ANÁLISE DO PROCESSO EROSIVO



Introdução
Este artigo tem por finalidade apresentar a Desde os problemas ambientais que tem sido o foco de inúmeras discussões no mundo. Deparamos com inúmeros anúncios nos meios de telecomunicação sobre a degradação do solo, contaminação dos recursos hídricos, poluição do ar e outros, ou seja, os problemas ambientais vêm se tornando cada vez mais acentuados e assolando a humanidade.
Referente aos problemas ambientais entende-se que os mesmos ocasionam-se pelos processos de ocupação dos seres humanos no meio ambiente, ou seja, alterações pela ação antrópica em diferentes níveis, ao longo do tempo e do espaço, a ação antrópica tem gerado muitos estudos e discussões relacionados aos problemas ambientais, sendo o centro das discussões a relação homem e meio ambiente.
Em relação à ação antrópica e os problemas ambientais, destacamos a erosão, que acontece através dos processos naturais e antrópico, de desagregação, decomposição, transporte e deposição na superfície da terra; sendo assim a erosão vem sendo um fator importante na questão da degradação do meio ambiente uma vez que é provocada pelo mau uso do solo, tendo inicio desde os desmatamentos para retirada da madeira como para a agricultura, e até mesmo em obras urbanas. (CUNHA; GUERRA, 2004).
Sendo a erosão algo intrinsecamente ligado ao solo, há uma necessidade de discutir a preservação e conservação do solo, haja vista, que todo o processo de ocupação e reprodução do homem se da através do mesmo, ou seja, o homem produz e reproduz na camada superficial da crosta terrestre, denominada, solo.
Dessa maneira, percebe-se a importância do solo como recurso natural, e todo o complexo de organização espacial que o envolve.
A importância da preservação da natureza e principalmente do solo é sem dúvida um dos recursos naturais mais importantes do país, pois sem ele não poderíamos nos alimentar. Sendo assim, é de grande importância os estudos e pesquisa sobre os problemas ambientais, sobretudo, os de erosão e conservação do solo.
Portanto a pesquisa teve como problemática a erosão do solo, na Rua Piraputanga, no bairro Jardim Padre Paulo próximo ao córrego Ribeirão no município de Cáceres-MT, tendo como objetivo analisar o processo erosivo, tendo em vista que, o fenômeno da erosão acarreta degradação ao solo, que causa danos ambientais, a sociedade como um todo, visando, sobretudo ajudar com a pesquisa a localidade estudada.
Métodos de Controle e Recuperação de Voçorocas.
Para se adotar práticas de conservação do solo é preciso conhecer bem o processo erosivo como um todo sendo preciso entender a erosão desde seus primeiros estágios, ou seja, a partir do momento em que as gotas da chuva começam a bater no solo provocando a ruptura dos agregados, pela ação do splash ate causar a selagem do solo, dificultando assim a infiltração, promovendo o escoamento difuso a que se concentra formando as voçorocas. (GERRA 1999).
A voçoroca por ser um processo acelerado de erosão de acordo com Oliveira (1999) pode ser vista como canais incisos naturais que resultam de desequilíbrios naturais ou induzidos pelo homem. A contenção e preservação das áreas tornam se mais viável se planejado antes, pois sua, recuperação após o inicio do processo erosivo se torna muitas das vezes caro.
É essencial, efetuar as medidas de controle das voçorocas sendo que são um pouco demorados podemos seguir alguns procedimentos de controles e recuperação das áreas afetadas.
Que de acordo com Bertoni e Lombardi Neto (1999, p.88), descrevem o controle pela seguinte forma:
(a)intercepção da enxurrada acima da área da voçoroca (b) retenção da enxurrada em áreas de drenagem (c) eliminação das grotas e voçorocas, com acertos do terreno executados com grandes equipamentos de movimentação de terra (d) revegetação da área (e) construção de estrutura para deter a velocidade das águas ou ate mesmo armazena- lãs; (f) completa exclusão do gado (g) controle de sedimentação das grotas e voçorocas ativas.
Um dos primeiros fatores de controle da voçoroca devera ser a diminuição do fluxo da enxurrada através de construções de canais método que segundo Bertoni e Lombardi Neto (1999), devem ser instalados antes de qualquer tratamento dentro da voçoroca esses canais deverão ser construídos na parte de cima da voçoroca de 20 a 30 metros de sua cabeceira de modo que o barranco superior da voçoroca fique bem estabilizado a retenção da água que é conseguida com o uso adequado do solo.
De acordo com os autores as vegetações mais utilizadas na proteção das voçorocas são as gramíneas e algumas leguminosas entre as gramíneas destacam-se o capim azul (Dactihys Geomerata L); ou capim bermuda (Eynodon Dactylon L); e entre as leguminosas destacam: Cudsu (Pueraria Thumbergiana) e as diversas espécies de Lespedesas.
Para a implantação de vegetais no interior da voçoroca pode se usar também sacos de terra com sementes que podem ser implantados na parede da voçoroca sendo necessária a retirada de todo o gado para evitar o pisoteio excessivo no terreno, ou a construção de cercas de arame ao redor da área afetada.
Implantadas as vegetações feitos os canais de retenção do fluxo das enxurradas diminuem a concentração no interior da voçoroca fica mais simples a construção das barreiras no interior da mesma, os canais podem ser de pedras, sacos com terra, telas de arame ou pedaços de troncos de árvores essas barreiras diminuem a erosão da voçoroca e impedem que os sedimentos sejam carregados para o nível da base da mesma.
Para Lepsch (1999), existem três grupos de práticas conservacionistas que funcionam no controle erosivo sendo a partir de caráter edáfico, mecânico e vegetativo.
As práticas de caráter edáfico dizem respeito ao solo em si, procurando manter sua fertilidade para plantas baseando se em: eliminação ou controle das queimadas; adubações; rotação de culturas.
Se as queimadas forem efetuadas com muita freqüência deixa o solo desnudo, o que aumenta a erosão e reduz os nutrientes úteis para plantas e contribui também para a poluição atmosférica.
As adubações visam desenvolver no solo nutriente e corrigir as deficiências naturais do mesmo.
Rotação de culturas baseia se em não repetir a mesma cultura no mesmo local, à rotação alterna uma cultura que tem maior capacidade de extrair nutrientes do solo com outra com menor capacidade.
As práticas de caráter mecânico visam à conservação do solo com a utilização de máquinas na maioria das vezes faz se alterações no relevo corrigindo suas declividades, nas quais concentram águas das enxurradas, que são infiltradas pelo solo em vez de escorrer. São práticas para terrenos declivosos para que possam então ser utilizadas para o plantio sem o risco da erosão. Esses plantios feitos em curvas de nível são também chamados de plantio em contorno as plantações desse modo interceptam o escorrimento da enxurrada.
Em terrenos declives o terraciamento é uma prática mecânica eficiente no controle da erosão desde que seja bem planejada e executada e que receba uma adequada manutenção, Lepsch relata ainda que:
O conjunto formado pelo camalhão é construído a intervalos regulares no sentido transversal a inclinação do terreno o que permite controlar as enxurradas forçando- as a se infiltrarem no solo (....). (1999, p.163).
As práticas de caráter vegetativo são métodos de cultivo que controlam a erosão pelo aumento da cobertura vegetal do solo. Suas principais práticas são: reflorestamento formação e manejo adequado de pastagens, cultivos em faixas, controle das capinas, faixas de árvores, cobertura do solo com palha ou acolchoamento, sendo bastante benéficas no controle da erosão, pois se baseiam no principio de cobrir o solo, imitando assim a natureza, fornecendo matéria orgânica e sombreamento ao solo.
Segundo o mesmo autor para os solos inclinados, pouco férteis ou muito erodidos a implantação da floresta é mais recomendada se a vegetação natural tiver sido destruída. Deve se também plantar pastagens em áreas onde as lavouras são mais difíceis de serem adequadamente protegidas contra a erosão tais como pastos para gado devem ser construídos e subdivididos para que os capins de pastagem tenham tempo de se refazer mantendo o solo sempre coberto.
Sendo assim a vegetação é de suma importância na contenção dos processos erosivos, pois ela estabiliza e protege o solo exposto protegendo-o dos impactos diretos da chuva, evitando a erosão sendo uma medida de controle de voçoroca e de preservação do local e do meio ambiente.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
De acordo com Gil (2007), toda pesquisa exploratória tem por objetivo o conhecimento sobre o objeto a ser estudado para que se possam obter informações a respeito do fenômeno em estudo.
Desta forma os procedimentos metodológicos da pesquisa foram desenvolvidos em (03) três fases: na primeira desenvolveu-se o levantamento de referências bibliográficas, pesquisas feitas em livros, revistas e internet. A segunda fase desenvolveu-se em três (03) etapas que destacaremos a seguir:
- Primeira etapa; foram feitos registros fotográficos e anotações na caderneta de campo, com observação e registro da área estudada.
- Segunda etapa; aplicamos a técnica de monitoramento com as estacas que de acordo com Guerra (2002), é uma técnica adequada para a área estudada, foram confeccionadas cinco estacas de madeira de mais ou menos 30 cm e então foram fincadas no solo com uma distância de 1 metro da borda da voçoroca, para obtermos os dados de sua evolução. As colocações das estacas no local foi em fevereiro de 2009, foram demarcadas cinco pontos estando nos seguintes locais: ( 1 e 2) na entrada da Rua Piraputanga; (3) início na cabeceira próximo a queda da água; (4) na lateral esquerda da voçoroca; (5) na lateral direita da voçoroca.
- Terceira etapa; retornamos na área de estudo, por mais (06) seis vezes que com o auxilio de uma trena medimos as distâncias das estacas com relação à borda da voçoroca com o propósito de observar e anotar as alterações ocorridas após as colocações das mesmas.
Portanto, na terceira fase, desenvolveu-se análise das coletas de dados, e do trabalho como um todo, dando subsídios para a elaboração da monografia.


3.1 MONITORAMENTO DE VOÇOROCA.
Segundo Guerra (2002), o monitoramento é feito a partir da evolução da voçoroca levando em conta a sua expansão tanto espaciais como temporais. A chuva é associada à expansão desse fenômeno sendo um dos principais fatores de evolução de uma voçoroca.
De acordo com o mesmo autor deve-se primeiro localizar a voçoroca em uma carta topográfica, segundo delimitá-la colocando várias estacas ao seu redor mantendo certa distância uma das outras, essas estacas devem ser confeccionadas de preferência em madeira e enterradas 30 cm de profundidade no solo, e terceiro faz-se as anotações na caderneta de campo demarcando as devidas posições das estacas e retornar a cada quatro meses não necessariamente, dependendo do índice da chuva da região pode se fazer as anotações e visitas mais vezes, sendo que as medidas devem ser feitas da borda da voçoroca ate as estacas para então avaliar a evolução da mesma.

3.1.2 MONITORAMENTO DA VOÇOROCA NA RUA PIRAPUTANGA.
Com base na citação de Oliveira (1999), para se identificar uma voçoroca o que predomina é a distinção de caráter dimencional, a cima dos valores de 50cm de largura e profundidade as incisões erosivas são denominadas de voçorocas; a partir dessa afirmação identificamos que, a erosão da Rua Piraputanga trata-se de uma voçoroca por apresentar a largura e a profundidade acima de 50 cm.
A voçoroca na Rua Piraputanga é composta de solo argiloso o que o torna impermeável, favorecendo o fluxo linear. Alguns solos mesmo tendo muita argila, apresentam grande permeabilidade e sua composição na maioria das vezes é de boa quantidade de óxido de alumínio (gibbsita) e de ferro (goethita e hematita). (LEPSCH, 1999).
Entretanto alguns solos se trasformam em outros de acordo com o mesmo autor, segundo caracteristica como fertilidade , baixo teor de argila, a textura, proporção de areia, silte ou argila, e seus processos de lixiviação que podem destruir o solo.
A composição do solo influência na taxa de infiltração de água armazenada, e na distribuição de determinados nutrientes para a fertilidade do mesmo. As porcentagens de argila , silte e areia mudam bastante ao longo da extenção de um determinado terreno, a maneira em que esses diferentes tipos de grãos se distribuem é de extrema importância na distribuição da água no solo, sendo que a textura modifica o movimento da água. (Oliveira, 1999).
Esses solos formam pequenos grãos similar ao arenoso conhecido como argissolo, os grãos de argila são menores e bem mais próximos uns dos outros dificultando com isso a passagem da água, são menos permeáveis e a água vai passando mais lentamente ficando então armazenada.
Sendo assim o monitoramento da voçoroca da Rua Piraputanga iniciou-se a partir das colocações das estacas em fevereiro de 2009, foram demarcados cinco pontos a um metro de distância de sua borda estando nos seguintes locais: ( 1 e 2) na entrada da Rua Piraputanga; (3) início na cabeceira próximo a queda da água; (4) na lateral esquerda da voçoroca; (5) na lateral direita da voçoroca, No quadro 1 notamos a evolução da voçoroca em direção as estacas fincadas.

Quadro 1: Medidas da borda da voçoroca em direção as estacas.
Estaca 24/02/09 17/04/09 05/06/09 18/08/09 25/10/09
I 1,00m 0,92cm 0,83cm 0,74cm 0,66cm
II 1,00m 0,88cm 0,76cm 0,51cm 0,54cm
III 1,00m 0,99cm 0,97cm 0,91cm 0,90cm
IV 1,00m 0,98cm 0,97cm 0,96cm 0.96cm
V 1,00m 0,97cm 0,92cm 0,89cm 0,88cm



Fonte: Ribeiro 2009.

As distâncias entre as estacas da voçoroca estão da seguinte forma, da estaca 1 para 2 mede-se 1.43m, da estaca 2 para a 3 são 3.64m, da estaca 3 a estaca 4 é de 3.73m, e da estaca 4 a 5 2.84m, da estaca 5 a 1 mede se 1.43m, e no seu interior em direção a saída da água tem se a medida de 7.54m na data de vinte e cinco de outubro de 2009.
Portanto, trata se de uma voçoroca com cerca de 4.27m de comprimento e 3.80m de largura, e 0.56cm de profundidade, e na cabeceira 0.29cm de largura e 0.78cm de profundidade.
As medidas das dimenções de largura, comprimento e profundidade nos coloca diante de um processo de erosão acelerada, pois a um grande aumento da extensão da borda da voçoroca com relação a direção das estacas, principalmente nas estacas 1 e 2 por estarem menos protegidas e estarem as margens da rua que ficam mais faroraveis a erosão. Entretanto, nota se que nos pontos 3 e 4 onde está presente uma maior vegetação quase não houve o avanço da voçoroca, e na estaca 5 como também esta presente um vestigio de vegetação ficou menos favorável ao processo erosivo.
O quadro 2 refere-se à profundidade da voçoroca dentre das demarcações feitas durante os meses de monitoramento de fevereiro a outubro de dois mil e nove.

Quadro 2: Medidas de profundidade da voçoroca
Data Profundidade da voçoroca abaixo da queda da água.
24/02/2009 0.40cm
17/04/2009 0.43cm
05/06/2009 0.49cm
18/08/2009 0.63cm
25/10/2009 0.78cm
Fonte:Ribeiro 2009.

Nota-se, no quadro acima que a voçoroca teve evolução, no que se destaca a sua profundidade, sendo que um dos fatores principais esta sendo o escoamento da chuva no local, a cascata tem seu fluxo intenso na temporada das chuvas de acordo com o monitoramento que teve inicio em 24/02/2009 a 25/10/2009 aprofundaram-se trinta e oito centímetros abaixo da queda o que se atesta que: A profundidade varia de forma relativamente rápida com a ação combinada da erosão por cascatas. (Oliveira, 1999).
As anotações registradas a campo do monitoramento da voçoroca na Rua Piraputanga próximo ao bairro jardim padre Paulo, refere-se ao comprimento e observações feitas no local na data de vinte e cinco de outubro de dois mil e nove, onde observou às seguintes colocações, a mesma apresenta vegetação rasteira, com presença de capim colonião, e alguns pedregulhos no local. Na borda da voçoroca em que denominamos de "barranco?? também encontramos vegetação rasteira e pedregulho, e com a medida das chuvas esses sedimentos vão caindo no curso da água penetrando assim no interior da voçoroca.
Pelas medidas realizadas a campo a evolução da voçoroca da rua Piraputanga é causada por vários mecanismos que atuam em diferentes escalas temporais e espaciais. Todos derivam de rotas tomadas pelos fluxos de água, que podem ocorrer tanto na superfície como em subterrâneo. (COELHO NETTO, apud OLIVEIRA, 1999).
Sendo assim, os impactos que vem sendo causados no local são determinados por um conjunto de fatores tendo como um dos fatores principal a chuva e o homem.
A ação antrópica no local tem uma vasta parcela de contribuição nesse caso, pois no local visualiza se o desmatamento, o solo exposto e arado, e a um açude num terreno que é declivoso e com as chuvas ocasiona as enxurradas e mesmo na estiagem esse açude continua a escorrer sua água na incisão erosiva fazendo com que as bordas venham a se desgastar e ate mesmo desmoronar pelo motivo da água constante.
E que conseqüentemente o solo não infiltra toda a água da chuva, ou seja, com o solo frágil e sem proteção vegetal tem se maiores condições para o processo erosivo o que favorece a formação da voçoroca e o aumento da mesma em direção a Rua Piraputanga.


CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo propiciou a compreensão da relação homem e meio ambiente. O meio ambiente por ser complexa está passando por vários problemas ambientais esses relacionados com a contaminação do ambiente natural, a poluição do ar, a poluição das águas e do solo provocados pela intervenção humana.
Entende-se que os mesmos são ocasionados pelos processos de ocupação dos seres humanos no meio ambiente, ou seja, alterações pela ação antrópica em diferentes níveis, ao longo do tempo e do espaço. A partir da questão levantada à erosão dos solos vem sendo um dos problemas ambientais preocupantes, o processo da voçoroca da Rua Piraputanga é um ponto de degradação desse meio sendo ocasionada naturalmente e principalmente pelo homem. O trabalho analisou uma pequena área que futuramente poderá prejudicar um curso de água, a locomoção de moradores daquela local, e ocasionar danos maiores a população que necessita daquela via para se locomover.
Neste sentido, também é importante discutirmos o desenvolvimento sustentável que implica num melhor uso de se usufruir dos solos sendo ele um dos recursos naturais de maior importância, haja vista que é o mesmo que proporciona a nossa sobrevivência
Entretanto os processos preventivos de acordo com a pesquisa feita na voçoroca da Rua Piraputanga devem minimizar a ocorrência de fatores da degradação, e a tomada de processos corretivos são demorados e em alguns casos caro, ou seja, no local da pesquisa tem se a necessidade do plantio de capim e de árvores adequadas para uma melhor proteção do solo, visto que a água que concentra no local tem se a caída para o para o córrego Piraputanga denominada de ??Ribeirão" para os moradores da localidade.
Entretanto a pesquisa nos apontou a importância do tema trabalhado para que possa servir de base e fundamentações para outros que venham a pesquisar tal como para um plano diretor do município referente às preservações e conservações de áreas degradadas por erosões.
Sendo que para se efetuar medidas de controle das voçorocas torna se importante entender a sua formação para que possa não só evitá-las, mas também evitar o seu crescimento e buscar soluções de recuperação de áreas afetadas nos casos existentes.




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Autor: Cristiane Gonçalves Ribeiro


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