Por amor, deixe o vício! (Poesia)



POR AMOR, DEIXE O VÍCIO!

O vício é inclinação para o mal,
Que fere o preceito moral
De quem nele se enreda;
Se dele a pessoa não se arreda,
Pode receber um golpe letal
Após sofrer profunda queda...

A porta do vício é mui larga
E conduz a uma vida amarga,
Assaz difícil de suportar;
Quem por essa abertura entrar
Há de carregar pesada carga
Durante todo o seu peregrinar.

Conduta ou costume nocivo,
O vício é um mal corrosivo
Que leva a pessoa à ruína;
Depois que ela se contamina,
É custoso encontrar o lenitivo
Que possa mudar-lhe a sina.

Para o desditoso viciado,
Que no vício está acorrentado,
Fica a inadiável admoestação:
Anelar, de todo o coração,
Sair desse lastimável estado
Para uma vida de lídima satisfação.

A mente que raciocina erradamente
Não passa de uma mente doente,
Perdida no labirinto do devaneio;
Por essa forma, o único meio
De lograr a cura permanente
É desejá-la com todo o anseio!

E, uma vez desejada a libertação,
É preciso partir para a ação
Enérgica de querer inste lutar
- Até a vitória plena alcançar! -;
Igualmente, é imprescindível a oração,
E ao Todo-Poderoso tudo entregar.

Eliseu deixou seu antigo ofício
Por meio de notável sacrifício;
Paulo, que outrora a Igreja perseguia,
Deixou definitivamente sua antipatia...
E você, seu pernicioso vício
Não deixa por mera covardia?

Lázaro Justo Jacinto


Autor: Lázaro Justo Jacinto


Artigos Relacionados


Nosso Bolero

A ForÇa Do VÍcio

A ForÇa Do VÍcio

O Amor

Não Enfumace O Seu Pulmão

A QuestÃo Homossexual - Cura Ou LibertaÇÃo?

Vejo Pouco O Meu Pai