BIOSSEGURANÇA APLICADA PARA AREA DA MAQUIAGEM E EMBELEZAMENTO



UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
CURSO SUPERIOR EM TECNOLOGIA EM GESTÃO DE BELEZA
EAD ? Educação a Distância







Fernanda Gasperazzo Lovo



BIOSSEGURANÇA APLICADA PARA AREA DA MAQUIAGEM E EMBELEZAMENTO
















Pólo Boa Esperança - ES

Fernanda Gasperazzo Lovo



BIOSSEGIRANÇA APLICADA PARA AREA DA MAQUIAGEM E EMBELEZAMENTO







Relatório Final apresentado ao Curso Superior em Tecnologia em Gestão de Beleza da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA, como requisito parcial para obtenção do título de Tecnóloga em Beleza.







Orientadora/Tutora: Profa. Georgia do Nascimento Capelli Sodré






Pólo Boa Esperança - ES
2011























Dedico este trabalho a minha família, principalmente minha mãe Dulce que proporcionou a realização de um sonho o Curso Superior. Ao meu marido Ricardo e minha irmã Gabriela por todo apoio.
E aos meus amigos por sempre estarem comigo e me apoiarem.

Fernanda Gasperazzo Lovo.


AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dao força e coragem para começar e principalmente para terminada esse curso.
A minha família, por sempre estar comigo haja o que houver .
Aos professores que mesmo de longe nos deram suporte sempre e a nossa Tutora Georgia que nos ajudou sempre que pode e com toda boa vontade.
Às minhas todas as pessoas que me ajudam nessa caminhada longa mas maravilhosa muito obrigada!
A toda minha turma principalmente, ao nosso BARQUINHO nós conseguimos.
















































"As coisas mais belas são ditadas pela loucura e escrita pela razão".
(André Guide)

LOVO, Fernanda Gasperazzo. Biossegurança Aplicada para Area da Maquigem. 2011. 39 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação ? Curso Superiorem Tecnologia em Gestão de Beleza) ? EAD ? Educação a Distância, Universidade Luterana do Brasil, Pólo Boa Esperança, 2011.




RESUMO


A postura ética do profissional da beleza inclui as condutas de Biossegurança,
que devem ser adotadas em diversas áreas, incluindo a área de maquiagem.
Biossegurança é um conjunto de procedimento que visa minimizar os riscos que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. Nesse processo pratico, o maquiador e seu cliente estão envolvidos em riscos de diversa natureza como biológico, químico, físico e ergonômico. Dante dessa detecção e identificação é fundamental para o profissional maquiador a adoção de medidas de Biossegurança, dentre ela, o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI"s) e Coletiva (EPC"s), a correta higienização e anti-sepsia das mãos do profissional limpeza e desinfecção de utensílios e do meio de trabalho e manuseio e aplicação correto dos produtos cosméticos.

Palavras- chave: 1-Biossegurança; 2-Maquiagem; 3-Profissional.















SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO........................................................................................................07
2 DESENVOLVIMENTO............................................................................................08
2.1 Biossegurança, Maquiagem e seus riscos........................................................08
2.2 Riscos Biologicos..............................................................................................09
2.3 Riscos Quimicos................................................................................................11
2.4 Riscos Fisicos, de acidentes Ergonomicos.......................................................11
3 MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA na AREA DA MAQUIAGEM.........................13
3.1 Estrutura,Organizaçao e Limpeza do Local de Trabalho.................................13
3.2 Higienização e Anti-Sepsia das Mãos do Profissional.....................................14
3.3 Equipamentos de Proteção Individual (EPI?s)..................................................15
3.4 Limpeza e Desinfecção de Artigos e Utencilios...............................................16
Tabela 1.............................................................................................................18
4 CONDUTAS GERAIS DE BIOSSEGURANÇA IMPRESCIDIVEIS NA AREA DA MAQUIAGEM E EMBELEZAMENTO.......................................................................20
Tabela 2............................................................................................................21
5 GERENCIAMENTO DE RESIDUOS GERADOS NOS PROCEDIMENTOS DA MAQUIAGEM DE EMBELEZAMENTO.....................................................................22
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................23
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................24
ANEXOS....................................................................................................................25






1. INTRODUÇÃO
No processo básico que envolve a maquiagem, destaca-se o uso adequando de procedimentos de Biossegurança, sendo esta definida pela condição de segurança alcançada por um grupo de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos próprios as atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e ao meio ambiente (TEIXEIRA E VALLE, 1996).
A atuação profissional dos maquiadores compreende uma variedade de técnicas e recursos a serem escolhidos. No Brasil a classificação é definida por maquiagem de embelezamento, maquiagem artística, e ainda maquiagem de caracterização. No presente trabalho, a abordagem será exemplificada na conduta de Biossegurança voltada à Maquiagem de Embelezamento.
O profissional transforma esse conceito em imagem, através do conhecimento do produto, alem de técnicas atualizadas. A seriedade e importância que o profissional dedica a esse meio ganha espaço dia-dia em diferentes classes sociais, religião e ocupações (CURRY, 2006).











2. DESENVOLVIMENTO
2.1. Biossegurança, Maquiagem e seus Riscos


A preocupação com a aparência é responsável pela formação de um grande publico que procura constantemente os serviços na área da beleza. E esse mesmo, vem se tornando cada vez, mas exigente e bem informado. Surge em conseqüência disso, a necessidade de formar profissionais capacitados e especializados. Como o profissional maquiador que cada vez, mas vem se atualizando para melhor atender seus clientes, um profissional preparado, com princípios éticos, atenta a novas tendências e munido de conhecimento, como um dos mais importantes e falados hoje em dia a Biosseguraça.
A Biossegurança segundo:

Hinrichsen (2004, p4) "Consiste num conjunto de ações voltadas para prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços que possam comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente, ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos".

Esses riscos por sua vez, podem ser eliminados ou minimizados através de conduta guiada por normas de Biossegurança, que abrangem uma serie de cuidados, incluindo limpeza do estabelecimento, desinfecção e assepsia de utensílios, uso de equipamentos de proteção individual e coletivo.
A evolução tecnológica proporcionou ao mercado rápidas inovações, sendo que este processo influenciou diretamente na reorganização das formas de atuação dos profissionais de diversas áreas, principalmente na de beleza e estética. Analisando essa evolução, os profissionais da beleza perceberam a necessidade de elaboração de um material informativo de Biossegurança especifico para área da maquiagem. A atuação do profissional maquiador dentro de condutas e normas de Biossegurança consiste em um grande diferencial no mercado e de exclusividade no segmento da maquiagem de embelezamento, associando, assim, os conceitos de beleza, maquiagem e Biosseguraça.
Costa (2002) destaca que "a Biosseguraça pode ser entendida como uma ocupação agregada a qualquer atividade que envolva saúde.
O sucesso que um maquiador resulta na sinergia de vários fatores, dentre ele a adoção de conduta de Biossegurança. O processo que envolve essas condutas deve ser indicado através da analise dos riscos que permitem este meio, são eles: biológicos, químicos, físicos e ergonômicos (Watanabe, 2007: TEM 2008).

2.2. Riscos Biológicos
A rotina humana, especialmente na área da maquiagem, proporciona um contato diário entre seres vivos e microrganismo. Porem somente esse contato não indica necessariamente uma evolução patológica, mas sim um processo natural, quando devidamente equilibrado. O microrganismo são seres microscópios encontrados no ar, água, nas superfícies, no ambiente e no organismo humano, fazendo parte de diversos grupos taxonômicos (ciência que estuda os organismos vivos), como protozoários, bactérias, fungos e vírus.
O risco biológico também pode ocorrer através do manuseio de matérias perfuro-cortantes, como durante a troca de lamina do apontados do lápis de maquiagem (WATANABE, 2007).
O exercício profissional na área de maquiagem, quando realizado em um ambiente onde a conduta de Biossegurança não é tomada, proporciona a transmiçao de varias doenças, sendo de maios relevância as que seguem:
CLAMIDINA ? DST. A Chlamydina trachomatis é o agente causador de doenças do trato urogenital, linfogranuloma venéreo (LGV), tracoma, conjuntivite de inclusão, pneumonia no recém nascido. O maior impacto da infecção por clamídia ocorre no sistema reprodutivo das mulheres. É transmitida também através de secreção e feridas abertas de anos os envolvidos. Uma transição muito comum ocorre através do compartilhamento do batom (SEADI, et al, 2002).
CONJUNTIVITE- é uma membrana mucosa que reveste a esclerótica e a superfície interna da pálpebra. Sua inflação é denominada conjuntivite. De origem alérgica, bacteriana ou viral, sendo esta ultima a mais comum. A transmiçao ocorre por contato direto (olho para olho e mão contaminada) ou indireto (vestuário e proliferação de moscas) (MURRAY, et al, 1992).
DERMATITES BACTERIANAS OU FUNGICAS- causada por microrganismo proveniente de materiais contaminados, que tiveram contato biológico (contato direto) (MURRAY, et al, 1992; DUARTE, et al, 2000).
HEPATITE B- causado pelo Vírus da Hepatite B (HBV), que invade a célula hepática. É uma doença de difícil tratamento e, quando não leva a morte, trás consequências graves como câncer de fígado e cirrose. A transmissão se da através do sangue e secreção contaminado, podendo ser transmitida pela via sexual. O vírus HBV é altamente resistente, podendo ser viável por semanas lançado ao meio ambiente. Para que haja a contaminação. Basta uma pequena quantidade de secreção na ferramenta de trabelho (MURRAY, et al, 1992; PANNUTI, et al, 2008).
HERPES- causada pelo Herpes simples tipo um (HSV1), da família Herpesviridade. O vírus penetra no corpo por infecção causada da mucosa ou soluções de continuidade da pele, a replicação do vírus nesse local pode ser escara. Pode ser ativada através de vários estimulo como estresse, trauma, febre ou luz do sol (MURRAY, et al, 1992; BAPTISTA, 2003).

2.3. Riscos Químicos
Diversos produtos químicos, incluindo os cosméticos, podem reagir com a superfície cultanes causando reações dos mais diversos tipos, como irritação, intolerância local, desconforto, vermelhão entre outros. A alergia é um processo imunológico no qual o organismo humano reconhece e elabora uma resposta contra substancias consideradas estranhas (FORTE 2004). A resposta imunológica pode variar a sua intensidade, sendo algumas reações imediatas, como dermatite de contato e urticária; e outra de resposta prolongada e/ou tardias, como as hipersensibilidades. A hipersensibilidade envolve mecanismos imunológicos e podem manifestar-se em outra área diferente da área da aplicação (DUARTE, et al; 2000).
É importante por tanto, insistir que o profissional maquiador deve verificar se um produto é capaz de descadear uma resposta alérgica em pessoas pré-sensibilizada através de um teste cutâneo em uma pequena área. Verifica-se, ainda, a necessidade de avaliar o risco dos ingredientes que constituem a formula. O efeito sistêmico da aplicação de um produto químico na barreira cutânea resulta na passagem de quaisquer ingredientes do produto para circulação geral, diretamente por vias inalatorias, transcutaneas ou transmucosas, metabolizando ou não (MURRAY, et al, 1992).
Outro fator importante, que deve ser levado em consideração é o armazenamento dos produtos cosméticos, que deve ser em local arejado, evitando calor e umidade. O prazo de validade delimitado pelo fabricante deve ser respeitado. A variação de cor, textura e odor que são perceptíveis, determinam que o produto perca sua estabilidade consequentemente sua eficaz (ANVISA, 2004).



2.4. Riscos Físicos, de acidentes e Ergonômicos
Os riscos físicos se definem como forma de energia aqui os profissionais e clientes encontram-se expostos no cotidiano, nos quais as mais comuns durante o procedimento da maquiagem são: disposição inadequada dos mobiliários do ambiente; organização e limpeza incorreta dos moveis e instrumento de trabalho; instalação elétrica imprópria e sem manutenção, principalmente se a construção do local for antiga; os ares de trabalho insuficiente; Equipamento de Proteção Individual (EPI?s) inadequado ou não oferecido; presença de ruídos excessivos e temperatura não confortável decorrente de equipamento e instalações (INSS, 1998; BÔAS, 2003; PAGANINI E SILVA, 2007; WATANABE, 2007).
Um exemplo de risco físico é o climatizador de ambiente, que pode proporcionar ruídos interminentes, contribuindo para o aumento de casos de estresse e mudança de humor; bem como a variação da temperatura e acumulo de microrganismo e sujidade nos filtros que pode levar a predisposição para doenças das vias respiratórias ou fadiga física. Há ainda risco de incêndio caso não haja realização correta da rede elétrica (ANVISA, 2000; FIOCRUZ, 2003; PAGANINI E SIVA, 2007; WATANABE, 2007).
Os riscos ergonômicos são fatores que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador, proporcionando-lhe desconforto ou doença, sendo considerados os principais riscos ergonômicos: esforço físico continua postura inadequada, produtividade e rotina intensa, situação de estresse trabalha em período noturno, monotonia e repetitividade. Tais riscos podem gerar distúrbios à saúde, comprometendo a produtividade, saúde e segurança, como Lesão por Esforço Repetitivo e Distúrbios Osteomusculares (LER/DORT), cansaço físico, dores musculares, alteração no sono, doenças nervosas, doenças do aparelho digestivo (gastrite e ulcera), tensão e ansiedade.
Visto tais fatores, é notável a necessidade de medidas de Biosseguraça para prevenção, diminuição ou eliminação dos fatores de risco do ambiente de trabalho, como será detalhado a seguir:




3. MEDIDAS DE BIOSSEGURANÇA NA AREA DA MAQUIAGEM
3.1. Estrutura, organização e limpeza do ambiente de trabalho

O local de trabalho para realização do procedimento da Maquiagem de Embelezamento pode estar inserido em um estabelecimento ou centro de beleza, sendo uma sala especifica, uma cabine, ou um espaço reservado para essa atividade. Este ambiente contara com toda estrutura geral do estabelecimento, incluindo recepção, local de paramentarão, lavabo e sanitário determinado a cliente e profissionais (COVISA, 2006; KEMPER, 2006).
Espaço físico deve possuir estrutura planejada e adequada, provido de mobiliário, tais como: cadeira ergonômica para cliente, cadeira para o profissional, cadeira ou sofá auxiliar, bancada de trabalho com tamanho adequado à disposição de artigos e utensílios, lixeira com pedais, espelho fixo e móvel, lavatório de mãos e artigos, armário para estoque de materiais, expositor de produtos. O piso, as paredes e coberturas devem ser constituídas de materiais lisos, impermeáveis laváveis e resistentes a produtos químicos; preferencialmente das cores claras (COVISA, 2006; KEMPER, 2006; MPOG, 2005).
O ambiente onde será realizada a maquiagem deve ser arejado, possuindo conforto técnico, pode ser natural ou artificial. O sistema de ar condicionado é um recurso complementar que, quando bem planejado, ajuda a garantido bem-estar técnico (COVISA, 2006; KEMPER, 2006; MPOG, 2005). A iluminação do local de trabalho deve mimetizar a luminosidade do ambiente do evento ao qual o cliente ira frequentar. Para maquiagem realizada a luz do dia, a iluminação ideal é realizada sob a luz natural, ou a luz mais próxima do natural. Ao se tratar da maquiagem direcionada para local seco e/ou à noite a lâmpada apropriada deve ser a luz branca ou fluorescente para iluminar o ambiente geral e a utilização de lâmpadas incandescentes direcionada ao profissional e cliente (MOLINOS, 2007).
A rede elétrica do estabelecimento deve estar em boas condições de funcionamento, e sua manutenção deve ser realizada periodicamente por um profissional competente. Deve- se evitar fios soltos, expostos e desencapados, sobrecarga de equipamentos no mesmo interruptor e equipamento sem aterramento e estabilização (MTE, 1978; COVISA, 2006; KEMPER, 2006).
Um ambiente limpo e organizado, mesmo em instalações físicas simples, proporciona o bem estar tanto para o cliente quanto para a equipe de trabalho. A limpeza e desinfecção do ambiente devem ser diárias, alterando os produtos utilizados para que os microrganismos não se proliferem e desenvolvam resistência. A proteção das superfícies com filme plástico, desde que trocado periodicamente, auxilia a sua proteção. Cada estabelecimento de beleza deve elaborar e implantar seu próprio plano de limpeza e desinfecção do ambiente, adequando os processos e produtos químicos de sua realidade, levando em conta os riscos que esta exposta sempre acompanhada dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI?s) específicos em relação à natureza do risco ao qual o profissional este exposto (ANVISA, 1991; OPPERMAMN e PIRES, 2003; COVISA, 2006; WATANABE, 2007; MPOG, 2005).
Todo local de trabalho deve possuir Equipamento de Proteção Coletiva (EPC?s), como extintores de incêndio em quantidade, tipo e localização adequada, de acordo com a determinação da legislação vigente. A carga dos extintores necessita de recarga renovada regularmente, em intervalos estabelecidos pelo fabricante (MTE, 2006).


3.2. Higienização e anti-sepsia das mãos do profissional
É a diminuição ou a eliminação da sujidade e da maior parte da microbiota transitória das mãos, a fim de amenizar riscos de transmissão de doenças infecciosas, essa remoção pode ser feita através da lavagem e desenfecçao das mãos através da ação mecânica, em conjunto de água, sabão liquido (com ph idêntico ao da pele) e álcool 70% GL, como também através da Clorexidina a partir da concentração de 1%, esta geralmente encorpada a formulação do sabonete liquido. O processo se inicia pela abertura da torneira, umedecendo as mãos com água, em seguida aplicando o sabão liquido em quantidade suficiente para formação de espuma quando as mãos são friccionadas (conforme mostra a figura 1), sem esquecer-se dos punhos. Após remover completamente a espuma com água corrente, realiza-se a secagem das mãos com papel tolha descartável e, ao fechar a torneira utilizar o papel toalha, assim evitando a contaminação com germes já presente pela abertura da torneira anteriormente. Ao desprezar o papel toalha, deve-se utilizar o pé para abertura da lixeira. Com o Mao secas, borrifar álcool 70% GL nas mesmas, deixando-as secar naturalmente. Esse processo deve ser feito antes e após o procedimento da maquiagem (DEFFUME, 2001).



Figura 1: Higienização das Mãos.
Fonte: Site Enfermagem Urgência e Emergência.

3.3. Equipamento de Proteção Individual (EPI?s)
É todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaça a segurança e a saúde do trabalho (TEM 2006). O uso do EPI?s é de extrema importância, pois impedem que microrganismos e os produtos químicos possam contaminar o profissional e o cliente (COVISA, 2006; MPOG, 2005).
O avental ou jaleco utilizado como EPI impede que os procedimentos da maquiagem sejam realizados apenas com a roupa do corpo, evitando sujidade dos produtos e do cliente, bem como a contaminação microbiológica. O material indicado para confecção do avental/jaleco deve ser constituído de tecido laváveis não inflamáveis ou do tipo descartável, devendo ter cumprimento na altura dos joelhos e manga longa (SCHMIDLIN, 1998).
Outro EPI utilizado no procedimento de maquiagem é a mascara, que alem de proteger as vias respiratória contra aerossóis (gerado em salivas ou produtos em spray) e contra aerodispersóides (gerados por produtos em pó), evita porem o desconforto provocado pele proximidade do profissional com o cliente, o que pode acarretar em contaminação de microrganismos. A mascara é um EPI de uso individual e não reutilizável, sendo que sua vida útil Vaira de acordo com seu estado, saturação (evidenciada pela dificuldade da respiração), odores presentes ou quando o elástico estiver solto, sendo que sua barreira protetora é estimada em aproximadamente por duas horas, quando fica saturada (SCHMIDLIN, 1998; WATANABE, 2007). A mascara deve ser utilizada cobrindo completamente a mucosa da boca e o nariz, não deve ser utilizada no pescoço e sob os cabelos devendo ser descartada em lixo biológico (ANDRADE, 1999; PAGANINI e SILVA, 2007; WATANABE, 2007).
Outros Ipês como óculos de proteção, gorro e luva descartável são de uso opcional do uso do maquiador, pois se ele seguir as recomendações acima, não há a necessidade de uso, porem, são recomendados durante o procedimento de limpeza e desinfecção de materiais, artigos e do estabelecimento, devendo ser descartada em lixo biológico (ANDRADE, 1999; PAGANINI e SILVA, 2007; WATANABE, 2007).

3.4. Limpeza e Desinfecção de Artigos e Utensílios
Os materiais envolvidos no processo de maquiagem necessitam de uma adequada limpeza e desinfecção. A tabela 1 apresenta uma breve listagem de artigo e utensílios utilizados pelo profissional maquiador para maquiagem de embelezamento. A limpeza é um processo no qual são removidos sujidades de superfícies e objetos, enquanto a desinfecção reduz um grande número de microrganismos potencialmente patogênicos em objetos e superfícies, mas não destrói, necessariamente, vírus e esporos, sendo geralmente utilizando desinfetantes e antiséptcos (ANDRADE, 1999; CFO, 1999; PAGANINI e SILVA, 2007; WATANAGE, 2007).
Para a correta aplicação da Biossegurança no processo da maquiagem é realizado em todo e em qualquer utensílio a limpeza e a desinfecção. Os procedimentos de esterilização não são necessários para os artigos da maquiagem, porque esses não são considerados críticos e sim semi críticos, uma vês que n ao entra em contato com tecido subepiteliais e sistema vascular, bem como todos os que estejam diretamente conectados com esse sistema (OPPERMAN e PIRES, 2003; KEPPER, 2006).
O procedimento inicia-se com a limpeza das matérias, podendo-se utilizar detergentes enzimáticos diluídos adequadamente em imersão por tempo determinado conforme o fabricante; ou detergente nutro e suave, como sabonete liquido de pH neutro, seguindo-se com o enxágue em água corrente. Os utensílios devem ser secos através de estufa a 40°-50° C ou por meio de ar quanto, como secador de cabelo. Após secos, os materiais são desinfetados, podendo ser utilizado vários produtos do mercado. A utilização de etanol 70% GL através de imersão ou borrifamento, é a forma mais comum de desinfecção de artigos semi críticos devido sua facilidade e capacidade de evaporação. Porem solução aquosas de cloxedina a partir da concentração de 1% demonstrou maior eficácia e desinfecção de superfícies quando comparada a solução aquosa de clorexidina 0,5% e álcool 70% GL gel ou liquido, ressaltando que a solução de clorexidina apresenta níveis extremamente baixos de toxicidade (CFO, 1999; BOMBACE, et al, 2003).
Os artigos limpos, desinfetados e secos devem ser armazenados em locais adequados, de preferência envoltos em plasticos selados ou em estojo próprio. Todo processo de limpeza e desinfecção deve ser realizada com as mãos higienizadas e fazendo uso do EPI "s adequado, como jalecos, mascaras e luvas (ANDRADE, 1999; CFO, 1999; PAGANINI e SILVA, 2007; WATANABE, 2007).
Tabela1 Materiais e utensílios que devem sofrer o processo de limpeza e desinfecção e suas respectivas especificações (THIVES, 2009).




ARTIGOS E UTENSÍLIOS ESPECIFICAÇÕES
Apontador inoxidável Os ideais são do tipo dois em um, que servem tanto para lápis de boca quanto pra de olho.

Curvado de cílios Tem função de curvar os cílios, seu tempo Maximo de aplicação é de quinze segundos.

Escova de sobrancelhas Auxilia para realçar o formato natural das sobrancelhas, alem de possuir a função de delinear quando um lápis é passado em suas cerdas.

Escova ergonômica Para limpeza de materiais

Escova para mascara de cílios

Formas e tamanhos variados de cerdas, estes auxilia o alongamento, a definição e o curvamento dos cílios através do uso de mascaras de cílios.



Faixa de cabelo de tecido Para prender o cabelo da cliente, assim impedindo que caia sobre a face.


Kit pateta e espátula em inox Para a deposição de matérias a serem aplicados no cliente.
Pincel aplicador de base (cerdas simétricas) Para aplicar base na face.


Pincel aplicador de blush (cerdas naturais ou sintéticas) Lembra um pincel de pó, mas normalmente contem menores numero de cerdas, alem de estas terem um corte especifica que se moldam as maças do rosto.


Pincel aplicador de corretivo (cerdas sintéticas) Indicado para aplicação de corretivo na face.

Pincel aplicador de pó facial (cerdas naturais ou sintéticas) Cerdas arredondadas (ou de seda) têm função de empoar, optar sempre por cerdas macias.

Pincel de cerdas arredondadas (cerdas naturais ou sintéticas) Pra esfumaçar sombras.
Pincel chanfrado (cerdas naturais ou sintéticas) Para o delineamento dos olhos.
Pincel de contorno dos lábios (cerdas naturais ou sintéticas) Para delinear os lábios.
Pincel para lábios (cerdas naturais ou sintéticas) Redondo para aplicação do batom.
Pincel leque (cedas natural ou sintética) Para arrastar as partículas da maquiagem que se encontra em excesso na face.
Pincel língua de gato (cedas natural ou sintética) Indicado para aplicar e esfumaçar áreas superiores e inferiores dos olhos. Evita que partículas de maquiagem caiam sobre a face.

























4. CONDUTAS GERAIS DE BIOSSEGURANÇA IMPRESCINDIVEIS NA AREA
DA MAQUIAGEM DE EMBELEZAMENTO

O profissional maquiador deve sempre manter os cabelos limpos e presos, roupas limpas e discretas, realizar a higienização e anti-sepsia das mãos, utilizarem sapatos fechados e confortáveis, não fazer uso de perfumes, durante o procedimento, alem de fazer o uso adequado dos EPI?s. de preferência, o profissional deve apresentar-se maquiado (ANDRADE, 1999; WATANABE, 2007).
Na realização da maquiagem devem-se adotar medida e critério visando prevenir possíveis contaminações químicas e biológicas (ANDRADE, 1999). A aplicação de produtos de maquiagem não deve ser realizada diretamente no cliente, por exemplo, o batom não deve ser aplicado diretamente sobre os lábios do cliente, e sim deve ser depositado sob uma paleta de aço inox ou de material descartável, para então ser manuseado com o uso de pincel; assim como sombras, pó, base, lápis retratáveis, mascara de cílios. Os lápis devem ser apontados antes de cada aplicação, proporcionando a retirada da camada mais externa, esta contaminada.
Os materiais compostos por esponjas para aplicação de base, corretivo líquido ou pastoso, sombra ou pó, são obrigatoriamente descartáveis. Estes e outros são de uso opcional do profissional, como os citados na tabela dois, ressaltando que o uso de materiais descartáveis aumenta o volume de resíduo gerado (THIVES, 2009).
Tabela 2. Materiais descartáveis utilizado em procedimento de maquiagem (THIVES, 2009).






METERIAIS E
UTENSILIOS ESPECIFICAÇÃO USO OBRIGATORIO (O) OU OPCIONAL (P)
Algodão ou toalhas faciais de falso tecido. Utiliza-se para limpeza da pele.
O
Escova para mascara de cílios Formas e tamanhos variados de cerdas, este auxilia no alongamento, a definição e o curvamento dos cílios através do uso de mascaras de cílios.


P
Espátula para aplicar maquiagem Formas e tamanhos variados de plástico ajuda o profissional a retirar a maquiagem sem contaminar o produto.

P
Faixa para cabelo Serve para prender o cabelo da cliente, assim impedindo que caíssem sobre a face.

P
Hastes de algodão Destinada a correção de imperfeições na maquiagem.

P
Lenços de papel Devem absorver excessos de produtos ou suor da pele, sem danificar a maquiagem.

P
Paleta descartável para maquiagem (isopor) Para a deposição dos materiais a serem aplicado no cliente.

P
Papel toalha Para secagem dos instrumentais e das mãos.

O

5. GERENCIAMENTO DE RESIDUOS GERADOS NOS PROCEDIMENTOS DA MAQUIAGEM DE EMBELEZAMENTO



É um conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementedos a partir de bases cientificas e técnicas, normas legais, que tem por objetivo diminuir a produção de resíduos. Tais resíduos devem ser encaminhados de maneira segura e eficiente, para proteção dos trabalhadores, preservação da saúde publica, dos recursos naturais e do meio ambiente (ANVISA, 2002).
O estabelecimento deve possuir locais determinado para a localização das lixeiras dos resíduos gerados, os quais se dividem em: comuns (papel toalha usado e não contaminado com material biológico, restos de alimento), recicláveis (papeis, embalagem de produtos cosméticos não tóxicos, caixas de papelão, latas e plástico em geral), infectantes (mascaras, algodão e lençóis descartáveis contaminado com material biológico), químico (embalagem de produto cosmético contendo substancias tóxicas paletas descartáveis) e perfuro-cortantes (lamina de apontador) (ANVISA, 2004; COVISA, 2006).
Esses resíduos devem ser separados no momento e local de geração em recipientes específicos para cada resíduo, sendo que os químicos e infectantes devem ser acondicionados em sacos leitosos contendo os respectivos símbolos e inscrições, quanto os perfuro-cortantes devem ser acondicionados em recipientes especiais de papelão e paredes duplas (rígido resistente a ruptura e vazamento, com tampa e identificados). Os resíduos recicláveis devem ser recolhidos através de coletas seletivas, enquanto os resíduos hospitalares (químico, infectantes e perfuro-cortantes), devem ser recolhidos por coleta especial, geralmente através do recolhimento de uma taxa (ANVISA, 2004; COVISA, 2006).



CONSIDERAÇEOS FINAIS
O ideal desse trabalho surgiu pelo conhecimento dos ricos de contaminação que podem comprometer não só o resultado final, a maquiagem, mas também a saúde do cliente e do profissional visto a escassez de referências bibliográficas sobre conduta de Biossegurança na área da maquiagem, aliada à observação da não aplicação dessas normas pelos profissionais serviu de incentivo para produção deste trabalho.
A conscientização das pessoas é o primeiro passo para que ocorra uma mudança de comportamento, onde nem sempre o mais "fácil" é o correto. Dispor apenas dos EPI?s e EPC?s, não é a solução, mas insistir em treinamento é o melhor a se fazer.
Torna-se oportuno sugerir, mas criatividade na confecção e no uso de EPI?s, criando uma parceria com faculdades de moda, como por exemplo, avental com design personalizado mascara colorido ou com estampas diferenciadas.
Espera-se que esse trabalho, possa incrementar ao profissional conceito de Biossegurança voltados especificamente para área de maquiagem de embelezamento, ressaltar sua importância, para que os profissionais assumam essa responsabilidade na pratica de seu trabalho e se conscientizem da importância do uso das condutas da Biosseguraça.



REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ABNT- Associação Brasileira de Normas de 1994, Inspeção, Manutenção e Regras em Extintores de Incêndio.
____NBR 10152: Níveis de ruído para conforto acústico. Rio de janeiro, 1987.
____NBR 10004: Resíduos sólidos: coleta de resíduos de serviço de saúde. Rio de Janeiro, 1997.
ANDRADE, L. M. Curso de Biossegurança de UNIFENAS- Universidade José do Rosário Vallano. Biossegurança: Manual para profissional da área odontológica. Belo Horizonte, 1997, 17p.
BOÂS, R. D. S. V.- Analise Macroergonomica do Trabalho em Empresas de Artigos de Perfumaria e Cosméticos: um Estudo de caso. 2003. 77 f. Curso de Mestrado Profissionalizante em Engenharia, Departamento de Escola de Engenharia, UFRGS- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2003.
BOMBACE, A. M. J; BARROS, E. J. A; SANTOS, S. S. F.; SORGE, A. O. C. Eficaz de Soluções Aquosas de Clorexidina para desinfecção de superfícies. Ver. Biociênc, Taubaté, vol 9, n 2, p 73-81, abr - jun 2003.
BRASIL. CFO ? Conselho Federal de Odontologia. Biossegurança. Art. 17. 1999. 31p.
BRASIL. Instituto Nacional de Seguridade Social. Ordem de Serviço/ INSS Nº 606/1998, de 05 de agosto de 1998, que aprova a norma técnica sobre distúrbios osteomoleculares relacionados ao trabalho. Diário Oficial da União, Brasília, Distrito Federal, de 19 de agosto de 1999. Seção I, p. 29514.
BRASIL. Ministério da Saúde, ANVISA ? Agencia Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RE n° 176 de 24 de outubro de 2000. Padrão referencial do ar interior em ambientes climatizados artificialmente de uso publica e coletivo. Brasília: MS, 2000.
¬¬¬____Guia de Estabilidade de Produtos Cosméticos ? Ed.1- Brasília: ANVISA, 2004. 52 p.
____Manual de procedimentos básico para controle de infecção hospitalar. Brasília, 1991, 92 p.
____RDC nº 360 ? Gerenciamento de Resíduos. Brasília, 2004, 39 p.
____Saúde Ambiental e Gestão de Resíduos de Serviço de Saúde: Projeto Reforsus. Brasília: Ministério da Saúde, 2002, 450 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. FIOCRUZ ? Fundação Oswaldo Cruz. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar: Manual de Limpeza.
____Módulo 4: Biosseguraça, produtos perigosos, gases, climatização e higiene. Rio de Janeiro, 2003. Disponível em www.saude.gov.br/bvs/publicaçoes.
____Modulo 5: Controle de Resíduos de Serviço de Saúde. Rio de Janeiro, 2003. Disponível em www.bvsms.saude.gov.br/bvs/publicaçoes.
BRASIL. TEM ? Ministério do Trabalho e do Emprego. NR23: Proteção Contra Incêndio. Brasília, 1978. Disponível em www.mte.gov.br/legislaçao/normasregulamendoras.
____NR17: Ergonomia. Brasília, 2008.
COSTA, M. A. F. Qualidade de Biossegurança. Qualitymark editora. Rio de Janeiro, 2002, 100p.
COVISA ? Coordenação de Vigilância da Saúde: Guia de Orientação para Estabelecimentos de Assistência a Saúde. São Paulo, 2006, 16p.
CURRY, M. C. F. da S.; SERRA, J; CARVALHO, M. L.; ROMANO, I. S.; TALIBERTI, H. Q.; Beleza com Segurança: Guia Técnico para Profissional. São Paulo, 2006,16p.
DEFFUME, E. Higienização das Mãos. São Paulo, 2001, 13p.
DÍAZ, H. R. H. Seção III: Aspectos clínicos e tratamento. Cap. 9: Resfriado Comum.
DUARTE, I. A. G. Dermatite de Contato. Santa Casa de São Paulo: Associação Brasileira de Editores Científicos, 200, 19 p.
FORTE, W. N. Imunológica Básica e Aplicada. Porto Alegre: Artmed, 200, 359 p.
HALLAWEL, P. Visagismo: Harmonia e Estética. 2ª SENAC, São Paulo, 2004, 288 p.
HINRICHSEN, Sylvia Lemos. Biossegurança e Controle de Infecção: risco sanitário hospitala
KEPPER, M. M. Manual de Desinfecção e Biossegurança do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência SAMU.
MOLLINOS, D. Maquiagem- Duda Mollinos. Ed. 9 São Paulo, SENAC, 2007, 223 p.
MURRAY, P. R.; DREW, W. L.; KOBAYASCHI; G. S.; THOMPSON, J. H. Microbiologia Medica ,1992, 511 p.
NISHIDA, N. F. A imagem da mulher na publicidade: cenário das representações da ética de responsabilidade. UNI revista (UNISINOS online), vol. I p.1, 2006.
OPPERMANN, C. M e PIRES, L. C. Manual de Biodssegurança para Ser- viço da Saúde, 2003, 80 p.
PAGANINI, T.; SILVA, M. S. A esterilização dos instrumentos de manicure e pedicure. UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí, 2007, 14p.
PANNUTI, C.S.; FERREIRA, A. W; FERREIRA, A. R.; BRAZ, L. M. A.; KANASHIRO, E. H. Y; FINK, M. C. D.; LEMOS C. P. A.; OLIVEIRA M. I. S. de M.; OLIVEIRA, I. S.; NEGRETTI, M. T. B.; SILVA, J. T. J. S.; JESUS E. R.; GONÇALVES, M. Doenças Tropicais e Saúde Internacional. 13ª Semana de Arte e Cultura da Pro- Reitoria de Cultura e Extensão Universitária.
ROBERTS, C. E.; NESTER, E. W.; PEARSALL, N .N.; ANDRESON, D. G.; NESTER, N. T. Microbiology: A human Perspective. Boston, Massachusetts: WCM McGraw-HILL. 1998, 847 p.
SCHMIDLIN, K. C. S. Biossegurança na estética: Equipamento de Proteção Individual. Personalité, n° 44, São Paulo, janeiro 2006, p. 80-101.
TEIXEIRA, P. e VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1996, 362 p.
THIVES, F. Make- UP Profissional. Disponível em www.fabienathives.com.br.
VIGARELLO, G. Historia da Beleza. Único São Paulo: Difel, 2004, 438 p.
WATANABE, E. Padronização das Normas de Bissegurança nos salões de beleza clinica de estéticas e afins, 2007, 15 p.

















ANEXOS

Equipamento de Proteção Individual EPI?s

Mascaras











Gorro Descartável




Luvas Descartáveis


Jalecos

GERENCIAMENTO DE RESIDUOS

Lixo Comum
















Lixo Reciclável



















Lixo Infectante
























Lixo Químico





















Materiais e utensílios que devem sofrer o processo de limpeza e desinfecção e suas respectivas especificações.



1 2

3
4
5


6
7

8


1. Apontador Inoxidável
2. Escova de sobrancelhas
3. Curvador de Cílios
4. Aplicado de mascara de cílios
5. Faixa de tecido para cabelo
6. Espátula inox
7. Paleta inox
8. Conjunto de pinceis



Autor: Fernanda Gasperazzo Lovo


Artigos Relacionados


Uso De Pimer é Importante?

Maquiagem Para Casamento: Opção Econômica

BiosseguranÇa Nos ServiÇos De Enfermagem Relacionados Com Acidentes De Trabalho

Limpeza De Instrumentais Cirúrgicos Permanentes

Segredos E Truques Em 10 Passos Rápidos Para Uma Boa Maquiagem De Toda Ocasião

Assepsia E Conservação Do Produtos Cosméticos E Seus Acessórios

Aprenda A Maquiar-se Em Casa