Um poema
Por mais surreal que seje.
Por mais significados que tenha.
Por mais estranho que pareça.
Precisa ainda ser parido, sentido, lido, vivido, amado e esquecido.
Para finalmente florescer tão visceral quanto possível.
Tão carnal quanto os instintos, tão real quanto à vida e ao mesmo tempo belo e verdadeiro.
Para que possa transcender a condição humana e transpassar como uma seta a couraça para atingir em cheio profundamente a alma e finalmente operar o milagre, libertando.
Autor: Cesar Valerio Machado
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