O Educador Prático



O educador prático
Autor: Dario Galdino

Resumo.

A praticidade é o caminho pelo qual o educador da atualidade deve se guiar, pois o alunado presente é objetivo de suas necessidades e tem mais informação para ajudá-lo na compreensão das disciplinas exigidas do mesmo em sala de aula ,por isso se faz necessário o dialogo que expõe o docente,seu modo de agir,sua personalidade,um educador que consiga envolver o aluno no seu pensamento intimo não o levando ao enfado.

Palavras chaves: Educador; Sala de aula; Pensamento, Método.

Summary.

Practicality is the way in which the teacher of today must be guided, as the students present is aimed at their needs and have more information to help you in understanding the disciplines required in the same classroom, so it is necessary to dialogue that exposes the teacher, his manner, his personality, an educator who can engage students in their intimate thoughts do not lead to boredom.

Keywords: Educator, Classroom, Thought, Method.

O docente pratica o dialoga quando se põe na mesma faixa do aprendiz, reconhecendo que não é infalível e longe disso é uma pessoa eivada de erros e com deficiências, podendo aprender com seus alunos, o aluno que menos souber pode trocar experiência com o docente.
Pois, Segundo GADOTTI (1999: 2), o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida.

Verifica-se que a forma como o educador expõe sua aula refletirá as características do profissional, sua formação, sua moral, seus objetivos e sua capacidade em lidar com seus educando e essa característica reverbera no conhecimento dos mesmos, assim como na sociedade.
Segundo, ABREU & MASETTO (1990: 115), afirma que "é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade".


Constata-se que um bom educador consegue entrar no íntimo do seu aluno, fazendo-o amigo e colaborador em sua aula, e terá sua assistência sempre que solicite, embora exista a contradição de alguns não se comportarem dessa maneira e fato esse efeito do uso indiscriminado das novas formas de comunicação e de conflitos intra e interpessoal.
Segundo FREIRE (1996: 96), "o bom professor é o que consegue, enquanto fala trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas".


Observa-se que o educador não deve permitir a seus sentimentos impeçam o seu objetivo final, seu método, sua analogia e suas convicções de educador e contribuinte constante da modelagem da sociedade em toda época da humanidade, pois essa atitude influirá determinantemente na formação do discente que teve seu clivo de educador, observando que o aluno deve ser colocado como aprendiz independente de sua autodisciplina em sala de aula o que não deverá influenciar em seu desempenho anual, tendo o mesmo boa ou má disciplina.
Segundo, SIQUEIRA (2005: 01), afirma que os educadores não podem permitir que tais sentimentos interfiram no cumprimento ético de seu dever de professor. Assim, situações diferenciadas adotadas com um determinado aluno (como melhorar a nota deste, para que ele não fique de recuperação), apenas norteadas pelo fator amizade ou empatia, não deveriam fazer parte das atitudes de um "formador de opiniões".

O educador em sala de aula é o compositor da sociedade, embora o meio externos possam interferir de modo singular em sua feitura, a praticidade faz necessária para construção de uma sociedade mais ética e construtora de benesses sociais construída com o único elemento capaz de fazê-lo o professor.
Bibliografia
ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação.

São Paulo: Loyola, 1999. p. 62-63.

ARANHA, Maria Lúcia de A . Filosofia da Educação. 2. capítulo. São Paulo: Moderna, 1989.

BEIDER, Malca Dvoira. Professor Invisível ou em extinção?. Notícias. Maio de 1997.

DEPRESBITERIS, Léa. Concepções Atuais de Educação Profissional. 2. ed. Série SENAI . Formação de Formadores. 1999.

REGO, T. C. Vygotsky, uma perspectiva histórica - cultural da educação. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

RODRIGUES, Gabriel Mário. Novas Tecnologias e o papel do professor. Folha de São Paulo, 22.03.2000.
Autor: Dario Galdino


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