TÉCNICAS DE MOTIVAÇÃO PARA A LEITURA
Autora: Elisa Oliveira da Conceição
RESUMO:
O seguinte artigo retrata sobre um trabalho de pesquisa voltado especificamente pra a importância leitura na produção de textos. Que tipo de técnicas o educador pode utilizar para motivar o estudante a ler, guiando-o à uma visão globalizada de tudo que for visto. Com a junção disto, de que forma ele produzirá textos bem desenvolvidos, coesivos e facilmente interpretados, tendo a certeza que quando escrever, o leitor possa ter a mesma visão do seu pensamento.
ABSTRACT:
The following article depicts about a research oriented specifically to the importance of reading in the production of texts. What kind of techniques the teacher can use to motivate students to read, guiding him to a global vision of all that is seen. With the addition of this, it will produce texts that form well-developed, cohesive and easily interpreted, making sure that when you write, the reader may have the same vision of your thinking.
INTRODUÇÃO
O hábito da leitura é de grande importância para o desenvolvimento da população textual. Ao iniciar sua vida letiva, o estudante passa por uma transformação diante de novas exigências na sua aprendizagem, uma delas é a produção de textos. É através da leitura que adquirimos informações, seja nas questões lingüísticas, seja nos conhecimentos científicos e técnicos. Quando adquirimos esse conhecimento através da análise, interpretação e reflexão das diferentes fontes criaram novos textos de forma coerente e coesa.
As técnicas de motivação para a leitura permitem-nos uma visão global das informações, e transforma-las para o crescimento do leitor. O estudo, objeto deste trabalho, foi realizado em tempo hábil, fazendo parte dos estudos regulares do curso de letras, sendo de aplicação prática entre os estudantes de qualquer etapa, trazendo como vantagem na sua aplicação prática a formação de leitores em condições de produzir textos bem estruturados, dando total entendimento ao leitor.
DESENVOLVIMENTO
Técnicas de motivação para a leitura:
A motivação para a leitura tem como objetivo a formação de escritores, pois a possibilidade de produzir textos eficazes tem uma origem na prática da leitura, espaço de construção da intertextualidade. A leitura, por um lado, nos fornece a matéria-prima para a escrita: o que escrever. Por outro, contribui para a constituição de modelos: como escrever. Formar um leitor motivado supõe formar alguém que compreenda o que lê, que possa aprender a ler também o que não está escrito, identificando elementos implícitos, que estabeleça relações entre o texto que lê e outros textos já lidos; que saiba que vários sentidos podem ser atribuídos a um texto; que consiga justificar e validar a sua leitura a partir da localização de elementos discursivos. Baseados nos princípios expostos acima passamos a explicitar técnicas de motivação para a leitura, tema de nossa pesquisa:
A escola deve ter uma boa biblioteca - deve ser atualizada, bem arrumada, com títulos bem de acordo com a realidade vivida pela comunidade em que a escola está situada. Assim, os alunos se sentirão bem à vontade para mergulhar na leitura;
O professor deve dispor, nos ciclos iniciais, de um acervo de classe com livros e outros materiais de leitura;
Momentos de leitura livreem que o professor também leia. Paraos alunos, não acostumados com a participação em atos de leitura, que conhecem o valor que possui, é fundamental ver seu professor envolvido com a leitura e com o que conquista por meio dela. Ver alguém seduzido pelo que faz pode despertar o desejo de fazer também.
O professor deve planejar atividades diárias garantindo que as de leitura tenham a mesma importância que as demais;
Possibilitar aos alunos a escolha de suas leituras. Fora da escola, o autor, a obra ou o gênero são decisões do leitor. Tanto quanto for possível, é necessário que isso se prescreva na escola;
Garantir que os alunos não sejamimportunados durante os momentos de leitura com perguntas sobre o que estão achando, se estão entendendo e outras questões;
Possibilitar aos alunos o empréstimo de livros na escola. Bons textos podem ter o poder de provocar momentos de leitura junto com outraspessoas da casa-principalmente quando se trata de histórias tradicionais já conhecidas;
Quando houver oportunidade de sugerirtítulos para serem adquiridos pelos alunos, o professor deve optar sempre pela variedade: é infinitamente mais interessante que haja na classe, por exemplo, 35 diferentes livros- o que já uma biblioteca de classe - do que 35 livros iguais. No primeiro caso, o aluno tem a chance de ter 35 títulos diferentes, no segundo, apenas um.
Construir na escola uma política de formação de leitores na qual todos possam contribuir com sugestões pra desenvolver uma prática constante de leitura que envolva o conjunto da unidade escolar.
Uma prática intensa de leitura na escola é necessária porque ler ensina a ler e a escrever.
Como a motivação influência na produção textual:
A leitura motivada leva as pessoas ao entendimento de todos os mistérios que conhecem e passam a escrever textos de maior valor e compreensão. A valorização da leitura, considerada num sentido amplo, advém de sua importância para a inclusão do sujeito numa cultura letrada.
Quando se pretende formar escritores competentes, épreciso também oferecer condições de os alunos criarem seus próprios textos e de avaliarem o percurso criador. Evidentemente, issosó se torna possível se tiverem constituído um amplo repertório de modelos, que lhes permita recriar, criar, recriar as próprias criações. É importanteque nunca se perda de vista que não há como criar do nada: é preciso ter boas referências. Por isso, formar bons escritores depende não só de uma prática continuada de produção de textos, mas de uma prática constante de leitura.
Um leitor motivado é alguém que sabe elaborar um resumo ou tomar notasdurante uma exposição oral; que sabe esquematizar suas anotações para estudar um assunto; que sabe expressar por escrito seus sentimentos, experiências ou opiniões.
É ainda, capaz de olhar o próprio texto com um objeto e verificar se está confuso, ambíguo redundante, obscuro ou incompleto (é capaz de revisá-lo e reescrevê-lo até considerá-lo satisfatório para o momento)
CONCLUSÃO
Para aprender a escrever, é necessário ter acesso à diversidade de textos escritos, testemunhar a utilização que se faz da escrita em diferentes circunstâncias, defrontar-se com as reais questões que a escrita coloca a quem se propõe produzi-la, arriscar-se a fazer como consegue e receber ajuda de quem já sabe escrever. Sendo assim, o tratamento que se dá a escrita na escola não pode inibir os alunos ou afasta-los do que se pretende, ao contrário, é preciso aproximá-los, principalmente quando são "oficialmente" iniciados no mundo da escrita por meio da leitura. Afinal, esse é o inicio de um caminho que deverão trilhar para se transformarem em cidadãos da cultura escrita.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORDINI, Maria de Glória; AGUIAR, Vera Teixeira de. Literatura e formação do leitor. Porto Alegre Mercado Aberto, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e Cultura Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: 1997- 1998.
FOUCAMBERT, Jean. A leitura em questão. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
Autor: Elisa Oliveira Da Conceição
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