Insônia: aprenda a relaxar enquanto espera o sono chegar



A organização mundial de saúde não deixa nenhuma dúvida a respeito da quantidade mínima de horas de sono necessárias por noite: 16 horas para bebês, 8 a 9 horas para crianças e 7 a 8 horas para adultos. No entanto, as estimativas dão conta de que mais da metade da população mundial têm dificuldade em atingir estas cotas mínimas. É um enorme contingente de pessoas vítimas da insônia sob todas as suas formas, das mais brandas às mais graves e crônicas. Qualquer um que já tenha passado por um episódio de insônia sabe que poucas situações são tão angustiantes quanto uma noite em claro. A cabeça não pára de ruminar pensamentos, o corpo não encontra posição favorável, os sentidos não se acalmam, as horas passam lentamente, até que a manhã irrompe e nos encontra mais cansados do que quando nos deitamos. Como enfrentar arotina de um dia de trabalho, ou de estudo, pela frente, após uma noite dessas. E quando o episódio começa a se repetir com uma indesejável freqüência? O que fazer? A saída mais comum para boa parte dos insones têm sido mesmo recorrer ao apelo fácil dos medicamentos para dormir. Uma saída que além dos perigosos efeitos colaterais ainda corre o risco de agravar o problema, gerando um círculo vicioso. Mas, felizmente, existem outras opções disponíveis para quem deseja se reconciliar com o seu sono. Uma nova abordagem, fruto de pesquisas e de experiência própria, sugere que é possível obter níveis bastante satisfatórios de relaxamento mesmo nas noites em que o sono custa a chegar. São pequenas atitudes de efeito terapêutico que atuam sobre o nosso cérebro enviando sinais de que está na hora de relaxar e induzindo naturalmente o corpo ao sono. Uma alternativa natural em tudo e por tudo mais vantajosa do que as terapias artificiais. Esta abordagem propõe em primeiro lugar que, ao invés de um inimigo externo a ser combatido e debelado, a insônia é uma condição do próprio indivíduo, um desequilíbrio gerado por fatores emocionais, normalmente associados a hábitos inimigos de um sono de qualidade, como o consumo diário de altas doses de cafeína, presentes principalmente no café, nos refrigerantes e nos achocolatados. Ao encarar a insônia como uma conseqüência das circunstâncias e/ou da rotina diária, dá-se o primeiro passo no sentido de entender a sua natureza e aceitá-la como parte de um todo. A partir daí, esta mudança de enfoque permite a busca de alternativas mais saudáveis para solucionar o problema. A meditação, em sua forma mais simples e acessível, os relaxamentos induzidos por visualização, as terapias cognitivas que ampliam a consciência corporal, todo um arsenal de técnicas indutoras do sono estão à disposição de quem deseja resgatar o valor de uma noite de descanso reparador. Gerenciar a insônia é o caminho para quem não deseja mais ser dominado por ela. Informe-se sobre as alternativas disponíveis para voltar a dormir naturalmente. Suas noites, e o seu bem-estar, desde já agradecem.
Autor: Rachel Ventura


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