MACONHA A DROGA ALUCINÓGENA



MACONHA A DROGA ALUCINÓGENA

Palavras-chave: Maconha; efeitos do consumo; tratamento medicinal; liberação.

RESUMO
O presente artigo abordará vários aspectos ligados a Cannabis Sativa Linné, a droga que pode causar dependência mental e/ou física, mas que também pode contribuir para o conforto de algumas doenças.
No decorrer desde artigo será abordando a história da maconha; seu composto químico; sua ilegalidade; como o uso da maconha pode abrir possibilidades para outras drogas; o que levam as pessoas a serem usuárias dessa droga; as diferentes maneira de ser consumida; queimando as ilusões sobre a maconha; seus efeitos psíquicos e orgânicos; as consequências variam de acordo com a quantidade; outros danos que os dependentes da droga pode ter; sua importância para algumas doenças, no caso de tratamentos medicinais, onde poderá ser ingerida através de cápsulas cigarros ou tabletes e sua liberação.

HISTÓRICO DA MACONHA
No Brasil a maconha teve seu início junto com a própria descoberta do país. Sendo ela uma planta não natural do Brasil, pois quem trouxe sua origem foram os escravos negros. Sua utilização se espalhou ligeiramente entre os negros escravos e os índios, que começaram a cultivá-la. Após alguns séculos, com o sucesso da planta entre intelectuais franceses e médicos ingleses do exército imperial na Índia, a maconha ficou sendo considerada em nosso meio um fantástico remédio para alguns males.
No final do século XIX, a planta já servia como psicotrópico por artistas e escritores, mas ela ainda era considerada como um medicamento, sua utilização era bastante intensa em muitos laboratórios farmacêuticos. Após os anos 60, a maconha passou a ser consumida rapidamente como entorpecente, por pessoas de qualquer classe social. Hoje em dia, a maconha é a droga ilícita mais consumida no mundo.

O QUE É A MACONHA
A maconha ou marijuana é uma droga derivada da planta cânhamo, um arbusto de cerca de dois metros de altura, de origem asiática, e que cresce em climas tropicais e temperados de vários países. É uma droga encontrada nos botões florais e nas folhas dessa planta indiana, podendo ser verde, marrom ou cinza.
Hoje em dia sabe-se que a maconha cresce em duas modalidades. Uma delas é as plantas masculinas, altas e relativamente descolorida, tem pouca quantidade de resina, portanto não presta para a confecção de cigarros, dado o seu baixo teor toxicante. A planta fêmea por sua vez produz uma película protetora, viscosa, que recobre as suas partes superiores, destinadas á reprodução.
A maconha é representada pela inflorescência feminina (brotos florais) seu nome científico é Cannabis Sativa Linné. Como vimos anteriormente à droga vem sendo usada desde a mais remota antiguidade. Sua sinonímia é variadíssima e, entre outros podem ser citados os seguintes nomes: canabis, marijuana, haxixe, diamba, liamba, charas, bhang, daga, pot e etc.

SEU COMPOSTO QUÍMICO
É comum o argumento de que a maconha, sendo um produto natural, uma só planta, teria propriedades menos tóxicas do que drogas sintéticas, que os usuários costumam chamar de "químicos". Nada mais falso, uma vez que há cinco anos atrás, já foram identificados nessa planta 421 (quatrocentos e vinte e um) diferentes compostos pertencentes a 15 diferentes classes químicas. Por outro lado, muitos relacionam esta droga com o seu principal produto ativo, o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC). Desconhecem que o THC não é a única droga biologicamente ativa presente e nem tampouco a única droga psicoativa. Existem cerca de 11 (onze) tipos de THCs na marijuana, todos ativos sendo, no entanto, o delta-9 o princípio alucinógeno mais forte. Além de ser uma droga bruta contendo vários produtos químicos, a maconha difere das outras drogas psicoativas em outro aspecto muito importante: quase todas as outras são solúveis na água e excretadas do organismo com relativa rapidez. Ao contrário, o THC é solúvel nos lípides (gorduras), sendo retido no organismo por relativamente longos períodos de tempo.

SUA ILEGALIDADE
Em primeiro lugar, deve-se considerar o fato de que o uso da droga é considerado crime dentro do Código Penal Brasileiro. E romper a lei pode ter sérias conseqüências para os jovens adultos. Eles podem ter, por exemplo, a sua educação interrompida com o seu futuro obscurecido por uma ficha policial. Se for condenado, ficará provavelmente impedido de entrar nas profissões liberais como medicina, direito ou magistério, além de ficar bloqueado em relação ao funcionalismo público. Antes de um jovem tentar o uso da maconha, ele deve pensar seriamente a respeito das implicações sociais e legais em que pode ficar envolvido.
Para os adolescentes que, por mera curiosidade, são impelidos para seu uso frequente, há o perigo constante da interrupção do desenvolvimento e alteração mental. Portanto o uso ilegal de drogas ilícitas pode prejudicar não apenas a saúde como também a carreira do jovem, os seus estudos ou a sua profissão.

POSSIBILIDADE DOS USUÁRIOS UTILIZAREM OUTRAS DROGAS ILEGAIS
Pessoas que já são usuárias da marijuana podem chegar a usar outras drogas ilegais. A maconha põe esses sujeitos em contato com pessoas que usam e vendem não somente a maconha, mas também outras drogas. Neste sentido, existe maior risco de que os indivíduos que usam maconha estão mais expostos e sofrem mais pressão para provar outras drogas.

MACONHA NA NOSSA GERAÇÃO
As pessoas começam a fumar por diversos motivos, os mais comuns é a curiosidade e a vontade de integrar-se em um grupo social. Aqueles que já queimam cigarros/ou bebem álcool, tem uma maior possibilidade de experimentar a maconha. Outro fator de grande importância é quando os membros da família fazem o uso de álcool ou de drogas, pois os avôs, pais e irmãos mais velhos são exemplo que as crianças tendem a copiar. Alguns usuários de drogas não têm uma afinidade boa com seus pais. No entanto outros têm amigos que consomem drogas e nisso pressionam a prová-la e usá-la. Então, o meio no qual a criança cresce (a casa, a escola, a vizinhança) são ocasionados para que as mesmas obtenham a utilização da droga. Também pode-se mencionar os aspectos emocionais que encaminham alguns indivíduos para as drogas, como a aflição, a fúria, a depressão, o tédio e outros. Contudo posso dizer que o uso da maconha não é e não será a resposta das dificuldades da vida, ficar drogado é somente uma maneira de não encarar ocasião que proporcionam um desafio.

COMO É CONSUMIDA
Para serem usadas, as flores e as folhas são secadas, picadas ou pulverizadas e o produto é, geralmente, fumado como cigarro enrolado em papel (chamado também como baseado, fino, beck, etc.). Pode também ser ingeridos com os alimentos e produzidos como chá.
Logo que é fumada, a maconha passa imediatamente para a corrente sanguínea, atingindo os centros cerebrais em 20 a 30 minutos no máximo. Ela entra logo na corrente circulatória e age no cérebro e outras partes do sistema nervoso. Os efeitos euforizantes que a marijuana causa serão citados a seguir, alguns deles pode realmente desaparecer dentro de 2 a 3 horas, mesmo assim vários problemas continuam a ocorrer.

QUEIME AS ILUSÕES: MACONHA FAZ MAL,SIM SENHOR!
É interessante observar que, quando os jovens usuários da maconha discutem seus problemas conosco, quase todos eles concordam em dizer que as drogas são prejudiciais à saúde física e mental do usuário, mas fazem exceção para a maconha. A respeito, dois são os principais argumentos que apresentam:
a) A maconha não produz dependência física ou "vício" e, por isso ? dizem eles ? são capazes de largar o seu uso a hora que quiserem e sem maiores contratempos.
b) A "prova" de que a maconha não é perniciosa reside no fato de alguns países já terem "liberado" o seu uso, sendo este, hoje em dia, comum entre várias personalidades de fama nacional e mundial, principalmente no meio artístico.
É evidente que diante de tais argumentos, minha função primordial é a conscientização desses jovens a respeito do problema. Inicialmente, me julgo no dever de esclarecê-los de que tais argumentos derivam de uma completa e total desinformação, geralmente veiculada de maneira errônea, incompleta e/ou deturpada. De todas as drogas, talvez seja a maconha aquela mais cheia de lendas, mitos, erros e omissões. Assim, o problema da dependência psíquica ou "hábito" é um fato notório com a maconha. Além disso, hoje encontra-se comprovado que a droga produz tolerância no organismo. Portanto, não só não é nada fácil largar o seu uso, como também há uma tendência a aumentá-lo, por causa da tolerância que surge no organismo.
Essa afirmativa de que o usuário pode largar, o seu uso a hora em que bem desejar, surgiu do fato de que realmente a droga não produz crise de abstinência ou privação quando o indivíduo pára repentinamente de usá-la. Assim, o usuário pode ficar 5, 10, 20 ou mais dias sem sua utilização, não apresentando, nesse tempo, sintomas de privação. Mas, - aí que está o problema ? quase sempre volta a usá-la. A dependência psíquica ou mental cria nele um desejo psicológico tão grande que, se não houver ajuda de outro ou motivação intensa e forte, a recaída é comum e frequente.
Igualmente, a tolerância, apesar de relativamente lenta, é gradual, mas firme, e não é raro, dentro de algum tempo, um usuário eventual se transforma em usuário freqüente ou crônico.

EFEITOS PSÍQUICOS
As alterações mentais que a droga produz, bem como um certo estado de prazer psicológico, são os fatores principais do seu uso. Os efeitos irão depender das características da erva consumida e do organismo. As sensações mais comuns são relaxamento, vontade de rir, bem-estar inicial, calma. Pode-se sentir desespero, angústia, letargia e pânico. Também ocorre uma perda de noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção. Em paralelo, a maconha pode prejudicar a atividade dos músculos, as percepções, os níveis hormonais e a circulação pela ação central, principalmente sobre o cérebro. Além disso, pode também afetar o comportamento, os pensamentos, as emoções e os desejos, e em altas doses pode dar alucinações. Verificam-se alterações cerebrais, principalmente em zona do hipotálamo próximo às áreas das reações prazerosas.
Outro fator que influência nos afeitos psíquicos da droga é o ambiente onde ela é usada podendo ser fumada isoladamente ou em grupos, geralmente o indivíduo que fuma isolado apresenta ligeira depressão, sonolência, prostração com idéias e lembranças desconexas, tem tendência de ficar sossegado em um canto com pequenas ou nenhuma atividade. Já aqueles que fumam em grupos, apresentam bem-estar, exaltação, hilaridade, rindo facilmente e sem maiores motivos. Também podendo influenciar nos efeitos manifestados é aquilo que o usuário espera com o consumo da droga.

EFEITOS ORGÂNICOS
Quase imediatamente depois de inalar a maconha, a pessoa pode sentir, intoxicação, boca seca, aceleração do pulso, ligeiro aumento de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos, dilatação da pupila, congestão vascular da conjuntiva (olhos vermelhos), hiploglicemia (diminuição do teor de açúcar no sangue), dificuldades na coordenação do movimento e do equilíbrio, reações ou reflexos lentos e também estimula o apetite e desidrata o organismo. Em algumas pessoas, a maconha aumenta a pressão sangüínea e pode até duplicar o ritmo cardíaco. Este efeito pode acentuar-se quando se mistura outras drogas com a maconha; algo sobre o qual nem sempre o fumante pode ter certeza do que é.

OS EFEITOS DEPENDEM DA QUANTIDADE INGERIDA
As ações da droga sobre as emoções e os sentidos variam enormemente dependendo da quantidade usada e da sua potência, a dose pequena (um cigarro, por exemplo), pode provocar apenas mínimas alterações no comportamento dos indivíduos, às vezes esse comportamento é impulsivo, o que justifica o aparecimento de alguns atos impensados, ou mesmo de violência, por parte do usuário. Já em dose alta (3, 4 ou mais cigarros) a maconha pode provocar alucinações, cujo colorido varia com a personalidade do fumante, às vezes surge um estado de pânico com pavor da morte, que se julga próxima. Nos predispostos pode provocar mesmo uma psicose tóxica, o uso prolongado de doses elevadas e durante muito tempo, produz indivíduos indolentes, não produtivos, sem higiene e sem interesse pelo trabalho e pela recreação.

ALÉM DE TODOS OS SINTOMAS CITADOS ANTERIORMENTE A CANNABIS SATIVA PODE CAUSAR OUTROS PROBLEMAS AOS SEUS DEPENDENTES.
? Uso contínuo da marijuana como fumo afeta o pulmão, devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória.
? Pacientes com esquizofrenia entram em crise pouco depois de fumar, a droga pode estar associada a doença.
? Os usuários que fumam diariamente durante meses, acabam se viciando, perdem o controle sobre o hábito e precisam de tratamento para se recuperar.
? Esses consumidores contínuos de maconha apresentam uma menor produção de esperma, pois a droga diminui a fabricação de testosterona, atua sobre o número, a mobilidade e a forma dos espermatozóides.
? No sexo feminino é relatada alteração dramática no clico menstrual. Pode-ser dizer também que mulheres usuárias durante a gravidez mostram uma maior irritabilidade, tremores e alguns reflexos exagerados. Bebês de usuárias crônicas de maconha têm peso e tamanho menores do que os recém-nascidos normais, com todos os reflexos negativos que tais fatos podem acarretar. Mesmo após o nascimento a maconha pode exercer alguns efeitos sobre o recém-nascido, o THC acumula-se no leite da mãe que usa a droga, passando assim para o bebê através da amamentação.
? A maconha causa envelhecimento precoce do cérebro e um tipo de letargia mental classificada como uma síndrome de falta de motivação, os problemas incluem em não se interessar no que acontece na sua vida; não ter desejo de trabalhar regularmente; fadiga; e falta de interesse em sua aparência pessoal. Como resultado, a maioria deles tem mal desempenho escolar e no trabalho.
? Dirigir um automóvel sobre efeito da maconha é muito perigoso. O problema não diz respeito apenas à diminuição da capacidade de perceber a distância, mas também a redução dos reflexos, à capacidade de perceber os estímulos periféricos a complexa coordenação psicomotora.

OS EFEITOS MEDICINAIS DA MACONHA BENEFICIAM PACIENTES COM ALGUMAS DOENÇAS. MAS OS MÉDICOS DO MUNDO INTEIRO SE VÊEM NUM DILEMA CRUCIAL. POIS NÃO PODEM RECEITAR UM REMÉDIO QUE É PROIBIDO
? Menos sofrimento: Um dos meios de combater a proliferação das células doentes é um coquetel de drogas. Infelizmente, elas também ativam o que se chama de centro emético do cérebro, responsável por náuseas e vômitos, muitas vezes intoleráveis. O THC reduz o mal-estar.
? Aids com apetite: A perda de peso entre os portadores do vírus HIV se deve a diarréias e à ação de diversas toxinas, entre outras causas. É agravada pela falta de apetite. O THC traz de volta a vontade de comer, combatendo a fraqueza.
? Controle dos movimentos: Talvez porque traz relaxamento muscular, o THC devolve o controle dos braços e das pernas às vítimas da esclerose múltipla, doença que ataca o cérebro ocasionando espasmos musculares involuntários.
? Glaucoma sem pressão: O excesso de pressão causado pelo glaucoma sobre o globo ocular e torna essa doença a maior causa de cegueira em todo o mundo, inclusive no Brasil. O THC controla a ação dos líquidos que correm na córnea, e na íris.
? Asma controversa: A maconha causa a dilatação dos brônquios do pulmão e diminui a sufocação dos asmáticos. Mas a fumaça é prejudicial, inclusive porque contém nicotina (mais do que o tabaco).

DAS CÁPSULAS AOS TABLETES
? Cápsula: o paciente de câncer toma uma antes da quimioterapia (administrada geralmente de 15 em 15 dias) e outra no dia seguinte, mas a maconha não cura o câncer ela combate os efeitos colaterais de alguns medicamentos usados na terapêutica dessa terrível doença. O de Aids toma uma, meia hora antes das refeições.
? Cigarro: os pacientes fumam o quanto acham conveniente para controlar os sintomas, inclusive do glaucoma e da esclerose. Em qualquer caso, o efeito aparece entre 10 e 15 minutos depois de tragar e dura uma ou duas horas.
? Supositórios e tabletes para mascar: podem ser alternativas mais eficientes do que a cápsula ou mais aceitáveis do que o cigarro. O supositório, por exemplo, parece ter ação bastante rápida.

LIBERAÇÃO
Tendo em vista tudo que se sabe, a quem interessaria a liberação da maconha? Em primeiro lugar, a uma determinada facção política e/ou ideológica que deseja alienar o povo, particularmente, a juventude. Uma juventude alienada pela droga, sem estímulos ou motivações, é uma mocidade que não perturba, não contesta, não combate, não luta, não reivindica nada. Acomoda-se, entrega-se, aceita as situações, acovarda-se diante dos seus problemas, dos problemas da sociedade e do país. Desliga-se de tudo e de todos, pois só pensa e só quer curtir a droga. E isto é muito cômodo e conveniente para certas estruturas e tipos culturais cristalizados que temem as mudanças e os avanços, principalmente da gente moça com idéias novas ou renovadas. Em síntese, uma juventude alienada pela droga é mais fácil de conduzir e manipular.
Em segundo lugar, interessa a liberação da maconha a um certo gripo industrial que pensa ganhar dinheiro com isso. Como se sabe, a industria do tabaco tem perdido terreno em vários países desenvolvidos mercê das campanhas de esclarecimento do publico sobre os seus malefícios. A liberação da maconha representaria para eles uma nova e fabulosa fonte de renda, pois a este tipo de "industrial" só interessa o lucro fácil e rápido, mesmo que seja às custas da saúde física e mental dos seus semelhantes.
E sob ambos os aspectos, os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento são as maiores vítimas. O baixo nível educacional do seu povo permite e facilita tal tipo de exploração. Não é por mera coincidência que os maços de cigarros, em alguns países desenvolvidos, e para o consumo interno, trazem, obrigatoriamente, a advertência que o produto faz mal para a saúde, enquanto que o tabaco de exportação não traz advertência alguma.

CONCLUSÃO
Crescem, no mundo inteiro, as preocupações pelo uso crescente da maconha, principalmente pelos adolescentes. Todas as pesquisas mais recentes dessa droga estão a indicar os graves danos que ela pode provocar ao organismo.
O mais lamentável é que, a cada dia aumenta a divulgação popular de que seu uso não seria tão maléfico assim, uma vez que existiriam outras drogas muito piores do que ela. Isso tem levado lamentavelmente alguns setores mal informados a verem o uso que os jovens fazem até com certa tolerância.
Atualmente, só desconhece esses fatos quem não quer vê-los, ou se encontra tão alienado pelo uso dessa droga que não chega a entendê-los e aceitá-los. Quem queira permanecer assim é uma opção sua, mas que desejem induzir outros a isso, é inaceitável. Em especial nós, profissionais da saúde e os educadores, desejamos ver uma juventude forte e sadia, e não drogada, desmotivada e, sobretudo, alienada por drogas maléficas.
Podendo então concluir que a Marijuana é uma droga alucinógena que provoca distorções, desvios ou anomalias no SNC (Sistema Nervoso Central).

REFERÊNCIA

? História da Maconha. Disponível em:

Acessado em 13 de julho de 2011.

? MURAD, José Elias. Drogas: o que é preciso saber. "As drogas Alucinógenas". 3. ed. Belo Horizonte: Lê, 1991. pp. 67-83. (Atualidades)

? MURAD, José Elias. Maconha: a toxicidade silenciosa. Belo Horizonte: Abraço, 1996. 250p.

? MURAD, José Elias. Maconha: conceitos atuais sobre as suas ações orgânicas, psíquicas e tóxicas. 2. ed. Belo Horizonte: [s.n.], 1981. 134p.

? MURAD, José Elias. O que voce deve saber sobre os psicotropicos: a viagem sem bilhete de volta. "Lição de drogas: quem tem medo de maconha" e "O gosto amargo da maconha (os perigos de um sonho)". Belo Horizonte: [s.n.], 1972. pp. 85-90 e 118-123.

? SCHMIDT, Ivan. A ilusão das drogas: um estudo sobre a maconha, LSD e anfetaminas. "Maconha". 3.ed. São Paulo: Publicadora Brasileira, 1976. pp. 53- 64.

Autor: Paula Bonnie Tyler Vieira De Almeida


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