Talvez em Rivera



Em Rivera o clima de despedida faz as noites alvas parecerem púrpuras
As luzes da cidade clareiam os monumentos como nota suave de uma primavera escura
A tarde em Rivera revela cenas de um passado distante
Onde a bruma cinzenta se confunde por um instante
Com o cheiro do orvalho fresco do subúrbio encantado

Talvez meu passado não fosse tão frio
Em contrassenso de um presente tão escasso
Talvez o luar de Rivera iluminasse meus sonhos infantis
Naquela mesma fonte que me dera um momento feliz

Rivera faz parte de uma existência substancial
De um ser errante frígido
Que foge de um passado frívolo
E busca de forma incessante
A redenção ou um olhar piedoso
Sob sua alma cantante

Talvez em Rivera tivesse ficado
Talvez em Rivera tivesse morrido
Talvez em Rivera tivesse cantado
As cenas felizes de um passado esquecido.
Autor: Darkhom Reis Dias


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