Educação ambiental e consumo consciente



Há milhares de anos o ser humano tem como objetivo a busca incessante pela evolução e pela descoberta de novas tecnologias. Somente agora está se dando conta de que um mundo desenvolvido implica, acima de tudo, respeito ao meio ambiente para, assim, conquistar a tão almejada qualidade de vida.
As cidades lotadas, o trânsito caótico, o consumismo desenfreado, o desperdício de energia e a ausência de consciência ambiental é o reflexo de que sem planejamento e educação, não há, sequer, prospecção de um futuro para as futuras gerações.
Como solução desse impasse, é necessário que as conseqüências das nossas ações em face do meio em que vivemos sejam difundidas a todos, e não somente a um pequeno nicho da população, para que, assim, conhendo a realidade e a dimensão das suas atitudes, possam repensá-las.
Dessa maneira, atitudes conscientes, pensadas e refletidas sobre onde queremos chegar certamente nos guiarão ao chamado desenvolvimento sustentável e ao consumo consciente.
A esse respeito, a cidade de São Paulo abriga um novo tipo de mercado denominado "consumo compartilhado", onde bens de consumo como carros e roupas, além de aluguéis de apartamentos para viagens, por exemplo, são compartilhados por interessados de modo a evitar o acúmulo de resíduos, a produção e consumo desenfreados, além da obsolecência programada.
Não dá para negar que a presença de uma educação ambiental efetiva certamente faria com que outras alternativas socioeconômicas e ambientalmente corretas surgissem de modo a frear o consumismo inconsciente e a utilização impensada dos recursos, e, sobretudo, dando espaço para que outros modelos de produção entrassem em cena.

Autor: Marina Vieira Abrahão


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