MODIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES NAS ATIVIDADES ESCOLARES ATRAVEZ DA LEITURA DE TEXTOS






MODIFICAÇÃO DE COMPORTAMENTO ENTRE ALUNOS E PROFESSORES NAS ATIVIDADES ESCOLARES ATRAVEZ DA LEITURA DE TEXTOS
Antônia Patrícia da Silva Brito*
Resumo
O número de indivíduos com dificuldades de aprendizagem é cada vez maior, portanto são necessárias medidas pedagógicas adequadas para atendê-las.
Os professores devem ter formação profissional que os habilite a esses atendimentos, utilizando metodologias de ensino aprendizagem adequada. Pretende-se com este, apresentar uma breve revisão da literatura especializada na área, visando à compreensão de questões fundamentais sobre a aprendizagem destacando as idéias principais das teorias de autores entre conhecedores e estudiosos de comportamentos como Piaget e Vygotsky, para melhor compreender as dificuldades de aprendizagem. Na sequência, apresenta-se a caracterização das dificuldades de aprendizagem, com ênfase nas contribuições de metodologias para sua compreensão. Finaliza-se com a apresentação de algumas alternativas de procedimentos pedagógicos para lidar com tais dificuldades.
Palavras-chave: Ensino Aprendizagem, Dificuldades de Aprendizagem, Práticas Pedagógicas, Orientações Metodológicas, Processo Ensino Aprendizagem, Concepção, Preparação; fase interativa, avaliação, recuperação das dificuldades, auto-reflexão, percepção dos resultados, Intuitivo, Racional e Empírico.





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* Acadêmica do Curso de Licenciatura Plena em Letras, da Universidade Nilton Lins, sob a orientação do Professor MSc. Raimundo Nonato de França Fonseca.


Abstract
The number of individuals with learning disabilities is increasing, so they are appropriate pedagogical measures necessary to meet them.
Teachers must have training to enable them to these services, using appropriate learning and teaching methodologies. This is intended to present a brief review of the literature in the area, aimed at understanding fundamental questions about learning highlighting the main ideas of the theories of authors from connoisseurs and scholars of behaviors such as Piaget and Vygotsky, to better understand the difficulties of learning. Following, we present the characterization of learning disabilities, with emphasis on the contributions of methodologies for understanding. Ends with the presentation of some alternative pedagogical procedures for dealing with such difficulties.
Key-words: Teaching Learning, Learning Disabilities, Educational Practices, Methodological Guidelines, Teaching Learning Process, Design, Preparation, interactive phase, evaluation, recovery of the difficulties self-reflection, perception of the results, intuitive, rational and empirical.


"Educai as crianças e não será necessário punir os homens"
(Pitágoras)

Introdução

Promover a aprendizagem no aluno é o objetivo do professor. Para atingir este objetivo não basta ao professor dar uma boa aula, trabalhar bem os conteúdos, ele deve ser bem claro as concepções teóricas que fundamentam a sua prática.
Segundo Grigoli (1990), o professor, via de regra, vai intuitivamente e empiricamente construindo a sua própria didática calcada nos modelos que conheceu como aluno e no bom senso que ajuda a filtrar os procedimentos que "funcionam". Desse processo resulta, com o passar do tempo, um "jeito" de organizar e conduzir o ensino que, geralmente não chega a ser tomado com reflexão nem pelo professor individualmente e, menos ainda, pelo conjunto de professores que lecionam um dado curso.
Paralelamente ao avanço tecnológico o conhecimento humano vem crescendo exponencialmente. Exige-se do professor uma postura diferente da tradicional visando possibilitar que o aluno "aprenda a aprender" e consiga ter acesso a toda informação disponível em fontes de pesquisa as mais variadas, inclusive pela internet. Torna-se necessário que o aluno e professor conheçam os recursos existentes e saibam lidar com eles, de maneira que possam agir, interagir e como conseqüência construir o conhecimento. De acordo com Paulo Freire (1985) que diz que o núcleo fundamental que sustenta o processo de educação é a inclusão do homem que se educa, porque tem consciência que é um ser inacabado que se encontra numa busca constante de ser mais.
Aprendizagem é o processo pelo qual o ser humano se apropria do conhecimento produzido pela sociedade. Em qualquer ambiente, a aprendizagem é um processo ativo que conduz a transformações no homem.
O objetivo deste é discutir a construção do conhecimento à luz de algumas diversas teorias sobre a aprendizagem, tentando fazer um contraponto entre elas, e abordar os recursos disponíveis que podem auxiliar o professor no processo de ensino-aprendizagem e junto tentar modificar o comportamento do individuo.

A História dos "Valores" e a "Problemática"

Aprendizagem é um processo complexo que se realiza no interior do indivíduo e se manifesta em uma mudança de comportamento. Aprender a ler e escrever é uma das metas mais desejadas pelas famílias e pelos educando, sejam eles deficientes ou não, pois por meio dessas habilidades estes terão acesso aos conhecimentos, habilidades e valores científicos considerados relevantes no contexto social em que vivem, no qual a leitura e a escrita têm importância fundamental, pois vivemos numa sociedade letrada. Quando saímos à rua, estão espalhadas por toda parte marcas que têm significado para nós, portanto, é importante para o professor saber o nível de aprendizagem em que seu aluno se encontra para que possa disponibilizar os subsídios necessários para novas aquisições. Para Piaget (1973) a aprendizagem depende do estágio de desenvolvimento atingido pelo sujeito, para Vygotsky (1993), a aprendizagem favorece o desenvolvimento das funções mentais, logo, os educadores não devem deixar de perceber o sujeito em relação ao tempo e a cultura.
O mau comportamento dos alunos e a falta de interesse para com o aprendizado deixam com que se alto dedique para um bom desenvolvimento de conteúdo ao ponto de não se concentrarem nas atividades de leitura de interação comportamental administradas pelo educador. A importância do estudo deste é decorrente das dificuldades presentes na realidade da educação escolar, sabe-se que muitos alunos são incapazes de fazer uma mudança comportamental tanto de pensamento quanto de fragmento mais complexos na vida escolar e até mesmo social.
Este busca esclarecer possíveis dificuldades na educação comportamental, visando propor métodos alternativos de aprendizagem. Tendo em vista, que determinadas dificuldades de aprendizado tendem conseqüentemente persistir por toda vida escolar/familiar/social, se não forem buscadas/oferecidas/enfatizadas alternativas para diminuir essas dificuldades.
Aprendizado comportamental está longe de ser uma tarefa fácil, para adquirir, é preciso que os alunos sejam expostos a situações de aceitação e enquadramento dentro e fora do âmbito escolar. É necessário que entendam, aceitem e participem, logo, comentem o que preferem, estimulando o gosto pela valorização do aprendizado comportamental oferecido para que a mesma tenham sentido.
Pensa-se que quando estabelecemos parâmetros, propiciamos contato com informações guardadas em nosso cérebro, possibilitando perceber que interagimos com o tempo, e o meio qual vivenciamos este tempo. Sendo assim, o professor deve resgatar esse propósito para transformar seus alunos em praticantes do valor de aprendizado e os mesmos tornem-nos mais hábeis no cotidiano educacional, familiar e social.
O valor do comportamento além de enriquecer a vida estrutural, promove o aperfeiçoamento da vida pessoal e conseqüentemente potencializa o processo de caráter humano como um todo, evidenciando ainda, que fatores são visíveis de aprimoramento proporcione resultados benéficos não apenas na vida escolar, mas também na vida social.
O educador e a escola devem favorecer a valorização de aprendizado, trabalhando para o desenvolvimento do senso crítico e do raciocínio, enfatizando que a mesma propicia a libertação do sonho, da emoção e da imaginação possibilitando novas descobertas.

As Concepções de Aprendizagem

Segundo estudiosos, a aprendizagem é um processo integrado que provoca uma transformação qualitativa na estrutura mental daquele que aprende. Essa transformação se dá através da alteração de conduta de um indivíduo, seja por Condicionamento Operante, Experiência ou ambos, de uma forma razoavelmente permanente. As informações podem ser absorvidas através de técnicas de ensino ou até pela simples aquisição de hábitos.

O ato ou vontade de aprender é uma característica essencial do psiquismo humano, pois somente este possui o caráter intencional, ou a intenção de aprender; dinâmico, por estar sempre em mutação e procurar informações para o aprendizagem; criador, por buscar novos métodos visando a melhora da própria aprendizagem, por exemplo, pela tentativa e erro.(Gonçalvez 2001).

Um outro conceito de aprendizagem é uma mudança relativamente durável do comportamento, de uma forma mais ou menos sistemática, ou não, adquirida pela experiência, pela observação e pela prática motivada.
O ser humano nasce potencialmente inclinado a aprender, necessitando de estímulos externos e internos (motivação, necessidade) para o aprendizado.Há aprendizados que podem ser considerados natos, como o ato de aprender a falar, a andar, necessitando que ele passe pelo processo de maturação física, psicológica e social. Na maioria dos casos a aprendizagem se dá no meio social e temporal em que o indivíduo convive; sua conduta muda, normalmente, por esses fatores, e por predisposições genéticas. (Pain, 1989)

O Processo de Aprendizagem na Abordagem Vygotskyana

O ponto de partida desta análise é a concepção vygotskyana de que o pensamento verbal não é uma forma de comportamento natural e inata, mas é determinado por um processo histórico-cultural e tem propriedades e leis específicas que não podem ser encontradas nas formas naturais de pensamento e fala. Uma vez admitido o caráter histórico do pensamento verbal, devemos considerá-lo sujeito a todas as premissas do materialismo histórico, que são válidas para qualquer fenômeno histórico na sociedade humana (Vygotsky, 1993). Sendo o pensamento sujeito às interferências históricas às quais está o indivíduo submetido, entende-se que, o processo de aquisição da ortografia, a alfabetização e o uso autônomo da linguagem escrita são resultantes não apenas do processo pedagógico de ensino-aprendizagem propriamente dito, mas das relações subjacentes a isto.
Vygotsky diz ainda que o pensamento propriamente dito é gerado pela motivação, isto é, por nossos desejos e necessidades, nossos interesses e emoções. Por trás de cada pensamento há uma tendência afetivo-volitiva. Uma compreensão plena e verdadeira do pensamento de outrem só é possível quando entendemos sua base afetivo-volitiva (Vygotsky, 1991). Desta forma não seria válido estudar as dificuldades de aprendizagem sem considerar os aspectos afetivos. Avaliar o estágio de desenvolvimento, ou realizar testes psicométricos não supre de respostas as questões levantadas. É necessário fazer uma análise do contexto emocional, das relações afetivas, do modo como a criança está situada historicamente no mundo.
Na abordagem de Vygotsky a linguagem tem um papel de construtor e de propulsor do pensamento, afirma que aprendizado não é desenvolvimento, o aprendizado adequadamente organizado resulta em desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer (Vygotsky, 1991). A linguagem seria então o motor do pensamento, contrariando assim a concepção desenvolvimentista que considera o desenvolvimento a base para a aquisição da linguagem. Vygotsky defende que os processos de desenvolvimento não coincidem com os processos de aprendizagem, uma vez que o desenvolvimento progride de forma mais lenta, indo atrás do processo de aprendizagem. Isto ocorre de forma seqüencial. (Vygotsky, 1991).

A Teoria de Aprendizagem na Visão de Piaget e o Papel do Equilibrio Humano

Nos estudos de Piaget, a teoria da equilibração, de uma maneira geral, trata de um ponto de equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, e assim, é considerada como um mecanismo auto-regulador. Piaget postula que todo esquema de assimilação tende a alimentar - se, isto é, a incorporar elementos que lhe são exteriores e compatíveis com a sua natureza. E desmanda/solicita também que todo esquema de assimilação é obrigado a se acomodar aos elementos que assimila, isto é, a se modificar em função de suas particularidades, mas, sem com isso, perder sua continuidade (portanto, seu fechamento enquanto ciclo de processos interdependentes), nem seus poderes anteriores de assimilação. (Piaget, 1975).
Em outras palavras, Piaget (1975) define que o equilíbrio cognitivo implica afirmar a presença necessária de acomodações nas estruturas; bem como a conservação de tais estruturas em caso de acomodações bem sucedidas. Esta equilibração é necessária porque se uma pessoa só assimilasse, desenvolveria apenas alguns esquemas cognitivos, esses muito amplos, comprometendo sua capacidade de diferenciação; em contrapartida, se uma pessoa só acomodasse, desenvolveria uma grande quantidade de esquemas cognitivos, porém muito pequenos, comprometendo seu esquema de generalização de tal forma que a maioria das coisas seriam vistas sempre como diferentes, mesmo pertencendo à mesma classe.
É de Piaget o postulado de que o pleno desenvolvimento da personalidade sob seus aspectos mais intelectuais é indissociável do conjunto das relações afetivas, sociais e morais que constituem a vida da instituição educacional. À primeira vista, o desabrochamento da personalidade parece depender sobretudo dos fatores afetivos; na realidade, a educação forma um todo indissociável e não é possível formar personalidades autônomas no domínio moral se o indivíduo estiver submetido a uma coerção intelectual tal que o limite a aprender passivamente, sem tentar descobrir por si mesmo a verdade: se ele é passivo intelectualmente não será livre moralmente. Mas alternadamente, se sua moral consiste exclusivamente numa submissão à vontade adulta e se as únicas relações sociais que constituem as relações de aprendizagem são as que ligam cada estudante individualmente a um professor que detém todos os poderes, ele não pode tão pouco ser ativo intelectualmente. (Piaget, 1982) Piaget afirma que "adquirida a linguagem, a socialização do pensamento manifesta-se pela elaboração de conceitos e relações e pela constituição de regras. É justamente na medida, até, que o pensamento verbo-conceptual é transformado pela sua natureza coletiva que ele se torna capaz de comprovar e investigar a verdade, em contraste com os atos práticos dos atos da inteligência sensório - motora e à sua busca de êxito ou satisfação" (Piaget, 1975).

O Método de Aprendizagem em Outras Concepções

B. F. Skinner (1984), psicólogo americano, utilizou o modelo experimental de Watson para o estudo do comportamento humano, sendo sua teoria conhecida como "Condicionamento Operante". Para os behavoristas, o homem é uma caixa preta, na qual não se enxerga o que ocorre dentro, somente o que nela entra e dela sai. Desta forma, um estímulo gera uma resposta e isto basta. O estímulo pode ser chamado de reforço, que nada mais é do que a recompensa. Este reforço pode ser positivo, no caso em que o estímulo apresentado após a resposta aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma. O reforço é dito negativo quando a resposta reforçada é aquela que elimina um estímulo aversivo. Tanto um reforço como o outro aumentam a probabilidade de resposta. A extinção do estímulo elimina uma resposta pela supressão do reforço e uma punição visa à eliminação de uma resposta pela apresentação de um estímulo aversivo.
A aprendizagem para o behavorismo é entendida como uma modificação do comportamento provocada pelo agente que ensina, pela utilização adequada dos estímulos reforçadores, sobre o sujeito que aprende.
A pedagogia para os empiristas é diretiva. O aluno aprende, se e somente se, o professor ensina. O professor acredita no mito da transferência do conhecimento. O professor possui o saber e detém o poder estabelecido por hierarquia: "O professor ainda é um ser superior que ensina a ignorantes. O educando recebe passivamente os conhecimentos, tornando-se um depósito do educador" (Freire, 1985).
Um conceito importante no trabalho de Vygotsky relaciona-se com a importância da relação e da interação com outras pessoas como origem dos processos de aprendizagem e desenvolvimento humano.

"A cooperação, com efeito, é um método característico da sociedade que se constrói pela reciprocidade dos trabalhadores e a implica, ou seja, é precisamente uma norma racional e moral indispensável para a formação das personalidades, ao passo que a coerção fundada apenas sobre a autoridade dos mais velhos ou do costume, nada mais é que a cristalização da sociedade já construída e enquanto tal personalidade não tem justamente nada de oposto às realidades sociais, pois constitui, ao contrário, o produto por excelência da cooperação." (Piaget, 1998)


Uma sociedade só cresce com a participação, cooperação e colaboração de todos. Sem a interação do grupo, uns cooperando e colaborando com os outros estaríamos ainda na "idade da pedra". Crescemos e construímos porque somos seres capazes de conviver em uma sociedade onde cada um isoladamente contribui para que a mesma se desenvolva trazendo benefícios para todos. No momento em que estamos participando ativamente com o meio, estamos aprendendo e repassando conhecimentos. A busca constante pelo aprendizado, faz com que as pessoas construam seus conhecimentos de forma interativa com o meio.

Idéia, Incentivo Interatividade e Método

Alguns ajustes são projetados para acomodar ou ajudar a compensar a deficiência de aprendizagem, enquanto outros se destinam a fazer melhorias nas áreas fracas. Os tratamentos incluem:
§ Ajustes na Sala de Aula:
§ Atribuições de lugares especiais
§ Tarefas escolares alternativas ou modificadas
§ Procedimentos de avaliação / testes modificados
§ Assistentes de sala de aula:
§ Tomadores de nota
§ Leitores
§ Corretores
Propiciado a interação de matricular em uma escola que tenha uma disponibilidade referente à aprendizagem dos alunos com deficiência na aprendizagem de modificação de comportamento e enfatizando leituras de texto cotidiano para um melhor ensino-aprendizagem comportamental do que se vê/vive diariamente.
As aulas como oficinas de valorização de aprendizado iniciar-se no
Decorrer do ano letivo, com o apoio da gestão onde trabalham em dinamismo com os alunos de ensino fundamental/médio, com auxilio de livros paradidáticos, leitura oral, interpretação, motivando e estimulando o grupo alvo à prática da leitura interpretativa de textos enfáticos em bons e maus comportamentos extraídos da sociedade e possivelmente leva-los a uma visão crítica sobre a tais situações, entendemos que uma vez que formamos cidadãos volíveis, assíduos e críticos, os mesmos estarão aptos a questionamentos e a aceitação de mudanças de comportamentos educacional e social melhorando não somente no ambiente escolar mais em todo o ambiente social.

E dividir-se em três etapas:
1º momento, fornecido textos de obras para ver a disposição que o aluno apresenta referente à dificuldade que ocasionar para o cotidiano da vida escolar e social.
2º momento, identificado o interesse do aluno no âmbito do processo ensino aprendizagem, para modificação de comportamento.
3º momento, verificado o contato com a interpretação de cada ponto exposto verificando a aceitação de tal prática escolar e social.

Considerações Finais
Com a realização deste constatou-se que quando o educador trabalha de forma diferente obtém resultados positivos e negativos na aprendizagem do educando, e através da leitura diversos comportamentos com atividades dinâmicas que se percebe o interesse dos indivíduos, pois os mesmos aprendem, constrói, e tornam-se mais participativos, criam textos e isso fica claro quando constroem "histórias", pois atividades possibilitam - os a interagir através do consenso de opiniões.
Sem dúvida apresentar situações onde o aluno possa ser o sujeito do processo é de fundamental importância para que o mesmo possa construir um conhecimento criativo e através das oficinas de leitura e de atividades em grupos que essa construção torna-se significativa uma vez que, os indivíduos sentem dificuldades por não praticarem a leitura e também por não conhecerem os conteúdos de leituras enfatizados das noticias de jornais cotidianos para uma melhoria de aprendizagem comportamental.
Com aulas interativas reais, é dessa forma que as atividades decorrem e com a leitura de revistas e jornais e confecções de criatividade não pode ser diferente os alunos demonstrarem raciocínio lógico, atenção e bom comportamento.
É essencial relatar o desempenho dos alunos quanto a concentração e dinamismo, a atividade propicia um crescimento nas relações, pois há convívio, harmonia, e o mais importante: adquirem conhecimento e novo ver de similares a aprendizagem de modificar comportamento inadequado no ambiente escolar. Sendo assim, deve-se ressaltar que as atividades de oficinas estimulam a criatividade além de suscitar o interesse e modificar a forma de agir e pensar.

Referências
FREIRE, P. Educação e Mudança. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1985.
GRIGOLI, J. A Sala de Aula na Universidade na Visão de seus Alunos, um estudo sobre a Prática Pedagógica na Universidade. São Paulo, Tese de Doutoramento, PUC-SP, 1990.
GONÇALVES, S. Teorias da Aprendizagem, Práticas de Ensino. ESEC.2001.
PAÍN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. 3ª edição. Porto Alegre, Artes Médicas, 1989
PIAGET, J. A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro : Zahar, 1975.
PIAGET, J. Seis Estudos de Psicologia. Tradução Maria Alice Magalhães D?Amorim e Paulo Sérgio Lima Silva. 23ª edição, Rio de Janeiro: Forence Universitária, 1975.
PIAGET, J. A psicologia da criança. São Paulo : DIFEL, 1982.
PIAGET, J. Sobre Pedagogia. São Paulo, Casa do Psicólogo, 1998
SKINNER, B. F. Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix, 1984;
VYGOTSKY, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991;
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo, Martins Fontes, 1993;
VIGOTSKY, L. S. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes. 1987;



























Autor: Antonia Patricia Da Silva Brito


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