Peles



Peles

Peles que flamejam com o aroma do imaginar... que contraem os poros e chegam ao eretismo; peles que inquietam o tato na ânsia de se tocarem... que não suportam mais um instante este ímpeto ao se enroscarem; peles que pulsam sedentes por regiões a explorarem. Ó peles! Consagrem o que de santo há, e que foi harmonizado com porções exatas para reagir e produzir o completo saciar. Peles! Não taxem de impossível o que têm à palpação; não desperdicem as poucas relíquias de satisfação, pois assim, descobrirão que viver sem saciar o que lhes encharca de sede é querer tornar fútil aquilo que lhes foi colocado ao alcance das mãos; antes, é melhor perguntarem-se: quem nos convergiu ao mesmo caminho? E vejam que têm à mercê da própria decisão, o que, se não for para sempre, mas, um só realizar já sela e coroa por uma vida o segredo do coração.  


Autor: Josué Firmino Dos Santos


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