O Tratado Gramatical do Ciúme



EU... Bem sei quem sou.
TU... Quem sabe é você.
ELE... Pouco me interessa saber quem é!
ELA... Seeeeempre me interessa!
Já NÓS??? Hummm... Nós somos um caso complicado, pois seria preciso ter definido o meu EU, já que o seu EU quem define é você! Sendo assim, o NÓS, eu e você, deveríamos ter definido juntos há muito tempo, e não separados, sem (é claro) nos esquecermos do Eu, meu e seu.
Porém, VÓS que sois o avesso, a figura fora de contexto que insiste em me querer em silêncio, bem sabe sobre o meu apreço por ti.
Se ELES sabem... Não sei! Se um dia vão saber... Talvez!
O que eu lhe garanto é que ELAS nunca saberão!!!
Mas o que importa realmente é que:
EU, TU, NÓS, VÓS são pronomes pessoais que apontam sempre para as duas pessoas do enunciado, sendo o supracitado, diz respeito a tudo e todo assunto o quanto mais houver, que nos faça perder tempo pensando em nós dois.
ELE, ELA, ELES, ELAS apontam para a terceira pessoa, ou melhor, a "não-pessoa", a não inserida no enunciado, que habita o nosso imaginário, mas não constrói e nem participa dele.
Portanto, declaro, tendo gramática como testemunha, que todo e qualquer tipo de ciúme é infundado, até que EU, TU, NÓS ou VÓS, respectivamente, prove, proves, provemos ou proveis o contrário.

Autor: Jefferson De Melo


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