VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E SUAS ESPECIFIDADES




RAFAELA DOS ANJOS ALFAIA



RESUMO
Neste artigo, num primeiro momento, irei abordar de forma objetiva o que é lingüística e a importância da mesma como ciência da linguagem, em seguida irei confrontar de que maneira ela é vista em nossa sociedade, em seguida os tipos de variações caracterizando-as suas parteculariedade. No quarto momento falarei sobre a importância da linguística nas aulas de língua portuguesa como são trabalhadas hoje, o ensino nas gramáticas, e para encerrar farei uma análise da música: "Como uma onda" de Lulú Santos.



Palavras-chave: Tempo. Mudanças. Respeito.







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Acadêmica do Curso de Licenciatura Plena em Letras, pela Universidade Vale do Acaraú, sob orientação da professora. Dra. Rosângela Lemos da Silva.

1 INTRODUÇÃO
Este artigo aborda a presença das variações linguísticas, a importância de como podemos analisar o fenômeno da variação lingüística em diversos modos. Culturalista, em que a língua representa a experiência humana de modo específico sendo atualizada pela linguagem como um recorte comum da realidade interiorizada pelos falantes, que precisam da língua para construir seus referenciais mínimos de convivência; a relação entre línguas e cultura é dissociável, uma vez que a interiorização da primeira permite expressão da segunda .
Comunicativa, em que a língua representa a instituição de regra que determinam e mostram as possibilidades comunicativas; estão embutidos na língua como comportamento e atitudes possíveis para o uso dela em situações de linguagem; cada ato verbal resulta de processo intencional de ação sobre o outro. "[...] os lingüistas demonstram que todas as formas de expressão verbal têm organização gramatical, seguem regra e têm uma lógica lingüística perfeitamente demonstrável, ou seja, nada na língua é por acaso [...]" (BAGNO, 2009, p.73). Comunicativa, em que a língua representa a instituição de regras que determinam e demonstram as possibilidades comunicativas; estão embutidos na língua os comportamento e atitudes possíveis para o uso dela em situação de linguagem; cada ato verbal resulta de um processo de ação sobre o outro, visando transformar pensamentos e ações.
Independentemente do enfoque, ambas as posições concordam com o fato de que a variação é a seiva que mantém a língua viva e de que é imposíivel impedi-la por mais que se tente fossilizar a língua, ditando regras a serem seguidas, ela sempre surpreende com sua diversidade. Isso ocorre porque a língua é uma herança, ao mesmo tempo cultural e social, e nem mesmo o discurso da globalização consegue apagar os traços humanos da diversidade e identidade.
Se a língua é um pertence social, é também algo que pertence a todo falante, e cada um tem um estilo próprio de manejar esse seu objeto social comum. Desta maneira, há sem dúvida, uma posição que permitem observar dizer, diante dos fatos de linguagem que "nada na língua é por acaso". Quem observa a língua são como são. Portanto, não há como negar: tal como dizia Saussure, "é o ponto de vista de que cria o objeto". Desta maneira iremos abordar e classificar tanto as teorias dos gramáticos que de fato irão confrontar a opinião dos lingüistas.

2 O QUE É LINGUISTICA?
As pessoas que vivem em sociedade com uma longa tradição escrita, com uma história literária de muitos séculos e um sistema educacional organizado se acostumaram a ter uma ideia de língua muito influenciada por todas essas instituições. Para elas, só merece o nome de língua um conjunto muito particular de pronúncia, de palavras e regras gramaticais que foram cuidadosamente selecionadas para compor o que vamos chamar neste artigo de norma padrão, isto é, o modelo de língua "certo" de "bem falar" que nessas sociedades, constitui uma espécie de tesouro nacional, de um patrimônio cultural.
Desta maneira, podemos caracterizar que é por meio da língua que o homem expressa suas idéias de sua geração, as idéia da comunidade a que pertence, as idéias de seu tempo. A todo instante, utiliza-a de acordo com uma tradição que lhe foi transmitida, e contribui para sua renovação e constante transformação. Desta maneira o ser humano possui uma habilidade tão incrível, mas, ao mesmo tempo, tão natural que muitas vezes, não dá o seu devido valor. As pessoas em geral não param para pensar no milagre que é a capacidade da linguagem. Com essa fantástica capacidade, uma pessoa pode gerar imagens na mente de outra com refinada precisão; pode despertar curiosidade, aguçar imaginação, manipular idéias, mudar atitudes, gerar conflitos, e isso com apenas o uso das palavras. Entretanto, podemos ressaltar que: Cada falante é, a um tempo, usuário e agente modificador de sua língua, nela imprimindo marcar gerada pela novas situações com que se depara. Nesse sentido, pode-se afirmar que, na língua, se projeta a cultura de um povo, como provam exemplos literários de todas as fases literária de todas as fases históricas do português, inclusive em Camões, considerado o pai do português literário moderno.

"As armas & os barões assinalados, que da occidental praya lusitana, por mares nunca de antes navegado passaram ainda além da taprobana em perigo, & guerra esforçados,mais do que prometia a força humana e entre remota edificação, Nouro Reino, que tanto sublimarão" (Lopes, apud CAMÕES, 1572)

Segundo o dicionário Aurélio (ano) a cultura no seu sentido mais amplo, abarca o conjunto de padrões de comportamento, das crenças, das instituições e de outros valores espirituais e materiais transmitidos coletivamente e é característico de uma sociedade. Haja vista que, a variação lingüística é toda forma de se expressar, independente da situação, pois para cada momento há uma forma de se expressar, valorizando-se as competências e habilidades que existem em cada individuo independente de sexo, idade e postura social.

3 LINGUISTICA COMO CIÊNCIAS
O estudo científico da língua vem caracterizada a um patamar da linguagem e é feito pela linguística, parte de uma outra ciências, que chamamos de semiótica ou semiologia a que estuda o sistema de signos, a linguística estuda cientificamente as línguas naturais, explicando seus fenômenos e os processos de aquisição de linguagem pelo ser humano. As línguas naturais podem ser estudada sob diferentes ponto de vista, desta forma podendo ser dividida em diversos subcampos. É em vista dos conhecimento estudados que podemos citar que o pai da linguística Saussure foi o primeiro a separar os objetos de estudo e propor a existência de duas lingüísticas, acreditando ser impossível trilhar os dois caminhos ao mesmo tempo, o da língua e o da fala. O autor admite que:
(...) esses dois objetos estão estreitamente ligados e se implicam mutuamente; a língua é necessária para que a fala seja inteligível e produza todos os seus efeitos; mas esta necessária para que a língua se estabeleça , priorizando contudo, o estudo da língua, fixando nesta o seu objetivo observacional ( SAUSSURE, 1997,P.17.)

Em contraposição à noção de "erro" e à" tradição de queixa" derivada dela, a ciências lingüística oferece os conceitos de variação e mudanças. Enquanto a gramática tradicional tenta construir uma língua como uma entidade intrinsecamente heterogênea, variável, mutante, em seu estreito vínculo com a dinâmica social e com os usos que dela fazem os seus falantes. Uma sociedade extremamente dinâmica e multifacetada só pode apresentar uma língua igualmente dinâmica e multifacetada.
Ao contrário da gramática tradicional, que afirma que existe apenas uma forma certa de dizer as coisas, a lingüística demonstra que todas as formas de expressão têm organização gramatical, seguem regras e têm uma lógica lingüística perfeitamente demonstrável. Portanto, esse é um dos mínimos exemplos de que tudo que chamamos de erro tem uma explicação científica, tem uma razão de ser, que pode ser de ordem fonética, semântica, pragmática, discursiva etc. "[...] falar de erro na língua, dentro do ambiente pedagógico, é negar o valor das teorias científicas e da busca de explicações racionais para os fenômenos que nos cercam. [...]" (ANTUNES, 2003, p. 34)


4 LINGUÍSTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS

Reconhecer as diferenças entre as variantes e o prestígio de uma sobre a outra, sabendo compreendê-las como uma forma de vida da língua , é um princípio de cidadania e de respeito à diversidade. Devemos dar voz a todos que desejarem se expressar. Não há na língua portuguesa certa ou errada; existem variações de prestígio.
O segredo está em se saber adequar o ato verbal às situações de uso; compreender qual a variedade mais adequada naquele momento com determinada pessoa.
A norma padrão é uma variante lingüística de determinado grupo social que impõem aos demais suas forma de uso. Ela está intimamente ligada ao poder econômico, políticos e sociais. A sociedade aceita que ela deva ser ensinada nas escolas e divulgada pelos meios de comunicação. Entretanto, há um contrato social nem sempre equilibrado que determina o que é adequado e o que é errado. Há uma pressão social para sua defesa e manutenção, muitos dizem que ela preserva a nacionalidade.
Há dicionário e gramáticas que nos dizem que é certo e o que é errado no uso da língua. Obedecemos, é claro por uma questão de sobrevivência, De qualquer forma, é melhor garantir o padrão e não cair nas malhas das descriminação.
Infelizmente as modalidade prestigiadas muitas vezes não são conhecidas por todas as pessoas, o que fazem com que ela se sintas inferiorizadas por não saberem competir no mesmo grau de igualdade aqueles que as dominam. Todos devem ter os mesmos direitos linguísticos
Na escrita, as regras são mais claras, mas na fala ninguém sabe dizer o que é exatamente a norma padrão. Sabemos que a fala deve se aproximar da escrita. Nós chamado atenção que somente na literatura que temos um tratamento a parte.


5 TIPOS DE VARIAÇÕES

5.1. VARIAÇÃO ESTILÍSTICA
Não há falante ou escritor que fale e escreva da mesma forma. Inicialmente temos um estilo próprio que expressa nosso ponto de vista sobre o mundo e a sociedade; ele é o conhecimento que acumulamos com nossas experiências pessoais e únicas. Essas experiências se manifestam no nosso vestuário, andar, comportamento e, lógico na nossa fala e escrita. São nossas escolhas pessoais da estrutura geral da língua: a gramática
A gramática é entendida aqui como um conjunto de regras, uma determinada combinação de elementos que se articulam em um sistema comum a todos os falantes, as seleções pessoais estão interligadas, normalmente, com as situações com o uso da língua. Um médico em uma conferência fará escolhas lingüística diferentes daquelas que usa quando conversa com os filhos. O Estilo é pessoal, em geral, está intimamente ligado com o contexto e com aquele com quem falamos. Há grau de formalidade extrema, vamos aproximando da fala cada vez mais da escrita, e em situação de formalidade da escrita aproximamos a escrita da fala.

5.2. VARIAÇÃO SOCIOCULTURAL
Extremamente interligada a variação estilística está a variação sociocultural. Destacam-se os diferenciados por faixa etária, principalmente os da s crianças, dos jovens (a gíria) e as dos idosos ( esses com forma que vão caindo em desuso).
Os jovens em busca de identidade, costumam criar formas própria de expressão, transformando em formas próprias dos termos ou criando uma sintaxe própria. Esta variação esta ligada a outra: histórica.
Assim, entre os jovem, temos as tribos dos surfistas , dos skatista, dos rappers, dos mauricinhos, das patricinhas, e assim por diante. A variação por sexo se mostra nos termos utilizado homem e mulher. Por exemplo o uso diminutivo é mais comum na fala da mulher do que na do homem. O homem se preocupa em não usa uma terminologia feminina, mais afetiva, por conta da avaliação social de seu machismo.
5.3. VARIAÇÃO GEOGRÁFICA
A variação geográfica é um fenômeno dos mais estudados. Além da mudanças de língua de uma região para outra do planeta, dentro de um mesmo país que fala a mesma língua.
A língua portuguesa mostra diferenças de fala e escrita em Portugal e no Brasil, e mesmo dentro de Portugal e no Brasil temos regiões que apresentam marcas específicas, principalmente na fala. Essas variações são também são denominadas regionalismo, dialetos ou falares locais.
Essas diferenças se mostram mais presente nas pronúncias das palavra, nas construções sintáticas, nos significado de determinadas expressões e no léxico. A pronúncia é claramente identificada pelos falantes. Você é paulista, carioca, baiano, gaúcho, pernambucanos, paraense. "[...] Somos verdadeiros camaleões lingüísticos, isso é , não falamos sempre do mesmo jeito, mas adaptamos nosso mundo de fala ao ambiente em que estamos[...]" ( FARACO, 2003. P.165)
A variação geográfica, diferente das outras citadas, representa fatos sociais de uma determinada região e é interiorizada por todo os falantes, já que sua aprendizagem ocorre, na maioria das vezes, no ambiente familiar e permanece como marca de identidade do grupo social. Entretanto, os limite de uma comunidade lingüística não devem ser confundida com os limite político de um estado, região ou país. Esses traços identificam as comunidades e grupos; são fatos históricos e sociais.
5.4, VARIAÇÃO HISTÓRICA
A língua não se diversifica apenas no espaço social, pessoal ou interpessoal; ela se diversifica também no tempo.
As variantes divulgadas por um grupo social, em determinada época, pode ser abandonada no transcorrer do tempo, ficando suas marcas apenas nos documentos escritos. Palavras, expressões ou construções não mais usadas são denominadas arcaísmo.
Neologismo são adotados e propagados por um grupo sociais de prestígio e acabam se juntando a língua como variantes aceitas e reconhecidas. Em tempos de tecnologias, palavras vão sendo assimiladas, como os tempos específicos da informática, e outras vão adquirindo novos significados, como o verbo digitar.
5.5. VARIAÇÃO ENTRE MODALIDADE
Um dos processos mais discutidos é o da variações entre modalidades da linguagem verbal: fala e escrita.
Apesar de complementares na comunicação, a escrita tem tomado espaço da fala e se constituído como modelo. Falar como se escreve é um desvio tão complicado quanto escrever como se fala. A fala e escrita devem conviver e ajusta-se às intenções de seu uso formal e informal. A segunda, por sua natureza de registro permanente, tem regras menos flexíveis que a primeira, mais nem por isso deixa de apresentar seus gêneros discursivos, os tipos de texto que impõem um certa ordem à relação a lingüística.
Em todos os casos, devemos estar atentos para a descriminação provocada pelo uso das variantes. Como cada variante representa um grupo social, e é comum as variantes de grupo com menos destaque político, social e econômico serem desprestigiadas. Com isso surge o preconceito lingüístico, as pessoas são julgadas pela fala escrita que apresentam. No entanto, reconhecer as diferenças entre as variantes e o prestígio de uma sobre a outra, sabendo compreendê-las como uma forma de vida da língua, é um princípio de cidadania e respeito à diversidade. Devemos dar voz a todos os que desejarem se expressar . Não há língua portuguesa certa ou errada; existem variações de prestígio.
O segredo está em se saber adequar o ato verbal às situações de uso; compreender qual a variedade mais adequada naquele momento com determinada pessoa.
5.6. VARIAÇÃO E LITERATURA
A literatura escrita, principalmente a do século XX, procurou criar um padrão de língua brasileira, se afastando das formas de Portugal. Longa batalha de nossos modernistas, que apregoavam a beleza de todos os erros. Com certeza trabalharam como os lingüistas e marcaram as variações regionais e de grupos com muito estilo.
Muitas falas, até então desprestigiadas, foram ouvidas e divulgadas, inclusive pela escola, um pouco conservadora em relação às variantes. As academias tiveram também que compreender que o povo também falava.

6 IMPOTÂNCIS DOS PCNs NAS AULAS DE LINGUA PORTUGUESA
Nós sabemos quando se trata da variação lingüística, é inevitável não se identificar com as aulas de língua portuguesa,.
Hoje sabemos na importância , dos conhecimentos dos alunos em sua bagagem cultura, e é em vista disso que a opinião é fundamental para que podemos formar cidadão críticos, tanto que é a partir de seus conhecimentos prévio que irão dissertar, as diversificados temas solicitados pelos professores, valorizando a importância de suas próprias produções , nos deixando mais uma vez claro o que é a língua e a linguagem, valorizando a oralidade e textos escritos em diversos gêneros solicitados.
"[...] A novidade dos PCNs é a inclusão dos textos orais no ensino da língua (...) outro aspecto importante nos PCNs é a importância dos textos produzidos pelos próprios alunos (...) Assim, pode-se uma reflexão entre língua e linguagem e, comparando textos orais e escritos, dos mais diversos gêneros, e assim o aluno vai percebendo as variações linguística[...] " (SANTOS 2009).

7 LINGUISTICA NAS GRAMÁTICAS

As gramáticas tradicional ou seja a gramática normativa, nos empoem que a somente uma forma certa dizer as coisa, porém na teorias lingüísticas eles abordam os momento em que se deve estudar gramática confrontando quando não pra se estudar gramática, desta maneira será pertinente dizer que.
7.1. NÃO É PRA SE ENSINAR GRAMATICA
Se for pra ensinar gramática como mera repetição de doutrina tradicional,anacrônica e encharcada de preconceitos sociais; entendida como uma forma de decoreba de nomeclatura, sem nem um objetivo claro e relevante, analisando sintática de frases descontextualizada, as vezes até ridículas, definitivamente não é pra se ensinar. Pois no ensino tradicional os professores costumam sobrecarregar os alunos de conteúdos. dificultando o aprendizado, e a única maneira encontrada pelos mesmos é ir pelo caminho mais "fácil" o da decoração para obterem seus objetivos, daí vem grande massa de profissionais desqualificados no mercado de trabalho
7.2. É PRA SE ENSINAR GRAMÁTICA
Nós sabemos que a era que estamos vivendo, é de fato a era da pós- moderna, onde é valorizada inteiramente a competência comunicativa e as habilidades do individuo, haja visto que, estamos vivendo em um mundo onde sobrevive os melhores, o mercado de trabalho esta querendo de fato profissionais inteiramente qualificados e desta maneira que entram em jogo a forma de quando é pra se ensinar gramática "[...] De modo que todo ser humano é capaz de produzir linguagem e interagir socialmente através dela, por meios de textos falados e escritos, deste modo é pra se ensinar gramática[..]" ( FRANCHI, 2003.P1020).
Na verdade, mais do que ensinar, é nossa tarefa de construir o conhecimento gramatical dos nossos alunos, fazer com que eles descubram o quanto já sabem da gramática da língua e como é importante se conscientizar desse saber para a produção de texto orais e escritos coesos, coerentes, criativo, relevante.
8 COMO UMA ONDA SINONIMO PARA ENTENDER A MUDANÇA LINGUISTICA
A canção de Lulú Santos e Nélson Motta abordam um tema que tem inquietado a espécie humana desde a mais remota antiguidade: a passagem do tempo, a transformação inevitável de tudo, sintetizando essa verdade de que tudo flui, todos as coisas se transformam, tudo se move, tudo muda. E com a língua não poderia ser de outro jeito. A língua de ontem não é a de hoje, e a de hoje não será de amanhã: Tudo o que se ver, se fala e se ouve e se ler não é igual ao que a gente viu, falou ouviu e leu há um segundo. Por isso, como diz a canção, não adianta fugir nem mentir pra si mesmo, a mudança é inevitável, irrefreáve, e o melhor mesmo é aceita-la, compreender seus mecanismo e aprender lidar serenamente com ela
"[..] Nada do que foi será do jeito que já foi um dia , tudo passa, tudo muda, tudo sempre mudara, tudo o que se vê não é, igual ao jeito que já viu algum dia, não adianta mentir pra si mesmo agora, há tanta vida La fora, aqui dentro sempre, como uma onda no mar[...] (BAGNO, 2003.P 163).


9 CONCLUSÕES
Em um breve estudo, analisado no artigo, verificamos e afirmamos a importância da lingüística em nossas vidas. É de extrema valorização, que podemos observa que a mesma está inserida tanto na vida de nossos antepassados quanto em nossa.
Porém, há sempre um confronto entre os lingüistas e os gramáticos, defendendo idéias totalmente opostas, de lado os gramáticos com suas teorias afirmando que a somente uma forma certa de se dizer as coisa ou seja uso da gramática tradicional , de outro lado os lingüistas comprovando que toda forma verbal têm organização gramatical, não só afirma mais porém comprovam. Os estudos sobre lingüísticas vem sendo estudado desde dos tempos ocidentais juntos comas primeiras descrição sistemática de um língua específica , a língua grega. Em decorrência a esses estudos, , as descrição sistemática foram empreendidas no mundo de cultura helenística, particularmente na cidade de Alexandria ( Egito), que era no entanto o centro mais importante da cultura grega no século III a.c.
Analisando toda trajetória, observamos a constante mudanças em todo decorrer da nossa história, estando presente a diversos tipos de situação, tanto escolar, social, cultural, e até mesmo dentro de casa, desta maneira ainda observamos ainda a presença muito forte do preconceito lingüístico, seja ele social, geográfico como literário, as críticas ainda são muito grande.
Desta maneira, observamos também que os preconceito linguístico não parte somente de pessoas que se dizem ser um pouco mais cultas, partem principalmente de pessoas normais, que convivem a nosso lado, criticado principalmente as pessoas que vem de áreas rurais para as urbanas.
Sentimos muito em dizer, isso nunca vai muda, pois mesmo com grandes estudos realizado e comprovados, ainda vão existir aquelas pessoas que não entendem que não existe falar errado, e sim diferente. E que como diz a música de Lulú Santos tudo muda, tudo mudará.

REFERENCIAS
ANTUNES, I. Aula de português- encontro de interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003
ANTUNES, M.L.M., Aburre, M.B.M.., Pontara,M. Português- contexto, interação e sentido. São Paulo: Moderna, 2008.
BAGNO,M. Dramática da língua portuguesa- tradução gramatical, mídia e exclusão social. São Paulo: Edição Loyola, 2000.
FARACO, C. A. ( org. ). Estrangeirismo: guerras em torno da língua. São Paulo: Parabola Editorial, 2001.
FRANCHI, C. Mais o que é mesmo "gramática"? São Paulo: Parábola Editorial, 2006.
OLIVEIRA, Juarez de. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo: Saraiva, 1997.


Autor: Rafaela Alfaia


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