Sociedade de iguais desiguais



Os assuntos expostos por Cristovam Buarque nos artigos a Internacionalização da Amazônia, Presente de Natal e a Pobreza da riqueza, são de fato preocupantes uma vez que os mesmos são bem presentes em nosso dia-a-dia e nem damos por conta disso, o que é lamentável!
Trata-se de temáticas comumente esquecidas ou feitas de esquecidas... Fingimos que esquecemos porque não queremos nos deparar frente à situação real. Preferimos na maioria dos casos, fechar os olhos porque não conseguimos enfrentar a parte social da injustiça.
Nos três artigos o autor aborda uma temática enfatizada na injustiça social, porque acredito que ele assim como eu, ver que a base de todas as outras injúrias atuais está impregnada na injustiça social que não impomos como um problema a ser enfrentando, combatido, e extinguido, mas como um problema a ser minimizado, isso não, ele tem de ser exterminado como uma praga em uma lavoura que destrói toda a plantação, é assim que deveríamos tratar essa problemática, uma vez que ela não pode ser deixada novamente no esquecimento, porque dela provém toda a discórdia de uma decadência cívica.
Essa tão injusta realidade social é sem dúvidas um mal que assola a sociedade, ou melhor, os componentes da mesma, paradoxalmente Democrático-Burocrática, equilibrada nestas duas vertentes de organização política. Temos que pôr um fim nisso tudo, nos conscientizar de que a melhor maneira para que a igualdade seja um bem alcançado antes temos que desigualar o que nós como seres humanos(sociais) separamos como desiguais.
Segundo Arnold Weske, a necessidade de fazer tomar consciência às pessoas de que podem mudar a sociedade não é incompatível com a necessidade de torná-las tolerantes para com as fraquezas humanas. Daí parte a precisão em tentar mudar. O homem como fruto do meio não pode deixar que o próprio meio tenha tanta influência sobre si, suas atitudes passam a ser consequências da sua vida em conjunto, o que de fato o altera diante das condições existenciais de uma sociedade, resultando em classificações que dão espaço às divisões em classes permitindo que haja a existência da desigualdade social.
Partindo desse pressuposto de que somos classificados por nossa própria sociedade como seres filhos da injustiça cometida por ela mesma, temos que buscar uma solução passível e comum a todos, partindo de cada um de nós junto das nossas representações políticas que têm como uma de suas responsabilidades a interação total da população nos seus parâmetros sociais.

Autor: Paula Mikacia


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