A Festa No Céu
A FESTA NO CÉU
URUBU:
Bom dia compadre sapo. Como tem passado?
SAPO;
Há compadre comigo está tudo bem, vivo sempre cantando e comendoos insetos que vejo por ai.
GAVIÃO:
São mesmo uns idiotas! Eu só como coisas fresquinhas. E você urubu, vive comendo coisa podre. O sapo só consegue comer inseto, que tédio.
URUBÚ:
Não liga não compadre sapo. O gavião é sempre assim, mal humorado e metido a besta.
SAPO:
Deixe-o pra lá, vamos conversar compadre urubu. E a comadre como está?
URUBÚ:
A sim ela está bem, muito ocupada cuidando de nossos filhotes.
SAPO:
Não brinca compadre! Não sabia das novas!
URUBÚ:
Pois é compadre, passei aqui, pra convidar o senhor para ir no aniversário de meus filhos.
SAPO:
Será um prazer compadre, irei com todo gosto.
UIRUBÚ:
É compadre este é que é o problema. A festa será no céu.
SAPO:
É compadre vou pensar e depois lhe dou a resposta.
GAVIÃO:
Hei sapo! Que belo amigo você tem em! Convidar você a ir em um aniversário no céu. Rá,rá, rá, rá.
SAPO:
Não se preocupe gavião, a gente sempre da um jeitinho.
GAVIÃO:
Idiota, um jeitinho em.
UIRUBÚ:
E daí compadre está chegando o dia, vamos ou não vamos.
SAPO:
Não se preocupe compadre, eu disse que estou pensando.
UIRUBÚ:
Olhe compadre, só não leve a vida toda pensando.
SAPO:
Mulher. O compadre urubu convidou-me para ir no aniversário de seus filhos.
SAPA:
E qual o problema? É só ir a festa.
SAPO:
A companheira, você acha tudo fácil. O problema é que a festa vai ser no céu e pelo que você esta vendo não tenho asas para voar.
SAPA:
É bobo mesmo, é muito fácil.
SAPO:
Fácil! Tem horas que imagino estar falando não com uma sapa, mas com uma bruxa.
SAPA:
Que bruxa nada, é que você não pensa, só sabe gorjear esta musica só.
SAPO:
Está bem sabichona, o que faço para ir ao céu?
SAPA:
O companheiro, na véspera de ir ao céu, convide o compadre urubu a vir em nossa casa tomar um caldo de inseto, e quando ele distrair entre dentro da viola dele.
SAPO:
Meu Deus! Você é um gênio! Gostei da idéia. Vou convidá-lo, hoje mesmo.
SAPA:
Vai companheiro, não deixe de levar o casaco, lá fora está frio.
SAPO:
Boa noite compadre urubu, como estão os urubuzinhos?
URUBÚ:
Compadre, tudo bem em casa? Algum problema com a comadre?
SAPO:
A, não, compadre, tudo bem,vim até aqui convida-los a ir tomar um caldo comigo nas vésperas de irmos ao céu.
URUBÚ:
Está bem compadre, vamos tomar seu caldo. Mande a comadre caprichar nos insetos ok.
SAPO:
Então está combinado compadre, até breve.
SAPA:
E daí ele topou?
SAPO:
Mais é claro que sim. Vou me preparar e quando ele tomar do caldo como de costume ele vai cochilar e ai, entro dentro da viola.
URUBÚ:
Pronto compadre está pronto? Vamos tomar logo este caldo e vamos voar.
SAPO:
E daí sapa, traga logo este caldo.
SAPA:
Aqui está, podem tomarem a vontade, na panela tem mais.
URUBÚ:
Comadre, que caldo gostos! Mas está me dando um sono.
SAPO:
SAPO:
É agora que eu entro na viola dele. Pufe.
URUBÚ:
Comadre, onde está o compadre?
SAPA:
O compadre ele foi andando na frente, mandou eu pedir-lhe desculpa e disse que era mais lerdo e por isto foi na frente.
URUBÚ:
Está bem comadre, nós também temos que ir. Vamos família.
SAPA:
O compadre, vai ter uma bela de uma surpresa.
URUBÚ:
Boa noite pessoal, vamos dançar que a festa começou.
SAPO:
Olá meu povo, cheguei.
BICHARADA.
Há! Como ele veio!
URUBÚ:
Não sei não, mais o compadre está me assustando, ele não voa.
SAPO:
E daí gavião, não disse que ia dar um jeitinho.
BICHARADA.
É pessoal já é tarde. Temos de ir embora.
SAPO:
E agora o que faço? Há o compadre está meio bêbado, vou entrar na sua viola.
URUBÚ:
Que festa maravilhosa. Vou tocar uma canção. Hei, esta viola esta rouca. Parece que tem alguma coisa dentro. Há caiu.
SAPO:
Saiam da frente árvores e pedras, eu esmago vocês.
URUBÚ:
Meu Deus! Era o compadre sapo que estava dentro da viola, que espertinho ele em?
SAPA:
Meu Deus como você está horrível sapo! Ficou com os olhos esbugalhados.
SAPO:
É sapa, o compadre estava um pouco bêbado e resolveu tocar uma música, viu que a viola estava rouca, resolveu virar a viola de boca para baixo e tibum, cai.
URUBÚ:
Oi compadre, você ficou feio em! Mais mesmo assim me perdoe, se soubesse não tinha lhe derrubado você.
Autor: João do Rozario Lima
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