Reflexões a respeito do Ensino Fundamental



Teoria e Desenvolvimento Curricular.

Por: Elizete Pereira da silva Zei

Reflexões a respeito do Ensino Fundamental

Segundo a lei de diretrizes e bases para a educação é no ensino fundamental que começamos a construção do conhecimento. É quando o educando pode compreender o que é ser cidadão, participando da vida pública.
No ensino fundamental, de acordo com a LDB e os PCN´s, um dos seus objetivos é a compreensão do ambiente natural e social, no processo de compreensão do meio natural alguns estados brasileiros introduzem a educação ambiental no currículo do ensino fundamental e em outros estados estão contemplados nos temas transversais e em projetos.
Penso que no processo de compreensão do meio natural, para que tenhamos uma sociedade que promova a racionalização do uso dos recursos naturais, devemos desenvolver atividades de internalizem nos alunos os valores para que possamos modificar as atitudes em um mundo capitalista consumista.
O Brasil é um país marcado por desigualdades econômicas e sociais, por isso, a escola deve conscientizar as crianças e os jovens, trabalhando com eles os valores humanos para ajudar no desenvolvimento da cidadania, fazendo com que se evite a violência social e a marginalização das pessoas, para que futuramente se tornem cidadãos críticos e participativos, capazes de modificar e criar uma sociedade mais justa e igualitária.
A compreensão do meio social é fundamental na inserção futura dos alunos no mercado de trabalho, em ter comportamentos adequados, compreender o processo democrático, seus direitos e deveres na sociedade.
O município, representante do Estado, Apoiado pela Constituição vem a ser o responsável pelo ensino Fundamental, dos 06(seis) aos 14(quatorze) anos de idade. O Estado financia a educação com intuito de levar o ensino a todos, sem a preocupação das resultantes. Para o Estado o índice quantitativo é mais importante que o qualitativo. Mas tem seus benefícios, ainda que lentos. A criança hoje na Instituição pública aprende a escrever e a ler. Leitura esta do mundo e não apenas dos livros didáticos que ficam aquém do ideal, uma leitura critica, dinâmica e funcional.
A tecnologia está contribuindo muito para a leitura das crianças, a maioria delas aprendem a ler, para se interagir com as outras pessoas através de mecanismos como a Internet: MSN , Orkut, o celular entre outros mecanismos, aproveitando estas tecnologias o professor deve usá-las em sala de aula, mas para obter êxito ele deve desenvolver algumas atitudes.
Questões curriculares e pedagógicas devem ser trabalhadas de acordo com a realidade dos alunos procurando na medida do possível a interdisciplinaridade dos conteúdos, de forma a criar uma estrutura de ensino profissional adequada, com o objetivo de um bom preparo profissional.
O desenvolvimento nos estudantes de executar tarefas em equipe, uma vez que os trabalhos desenvolvidos pelas organizações dependem disso.
Indivíduos empreendedores e talentosos precisam buscar e desenvolver a sua habilidade de criar, vendo aquilo que os outros não vêem.
Os professores precisam mostrar aos alunos a relação existente entre o ambiente escolar e o mundo do trabalho.
As instituições de ensino trabalhar em parceria com os setores produtivos, com tecnologias e psicologia educacional atualizada.
O Estado tanto como a comunidade acadêmica precisa rever com urgência o papel da escola publica no país, resgatando tudo que a escola tem de bom e mudando o que não deu certo.
Os PCN foram uma tentativa de melhorar a educação, trabalhando a interdisciplinaridade juntamente com a pluralidade social, respeitando as diferenças.
Apenas esqueceu-se de preparar o profissional que trabalha diretamente com o aluno para tantas mudanças. Os profissionais que não se reciclam não estão falando coisa com coisa. Estão tão perdidos quanto os seus alunos, prejudicando a própria educação.
Se o Estado passar a se comprometer mais com a educação. Até as políticas publicas serão melhoradas deixando de ser emergentes, passando a ser verdadeiramente sociais e a funcionar como deve de ser realmente.
Vamos, nós a sociedade privilegiada, com estudos diferenciados, fazer em nossa sala de aula a diferença, e quem sabe até buscar parceria com as empresas como SEBRAE, SENAI, SENAC e outros.
A qualidade do Ensino Fundamental no contexto da Educação que queremos

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Bibliografia
FREITAS, Ana Cecília de Farias. NETO,Renata Gomes. Psicologia Geral. Guia de Estudo. Fac. Finon. Paracatu, MG. 2006
PCN. 5ª a 8ª Séries. Temas Transversais, Brasília: MEC/ SEF,1998
LDB Lei n.º 9394/96 Competências e Habilidades. EAPE,1999






Elias Borges, professor de geografia, especialista em educação ambiental.
Elizete, pedagoga, especialista em gestão pública.
Luciana, professora de matemática, especialista em reengenharia Educacional.

Autor: Elizete Pereira Da Silvazei


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