FADIGA NO TRABALHO



FADIGA NO TRABALHO

O trabalho é uma atividade inerente ao individuo enquanto ser social. O homem passa grande parte de sua vida neste ambiente, então precisa achar um equilíbrio para ter satisfação, ou então será infeliz. Em relação à organização do trabalho, sempre se houve queixas por parte dos trabalhadores, em questão á ambientes insalubres, condições inadequadas, salários baixos, ameaça de desemprego, pressão, entre outras reclamações, o que acaba afetando diretamente os trabalhadores em questão a saúde física e mental.
Sabendo que isso pode acarretar muitas complicações, como depressão, transtornos afetivos, neurastenia e assim por diante, o profissional responsável pela saúde mental inserido na empresa, geralmente um psicólogo, deve encontrar maneiras de zelar pela saúde geral da empresa, já que ela pode se manifestar em trabalhadores de diferentes tipos de atividades.
A atual denominação para esse tipo de fadiga é "Síndrome da Fadiga Crônica". Considerada de extrema importância, pois está relacionada ás condições de trabalho, refletindo no desempenho do trabalhador, e além do mais, é negativo para saúde tanto mental quanto física.
Considerada um esgotamento físico e metal grave e crônico, é um desequilíbrio interno da pessoa, provoca a alteração do estado psicossomático associados ao ambiente de trabalho, interferindo na vida cotidiana. Seus principais sintomas podem acarretar prejuízo na memória e concentração, dores de cabeça, transtornos no sono, fraqueza, irritabilidade, tonturas, entre outros.
Atualmente classificada na família de "Transtornos Neuróticos", está incluída na entidade nosológica, como CID 10, mas não descrita no Manual e Estatísticas das Perturbações Mentais.
Sabemos que quando há este tipo de fadiga em uma organização, os dois lados saem perdendo. Entre as diversas conseqüências no ambiente de trabalho, a fadiga pode causar baixo rendimento, riscos de se envolver em acidente, cometer erros que talvez envolvem a vida do funcionário e até de terceiros.
Podemos perceber que esse assunto é bem complexo, então precisa de uma ampla gama de olhares para amenizar este perigo dentro da organização. Deve-se avaliar o que vem ocorrendo nos últimos tempos, as transformações, os riscos que os trabalhadores estão expostos. O Psicólogo junto com outro profissional da empresa deve refletir e buscar soluções a curto, médio e longo prazo, de preferência agindo com o SESMT e a CIPA, afim de achar meios e realizar mudanças que sejam benéficas a saúde do trabalhador. Podem elaborar um programa preventivo, abordando aspectos pessoais e organizacionais, promover palestras, discussões ou debates, para que assim possam identificar com mais clareza o que está propiciando esta síndrome, e a que está relacionada.
Buscar conhecimento sobre doenças relacionadas ao trabalho, permite a identificação dos trabalhadores que estão sofrendo de transtorno mentais em sua condição de trabalho, afim de criar mudanças neste meio.
Infelizmente o estudo sobre esta síndrome é escassa, esperamos que os pesquisadores voltem ao estudo desse tema tão importante que é uma forma de tratar o trabalhador como sujeito, cujos direitos devem ser respeitados e cuja saúde, tanto física como mental, deve ser estabelecida como prioridade na política da organização.

Djenifher Serafim Fuckner
Estudante de Administração de Empresas


Autor: Djenifher Serafim Fuckner


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