Percurso de pesquisa sobre estudo da formação e o perfil dos trabalhadores de saúde de nível fundamental



INTRODUÇÃO
O município de Niterói faz parte da região metropolitana do Rio de Janeiro, o conjunto de 19 municípios e a capital que compõem o Grande Rio. Neste município existem 52 bairros distribuídos em 5 regiões de Planejamento ? Praias da Baía, Norte, Pendotiba, Oceânica e Leste, segundo o Plano Diretor- Lei 1157/92. Ocupa uma área de 134.5 km, com uma população de 459.451 habitantes, segundo dados do Censo de 2000.
Na década de 60, este município com a transferência do Distrito Federal para Brasília e com a fusão do Estado da Guanabara e o Rio de Janeiro. O município herdou uma estrutura (física e de pessoal) que poucas cidades tinham em relação às áreas de saúde e de educação (inclusive, a Universidade Federal Fluminense) a cidade era bem estruturada. No âmbito da saúde, a Secretaria Municipal de Saúde e Assistência formulou o 1º Plano de Ação de Saúde do Município (1977/1980), que teve o objetivo de criar uma rede básica de serviços de saúde, teve uma repercussão nacional e pode levar o plano adiante. PMN (1977:46).
Portanto, teve condição e autonomia desenvolver um projeto assistencial em saúde na década de 70 que ficou conhecido como "Projeto Niterói", que se edificou na perspectiva da Atenção Primária à Saúde (APS) com ações em dois modelos diferentes: Modelo da Estratégia da Saúde da Família iniciado na década de 90, porém este modelo foi organizado paralelamente a estrutura da FMS. Enquanto o Modelo da Vigilância em Saúde para a rede formal da estrutura da Fundação Municipal de Saúde (FMS) que visava a congruência das vigilâncias na década de 2000 outro
Em 1992, a FMS optou pelo Programa Médico de Família (PMF) apoiado numa experiência consolidada e reconhecida de Cuba - que forneceu apoio técnico para a implantação, e que patrocinou com recursos municipais, pois não seguia o modelo do Programa de Saúde da Família (PSF) do MS - Ministério da Saúde, por isso não recebia repasses de fundos financeiros para a atenção básica do MS pelas ações desempenhadas.
Na verdade, foi um marco histórico na inovação na gestão dos serviços de saúde no município, na perspectiva de reestruturação do sistema e reforço da APS, mas lembramos que foi uma política de governo local e que se difere de uma política de Estado. Mas como o PSF reforçava os princípios da integralidade, hierarquização das ações, territorialização e com população restrita adstrita no território. O processo se deu na criação de novos equipamentos em localidades onde havia um vazio assistencial (comunidades com maior vulnerabilidade, como maior índice de processo de adoecimento).
Por tudo isso foi narrado até o momento, por que no período de 2002 a 2007, passamos à atuar na região norte do município de Niterói. Mas minhas inquietações partiram dos seguintes questionamentos, por que apesar de estarem ocupando o mesmo território, as equipes das vigilâncias de Zoonoses e das Unidades de Saúde tinham ações próximas, mas difusas dentro das regionais e do próprio município de Niterói.
A nosso ver a contradição se encontrava na organicidade do próprio trabalho onde o Modelo de Vigilância em Saúde deveria estar atuando. E viria do fato, de apesar, de estarem na mesma instituição, a organização de trabalho, o mapeamento do território e a ótica ideológica e política das intervenções se diferenciavam. Bem como, as equipes não compartilham processos, momentos de treinamentos e/ou capacitação juntas.
A hipótese hegemônica de que a formação ou escolaridade dos componentes das equipes das vigilâncias seria um empecilho para desenvolvimento de trabalho em conjunto, ou ainda, que a forma de operacionalização das ações e práticas equipes e/ou grupo de profissionais justificaria tal afastamento institucional. O que não justifica nem explica o distanciamento das equipes que atuam no modelo da vigilância em saúde.
Cabe ressaltar que, quando se fala em Agentes de Controle de Endemias, em Niterói, que é denominado agente de zoonoses, não nos referimos ao Agente Comunitário de Saúde (ACS), além de ter sua nomenclatura mais recente e atual como aquele representante de uma categoria reconhecida socialmente no contexto sócio-político contemporâneo. Segundo Batistella (2001) as atribuições dos ACE seriam:
"[...]Vistoria de residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais para buscar focos endêmicos. Inspeção cuidadosa de caixas d?água, calhas e telhados. Aplicação de larvicidas e inseticidas. Orientações quanto à prevenção e tratamento de doenças infecciosas. Recenseamento de animais. Essas atividades são fundamentais para prevenir e controlar doenças como dengue, chagas, leishmaniose e malária e fazem parte das atribuições do agente de combate de endemias (ACE), um trabalhador de nível médio que teve suas atividades regulamentadas em 2006, mas que ainda tem muito o que conquistar especialmente no que diz respeito à formação."(p.2)
O que suscitou a pesquisa sobre a interferência da educação profissional na organização de serviço, na gestão, nas condições e na qualificação do trabalhador em APS, no modelo da Vigilância em Saúde. Na verdade, para ter o real entendimento da prática profissional em saúde dos ACE está na relação e a mediação da educação e trabalho. E, a partir dessas ponderações nos levou a buscar subsídios nos trabalhos acadêmicos que nos levasse a aproximação do objeto em questão. Para auxiliar na discussão, como os demais pesquisadores, recorri à produção do poder legislativo, no que concerne a apropriação do conjunto de leis que compõem o SUS. Principalmente naquilo que ajudou na discussão da formação em saúde para o nível médio.
Quanto aos textos normativos foram instrumentos basais, a leitura crítica da produção do conhecimento nos relatórios das Conferências Nacionais de Saúde, utilizando os aspectos das discussões para o trato da educação profissional na área. E com a apreensão dessas discussões tentarem visualizar as repercussões nas conferências municipais do município de Niterói. Além de compreender o percurso dos trabalhadores de Vigilância em Saúde.
No levantamento de dados institucional na Fundação Municipal de Saúde de Niterói, percebe-se um "mix" no trato da questão de APS. Visto que na municipalidade deu ênfase ao Programa Médico de Família, como modelo complementar a rede tradicional, na qual o modelo era de Vigilância em Saúde, mas neste artigo nos deteremos à discussão dos trabalhos acadêmicos que discutem a organização do trabalho dos trabalhadores em Vigilância em Saúde.
DISCUSSÃO
Para iniciar a discussão, em primeiro lugar, é necessário evidenciar que "[...] a construção teórico-metodologica que parte da visão seria necessário evidenciar as categorias para análise para da realidade e da histórica como a produção social da existência humana. (TREIN&CIAVATTA. 2009: 4).
Em segundo lugar, recorri à Marx para o entendimento da categoria trabalho, tido como "[...] formador de valores de uso, como trabalho útil, é uma condição de existência do homem, independente de quaisquer formas de sociedade, é uma necessidade natural eterna que tem a função de mediar o intercâmbio entre o homem e a natureza, isto é, a vida dos homens."
Portanto, esse conceito nos é fundamental para o aprofundamento da discussão do trabalho dos agentes de endemias para operacionalidade da política pública de saúde em vigor. E ao mesmo tempo, tem-se de considerar que Lúckàs chama a atenção que "[...] já a essência do trabalho humano está no fato de que, em primeiro lugar, ele nasce em meio à luta pela existência e, em segundo lugar, todos os seus estádios são produtos da auto-atividade do homem."
Com essas duas citações evidenciam, para a construção do nosso objeto de pesquisa, o trabalho é base da concepção de homem como ser social, que interage com a natureza, onde a sociedade está inserida.
Entretanto é preciso explicitar de qual a concepção de Estado estamos partindo, e como este utiliza a educação e a saúde para a formação de seus trabalhadores. Encontra-se concepção defendida por Gramsci na compreensão da formação do Estado, seria o "[...] equilíbrio entre a sociedade civil e sociedade política. Ver a este propósito o papel de mediação entre a sociedade política e sociedade civil dos intelectuais." (1947: 234, nota 123).
É possível complementar essa concepção com a discussão de Poulantzas sobre o Estado Ampliado como uma relação o poder o Estado e a Sociedade Civil, mais exatamente, uma condensação material de uma correlação de forças entre classes e frações de classes. Que possibilita entender a composição de uma sociedade capitalista contemporânea que é classista que perpetua a divisão social.
Há exemplo da Constituição do Estado capitalista, o brasileiro é um estado de classes que defende um suposto interesse comum de uma classe em particular, e segue, reproduzindo a divisão de classes das sociedades em classes, ou seja, conserva a dominação a dominação dos proprietários dos meios de produção sobre os não proprietários.
Nesta concepção de Estado, educação se destaca na conjuntura do Estado, pois nela se expressa à cultura. E a cultura é entendida como uma continua construção de conhecimentos, que perpetua e cria novos hábitos. Mas cabe ressaltar que em virtude da peculiaridade do campo da educação é propicio as múltiplas interfaces. O que lhe atribui um caráter diverso e dinâmico. A educação, portanto, não deve ser reduzida a uma criação meramente instrumental.
Cabe reafirmar que a educação tem dupla identidade uma voltada para o trabalho manual e outra para o trabalho intelectual num processo construído ao longo da história . Frigotto (1995) quando afirma que a educação para o trabalho é uma relação social fundamental para a manifestação da vida e transformação do mundo, da realidade em si mesma ou do trabalho como forma de alienação.
Parafraseando Frigotto:
"[...] Da leitura que faço do trabalho como princípio educativo em Marx, ele não está ligado diretamente a método pedagógico nem à escola, mas a um processo de socialização e de internalização de caráter e personalidade solidários, fundamental no processo de superação do sistema do capital e da ideologia das sociedades de classe que cindem o gênero humano."
Na revisão bibliográfica entre o período de 1998 a 2009, encontra-se 28 (vinte e oito) teses e dissertações que tratavam sobre os ACS como um conjunto de trabalhadores do modelo assistencial de APS, dentro do modelo de vigilância em saúde, mais com maior ênfase nas Estratégias de Saúde da Família (ESF) ? Programa de Saúde da Família e Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) de Atenção Primária de Saúde.
Os agentes de saúde estavam no bojo das discussões junto com os ACS, muitas vezes como se fosse um só segmento de trabalhadores. É muito confuso, visto a variedade de nomenclaturas, vínculos e organização dos serviços.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Ressaltamos que em Gramsci chama a atenção para importância dos intelectuais orgânicos, que deveriam desenvolver conhecimentos e disponibilizar para quem se interessa como a classe trabalhadora, mas muitos são cooptados devido ao apelo do sistema capitalista.
Observa-se que os autores examinaram a política de Estado, e possibilitou reafirmar o modo de produção em APS, no modelo ESF.
Percebe-se que algumas das análises teórico-metodológicas partem de fundamentações micro-históricas enfatizando principalmente de questões de modelo de assistência em defesa da vida. Logo as questões sobre a subjetividade, individualidade e a identidade permeiam algumas das produções. Ressalta-se que a analise que realizei está de forma, ainda, simplista e incipiente, mas na minha percepção segue uma lógica hegemônica, muitas vezes, visto que as discussões sobre o ACS ? como um novo ator, encarado como elemento "chave" ("elo", "ponte" ou "ligação") para a operacionalização da APS focalizada, como na pesquisa de Albuquerque (2000).
Aponta-se os pesquisadores Siqueira (2003), Seoane (2007), Frota (2009), Assunção (2003), Vieira (2005), Avila (2005), Peres (2006), Santos (2006), Proença (2007), Baralhas (2008), Nascimento (2008) e Dias (2008) se debruçaram sobre a importância da discussão de mudança de modelo assistencial e suas repercussões no segmento de trabalhadores comunitários de saúde com ênfase na subjetividade das concepções e das práticas no cotidiano desses trabalhadores de combate às endemias no desenvolvimento de sua prática cotidiana, e conseqüentemente na concepção do trabalho.
Vieira (2005) discutiu questão da importância da educação em saúde na comunidade que deve ser desenvolvida e trabalhada por ACS no campo, e foi enfatizada a valorização política desse novo ator social ? ações de prevenção e promoção à saúde.
Os estudos que chamam a atenção sobre o debate das questões laborais e as suas repercussões sobre a saúde de trabalhador ACS foram discutidas por três pesquisadores: Teixeira (2000), Gurgel (1998) e Haikel (2005). Ressaltando o campo das práticas cotidianas durante o desenvolvimento nas atividades de prevenção aos agravos de saúde nas comunidades. Todavia, no tocante desses trabalhos acadêmicos, a prática de trabalho desenvolvida pelos ACS, é específica, praticada por agentes de controle de endemias no manejo e manipulação de insumos para eliminação de vetores ? qualificada por práticas prescritas e as conseqüências sobre o organismo humano e desequilíbrio ambiental.
Assim como, nos textos desenvolvidos pelos pesquisadores Dantas (2000) e Santoro (2007) que enaltece o viés epidemiológico na prática dos ACS em procedimento específico de controle e prevenção de agravo de saúde. Isso se tornou uma discussão relevante que levantou a discussão sobre a posição política desses representantes do Estado.
Percebe-se uma tendência nas discussões sobre a mudança e/ou a substituição dos agentes de combate às endemias pelos os ACS ? Agentes Comunitários de Endemias, suas novas funções e atribuições na tentativa de ultrapassar a singularidade de práticas prescritivas de outrora. No entanto, mesmo concordando que existe um esforço para a formação dos profissionais de saúde com tendência a educação tecnológica, mas a proposta permanece ao nível de reformulação, e que ainda, está alheia à organização da gestão setorial do setor saúde voltada para a prevenção.
Partindo da discussão para a formação dos ACS e Agentes de Endemias, se deu com maior ênfase, a partir da década de 90, com PROFORMAR - Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância em Saúde. Contudo, essa modalidade de formação em educação profissional, em grande parte, é de uma pedagogia ensino/serviço privilegiando o tecnicismo. E, também, suscitaram estudos de muitos desses pesquisadores.
A existência do debate acadêmico crítico garante a alteração significativa sobre os sistemas de estruturação do cuidado, lembrando que o conhecimento produzido foi (é) inserido na política numa sociedade capitalista. Mostra, contudo, a dificuldade de ampliar o controle social sobre o setor saúde (na gestão administrativa e operacionalmente, especificamente), princípio fundante do modelo oficial de saúde brasileiro.
Nesta linha os trabalhos de Vieira (2005), Alves (2009) e Morosini (2009) se debruçaram sobre a questão na tentativa de esclarecer o desenvolvimento político e ideológico, na constituição da política de formação específica para trabalhadores da vigilância em saúde, voltados para ACS. Enquanto as pesquisadoras Freitas (2006), Meira (2008) e Machado (2008) discutiram a capacitação dos ACS em meio a uma equipe de PSF, dentro da proposta de Educação Permanente da ESF.
E finalmente, os pesquisadores Gomes (2009), Malfitano (2004), Gomes (2004) e Albuquerque (2005) discutiram a avaliação e gestão de serviço e de trabalho, onde a práticas dos ACS são pautado em parâmetros, para quantificar ou qualificar a produtividade desses serviços ou gestão.
Por esse motivo, é possível entender que a dinâmica parte dessa categoria, tanto para o entendimento de Homem, de Estado, da política e das relações que se forjam a partir da aí.
ANALISE DA CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO
Quando se pensa na Grande Área das Ciências de Saúde percebe-se a variedade de conhecimento que se entrelaçam durante a intervenção do seu objeto. Esse objeto se confunde com a ação desempenhada pelo profissional e intelectual. Na discussão de campo e "habitus" nos respaldaremos em Bourdieu (1998), se caracterizam por suas propriedades relacionais e sua "plasticidade" visto que se trata de compreender os fenômenos e apreender os objetos no campo das ciências sociais.
O campo seria equivalente a um jogo ou uma arena de luta onde os agentes de um campo de conhecimento disputariam pelo monopólio da autoridade científica que se diferencia de uma instituição. Contudo, na verdade no caso da saúde, verifica-se o poder da medicina é instituído, mas isso não neutraliza as forças instituintes compostas agentes pelos demais campos de conhecimento.
Enquanto o "habitus" seria a prática, a vivência, a introdução a produção do conhecimento que formam um corpo e conseqüentemente uma estrutura, para se fazer parte de um campo tem que ter habitus.
Bourdieu (1998) discute a existência da produção de conhecimento interessada (em algum posto ou cargo), que na realidade pode, ou não, ser de interesse comum, apesar de seu discurso de neutralidade. Suscita a discussão de outra situação no campo de produção do simbólico que estabelece as regras do jogo (campo), no caso da Grande Área de Ciências da Saúde se confunde com a medicina, e essa mantém uma relação de força simbólica entre os vários agentes - intelectual da medicina que está na universidade e o profissional médico que está no campo da prática, e esses entre os demais profissionais que atuam em saúde.
Bourdieu (1998) identifica como dominado aqueles novatos que querem a sucessão, com ou sem subversão da ordem; como os dominantes: aqueles que podem ter, ser ou fazer a conservação. Esses últimos são os agentes que detêm o poder sobre as estruturas simbólicas edificam o produzem e reforçam conhecimento. Essa relação conflituosa dos campos de conhecimento compõe a área de saúde sofrem essa relação como nas ciências sociais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Toda produção científica analisada, até o momento sobre os diversos aspectos que envolvem a construção de conhecimento sobre a temática da Atenção Primária em Saúde e, principalmente, sobre os agentes que trabalham com a prevenção de agravos, revelaram as suas diversas dimensões e o aporte político.
E essas discussões se mostraram relevantes pela apropriação de outras áreas de conhecimento e a condução ampla para desenvolver um potencial analítico. E nos ajudam a entender as dificuldades, avanços e retrocessos que persistem em nebular a complicada relação estrutural dos portadores do grande Capital e os demais membros da sociedade e as suas imprevisíveis e incontroláveis conseqüências.
Portanto, é certo, que como os trabalhos dos estudiosos citados, o conhecimento que se pretende desenvolver não encerrará as discussões e nem dará fim as incertezas dos trabalhadores da Atenção Básica em Saúde em relação à finalidade que o Estado brasileiro lhes dá para as necessidades produtivas do sistema capitalista e administrar cada vez menos postos de trabalho.
Mas o nosso anseio é contribuir e demonstrar o sentido político e ideológico da formação com educação profissional dos ACE, ou melhor, a falta dela. E que não só pela administração de um modelo socialista importado e vontade política local é possível resolver e reverter à exploração do trabalho em um país de sistema capitalista muito implicado no contexto neoliberal internacional. Ressaltamos que as políticas públicas sociais, como a saúde e a educação sofrem com interferência do capital, bem como os produtores de conhecimentos, além da dualidade histórica da educação brasileira - que também é uma temática bastante estudada e uma discussão bem mais antiga.
Referencias bibliográficas consultadas:
1. ALBUQUERQUE, Kamila M. de. : Saúde e ambiente no nível local: avaliação das ações do agente de saúde ambiental - ASA, na cidade do Recife Fonte: Recife; s.n; 2005. [181] p. mapas Graf Trabalho Acadêmico: Apresentada a Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães para obtenção do grau de Mestre. Curso: SAÚDE PÚBLICA.
2. ALBUQUERQUE, Karla F. de. Representações sociais sobre o agente comunitário de saúde: elo entre a comunidade e o serviço de saúde Fonte: João Pessoa; s.n; 2000. 154 p. ilus. Trabalho Acadêmico: Apresentada a Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências da Saúde para obtenção do grau de Mestre.
3. ALVES, K. V. G. O que sabe o agente comunitário de saúde?Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2009. 69 p. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social para obtenção do grau de Mestre.
4. ASSUNCAO, R. S.. O agente comunitário de saúde e sua pratica no Programa de Saúde da Família do município de Divinópolis MG Fonte: Belo Horizonte; s.n; 2003. 126 p. tab., graf. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade Federal de Minas Gerais. Escola de Enfermagem para obtenção do grau de Mestre.
5. ÁVILA, Mª M. M.. O programa de agentes comunitários de saúde no Ceará: o caso de Uruburetama Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2006. 159 p. tab. Trabalho Acadêmico: Apresentada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social para obtenção do grau de Doutor. Curso: Medicina Social.
6. BARALHAS, M. O agente comunitário de saúde: representações e dificuldades acerca da pratica cotidiana da assistência Fonte: Botucatu; s.n; 2008. 152 p. tab. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu para obtenção do grau de Mestre.
7. BEDIN, N. Agente comunitário de saúde e empoderamento: o caso da Coordenadoria de Saúde da Lapa Fonte: São Paulo; s.n; 2006. 288 p. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Publica. Departamento de Serviços de Saúde Publica para obtenção do grau de Doutor.
8. BORNSTEIN, V. J. O agente comunitário de saúde na mediação de saberes Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2007. xi,232 p. mapas tab. Trabalho Acadêmico: Apresentada a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca para obtenção do grau de Doutor. Curso: Saúde Pública.
9. CORREIA, E. Mª de A. Agente comunitário de saúde: a construção de um poder capturado Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2008. 140 p. ilus. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social para obtenção do grau de Mestre.
10. FROTA, A. C.O processo de trabalho da estratégia saúde da família: o caso Fortaleza Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2009. 112 p. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Escola Nacional de Saúde Publica Sergio Arouca para obtenção do grau de Mestre.
11. DIAS, W. F.Meios de trabalho-espaco de vida: a atividade de trabalho dos agentes comunitários de saúde no município de Juiz de Fora, MG. Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2008. 103 p. mapas. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Escola Nacional de Saúde Publica Sergio Arouca para obtenção do grau de Mestre.
12. GOMES, E.Mª. Equidade no financiamento de saúde: uma avaliação de recursos para a atenção básica no estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro; s.n; 2004. 96 p. tab., graf. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Escola Nacional de Saúde Publica Sergio Arouca para obtenção do grau de Mestre.
13. HAIKEL, S. A memória das coisas e das palavras: um estudo das repercussões neurocomportamentais dos agentes de saúde pública expostos a agrotóxicos Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2005. 78 p. Trabalho Acadêmico: Apresentada a Universidade Federal do Rio de Janeiro. Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva para obtenção do grau de Mestre. Curso: Saúde Coletiva.
14. LUNARDELO, S.R. O trabalho do agente comunitário de saúde nos Núcleos de Saúde da Família em Ribeirão Preto - São Paulo Fonte: Ribeirão Preto; s.n; 2004. 156 p. ilus., tab. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto para obtenção do grau de Mestre.
15. MACHADO, Mª C.H. de. S.Impacto de uma intervenção dirigida à capacitação de agentes comunitários da saúde em aleitamento materno. Fonte: Botucatu; s.n; 2008. 122 p. tab. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu para obtenção do grau de Mestre.
16. MALFITANO, A. P. S.Políticas públicas e movimentos sociais: atenção à infância e o programa saúde da família Fonte: Campinas; s.n; 2004. xxiii,180 p. ilus. mapas Trabalho Acadêmico: Apresentada a Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Educação para obtenção do grau de Mestre. Curso: Educação.
17. MEIRA, R. M. M. B. P.. Titular: O agente comunitário de saúde: convergências e divergências, a percepção dos próprios agentes, dos médicos, enfermeiros e usuários do serviço / The agent community health: similarities and differences in the perception of the players themselves of doctors, nurses and users of the service. Fonte: Botucatu; s.n; 2008. 161 p. tab., mapas, ilus. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu para obtenção do grau de Mestre.
18. MOROSINI, M. V. G. C. A política de formação dos agentes comunitários de saúde: memória de uma formulação em disputa nos anos 2003-2005. Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2009. 222f p. ilus., tab. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social para obtenção do grau de Mestre.
19. NASCIMENTO, C. Mª. B. do. Analise do cumprimento das praticas dos agentes comunitários de saúde em municípios da região metropolitana do Recife Fonte: Recife; s.n; 2008. 158 p. ilus. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães para obtenção do grau de Mestre.
20. PAPOULA, S. R. O processo de trabalho intersetorial das equipes de saúde da família no município de Petrópolis-RJ: fatores restritivos e facilitadores Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2006. 168 p. ilus. tab. Graf Trabalho Acadêmico: Apresentada a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca para obtenção do grau de Mestre. Curso: Saúde Pública;.
21. PERES, C. R. F.B. O trabalho do agente comunitário de saúde no município de Marília/SP Fonte: Botucatu; s.n; 2006. 165 p. tab. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Medicina de Botucatu para obtenção do grau de Mestre.
22. RISSIN, A. Desnutrição em crianças menores de cinco anos no Estado de Pernambuco: uma analise de relações causais hierarquizadas Fonte: Recife; s.n; 2003. [179] p. ilus., mapas, tab. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade Federal de Pernambuco. Departamento de Nutrição para obtenção do grau de Doutor.
23. SANTOS, Mª R. dos Perfil dos agentes comunitários de saúde da região de Juiz de Fora - MG Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2006. 172 p. tab. Graf Trabalho Acadêmico: Apresentada a Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Medicina Social para obtenção do grau de Doutor. Curso: Política, Administração e Planejamento em Saúde.
24. SANTOS, N. C. dos. Práticas sanitárias frente à violência intrafamiliar no âmbito do PSF: um estudo de caso
25. SANTORO (2007)
26. SEOANE, A. F. A percepção do usuário do Programa de Saúde da Família sobre a privacidade e a confidencialidade das informações Fonte: São Paulo; s.n; 2007. 93 p. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Publica. Departamento de Pratica de Saúde Publica para obtenção do grau de Mestre.
27. SIQUEIRA, T. C. de A. Da gestação ao resguardo: a fala social de agentes de saúde de um assentamento do MST em Alagoas, Nordeste do Brasil. Fonte: Rio de Janeiro; s.n; 2003. [180] p. ilus., tab. Idioma: Pt. Tese: Apresentada a Escola Nacional de Saúde Publica para obtenção do grau de Mestre.
28. VIEIRA, M. P. de A. Educação, saúde e ambiente: concepções do meio físico na ação educacional do agente comunitário de saúde junto a moradores em área de risco ambiental. Fonte: Campinas; s.n; 2005. [157] p. ilus. mapas Trabalho Acadêmico: Apresentada a Universidade Estadual de Campinas. Instituto de Geociências para obtenção do grau de Mestre.
Referencias Bibliográficas:
1. EPSJV - Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Coordenação Geral do Programa de Formação de Agentes Locais de Vigilância em Saúde. Seminários estaduais: termo de referência. Rio de Janeiro: EPSJV, Fundação Oswaldo Cruz, 2001. (Mimeo).
___ . Oficina de tutores: termo de referência. Rio de Janeiro: EPSJV, Fundação Oswaldo Cruz, 2002. (Mimeo).
2. MONKEN, M. e BARCELLOS, C.,O território na promoção e vigilância em Saúde..In: FONSECA, A. e CORBO, A.D. (org). O Território e processo Saúde -Doença , Rio de Janeiro, ENSP/FIOCRUZ, 2007, (p.195-222);
3. PMN/ Prefeitura Municipal de Niterói, Plano de Ação da Secretaria Municipal de Saúde e Assistência para 1977/1980 . Niterói/RJ, 1977.
4. PMN/ Prefeitura Municipal de Niterói, Niterói: Perfil de uma cidade. Secretaria Ciência e Tecnologia, Niterói/RJ, 1999.

Autor: Claudia Marcia Osorio Xavier De Almeida


Artigos Relacionados


A Estratégia Saúde Da Família Na Promoção Da Saúde

Modelo De Atenção Da Vigilância Da Saúde Bucal

A Saúde No Brasil

Educação Em Saúde: A Busca Pela Integralidade Do Sus Através Do Programa Saúde Da Família (psf)

Educação Permanente Em Saúde

Nossa Senhora Da SaÚde

Compartilhamento Ccz/esf Como Forma De SoluÇÃo Para A DeficÊncia De Cobertura De Área Na PrevenÇÃo Da Dengue Nos MunicÍpios Brasileiros