Socialização Professor aluno na Sala de Aula.



Introdução:


Observando as relações entre professor e aluno na escola hoje, percebe-se a distância criada por fatores vários, que vão do modismo às deficiências relacionadas com desestruturação familiar e tudo que é estranho à sala de aula vêm afetar essa relação tão necessária a construção do conhecimento. A necessidade da afetividade e da socialização do individuo é sine qua non na formação fundamental do conhecimento no ser. A pouca importância dada a educação doméstica e divulgação dos direitos da criança sem que fique claro que criança também tem deverres tem explodido verdadeiras bombas humanas sem regras à suas emoções. Toda lei tem um ponto de apoio, uma base teórica, um retorno social imediato. São vários os canais demulição da sociedade e o alvo é o professor, que é cobrado pela falta de politicas pública na educação, as criticas quanto a má formação, e as são somadas as transferências de responsabilidades, os catadores de bolsas caridade do governo, querem que o professor eduque seus filhos, já que têm que trabalhar e o professor é pago para educar. Não podemos deixar de fora desta observação a influência malévola da midia televisiva de proveito pouco construtivo deixado a solta para o controle de pais ausente como são ausentes as autoridades de proteção às crianças e aos adolescentes. A promoção dos direitos sem a devida proporção dos deveres fomentando as irresponsabilidades como natural. Os fatores externos são os maiores gargalos da educação e da interrelação na sala de aula, aliados ao modismo e as apologias das midia à violência e ao uso indevido da liberdade asseguradas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

A afetividade é a base da interação e da socialização do conhecimento:

O amor pelo saber passa antes pelo amor ao ente que se prepara para recebê-lo antes de percebê-lo. Esse comprometimento de via dupla que é o aprender a ensinar a aprender é um envolvimento entre quem ensina e quem se dispõe a aprender. Esse compromisso que deve ser despertado em cada ser está evidente em Platão vide o que diz no mito da caverna:

[...] Se fosse obrigado a olhar exatamente para a luz, não haveria de sentir os olhos doloridos e não tentaria desviá-los e dirigí-los para o que pode ver? [...] Primeiramente haveria de ver com maior facilidade as sombras, depois as figuras humanas e todas as outras refletidas na água e, por ultimo, poderia vê-las como são na realidade.(PLATÃO Sec. V a.C).


Desde cedo o aluno deve ser ensinado do valor desta relação de mutuo respeito entre os pares, que desenvolve -se lentamente pela vida cada uma nas suas limitações, cada um nos seus conflitos e no seu tempo com suas percepções. É disso que Platão falava, dessa condução do aluno das trevas da ignorância para chegar lentamente ao esplendor do saber. Como fazê-lo em tempos onde a autoridade do professor é desrespeitada? Onde os valores estão reduzidos a modismos? Onde o que deveria ser direito da criança, transformou-se em autoridade da criança, que não recebe a valoração do dever?

Do desrespeito a autoridade do professor, e da desvalorização do ser humano como um todo numa sociedade violenta fruto da ignorância e da mal versação da informação por inescrupulosos, que pelo poder politizam e corrompem as crianças com bombardeio impiedoso de propagandas que em nada contribuem para boa formação do cidadão do amanhã e só têm como objetivo lucro de uma minoria fortemente poderosa. Isso nos remete ao pensamento de Erásmo que lá no início distante século XVI dizia:

[...] O Educador não discrimina o rico do pobre.[...] Ele soube conciliar o máximo de elegância em bons costumes de primorosa quilidade com a autoridade sobre o discipulo, sem o recurso do medo...[...] verdade quem nem todos sobem tão alto, mas todos devem ser educados para tanto.(ROTERDAM, 2007 p.102/103).


Socializar conhecimento interar afetividade que resultem em produção de conhecimento vai além da mágica sarcerdotal que muitos querem dar ao exercício do magistério. O professor(a) tem problemas como qualquer pessoa, dizer que não afeta a sala de aula é brincar com a inteligência do todo. E os problemas da educação brasileira é a somatória desta várias influências e de uma legislação que caminha além da realidade. A necessidade de se ter no âmbito da escola as multidisciplinaridades é sem dúvida a chave para essa resolução. O acompanhamento psicológico do professor e do aluno deveria ser uma constante e preventivamente. O mesmo deveria ser feito com o aluno. A existência do aluno problema passa pela pouca importância dada ao tratamento preventivo na educação que como a saúde e a segurança trabalham no pós trauma, quando custa mais caro tratar toda e qualquer patologia social. Ainda há muito pseudo-educador diga que não é trabalho da escola da educação familiar no que concordo é dever do educador chamar o pai e dizer a ele que ele está se negando a educar seu filho; e depois comunicar ao conselho tutelar que deveria fazer a sua parte. A impunidade do aluno faz com que ele vá para a vida sem o compromisso de respeitar o direito dos outros sem violar os seus próprios direitos. O esquecimento relevante de que criança não deixa de ser criança por ter chegado ao ensino fundamental é tão prejudicial, que criam barreiras psicológicas que dificultam a aprendizagem e com isso a produção de conhecimento nas crianças.

O brincar deve ter um direção uma rota definida para o tipo de cidadão se quer trabalhar e que tipo de ser humano se está desenvolvendo. A falta de respeito entre o aluno e o professor advem da educação familiar que está envolvida em modismo produzido por pela m~idia consumista pouco preocupada com a mensagem que prolifera. Perde-se a influências positiva da mídia que deveria trabalhar a auto-estima construtiva nas crianças, mas a permissividade da legislação que pouco se importa com a apologia ao consumo ao custo da marginalização infanto juvenil. Comenius lá no século XVI já dizia:


[...] inflamar-se, de qualquer modo, nas crianças, o desejo ardente de saber e de aprender. [...] acender-se e favorecer nas crianças, pelos pais, pelos professores, pela escola, pelas próprias coisas, pelo método e pela autoridade civil.(COMENIUS. 2001. p. 238/239).



Como trabalhar esse brincar se o estado não cumpre sua parte no trato social, essa ruptura deixa em desvantagem o ensinar e o aprender. E a consequência é o desrespeito a cidadania e as desigualdades trabalhadas com jargões de policamente correto. O politicamente correto é discurso de falso compromisso que escondem desocupados que se beneficiam da miséria que dizem combater. A pior miséria é a mal qualidade de ensino instrumento utilizado pelo governo para manter os disníveis sociais e a distância necessária para a falta de oportunidade. Sem ensino infantil massificado não há ensino fundamental de qualidade sem este o ensino médio está comprometido tornando péssimo o ensino superior. O bincar no ensino infantil desenvolve os instrumentos naturais necessários que permitem a criança desenvolver capacidades e percepções para uma aprendezagem e produção de conhecimento partindo de seu pensamento crítico.

A socialização e a interação são os elos que permitem que o professor e o aluno se conectem independente da didática e da metodologia ou da teoria utilizadas, sem a ação recíproca que completa a ação de ensinar a aprender é impossivel criar conhecimento desenvolver saberes. A função dos saberes é nos tornar melhores e pelas relações de afetividades nos distanciar cada vez mais do irracional e das cavernas escuras que Platão no século V a.C. Tanto desejou eliminar. Sem a interação, ponte sagrada entre o conhecimento e o cotidiano é impossivel criar saberes transformar
a sociedade; assim, o professor(a) é o instrumento do estado que pode devidamente aparelhado e estimulado transformar o mundo em que vive pela graça do conhecimento, que liberta, se livre mente for passado, que escraviza, se for orientado para esse fim. Observemos o que diz Pillete no chamamento à responsabilidade do professor(a) [...] O controle democrático do qual participam alunos e professores como membros do mesmo trabalho.(PILLETE 2007, p46).Não há como ensinar sem aprender e a recíproca é verdadeira.

Há se percebido que a fragilização das relações vem da falta de observação dos preceitos teóricos e das regras fundamentais das relações humanas, a ausência do compromisso dos pais em ensinar respeito aos filhos, bem como a divulgação errada dos direitos da criança, que são apregoados sem que se esclareça os deveres, coisa de político demagogo e irresponsável que não se importa com os resultados de suas ações e negligências e ainda se dizem educadores. Prevista na LDB que diz no art. 32:


[...] O desenvolvimento da capacidade de aprender, [...] a compreensão do ambiente natural e social... [...] O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimento e habilidades e a formação de atitudes e valores . [...] Fortalecimento dos vinculos de família, dos laços de solidariedade humana e da tolerância reciproca em que se assenta a vida social. (PCN 1997 p.15).


Existe uma mídia sem responsabilidade socioeducativa, tendenciosa e consumista, isso leva-se em consideração a tal liberdade de expressão que desrespeita a ética e invade sem pedir licença a casa do cidadão com enxurrada de sugestões educativa maléfica, vendo tudo de tudo, menos conhecimento e relação humana. A apologia ao crime é gritante, fala-se em direito da criança mas não se esclarece os deveres, a mídia não se preocupa com a porcaria jogada na tua sala alienando teu filho e a mesma autoridade que diz que ele criança é incapaz o torna incapaz protegendo interesses e coisas de sua particularidade quebrando elos importante como respeito entre pais e filhos, professor e aluno e entre os próprios pares, que hoje se dividem em tribos, gangues, galeras e toda o proibido a que televisão faz apologia irresponsável.

A culpa recai sobre os pais que na sociedade atual tem que trabalhar para manter o alto custo de vida. O Estado cria politicas públicas que não saem do papel, mas que servem como defesa para o os agentes responsáveis de fazerem funcionar as políticas públicas. E todos jogam no colo do professor suas responsabilidades e o sistema se apoia em leis elaboradas para educação pessoas alheia a educação e ou sem compromisso com esta.

O reflexo de tudo isso afeta a sala de aula de forma cruel. Alguns atribuem ao professor(a) é responsável pelo desenvolvimento moral do aluno e onde ficam os pais nessa relação. O dever de i9ncultir preceitos morais é dos pais a escola tem o dever de aperfeiçoar esse trabalho vindo de casa, pois o conhecimento per si desenvolove conceitos e preceitos da moralidade social vivida pelos alunos e absorvem as ações reações de seu ambiente.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

Não há como socializar e inteirar conhecimento sem a relação de afetividade do aluno com o professor e do professor com o aluno. Essa atitude nasce no seio da família onde o professor (a) deve ser visto como um colaborador e não como agente da educação familiar. A moral a ser trabalhada na escola são valores de convivência que devem estar embasado nos valores trazidos da família, ponto de partida para a troca de ensinamentos. Como fazer essa aproximação se o Estado desvaolriza o professor, a família por sua vez ttem no professor um inimigo se apunição ao desrespeito para com o professor é inexistente. A mídia trabalha descaradamente a desvalorização do educador. A lei que deveria prever o dever de educar-se ao jovem perde-se na proteção a impunidade e ao disvirtuamento do carater pelo ato da ação e reação. O professor (a) necessita de autoridade e o aluno precisa de limites. Necessita-se urgentemente promover a afetividade entre aluno e professor a permitir que a troca de conhecimento gere confiança e respeito mutuo fortalecendo a socialização dos saberes para que possibilite a interação entre os pares independente da metodologia aplicada na sala de aula, partindo-se do princípio que todo aluno é um individuo que precisa ser traba;lhado e orientado a perceber o mundo partindo das base que traz na sua indentidade enquanto individuo.



REFERÊNCIAS:
Autor: Alberto Silva


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