SOBRE EDUCAÇÃO ESPECIAL



Para que se apliquem os direitos da educação inclusiva poderíamos partir do princípio de que deva existir e "Funcionar" um Setor Responsável pela educação especial e outras pessoas podem considerar-se "responsáveis" pelo sistema de ensino: a Família, os Serviços de Saúde, Assistência Social, Ministério do Trabalho, da Justiça, Esporte e Ministério Público.
Será que não seria melhor dizer, todos nós? Que o simples fato de sermos "humanos" já deveria nos mover a uma ação mais concreta em relação ao outro? Acredito que sim.
É muito bonito dizer que a distribuição dos alunos com necessidades educacionais especiais pelas classes comuns com outros alunos "normais" ampliam positivamente as experiências de todos os alunos, dentro do princípio de educar para a diversidade. Seria maravilhoso...
Mas, na verdade não tem como acontecer se os profissionais dentro de uma escola, não só os professores, não estiverem capacitados para atender, se não todas, mas a algumas necessidades especiais. O estudante não pode ficar isolado porque ninguém o entende, pois isto geraria problemas futuros e o impediria de desenvolver suas competências pelo simples fato de ter sido "ignorado".
O trabalho em equipe é fundamental. Então temos que aprender a trabalhar como tal começando a lidar com as "diferenças" dentro da própria equipe.
Devemos contar com a participação da família e para isto as escolas têm que abrir suas portas (e ouvidos) aos pais.
Na Resolução CNE/CEB Nº 2, de 11 DE Setembro DE 2001 a qual Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, destaco o art.11:
"recomenda-se às escolas e aos sistemas de ensino a constituição de parcerias com instituições de ensino superior para a realização de pesquisas e estudos de casos relativos ao processo de ensino e aprendizagem de alunos com necessidades educacionais especiais".
Estas pesquisas podem dar uma "alavancada" nas situações, isto é, se as escolas (professores, coordenadores, família) estiverem realmente abertas a estas informações.
Como educadora, tenho consciência de que se eu não fizer cursos para aperfeiçoamento e capacitação em algumas áreas, serei uma carta fora do baralho ou mais um professor com um "ponto de interrogação" na testa.
Não dá para se acomodar. O profissional que acha que "a situação é assim e eu não posso fazer nada", deve mudar de profissão, pois não tem sensibilidade suficiente para lidar com a educação especial.

Autor: Eliani Maria Alves De Almeida Santos


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