PENSANDO EM UMA NOVA PRÁTICA PEDAGOGICA



UNIÃO METROPOLITANA DE EDUCAÇÃO E CULTURA
CURSO DE PEDAGOGIA




JAKSON QUEIROZ RAMOS




ESTUDOS DA NATUREZA NA EDUCAÇÃO INFANTIL






ITABUNA
03/2011
JAKSON QUEIROZ RAMOS





Conhecimento Pedagógico e Desenvolvimento Humano












Itabuna
03/2011
"Ao conceber-se o ato de ensinar de como uma atividade intelectual cuja consecução efetiva depende da interpretação, resolução de problemas e reflexão, mais do que de um repertório de capacidades de ensino..."
Tendo observado que a educação tem passado por diversos tipos de transformações, principalmente em seu contexto histórico, hoje um educador tem que ter sua prática voltada não só para aplicação de conteúdos como também voltada para resolução de problemas.
Perceber o momento, como a turma se encontra, quais são seus anseios e dificuldades, tanto nas disciplinas convencionais, quanto no currículo oculto, ter estas competências fará com que o professor possa dinamizar suas aulas, e não apenas cumprir um dos papeis sociais que a escola tem que é de ensinar.
Mais do que um repertório de capacidades de ensino, o professor precisa centrar seu foco na aprendizagem, ou seja, o quê que eu quero que meu aluno aprenda?Será que eu estou fazendo com que isso chegue a ele de maneira prazerosa? Ou estou simplesmente enchendo seu caderno de conteúdo, por considerar-me conteudista?
A maior preocupação que um professor tem que ter é com o educando social, que eu enquanto professor estou formando, com o menino ou menina, adolescente ou não.
É função social da escola, e é de competência do professor, fazer com que seus conteúdos possam possibilitar o desenvolvimento e o pensamento crítico reflexivo, ou seja, trazer as informações, sistematizadas e dar caminhos para o discente buscar mais conhecimento.
Dentro de uma prática educativa em sala de aula, cada vez mais o professor centralizador, aquele que tem seu ensino voltado nele mesmo, está cada dia desaparecendo, e por sua vez o professor sistematizador, que atribui sua prática para que o educando se torne um pesquisador, vem tomando força, embasado e fundamentado nas novas tendências construtivistas que tomou força nos estudos de Emília Ferreiro, sobre a Psicogênese da Linguagem Escrita.
Está nova maneira de se fazer educação assustam alguns, pois não conseguem ainda colocar-se como um aprendiz na sala de aula, valorizando os conhecimentos prévios, valores que os estudantes já trazem consigo.
A nova prática pedagógica tem que adequar-se para os novos indivíduos que estão se ingressando na escola, tais como: famílias desestruturadas, pai e pai; mãe e mãe. Sendo que ainda nem se articulou para os velhos padrões, que já foram quebrados. Isso sem se falar usuários de drogas, detentos e ex detentos (refiro-me aos menores, jovens e adultos) etc.
A minha práxis tem que contemplar a todos estes, e muito mais que surgirá, sendo que a sociedade é uma célula viva em constantes mutações. Contudo muitos professores ainda relutam em desenvolver uma didática nova, talvez por medo de mudar, ou por não querer mudar. Planejamento é fundamental, contudo um planejamento que contemple minha sala de aula, não a outra, ou a do ano passado. Pois só assim, começaremos a entender as transformações que a educação é capaz de fazer.



Autor: Jakson Queiroz Ramos


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