A sociolinguística e o dialeto nordestino na cidade de São Paulo





A SOCIOLINGUÍSTICA E O DIALETO NORDESTINO NA
CIDADE DE SÃO PAULO
Christina B. Gimenes Fouquet ? FAFE ? [email protected]

Resumo: O dialeto nordestino na cidade de São Paulo diz respeito ao estudo da dialetologia nordestina na maior cidade brasileira. Este estudo esclarece as diferenças entre língua, linguagem e dialeto. Mostra as diferenças geográficas, as variações linguísticas e a importância de se estudar e caracterizar esses dialetos, assim como as modificações linguísticas ocorridas. Os estudos sociolinguísticos e linguísticos na comunidade e a discriminação sofrida pelos nordestinos em razão de sua oralidade estar baseada no uso das vogais protônicas em paralelo com a sua condição social e educacional.

Palavras-chave: Dialetologia; Sociolinguística; Variações Linguísticas; Labov.

1. Introdução
Segundo Labov (1972), a variação linguística, que é o escopo de muitos estudos linguísticos no século XX, é sistemática e pode relacionar-se dentro de uma comunidade (classe e gênero). As variações podem surgir em um grupo social particular baseado nessas divisões.
Os meios de comunicação têm a tendência de nivelar os dialetos de uma mesma língua. É preciso estudar, analisar e caracterizar esses dialetos antes que desapareçam sem um estudo científico sistematizado e um registro histórico da língua.
Este estudo propõe conceituar e caracterizar sociolinguística, dialeto, sistemas linguísticos e como as variações linguísticas interferem na comunidade de fala.
O artigo desenrola-se em cinco partes, a primeira trata de dialetologia; a segunda, de sociolinguística, a terceira das variações linguísticas; a quarta o falar regional e a quinta a migração nordestina.

2. Dialetologia, língua e dialeto
Para se definir dialetologia, é preciso conceituar língua e dialeto. Língua é um sistema de sinais acústico-orais, funciona na intercomunicação de uma determinada comunidade linguística. Sua principal função é servir de um instrumento de comunicação do agrupamento social que a utiliza. A língua é constituída de uma unidade, um todo indivisível composta por variações ? históricas, geográficas, sociais e estilísticas ? que podem ser estudadas através dos níveis de análise fonético-morfológico, morfológico, sintático e semântico. Cada sistema linguístico é constituído por subsistemas que são chamados dialetos ou como alguns estudiosos preferem - variedades linguísticas.
Para Saussure, a língua "É, ao mesmo tempo, um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias, adotadas pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos". (1997, p. 22)
Diante dessa definição, nota-se que há a predominância do social sobre o individual. A parte individual da linguagem é secundária.
A fim de adaptar-se às necessidades de comunicações entre os indivíduos a língua muda com o tempo. Essa mudança linguística se processa em longo prazo (normalmente no espaço de várias gerações) e de maneira gradual, em várias dimensões.
Falar sobre línguas é operar uma abstração e generalizações consideráveis, pois sob a denominação de língua há uma gama de variações diretamente relacionadas aos seus usuários.
Nas línguas históricas existem especificidades individuais fônicas, gramaticais e lexicais definidas. Cada língua é resultado de uma língua anterior como, por exemplo, o latim, que teve sua estrutura e organização próprias, que foram sendo modificadas através do tempo e do espaço. Nas línguas históricas existem diferenças internas fundamentais: diferenças geográficas ou diatópicas, diferenças socioculturais ou diastráticas e diferenças expressivas de estilos distintos de acordo com as circunstâncias de fala ou diafásicas.
Não é fácil diferenciar língua e dialeto. As delimitações dos dialetos e das línguas estão intrínsecas nas suas transições. Os dialetos não passam de subdivisões arbitrárias da superfície da língua, assim como o limite que separa duas línguas é convencional
Essas diferenças correspondem a três subsistemas que em seu interior possuem homogeneidade garantida pelos traços linguísticos coincidentes. As unidades sintópicas ou mais comumente identificada como dialetos ? dialeto nordestino, dialeto de São Paulo, etc.; as unidades sinstráticas, estratificação social tais como: a linguagem culta, a popular, entre outras e as unidades sinfásicas de estilo de língua: linguagem formal, familiar, literária, etc.
Falantes que pertencem à mesma região podem não falar da mesma maneira devido ao nível social, econômico e às circunstâncias da comunicação. Já falantes de regiões diferentes têm características linguísticas diferentes. Isso mostra a complexidade de um sistema linguístico e toda a variação existente.
Mattoso (1972) classifica os dialetos: (...) "do ponto de vista puramente linguístico, como línguas regionais que apresentam entre si coincidência de traços linguísticos fundamentais e a este conceito linguístico costuma-se acrescentar um conceito extralinguístico de ordem psíquica, social ou política".
A comunidade linguística, quer seja monolíngue ou plurilíngue mantém sempre a interação que asseguram o cotidiano. Neste caso serve de união e integração entre as pessoas daquela comunidade social.
Para se entender melhor o dialeto, é preciso conceituar isoglossa. Isoglossa é uma linha virtual, que marca um limite virtual, de formas e expressões linguísticas. Elas delimitam contrastes os quais apontam semelhanças em espaços geográficos, mostram semelhanças linguísticas socioculturais e diferenças de estilo.
O objetivo das isoglossas é estimar as diferenças geográficas da linguística. O produto final de uma pesquisa dialetológica é um Atlas que identifica os limites de áreas com características linguísticas (normalmente lexical ou fonológico) escolhidos para estudos. O limite de um dialeto existe, onde as isoglossas mais ou menos se coincidem.
Coseriu (1982: 11-12) define a diferença entre dialeto e língua como uma diferença de status histórico:
Um dialeto, sem deixar de ser intrinsecamente uma língua, se considera subordinado a outra língua, de ordem superior. Ou, dizendo-se de outra maneira o termo dialeto, enquanto oposto a língua, designa uma língua menor incluída em uma língua maior, que é, justamente, uma língua histórica (ou idioma). Uma língua histórica ? salvo casos especiais ? não é um modo de falar único, mas uma família histórica de modos de falar afins e interdependentes, e os dialetos são membros desta família ou constituem famílias menores dentro da família maior.
A dialetologia nasceu ao final do século XIX, e até hoje demonstra seu maior interesse pelos dialetos regionais, rurais, identificada como linguística diatópica horizontal. Antes de a sociolinguística ter se fixado como um ramo da ciência e da linguagem ? aconteceu na década de sessenta ? o interesse central era a variação linguística e suas causas sociais. Concluindo, a dialetologia há muito tempo utiliza-se de recursos interpretativos, que posteriormente seriam definidos como sociolinguística.

3. A sociolinguística

Uma das subáreas da linguística é a sociolinguística, que investiga a língua em uso nas comunidades de fala. Estuda os fenômenos linguísticos e suas relações com os fatores sociais que incluem a organização política, econômica, social e geográfica de uma determinada comunidade. Os fatores sociais repercutem na organização social como: idade, sexo, escolaridade e aspectos históricos.
A sociolinguística variacionista nasceu nos Estados Unidos e Canadá através de William Labov, nos anos 60. O objetivo de Labov era descobrir que papel a variação poderia desempenhar nos processos de troca linguística. As observações de Labov em diferentes comunidades de fala, levaram-no a estabelecer que a língua é essencialmente um sistema de comunicação social.
Labov, juntamente com os linguistas Weinreich e Herzog opõem-se à homogeneidade e estruturação da língua. A estrutura é intrinsecamente heterogênea e necessária para o funcionamento real de qualquer língua. Mostra-se, dessa forma, que o indivíduo tem capacidade e competência para codificar e decodificar essa heterogeneidade.
Essa capacidade e competência diferenciam a abordagem estruturalista e sociolinguística. Para o estruturalismo e para Saussure, o falante tem um papel passivo diante da língua, cuja organização estrutural da língua é concebida independentemente da ação do falante. No modelo sociolinguístico isso não acontece, pois o sistema é heterogêneo, o falante atua de acordo como a prática linguística se atualiza.
Milroy (1987, p.2) acredita ser relevante mostrar a importância de se distinguir algumas diferenças dos estudos linguísticos na comunidade. O dialetológico e o sociolinguístico, que apesar de diferentes não são necessariamente opostos. Ao contrário, trabalhos sociolinguísticos dependem de informações linguísticas fornecidas pelos dialetologistas, que seguem especificamente os princípios de Labov.

4. Variação linguística
A variação linguística é uma das características universais das línguas naturais. A heterogeneidade linguística é regular, sistemática e previsível, pois seu uso é controlado por variáveis estruturais e sociais.
As variáveis externas registram marcadores regionais em comunidades identificadas social, estilística e geograficamente, projetando-se num contínuo que descreve o uso linguístico de comunidades caracterizadas diferentemente quanto ao perfil sociolinguístico. Tanto as variáveis externas, quanto as linguísticas não agem isoladamente, operam correlações que podem inibir ou favorecer as variantes semanticamente análogas: escolarização alta, contato com os meios de comunicação e com a escrita, nível sociocultural e econômico alto que aumentam as variedades prestigiadas e admitem os padrões cultos e populares.
A variação fonética e a fonológica é sem dúvida a mais estudada, a mais conhecida e que apresenta os menores problemas teóricos para ser exemplificada e interpretada: as variantes de um fonema ? as variantes facultativas, na terminologia estruturalista ? não há trocas de significados. As variantes [s] e [ø] (as casas e as casa) do fonema /s/ implosivo não implica em troca semântica.
A cidade de São Paulo e a do Rio de Janeiro podem-se encontrar diferenças, porém essas diferenças não são significativas a ponto de não se entender o falante e de não haver comunicação entre eles. Fala-se jerimum na Bahia e abóbora nos estados do Sul e Sudeste do Brasil ? há então a variação do léxico. O estudo de variação linguística diz que ambos os vocábulos são utilizados para fazer referência à mesma coisa, além disso, mesmo que o falante não saiba de que se trata, ele percebe que é a respeito da língua portuguesa, porque reconhece o seu padrão silábico ? variação lexical. Os problemas podem aparecer se houver regiões com culturas totalmente diferenciadas quanto ao léxico.
O mesmo vocábulo pode ser pronunciado de formas diferentes ? variação diatópica. A diferença de pronúncia do ?r final entre paulistanos e cariocas. Os paulistanos pronunciam o ?r como vibrante simples (flap) /r/ e os cariocas como aspirado /h/. A variação diafásica acontece quando o falante diz o mesmo vocábulo de formas diferentes dependendo da situação em que se encontra. Um exemplo disso é que ele pode apagar o ?r final de verbos em uma situação informal e não o apagar em situação formal.
É provável imaginar que o uso do ?r final tem a ver com a escolaridade do falante, mas isso não é categórico, pode-se ter um tipo especial de variante definido pelo fator extralinguístico e social: situação de fala e escolaridade.
As línguas variam em todo o mundo. O ponto de variação de uma língua fica a cargo dos variacionistas ? a fonética, a morfologia e a sintaxe ? além do léxico. A sociolinguística estuda a heterogeneidade, e como a variação se organiza numa determinada comunidade de fala. Sua principal preocupação é como a variação é regulada.

Na dialetologia podem-se estabelecer fronteiras dos diferentes falares. Ela verifica se os falantes apresentam diferenças nos seu modo de falar com o lugar em que estão e de acordo com a situação de fala. O interesse principal é descrever regional e socialmente os dialetos de uma língua ? os diferentes falares que apresenta.

5. Dialeto ou falar regional
Dialeto ou Falar Regional é uma variante regional de determinada língua. Além dos aspectos espaciais, geográficos ou diatrópicos que se dá mais ênfase aos estudos dialetológicos, também se compreendem os aspectos sociais ou diastráticos e aspectos temporais ou diacrônicos, que têm igual importância para o conhecimento de uma realidade linguística.
Nos últimos cinquenta anos, os estudos linguísticos vêm avançando. Os primeiros trabalhos em meados do século XIX foram direcionados ao léxico e suas especificidades no português do Brasil.
No século XX, o trabalho iniciou-se com a publicação de O dialeto caipira de Amadeu Amaral ? que teve como preocupação o processo de dialetação do português brasileiro. Trabalhos de observação em uma determinada área buscavam descrever os fenômenos do ponto de vista semântico-lexical, fonético-fonológico, além de morfossintático e houve a preocupação de se ter uma metodologia.
Dois anos depois Antenor Nascentes publicou O linguajar carioca em 1922, que posteriormente veio a se chamar apenas Linguajar carioca. O trabalho mostrou a relevância dos dialetos. Apresentou uma divisão dos falares brasileiros realizados após ter percorrido o Brasil de norte a sul.
Em 1986, Cardoso examinou a realidade dessa área no que diz respeito às vogais médias pré-tônicas (um dos fatos que Nascentes tomou como parâmetro para a sua divisão) e chegou à conclusão que os seus traços coincidiam com Nascentes. A obra de Nascentes além da contribuição a respeito do dialeto carioca, destacou-se pela proposta de divisão dialetal que o Brasil apresenta.
Em 1952, houve a elaboração do Atlas linguístico do Brasil e a nova abordagem dos fenômenos da variação linguística do país. Os precursores foram Antenor Nascentes, Serafim da Silva Neto, Celso Cunha e Nelson Rossi que implantaram o início dos estudos de geografia linguística. Esse é o primeiro passo para a Geolinguística que atualmente conta com uma descrição que vai da região Sul, Sudeste, expandindo-se até a região Nordeste.
Segundo Amaral (1955, p.43) "O falar do Norte do país não é o mesmo que o do Centro ou do Sul. O de São Paulo não é igual ao de Minas. No próprio interior deste Estado se pode distinguir sem grande esforço zonas de diferente matiz dialetal ? o Litoral, o chamado "Norte", o Sul, a parte confinante com o Triângulo Mineiro."

6. A migração nordestina e a discriminação
O Estado de São Paulo, em meados do século XX era considerado um dos maiores polos industriais do Brasil.
Os nordestinos vieram ao sudeste fugindo da seca, da escassez de alimentos e da miséria. Motivados economicamente, e a fim de conseguirem uma condição de vida melhor, escolheram, em sua grande maioria, a cidade de São Paulo. Atraídos pelo "Eldorado Brasileiro", pelo fenômeno da industrialização e pela construção civil em busca de uma vida melhor.
Os indivíduos com educação básica (Ensino Fundamental) e que conseguiam emprego na capital de São Paulo assumiam empregos de baixa renda como: faxineiros, porteiros e pedreiros, pois eram desqualificados profissionalmente.
Mas, apesar da escassez de água e da vida miserável e sofrida, nem todos os migrantes nordestinos vieram fugidos da seca. De acordo com o nível sócio-econômico-cultural, muitos vieram para concluir seus estudos e/ou assumir empregos de prestígio social.
Na última década, graças às alterações estruturais na economia, que surgiram nos grandes centros, o aumento do desemprego, queda na qualidade da educação e diminuição da renda, os migrantes ao invés de encontrarem uma qualidade de vida melhor, encontraram preconceito no seu dia-a-dia.
O preconceito surgiu devido às suas condições sociais, à falta de escolaridade e à variação linguística. Por estarem presentes na fala dos indivíduos as semelhanças e as diferenças fonológicas foram estigmatizadas. Diante da variação, surgiu o preconceito linguístico nos grandes centros, porque a estigmatização era e é classista e a escola privilegia a norma padrão. Mais do que desigualdade linguística, há a desigualdade social.
A linguagem ao longo dos anos foi motivo de curiosidade. Muitos estudiosos investigaram a comunicação a fim de obterem respostas sobre o conceito de língua, de onde surgiu e de que forma ela se transforma.
Desenvolveram-se muitos trabalhos na área da Sociolinguística, Linguística Histórica e Dialetologia para resgatar as transformações ocorridas.
A Sociolinguística está inserida na Linguística e estuda a língua usada nas comunidades de fala. Correlacionando aspectos linguísticos e sociais. Tem como objetivo detectar e analisar as variações da estrutura linguística e social, buscar as causas que justifiquem as variações em qualquer nível: falante, ouvinte, local, profissão, sexo, etc.
No Nordeste, por exemplo, dependendo da região geográfica, observa-se a neutralização das vogais médias das vogais pretônicas.
Muitos autores abordam as vogais pretônicas, baseados em dados que apenas exemplificam o que ocorre nos dialetos ou enfocando suas impressões de fala. Mattoso Câmara Júnior (1994) , ao descrever as vogais do português, utiliza como base o dialeto carioca e relata a ocorrência de 5 vogais em posição pretônica. O triângulo de Mattoso, que se compõe de 7 vogais em posição tônica, que se reduzem a 5 em posição pretônica /i, e, a, o, u/ em consequência da neutralização entre as médias, altas e baixas. Com relação à distinção entre /e, i / e /o, u/ nesta posição, Mattoso destaca que, embora não se possa, nesse contexto, falar de neutralização, as oposições são afetadas, com prejuízo das qualidades médias, em função de uma tendência de harmonizar a altura da vogal pretônica com a da vogal tônica quando esta é átona. Tal oposição é funcionalmente pobre, e um mesmo vocábulo pode realizar-se com [i, u] ou [e, o] de acordo com registro informal ou formal que adota o falante.
Repete-se uma situação semelhante com /e/ e /o/ pretônicos em hiato com um /a?/ tônico. O /i/ e o /u/ tendem a substituir o /e/ e o /o/ respectivamente. Há um desdobramento das vogais altas em vogais médias correspondentes.
Não há neutralização, pois a oposição foi criada para que haja clareza na comunicação e com a interferência da morfologia, a vogal média pretônica mantém- se firme em vocábulos derivados associados aos vocábulos primitivos em que ela é tônica. (Câmara Jr., 1972).

7. Conclusão
Concluindo o estudo, as línguas são definidoras de comunidades linguísticas onde as pessoas se comunicam direta ou indiretamente, através de uma língua comum e também demarcadora de diferenças sociais no seio de uma comunidade.
Dialeto nada mais é do que uma variedade regional da mesma língua. Política, social e historicamente falando trata-se de diversas línguas coexistindo no mesmo espaço geográfico.
Estudos variacionistas propõem sistematizar e observar quais são os critérios que levam um usuário da língua a utilizar este ou aquele dialeto, além de escolher que tipo de variante que irá empregar.
Como a abordagem do tema se deu sobre alguns fundamentos gerais, recomenda-se uma análise mais profunda nas questões da discriminação, uso das vogais pretônicas e dialetologia nordestina para obter uma maior compreensão sobre o tema.

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Autor: Christina Benini Gimenes Fouquet


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