crianças cometem muitos erros na escrita de palavras e uso inadequado do vocabulário básico. A actividade realizada foi relevante porque descobrimos que o colectivo do projecto deve dar mais trabalhos práticos como cópias, ditados e diários às crianças. Como passo seguinte decidimos ler uma obra sobre estratégias de correcção ortográfica.
Data: 09/08/10
INVESTIGAÇÃO 16
Objectivo: Identificar estratégias para a correcção de diversos erros na escrita.
Actividade: Ler obra de Viana (2007) intitulada "Para Avaliação do Desenvolvimento de Leitura."
Resultado: Obra lida com sucesso.

Comentários: A leitura desta obra foi partilhada por mim e pelo professor da turma. Lemos atenciosamente a obra e discutimos sobre as formas de correcção ortográfica. A autora, afirma que a criança gosta de ser estimada, logo um erro sente pode significar perda de confiança Viana (2007:47). A autora recomenda que para ajudar a criança para melhorar a ortografia é importante que ela participe na correcção dos seus lapsos. É necessário usar uma ficha de colecção de lapsos (lapsograma) (ver no Dossier) e com ajuda do dicionário ou outras fontes fazer consultas de palavras certas. Com o pensamento da autora o estudo foi relevante porque percebemos que de facto é necessário usar uma linguagem positiva para motivar a criança a tomar responsabilidade do problema.

Data: 13/09/10
ACÇÃO 17
Objectivo: Identificar métodos de instrução de crianças para correcção de lapsos.
Actividade: Debate com o professor
Resultado: A correcção de lapsos pode ser feita em grupos, aos pares ou individualmente.
Comentários: Na presente actividade participamos todos os membros do projecto. Na conversa tida, reconhecemos o facto de o lapsograma ser um instrumento novo para as crianças e para nós professor em termos da sua aplicação.
Os trabalhos em grupos, aos pares e individuais podem ser metodologias viáveis para instruir as crianças a usar os lapsogramas. Os alunos podem fazer produzir os textos corrigir ao nível do grupo.
O debate foi relevante, pois é necessário buscar e experimentar novos métodos para garantir a eficácia embora tivemos uma limitação em termos de métodos mais eficazes mas sim concordamos que é necessário que as crianças tenham alguns dicionários ou glossários para a consulta. Como passo seguinte vamos introduzir o uso de lapsogramas na turma com os alunos.
Data: 17/09/10
ACÇÃO 18
Objectivo: Implementar o uso de lapsogramas para correcção de lapsos cometidos na escrita.
Actividade: Aula. Orientação do ditado.
Resultado: O lapsograma é eficiente nos trabalhos em micro-grupos.
Comentários: Nesta actividade participou o professor da turma e um membro do colectivo de investigação. O professor da turma organizou os alunos em micro-grupos de 4 elementos e orientou um ditado sobre um texto intitulado "O Rei dos Pássaros". Terminado o ditado, ele explicou que para a correcção do exercício iriam usar lapsogramas na correcção para verificação de erros e recomendou o uso do dicionário ou fazer um levantamento de palavras difíceis. Orientou as crianças a trocarem os trabalhos entre os membros do micro-grupo. Depois das correcções o professor orientou a apresentação dos resultados de alguns membros dos grupos. No fim recolheu os trabalhos. Com esta actividade, sentimos que foi relevante porque verificamos uma cooperação forte entre os alunos no uso eficiente do lapsograma. No fim, um dos membros do grupo de investigador colectivo propôs a avaliação do nível da escrita das crianças usando a cópia.
Data: 20/09/10
INVESTIGAÇÃO 17
Objectivo: Identificar os tipos de erros na escrita.
Actividade: Aula. Realização de uma cópia.
Resultado: Os alunos têm dificuldades de ortografia, vocabulário, tamanho, forma e altura das letras.
Comentários: Nesta actividade, participaram todos os membros do projecto. Expliquei e orientei as actividades organizacionais da aula. Distribui, expliquei e demonstrei sobre o uso da ficha de orientação de uma cópia. Os alunos iniciaram com a cópia enquanto eu vigiava para observar os trabalhos.
No fim da cópia, recomendei os alunos para formarem grupos de 4 elementos. Os alunos organizaram-se e distribui organigramas para a correcção de erros no texto. Os grupos trocaram trabalhos e recomendei a correcção.
Ao terminarem as correcções, recolhi os trabalhos e juntei-me ao colectivo dos membros do projecto para avaliação dos resultados. Verificamos os trabalhos e rectificamos o que as crianças não consideraram.
Assim, esta actividade foi importante porque constatamos que entre os alunos existem dificuldades de ortografia, vocabulário, tamanho, forma e altura das letras (Ver no Dossier o resultado da avaliação). Para continuar com o próximo passo, achamos importante verificar sobe a compreensão e escrita do texto.
Data: 21 /09/10
INVESTIGAÇÃO 18
Objectivo: Verificar a compreensão e escrita de um texto por meio do ditado.
Actividade: Aula. Ditar 6 parágrafos do texto da página 122 do livro do aluno de português intitulado
"A minha terra é um palmar".
Resultado: Todas as crianças conseguiram escrever o texto.
Comentários: Nesta actividade participou o professor da turma, o supervisor e eu. A aula iniciou com a apresentação das actividades do dia, onde pedi 2 crianças para contar histórias locais. Organizei os alunos, distribui folhar para registarem o ditado. Ditei o texto e as crianças escreveram nas folhas.
No acto da orientação do ditado, constatamos que 3 crianças tinham problemas de percepção e ditamos devagar.
No fim da actividade, tivemos uma sessão de balanço com o supervisor onde recomendou que devia melhorar a entoação das palavras em relação a pontuação mas que no geral a actividade foi muito boa porque todas as crianças conseguiram escrever o texto.
Decidimos que para a próxima passo vamos ensinar sobre as vogais.
Data: 04/10/10
ACÇÃO 19
Objectivo: Ensinar os alunos sobre as vogais.
Actividade: Aula. Uso do "método 28 palavras".
Resultado: Todos participaram
Comentário: Nesta actividade participou o professor da turma e eu. O professor da turma orientou a organização dos alunos em pares de estudo e explicou sobre as actividades da aula. Distribuiu o material didáctico e instrui as crianças para realizarem um jogo " a galinha voa" para a preparação do ambiente da aula.
Seguiu pela introdução do método 28 palavras tendo distribuído os cartazes e uns pequenos trechos de texto. Elas iam em frente para ler e indicar as vogais em plenário (ver Dossier). Orientou as crianças para identificar e sublinhar as vogais no texto. Todos os alunos ficaram concentrados e activos no trabalho.
A aula foi muito boa porque todos os alunos participaram com muita motivação. Assim, achamos que conhecendo as vogais elas podem evitar erros na escrita. Como passo seguinte, decidimos que vamos ensinar sobre as consoantes.
Data: 07/10/10
ACÇÃO 20
Objectivo: Ensinar os alunos a reconhecer as consoantes.
Actividade: Aula. Uso do "método 28 palavras".
Resultado: Os alunos identificaram as consoantes usando palavras cruzadas.
Comentários: Nesta actividade participou o professor da turma e eu. Conversei com os alunos para saber se eles conheciam as consoantes. Durante um tempo mantiveram-se calados e acanhados. Falei da constituição do alfabeto e começaram a gritar dizendo as letras. Expliquei sobre o uso do método 28 palavras para a identificação das consoantes. Distribui recortes de jornal com palavras cruzadas para as crianças identificarem as consoantes através de destacar por uma bolinha. Todas as crianças apresentaram em plenário os resultados obtidos.
A aula foi bastante interessante porque as crianças gostaram da aula e foram muito activas. Com o conhecimento das consoantes, achamos que pode ser um caminho para não confundirem as letras do alfabeto no acto da escrita. Como passo seguinte, decidimos ensinar as crianças sobre a formação das sílabas.
Data: 11/10/10
ACÇÃO 21
Objectivo: Ensinar os alunos a formar sílabas
Actividade: Aula. Usar "método de 28 palavras".
Resultado: As crianças aprenderam as sílabas com sucesso.
Comentários: Nesta actividade, participaram todos os membros do projecto e alunos da turma. Para concretizar esta aula usei o "método de 28 palavras", carões com letras do alfabeto e cartazes com desenhos de letras do alfabeto e o livro do aluno. Trabalhamos com o texto da página 112 intitulado "Quase foi atropelado" e orientada a leitura do texto seguindo as suas fases. As crianças foram instruídas para fazer o levantamento de palavras difíceis.
O professor avaliou positivamente e recomendou que também seria muito bom usar palavras cruzadas para ajudar na dinâmica da memória a actividade. e em relação ao manuseamento do material didáctico, métodos bem como o nível da língua foi bem gerido. Para o próximo passo propomos ter um encontro para traçar estratégias de preparação dos exames.
Data: 18/10/10
ACÇÃO 22
Objectivo: Decidir estratégias de preparação dos exames da classe.
Actividade: Conversa com o professor.
Resultado: Os alunos devem fazer cópias, redacções, ditados e exercícios práticos de interpretação e produção de textos.
Comentários: Nesta actividade participáramos dois membros do projecto. Comentamos e avaliamos as actividades realizadas como promissores para que os alunos passem de classe.
No encontro, conversamos sobre os passos a dar em relação a preparação dos alunos para realizarem os exames. Reconhecemos que as crianças estão em bom progresso.
Assim, consideramos que o encontro foi relevante porque concordamos que o professor deve dar aulas de preparação todos os dias e treinar as crianças dando exercícios práticos de cópia, redacções, ditados, leitura e interpretação de textos. Como passo seguinte, decidimos que a próximo passo vamos avaliar o projecto.












CAPÍTULO VII: AVALIAÇÃO
Avaliação feita pelos alunos
Data: 26.10.10
Investigação 19
Objectivo: Colher opiniões dos alunos sobre o projecto implementado.
Actividade: Conversa oral com os alunos.
Resultados: Recolha de diversas opiniões sobre o impacto do projecto.
Comentários: Nesta actividade, participamos todos os membros do projecto. Antes da conversa, preparamos um guião que contém as seguintes questões:
? Durante o ano o que mais gostou de fazer durante as aulas?
? O que não gostaram durante as aulas?
? O que gostaria que melhorasse da próxima vez?
Conversamos com os alunos onde colhemos algumas opiniões em prol do projecto implementado. Aqui, vou citar algumas passagens de destaque reveladas pelas crianças:
"?nós gostamos de fazer redacções, cópias, usar fotos de jornais para fazer redacção, contar histórias, dizer contos em Changana?"
A conversa com as crianças foi relevante porque percebi que elas gostaram e aprenderam muito do trabalho desenvolvido e pretendiam que continuasse para aprenderem muito mais
(Ver Dossier nº ). Para assegurar a continuação e apoio do projecto, vou continuar a manter contactos com a escola e ajudar as crianças bem como os professores na resolução das suas dificuldades.
Avaliação feita pelos pais e encarregados de educação
Data: 26.10.10
INVESTIGAÇÃO 20
Objectivo: Colher opiniões dos pais e encarregados de educação sobre os resultados dos filhos.
Actividade: Conversa oral com os pais e encarregados de educação.
Resultados: Recolha de diversas opiniões.
Comentários: Para a realização desta actividade todos os membros do projecto decidimos elaborar 2 questões como guião da nossa conversa, como podemos ver abaixo:
? Que mudanças verificou na criança durante o ano?
? Como é que ajudam a criança nos trabalhos de casa?
Para conversar com os pais realizei visitas nas famílias. Foram visitados 9 pais e encarregados de educação onde passo a citar algumas partes da conversa:
"? o meu filho já estuda, usa caderno de caligrafia e o professor já dá muito TPC?"
"?aqui em casa damos mais tempo para estudar?", para mais detalhes (ver no Dossier nº ).
Esta actividade foi relevante porque foi bom conversar com as famílias embora não recebi muitas respostas para as questões colocadas. Mas das questões dadas, concluímos que os pais gostaram muito do projecto porque afirmam que as crianças apresentam mudanças. Como forma de apoiar os pais, vou coordenar com estudantes do Curso de Desenvolvimento Comunitário no ISET para mobilizar os pais e criar clubes de ensino e prática da língua portuguesa.
Avaliação dos professores
Data: 29.10.10
INVESTIGAÇÃO 21
Objectivo: Colher opiniões dos 2 professores, membros do projecto.
Actividade: Conversa com os membros do projecto e recomendação para o preenchimento da ficha de avaliação.
Resultados: Recolha de diversas opiniões sobre o impacto do projecto.
Comentários: Para a concretização desta actividade fizeram parte os professores membros do projecto. Como forma de preparar esta actividade, elaborei duas fichas de avaliação do projecto com os seguintes dados:
1. Gostou do projecto? Porquê?
2. O que aprendeu como algo novo durante a implementação do projecto de Investigação-Acção?
3. O que gostaria que melhorasse?
Numa primeira fase, conversei com os professores acerca das questões acima mencionadas e orientei para o preenchimento das fichas. A conversa não durou muito tempo porque os professores estavam no acto de preparação dos exames. Os professores preencheram as fichas e tendo recebido, concluo que aprenderam vários aspectos de grande importância para o desenvolvimento da aprendizagem como podemos ver nas citações abaixo:
"?Gostei porque trabalhamos em conjunto, aprendi muito dos colegas alunos e o método de investigação usado é dinâmico e flexível?"
"?aprendi o uso do método 28 palavras, ernonomográfico, lapsograma, ser humilde, e sempre ter encontros para traça de experiências?"
"?Gostaria que o ISET promovesse e capacitasse os professores primários em matérias de Investigação-Acção?"

Para mais detalhes sobre as respostas dos professores bem como os métodos mencionados (Ver no Dossier nº )
Das respostas dadas pelos professores concluo que eles acharam o projecto de Investigação-Acção muito relevante e gostariam que o projecto continuasse e desenvolver mais actividades nas outras turmas. Como forma de dar continuidade do trabalho, vou ajudar por meio de orientação de estudantes praticantes do ISET.
Auto-avaliação

A Investigação-Acção é muito importante porque ajuda a diagnosticar um problema e na medida do possível procurar estratégias para minimizar ou resolver. Um exemplo concreto foi possível junto com o professor primário recém graduado procurar estratégias para minimizar as dificuldades que ele encara no ensino de actividades para a orientação da compreensão e expressão escrita.
Sendo assim, desenvolvemos várias actividades como por exemplo a formação de pares de estudo de acordo com as capacidades de compreensão e escrita, uso frequente de material didáctico, estratégias para o melhoramento da escrita, compreensão e produção de textos. E com estas actividades desenvolvidas concluem que os professore ganharam muita experiência e estão em condições de minimizar alguns problemas contribuindo assim para a boa qualidade do ensino.
Durante a implementação do projecto, aprendi trabalhar em equipa, ouvir e validar as ideias dos outros, aumentar o nível de dinamismo no trabalho e respeito com os outros. Também consolidei a importância de investigar, agir e avaliar a actividade.
No futuro posso ajudar as próximas equipas a transmitir as minhas experiências e colaborar com os mesmos na implementação e desenvolvimento dos seus projectos. Gostaria por outro lado, manter a cooperação com as escolas primárias para a continuação e implementação de novos projectos de Investigação-Acção.
Durante o período e implementação do projecto de Investigação-Acção não só tivemos êxitos, também passamos algumas dificuldades como:
? Cooperação com os pais e encarregados de educação;
? Gestão do tempo nas aulas de língua portuguesa;
? Oportunidades para a equipa trabalhar sempre em conjunto;


































CAPÍTULO VIII: CONCLUSÃO
Este projecto foi efectuado na perspectiva de junto como professor principiante recém graduado minimizar as principais dificuldades enfrentadas na orientação de actividades de compreensão e expressão escrita no ensino da língua portuguesa na Escola Primária Completa de Mucahangulene.
Pela implementação do projecto, chegamos a conclusão que o trabalho foi bem sucedido, apesar de não termos conseguido que o professor bem como todos os alunos superassem as suas dificuldades.
Assim, importa dizer que ao longo da realização das actividades deste período, aprendemos muito com as experiências adquiridas, razão pelo qual apelamos os membros para que sejam promotores e continuadores do uso do método de Investigação-Acção.
Feitas as actividades para o desenvolvimento da compreensão e expressão escrita, concluímos que as hipóteses traçadas no projecto, apenas 2 foram confirmadas enquanto a terceira hipótese

"? acompanhamento exaustivo por parte dos pais e encarregados de educação em relação as actividades de casa para a melhoria da compreensão e escrita na língua portuguesa"
Não foi confirmada devido as dificuldades que tivemos de cooperação e a incapacidade de fazer acompanhamento dos alunos nos trabalhos de casa.
Durante a realização do mesmo. Para mais detalhes sobre a confirmação das hipóteses ver: hipótese 1: ver acção 17 página 25; hipótese 2: ver acção 20 página 28 e hipótese 3: ver acção 25 página 33).











CAPÍTULO IX. LISTA DE CONTEÚDOS DO DOSSIER

1. Resumo sobre os principais problemas enfrentados por um professor principiante na perspectiva na Stephen Gordon.
2. Algumas fotos de famílias (pais e encarregados de educação, alunos) visitadas.
3. Lista dos problemas revelados pelo professor recém graduado em serviço na Escola Primária Completa de Muchangulene.
4. Lista de propostas de actividades a serem realizadas no Iº Trimestre.
5. Teste diagnóstico para o professor da 5ª classe.
6. Resumo sobre o preconceito de género nos alunos na perspectiva de Quist.
7. Fotos com alunos sentados em pequenos grupos descriminados em género.
8. Teste diagnóstico usado para os alunos da 5ª classe para identificar o nível de compreensão e expressão escrita em linga portuguesa.
9. Fotos dos alunos a organizar pares de estudos.
10. Fotos dos alunos sentados em pares de trabalho.
11. Lista de actividades planificadas para o IIº Trimestre.
12. Exemplo de uma redacção produzida por uma criança da 5ª classe.
13. Diagnóstico geral submetido às crianças sobre leitura, escrita e oralidade.
14. Cartaz usado para o ensino da escrita das letras tendo em conta o tamanho, altura e forma.
15. Imagens recortadas no jornal usadas para o ensino de redacções.
16. Fotos de alunos a trabalharem aos pares.
17. Fotos dos alunos a apresentarem trabalhos.
18. Material usado para o ensino de sílabas " Método de 28 Palavras"
19. Plano de actividades para o IIIº Trimestre.
20. Lapsogramas para a correcção de erros.
21. Ficheiro com técnicas práticas usado para ensinar a escrita usando o Método Ergonográfico"
22. Ficha de orientação de cópias.
23. Ficha de autocorrecção ou correcção individual de erros/lapsos cometidos durante a escrita.
24. Ficha de orientação para registo de ditado.
CAPÍTULO X. BIBLIOGRAFIA
1. BONAMINO, Alicia, Assessments and literacy: The notions of literate students that underpin SAEB and PISA. (2002). INEP
(usei para investigar sobre estratégias de avaliação da escrita de uma criança)
2. DENIZ, Maria João. O Ensino da língua portuguesa em Moçambique. Maputo: INDE, 1995.
(Com este manual usamos como forma de enriquecer as ideias lá existentes na relevância do projecto).
3. EANES, Robin, Content Area Literacy: Teaching For Today and Tomorrow, (1997).
Delmar Publisher.
(usei para investigar os ítems a usar na elaboração de textos bem como a avaliação de um trabalho de uma criança)
4. FERNANDES, António Marcelino, Oficina Temática nº 5: Ensino da Leitura: Avaliação. (2010). AGEA
(use para perceber ítems a tomar em conta na orientação de actividades para a compreensão de um texto)
5. INDE/MINED, Programa do Ensino Básico, (2003). Maputo.
(Com este manual usamos para verificar os objectivos preconizados no ensino em Moçambique sobre tudo no que diz respeito a compreensão e expressão escrita).
6. QUIST, Darwin, Métodos do Ensino Primário, (2007). Editora Nacional de Moçambique S.A
(usei para perceber sobre o problema de preconceito nos alunos, gestão do tempo na aula, aspectos a tomar em conta antes e durante a planificação de uma aula, uso de métodos activos e material didáctico)
7. MINED/INDE, Programa Curricular para o Ensino Básico, (2006). Maputo.
8. VIANA, Fernanda Leopoldina, Para Avaliação do Desenvolvimento de Leitura, (2007), Editorial do MEC.
9. WOOLFOLK, Anita E, Psicologia da Educação, (7ª Edição). (2000). Porto Alegre, Artmed.
(usei para perceber o problema de preconceito nas crianças)
10. http:/ / partilharombroamigo.blogspot.com
(usado para investigar sobre o uso do método 28 palavras)
11. GORDON,
(usei para melhor perceber sobre os problemas enfrentados por um professor principiante)
12Texto Editores
(usei para melhor produzir material didáctico sobre o alfabeto tento em conta o tamanho, forma e altura das letras e para recomendar as crianças de modo a treinar a caligrafia)

Www.ergonet.com.br
(usei para perceber melhor sobre a elaboração, uso e importância da correcção dos erros cometidos pela criança - uso do método ernonomográfico)

Autor: Abdul Mucaniwa


Artigos Relacionados


A Importância Atribuida Pelos Alunos à Disciplina De Educação Física No 2º E 3º Ciclo Das Escolas Do Concelho Da Maia E De Viana Do Castelo (portugal)

LÍngua Portuguesa: O Desafio De Ensinar E Aprender

Influência Do Relacionamento Comunidade-escola Na Aprendizagem Dos Alunos

Métodos De Alfabetização

Estilos De Aprendizagem: Uma IntervenÇÃo PedagÓgica Na Conquista Da AlfabetizaÇÃo E Letramento

Como Programo Minhas De Leitura E Escrita, Na Uva, Em Sobral(ce)

Os ConteÚdos Desenvolvidos Nas Aulas De EducaÇÃo FÍsica Do 6º Ao 9º Ano Do Ensino Fundamental