INTERNACIONALIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO REGIONAL



1. Introdução
Na actual dimensão em que a globalização tende a crescer e a atingir altos niveis de influência no mercado internacional, o elevado nível da interculturalidade em diversos sectores do ensino e, também o nível das relações entre nações vem responder à lógica e as dinâmicas dos processos globalizantes, com o fim de contribuir para o desenvolvimento econômico dos países, surgindo também a necessidade de internacionalizar o ensino superior em Moçambique.
Reflectir sobre a Internacionalização e Integração Regional do Ensino Superior em Moçambique, implica levar em consideração alguns aspectos fundamentais como, o multiculturalismo dos produtores e disseminadores de conhecimento (o multiculturalismo de quadros e/ou docentes) e outros profissionais das áreas específicas para o desenvolvimento nacional; implica também em levar em consideração o grau de desenvolvimento socioeconómico regional e múltiplas tecnologias para desenvolver e propagar o conhecimento; a existência de acordos internacionais multilaterais e o contínuo intercâmbio de estudantes e pesquisadores; como também promover programas de investigação ao nível regional, entre outros.
(Morhy, 2005), Reitor da Universidade de Brasília (UNB), afirma que a internacionalização universitária representa o despertar de uma consciência para um novo perfil profissional, necessário para actuar no mundo em rápida transformação, que lhe exige postura crítica com desenvoltura internacional.
Ainda, (Morhy, 2005) acrescenta na sua afirmação dizendo que, o mundo se transforma a passos rápidos e a sociedade do conhecimento avança na constituição de recursos humanos de alto nível, aptos ao exercício da interpretação das condições internacionalizadas que alimentam a própria internacionalização das universidades.
Sabendo que o Ensino Superior em Moçambique é um sector estratégico para o desenvolvimento do mesmo e, também vem actuando como um factor de integração entre países da SADC e demais nações, há necessidade de estar inserida efectivamente dentro de um processo de integração regional. Sabendo portanto que, alcançar a internacionalização não é uma tarefa fácil, cabe-nos então responder as seguintes questões: "Qual é a relevância do tema como parte do Plano Estratégico do Ensino Superior?", "Quais os problemas actuais do Ensino Superior em relação ao tema?" e "Quais as prioridades da acção do Ensino Superior em Moçambique?".
A motivação deste trabalho é contribuir para a internacionalização do Ensino Superior em Moçambique de forma a promover e facilitar a integração regional e a cooperação multilateral e internacional na área do Ensino Superior.

2. Metodologia
Metodologicamente este trabalho é, portanto, um artigo de revisão, teórico, que busca expor de forma mais aprofundada a importância e o papel da internacionalização e integração regional no Ensino Superior em Moçambique e, para tal, alguns pontos específicos que fazem parte do ciclo contínuo para a concretização do mesmo devem ser esclarecidos, que são:
? A relevância do tema como parte do Plano Estratégico do Ensino Superior;
? Os problemas actuais do Ensino Superior em relação ao tema;
? As prioridades da acção do Ensino Superior.
Assim, o objetivo único deste artigo é prover subsídios conceituais aos leitores do tema, instando á reflexão sobre a importância da Internacionalização e Integração Regional, no concerne o Ensino Superior em Moçambique.
A relevância deste trabalho está no fato de ligar os factores que envolvem desde a identificação da necessidade de formação de docentes e/ou quadros e outros profissionais, a abertura das fronteiras para o estabelecimento de Instituições de Ensino Superior estrangeiras em Moçambique, mobilidade de estudantes e investigadores, entre outros factores em torno de um único processo: a Internacionalização e Integração Regional do Ensino Superior.
Ao estudar a identificação da necessidade de formação de docentes e/ou quadros, foi levantada a relevância do Internacionalização e Integração Regional do Ensino Superior.
Na segunda parte que é a abertura das fronteiras para o estabelecimento de Instituições de Ensino Superior estrangeiras em Moçambique, foi demonstrada a importância do mesmo no desenvolvimento nacional e os problemas actuais do Ensino Superior em relação ao tema.
Ao estudar a terceira parte que é a mobilidade de estudantes e investigadores, foram levantadas as necessidades desta e as prioridades da acção do Ensino Superior.

3. Conceituação da Internacionalização e Integração Regional
No passado século XX foi estabelecida a alocação internacional dos factores produtivos e, nesse período a educação também passou a responder às demandas de internacionalização para oferecer um ensino de melhor qualidade. É de lembrar que por esse factor a mobilidade deixou de ser uma actividade intra-regional e inter-regional, como também a internacional deixou de ser uma actividade exclusiva para pessoas, mas também das organizações, trazendo consigo a globalização e, diminuindo assim distâncias e culturas e, estreitando as relações e consequentemente a multiculturalidade.
De acordo com (BARTELL, 2003 apud VI Simpósio de Gestão e Estrat. em Neg. Set. 2008), a internacionalização de uma instituição de ensino superior (IES) pode ter um conceito limitado, como a simples presença de alguns alunos estrangeiros no campus. Mas por outro lado, a internacionalização pode ser algo contínuo, como um processo sinérgico e transformador, envolvendo os currículos e a pesquisa, influenciando as actividades de alunos, professores, administradores, e toda comunidade em sentido amplo.
Para (Murphy, 2007 apud VI Simpósio de Gestão e Estrat. em Neg. Set. 2008), os impactos positivos da internacionalização do ensino, ocorrem por meio de três mecanismos: a distribuição de conhecimento e tecnologia mundiais, a padronização de padrões de qualidade, e a transferência de idéias complementares para países embarcando em novos projectos políticos, económicos e sociais.
Ao estudarmos a teoria clássica da Internacionalização de empresas, percebe-se que o pressuposto principal da teoria de Uppsala é de que o grau de internacionalização de uma empresa está proporcionalmente ligado com a sua experiência e sua actuação em mercados externos. Desta maneira a internacionalização de uma empresa seria um processo gradual, que começa com um baixo grau de envolvimento em mercados internos e, ao adquirir experiência através da actuação no mercado, a empresa iria progredir em etapas mais avançadas do processo de internacionalização, podendo chegar a instalar uma subsidiária no exterior.
Já na teoria da Internalização são perceptíveis diferentes formas de como um mercado pode ser atendido e diferencia-se dois tipos de vantagens na internacionalização de uma empresa: as vantagens de propriedade e localização, conforme afirma (Buckley & Casson, 1979 apud VI Simpósio de Gestão e Estrat. em Neg. Set. 2008).
O Paradigma Eclético conforme (Dunning, 1980,1988 apud VI Simpósio de Gestão e Estrat. em Neg. Set. 2008),
"adiciona mais um tipo de vantagem, de internalização, resultando em três grupos de vantagens para o engajamento internacional de uma empresa, as vantagens de propriedade, de localização, e de internalização. As vantagens de propriedade são inerentes da própria empresa e são os factores que vão determinar a competitividade no mercado externo. As vantagens de localização representam a atractividade proporcionada pelo mercado que será explorado pela empresa. Enquanto as vantagens de internalização representam os benefícios advindos do próprio processo de internacionalização".
Entretanto, na teoria das Redes de Relacionamentos (Johanson & Mattson, 1988 apud VI Simpósio de Gestão e Estrat. em Neg. Set. 2008) estabelecem o networking como uma ferramenta facilitadora na internacionalização de uma empresa. (Charle & Verger, 1996 apud VI Simpósio de Gestão e Estrat. em Neg. Set. 2008), afirmam que as "universitas" contavam com professores e estudantes de diferentes regiões e países, formando comunidades internacionais, que reuniam-se em torno de um objetivo comum: o conhecimento.
Porntanto, pode-se dizer que o caráter internacional das universidades está presente desde a idade média, com a criação das primeiras escolas européias.
Internacionalização também como sendo uma globalização do ensino superior, o desenvolvimento do aumento de sistemas educacionais integrados e as relações universitárias além da nação, afirmam (Marginson e Rhoades, 2002). E por sua vez os autores (Green e Eckel, 2002) conceituam a Globalização como um termo ambíguo, uma livre corrente de idéias, capitais, pessoas e bens em volta do mundo, e que implica na hegemonia do sistema capitalista, na dominação de nações e corporações ricas e na perda de identidade e cultura nacional.
Por fim, (Knight, 2004), traz o conceito de internacionalização universitária como sendo o processo que integra uma dimensão global, intercultural e internacional nos objectivos, funções e oferta da educação pós-secundária.

4. A importância da formação de docentes para a Internacionalização e Integração Regional
Ao se fazer uma análise da identificação da necessidade de formação de docentes e/ou quadros, é importante demonstrar a relevância da Internacionalização e Integração Regional do Ensino Superior.
A aquisição do conhecimento, a busca pela interacção entre os formadores e/ou docentes vem sendo uma grande tendência da actualidade, favorecida pelo desenvolvimento de novas tecnologias que tendem a diminuir distâncias entre ambos, trazendo consigo um processo de formação participativa na educação, o que representa um avanço em tempos da sociedade da informação e do conhecimento.
(Morosini, 2006) afirma que as
"características da educação estão intimamente imbricadas com o processo de globalização e com as determinações oriundas de organismos internacionais multilaterais. O Estado avaliativo adquire a conotação de avaliação em todos os aspectos da realidade educacional e em todos os níveis do sistema. Entretanto, é no sistema de ensino superior que se verifica o maior impacto. Isto porque a globalização considera como um dos principais valores o conhecimento e, neste, o advindo de patamares superiores, onde a busca de educação e certificação continuada se faz presente".
A grande tendência da participação na educação é buscar a democracia participativa em que o poder esteja realmente distribuído e em que a representatividade nasça dos grupos e se realize como uma tarefa que qualquer um exercerá dentro do grupo, na medida em que for necessária. Não só, como também, a democracia participativa é hoje uma aspiração de todos, seja das pessoas, individualmente, seja de grupos, coletivamente.
Mas para que seja realmente um processo participativo, é preciso participação nas responsabilidades de elaboração, execução e avaliação, e não apenas na execução. Pois, a participação reforça a consideração constante do bem comum.
De acordo com (Luck, 2008), o entendimento da gestão participativa, pode assentar-se sobre a maximização dos processos sociais como força e ímpeto para a promoção de mudanças, já pressupõe, em si, a idéia de participação, isto é, do trabalho associado e cooperativo de pessoas na análise de situações, na tomada de decisão sobre seu encaminhamento e na ação sobre elas.
A participação de docentes no processo da internacionalização e na integração regional em Moçambique é muito importante, pois, se assenta no entendimento de que o alcance dos objetivos, e pode-se portanto dizer que, a relevância da Internacionalização e Integração Regional do Ensino Superior é uma questão que envolve a sociedade civil ou comunidades (docentes e/ou quadros e profissionais de áreas afins) no processo de decisão e administração de tudo o que lhes diz respeito (plano estratégico do ensino superior).
É pela importância e em nome da construção de uma interactiva no ensino superior e da promoção de maior envolvimento das instituições de ensino superior em que atuam os participantes (docentes), com as quais se relacionam, e das quais dependem, que se favorece a realização de atividades que possibilitem e condicionem a internacionalização.
Dados históricos indicam que em 1998, no encontro realizado em Paris, a UNESCO determinou que a cooperação internacional deve ser buscada por todas as institituições de ensino superior e, uma universidade que quer buscar um posicionamento diferenciado no mercado da educação, precisa de um incremento nas suas relações interinstitucionais e internacionais. A UNESCO recomenda que as IES tomem a iniciativa de internacionalização no lugar de somente reagirem diante das forças externas resultantes da globalização, concebendo a cooperação internacional como parte integrante das suas missões institucionais e, portanto, devem criar mecanismos e estruturas apropriadas para promovê-la e organizá-la.
(Gacel e Ávila, 2003), afirmam que, a expansão da dimensão internacional da educação superior, mais do que uma opção, é uma responsabilidade de todas as instituições para todos os programas.

5. A abertura das fronteiras para o estabelecimento de Instituições estrangeiras em Moçambique, a importância do mesmo no desenvolvimento nacional e os problemas actuais do Ensino Superior em relação ao tema.
Nota-se um crescente número de actividades além-fronteiras entre outras acção na educação superior em diversos países e, isso também pode caracterizar as tendências globais, devido a crescente competição no sector.
(Knight, 2004), afirma que da mesma forma, é reforçada a relação entre globalização e internacionalização: a internacionalização está transformando o mundo da educação superior e a globalização está transformando o mundo da internacionalização.
Em diversos países já são discutidas experiências adoptadas no que tange a internacionalização do ensino superior. Deste modo, a experiência da educação internacionalizada pode demonstrar o seu grau de importância para os países que buscam a geração e aquisição de conhecimento.
(Pozo, 2004) faz o seguinte comentário "diz-se que vivemos numa sociedade do conhecimento, mas, para muitos, é sobretudo uma sociedade da informação, uma vez que quem não pode ter acesso ás múltiplas formas culturais da representação simbólica (numéricas, artísticas, científicas, gráficas, etc.) está social, económica e culturalmente empobrecido, além de viver confundido, oprimido e desconcentrado diante de uma avalanche de informação que não se podedar sentido.
Esse comentário está fundamentado no facto de o conhecimento ser gerado culturalmente, acumulado e, em parte, distribuido, não ser muito fácil. Cada vez mais, Moçambique tem vivenciado uma solicitação crescente na demanda pela alfabetização, ou seja, a universalização de sistemas culturais de representação do conhecimento. Esta representação do conhecimento, não está relacionada apenas á literária e numérica, mas também a científica, artística, económic, entre outras, buscando assim, o valor crescente do conhecimento e a importância dos processos de aquisição deste conhecimento.
(Dalmás, 2005), afirma que, a presença e o assumir são atitudes constantes dos participantes para saberem o que se quer, por que se quer, e como se quer.
Portanto, a abertura das fronteiras para o estabelecimento de Instituições estrangeiras em Moçambique é de extrema importância para o desenvolvimento nacional da educação supreior.
Porém, não se pode deixar de ressaltar que existem diversos problemas para a efectivação da internacionalização do ensino superior em Moçambique, principalmente no que diz respeito a lingua e a estrutura das instituições de ensino superior.
Quanto a lingua, destaca-se o facto de a maior parte dos países da SADC serem falantes da lingua inglesa, o que pode dificultar o acesso á informações pertinentes para constituição do conhecimento propriamente dito.
As estruturas das instituições de ensino para o desenvolvimento ou aquisição de activos e habilidades para implementar a Estratégias estratégias adequada, pode ser um factor interno crítico para a integração regional.
Contudo, vivenciar a internacionalização e integração regional do ensino superior em Moçambique no contexto da SADC, envolve riscos e conflitos, num verdadeiro desafio aos que lutam por um constante envolvimento dos membros da comunidade educativa no processo participativo. Portanto, para promover a internacionalização e integração regional, há obrigação do emprego de uma metodologia adequada que conduza aos objetivos desejados.

6. A mobilidade de estudantes e investigadores / as necessidades e as prioridades da acção do Ensino Superior.
Desde a Idade Média o que gerava a mobilidade era primeiramente a busca de novos conhecimentos e de novas descobertas em diferentes partes do mundo. No cenário actual, a internacionalização é a principal marca das relações entre as instituições de ensino superior no mundo inteiro. Como fonte de produção de conhecimento, as instituições de ensino superior têm como norma, a internacionalização da função pesquisa, apoiada na autonomia do pesquisador.
Vejamos abaixo o contexto histórico sobre a internacionalização:
"O Protocolo de Bolonha, assinado em 1999, marcou o início da Reforma Universitária Européia e pretendia alinhar as Universidades da Comunidade Européia quanto à sua estrutura e duração de seus cursos de graduação e pós-graduação strictu sensu, conferindo maior possibilidade de intercâmbio entre os países.
A França por exemplo, com graduação de três anos, após o término do curso, o aluno ingressava automaticamente no mestrado, e dois anos posteriormente ingressava no doutoramento, que duraria entre um ou dois anos. Portanto teve se adaptar no sistema americano, onde a graduação dura cerca quatro anos, seguida do mestrado com dois anos e doutoramento entre dois á três anos.
Com isso, o famoso sistema Francês LMD (License-Master-Doctorat), proporciona aos estudantes um alto grau de mobilidade nos países europeus no que tange ao ensino superior.
A Espanha também implementou a mobilidade que hoje lhes garante um elevado número de alunos estrangeiros, e, até o presente momento tem buscado valiosos intercâmbios acadêmicos. Já na Alemanha criaram-se nos vos novos cursos de graduação e pós-graduação de acordo com a estrutura proposta no Protocolo de Bolonha, sem, no entanto, descartar a antiga estrutura enraizada de seu ensino superior, co-exististindo as duas estruturas.
Mais ainda existem muitos países como Moçambique, em que a internacionalização do ensino superior ainda é um grande desafio.
Neste contexto é importante salientar que a mobilidade de estudantes e investigadores, tem de constituir uma das prioridades da acção do Ensino Superior em Moçambique, uma vez que, sabe-se que o desempenho de uma instituição está condicionado á qualidade das ligações e relações entre diversas unidades e instituições de ensino, e estas por sua vez dependem da qualidade do fluxo informacional existente para proporcionar o intercâmbio de idéias e informações.
Este fator denomina-se "Fator de Sinergia", e o mesmo procura mostrar a importância do trabalho em sinergia, destacando, portanto, que mesmo que cada instituição e/ou país ou elo da cadeia produtiva do conhecimento apresente, isoladamente, excelente desempenho, se as relações e a coordenação entre essas unidades não forem eficientes, a instituição é percebida pelos seus clientes (usuários) como pouco eficaz, especialmente quanto á qualidade dos serviços prestados.
Segundo LESCA e ALMEIDA (1994), é fácil observar que a informação e qualidade (relevante, precisa, clara, consistente, oportuna) possui um valor significativo para as organizações, podendo ser aplicada em diferentes contextos.
Transportando essa mentalidade da Idade Média para os dias atuais, o Primeiro Ministro da França, Lionel Jospin4, no Discurso de Abertura da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, partilha duas convicções: (1) a mudança do ensino superior deve fundar-se nos valores que inspiraram as primeiras Universidades Européias; (2) o movimento de expansão do ensino superior deve naturalmente se inscrever num acréscimo de cooperação internacional.

7. Considerações finais
Se a internacionalização do ensino superior constitui um processo integral da interculturalidade, através do qual cada país ou instituição responde ao global e interage localmente com o mundo, sobre a base de sua identidade, é necessário o desenvolvimento de uma cultura econômica para a internacionalização no ensino superior em Moçambique baseada na investigação e compartilhar valores que possibilitem uma interacção e integração na região da SADC.
É importante sensibilizar aos governos da SADC e as instituições de ensino superior a respeito da importância do papel das mesmas no desenvolvimento econômico e social da região da SADC no que diz respeito a internacionalização e integração do ensino.
As instituições de ensino superior quando do processo de internacionalização e integração regional, podem aceitar outras pertinentes obrigações com a sociedade em geral, e, por isso, devem, simultaneamente, elaborar reflexões e ações a respeito da integração regional, buscando uma tarefa académica numa combinação de accções tais como: internacionalização, integração regional, desenvolvimento sustentável e o respeito ao conhecimento local, sem, portanto, dispensar as preocupações relacionadas á pertinência social, qualidade acadêmica, avaliação e igualdade e/ou inclusão social.

8. Referências Bibliográficas:
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JUSTINO, Elisa Kaspareit. (Artigo) Internacionalização das Instituições de Ensino Superior-Estratégia ou Modismo. In IX Colóquio Internacional Sobre Gestão Universitária na América do Sul. Florianópolis, 2009.
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MORHY, Lauro. Seminário de Relações Internacionais da UnB. Universidade de Brasília, maio de 2005.
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Autor: Tito Raul Naene Muassa


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