A FORMAÇÃO ÉTICA E ESTÉTICA EM PAULO FREIRE



RESUMO

Através da educação do gosto o ser humano se encontrará capaz de perceber a ciência e uni-la a uma experiência pessoal e única que é a emocional, a união destes dos elementos constituem a experiência estética, o estímulo que unifica é a procura da beleza. A educação do gosto estético equilibra ao individuo consigo mesmo e o harmoniza com a sociedade. O cidadão deve conseguir sua felicidade através do exercício da liberdade. A liberdade está subordinada a uma condição fundamental: a educação. O homem precisa educar-se, formar a inteligência, para poder usar eficazmente as novas liberdades. Os seres humanos somos criadores de valores como a verdade, a beleza, a justiça e os valores éticos e estéticos estão vinculados pois são vertentes da mesma realidade. A procura do equilíbrio pode tornar-se numa procura estética assim como ética. É requisito educar a estética para poder educar a moral. A estética se torna o pivô para sustentar de maneira harmônica a ciência, a estética e a moral.
PALAVRAS CHAVES: educação, ética, estética, cidadania.

INTRODUÇÃO
Muitos são os diferentes conceitos teóricos e práticos de autores consagrados que se dedicaram ao estudo da ética e da estética. No entanto, o objetivo deste texto, é explanar e argumentar a importância da formação ética e estética na educação, tendo o pensamento freireano como referência. É relevante, entre outras, algumas razões pela escolha do autor, sobretudo, a estreita coerência entre teoria e a prática, o seu caráter humanista e militante, que tem servido para fundamento teórico de trabalhos acadêmicos e inspirado práticas em diversas partes do mundo, contribuindo para o seu reconhecimento nacional e internacional como um dos grandes pensadores do século XX.
As idéias apresentadas neste trabalho estão fundamentadas em algumas de suas obras, entre as quais; Pedagogia da Esperança, Educação na Cidade, Pedagogia do Oprimido e À sombra desta mangueira, contribuindo assim, para o estudo das condições objetivas oferecidas pela sociedade à formação integral do sujeito.

I - O ESTUDO DA ÉTICA E DA ESTÉTICA

Paulo Freire é antes de tudo um educador. Sua obra deixa raízes no campo filosófico e antropológico, estende-se pela área da comunicação, apóia-se em conhecimentos sociológicos, e é dotada de implicações políticas. Esta complexidade multidisciplinar do seu pensamento concorre, porém, para ressaltar e aprofundar sua preocupação fundamental: dar ao processo educativo as condições essenciais para que este contribua à realização plena e consciente de cada homem no seio da sociedade.
Partindo deste pressuposto, de que a educação deve ter uma visão global do aluno, com sentimentos e emoções, é que se torna relevante, o estudo das dimensões ética e estética no pensamento pedagógico de Paulo Freire. A prática e a teoria freiriana, fundamenta-se em uma ética inspirada na relação "homem-no-mundo", ou seja, estar no mundo, e na construção de seu "ser-no-mundo-com-os-outros", isto é, ser capaz de se relacionar com as pessoas e com a sociedade (FREIRE, 2001c).
Nota-se também, que a expressão desta ética, se dá nas formas da estética, no resgate e na busca de todas as formas de expressão humana - sua beleza estética própria e o aprimoramento destas expressões. Assim, conforme nos apresenta Freire, a beleza não é privilégio de uma classe, mas uma construção compartilhada por todos, precisando ser conquistada a cada momento, a cada decisão, por meio de experiências, atitudes capazes de criar e recriar o mundo.
Freire, contudo, chama a atenção para um aspecto fundamental. Existe uma ligação profunda entre o processo educativo e os demais processos essenciais à vida de uma sociedade: a atividade política, econômica, cultural. O processo educativo não é apenas uma atividade humana entre outras, mas uma dimensão inerente a qualquer atividade do homem como ser social. Dentro desta visão a tarefa educativa não se limita ao caso particular do sistema formal de educação. Não é ela privilégio do educador. Assim a família, os grupos sociais, a empresa, as associações de classe, os partidos políticos e qualquer outro tipo de organização social são chamados a desempenhar uma tarefa educativa. Em outras palavras, a prática educativa não é responsabilidade exclusiva dos profissionais reconhecidos pelo sistema, mas de todos os membros da sociedade.


II - CAMINHOS PARA A UMA FORMAÇÃO ÉTICA E ESTÉTICA

Tomando-se como referência às idéias até aqui esboçadas, o autor aponta caminhos a serem percorridos ética e esteticamente na educação que perpassam desde a concepção da educação formal, ao compromisso, à coerência, ao respeito profissional e à mudança, na busca de sujeitos conscientes de seu papel numa sociedade democrática.
Faz-se necessário refletir sobre a concepção de educação proposta por Paulo Freire e suas contribuições favorecedoras no processo de consciência que atinge a todos os indivíduos. A educação, segundo o autor, visa à libertação, à transformação radical da realidade, para melhorá-la, para torná-la mais humana, para permitir que homens e mulheres sejam reconhecidos como sujeitos de sua história e não como objetos. É dentro desta perspectiva mais ampla do processo educativo, que Freire afirma que "Assumirmo-nos como sujeitos e objetos da História nos torna seres da decisão, da ruptura. Seres éticos" (2001:40). Corroborando com essa afirmação, Paulo Freire, realça a idéia de que:
O que, sobretudo, me move a ser ético é saber que, sendo a educação, por sua própria natureza, diretiva e política, eu devo, sem jamais negar meu sonho ou minha utopia aos educandos, respeitá-los. Defender com seriedade, rigorosamente, mas também apaixonadamente, uma tese, uma posição, uma preferência, estimulando e respeitando, ao mesmo tempo, ao discurso contrário, é a melhor forma de ensinar, de um lado, o direito de termos o dever de "brigar" por nossas idéias, por nossos sonhos e não apenas de aprender a sintaxe do verbo haver, do outro, o respeito mútuo (FREIRE, 2002, p. 78).
Uma educação que se mostra autoritária, não reconhecesse no aluno um ser capaz de transformar o mundo, não levam em conta a cultura do aluno e são menos eficazes para despertar o interesse do aluno. Como diz Paulo Freire, numa educação imposta:
Ditamos idéias. Não trocamos idéias. Discursamos aulas. Não debatemos ou discutimos temas. Trabalhamos sobre o educando. Não trabalhamos com ele. Impomos-lhe uma ordem a que ele não adere, mas se acomoda. Não lhe propiciamos meios para o pensar autêntico, porque recebendo as fórmulas que lhe damos, simplesmente as guarda. Não as incorpora porque a incorporação é o resultado de busca de algo que exige, de quem o tenta, esforço de recriação e de procura. Exige reinvenção (FREIRE, 2001, p. 104).
Analisando-se a questão a partir da citação acima, fica evidenciada a importância das idéias de Paulo Freire, para uma educação contra a dominação, que favoreça suporte para o confronto de idéias, valores que impregnam as discussões, sobre o ensino. Percebe-se, aqui, um caráter extremamente abrangente.
Para Paulo Freire, a formação ética e estética acontece na educação, mais precisamente na sala de aula, quando a sociedade, a escola, professor e aluno lutam por uma educação transformadora, dialógica e conscientizadora. Na perspectiva de Freire, alunos e professores são engajados numa dimensão crítica e criativa no processo da construção do conhecimento, onde todos ensinam e todos aprendem um processo criador e recreador ligados às próprias experiências existenciais e origens culturais. Tanto professor quanto alunos, percebem suas realidades criticamente e criam conhecimento dentro e por intermédio do diálogo. Por esse motivo, o aspecto relevante da pedagogia de Freire é sua perspectiva epistemológica no processo de criar conhecimento; sua relação com as experiências existenciais e culturais (FREIRE, 2002).
O diálogo, como diz o autor, é imprescindível nesta luta por uma educação verdadeira, é um compromisso com o outro, e implica o reconhecimento do outro, e é ele que permite ao educador e educando mostrar-se autenticamente mais transparente mais crítico, cada um defendendo seu ponto de vista, e apresentando outras possibilidades, outras opções, enquanto ensina e/ou enquanto aprende. Em outras palavras, o diálogo é uma relação horizontal. Segundo Freire, nutre-se de amor, humildade, esperança, fé e confiança. O diálogo é, portanto, uma exigência existencial, que possibilita a comunicação e permite ultrapassar o conhecimento adquirido, vivido. Nesta relação dialógica, ensinar e aprender são possíveis quando "o pensamento crítico do educador ou educadora se entrega à curiosidade do educando". (...) Mas, para isso o diálogo não pode converter-se num bate-papo desobrigado que marche ao gosto do acaso entre professores ou professoras e educando (FREIRE, 2002, p. 118).
Não há como negar, como nos aponta Paulo Freire, que o ato de ensinar, de aprender e de conhecer é um caminho árduo, difícil, mas muito prazeroso. A escola não deve restringir a educação à pura descrição de conceitos em torno do objeto ou do conteúdo memorizados mecanicamente pelos alunos. Sua preocupação, assinala o autor, se deve a formação global dos alunos, numa visão onde o conhecer e o intervir na realidade se encontrem. Mas para isso, é preciso saber trabalhar às diferenças, sejam elas culturais, sociais, isto é, é preciso reconhecê-las, não camuflá-las. É preciso, pois, que os educadores e educandos descubram e sintam a alegria ao buscar o conhecimento, à curiosidade de aprender a aprender, porque educar é formar, incluindo, necessariamente, a formação moral do educando. Como nos mostra Freire, as conseqüências deste enfoque para o ensino são enormes. Convém salientar que:
Ensinar é assim a forma como toma o ato de conhecimento que o (a) professor (a) necessariamente faz na busca de saber o que ensina para provocar nos alunos seu ato de conhecimento também. Por isso, ensinar é um ato criador, um ato crítico e não mecânico. A curiosidade do (a) professor (a) e dos alunos, em ação, se encontra na base do ensinar-aprender (FREIRE, 2002, p. 81).
Como diz Paulo Freire, o ato de conhecer, de criar e recriar objetos faz da educação uma arte. A educação é simultaneamente uma certa teoria de conhecimento entrando na prática, um ato político, ético e estético. Gestos, entonações de voz, o caminhar na sala de aula, poses, participam da natureza estética do ato do conhecimento, do seu impacto sobre a formação dos estudantes através do ensino (FREIRE, SHOR, 1986, p.145).
A arte, em suas diversas atividades desperta nos alunos novos valores, desenvolvendo o sentido de apreciação estética do mundo, recorrendo a referências e conhecimentos básicos no domínio das expressões artísticas, exprimindo sentimentos, emoções suscitados pelos textos, sensibilizando e estabelecendo interações através de diferentes linguagens.
Numa entrevista realizada por Ira Shor, a respeito da relação entre educação e a arte, Freire argumenta:
Eu penso que no momento em que você entra na sala de aula, no momento que você diz aos estudantes, Oi! Como vão vocês?,Você inicia uma relação estética. Nós fazemos arte e política quando ajudamos na formação dos estudantes, sabendo disso ou não. Conhecer o que de fato fazemos nos ajudará a sermos melhores (GADOTTI, 1996, p. 509).
O desencadeamento desse processo confirma as palavras de Freire, quando aponta que o processo da educação é, necessariamente, um processo artístico. O professor é um artista quando cria e recria o conhecimento, compartilhados com os alunos. Neste aspecto a educação é, por natureza, um exercício estético. Evidentemente isto indica um novo modelo de pensamento para um novo modelo de educação:
Outro ponto que faz da educação um momento artístico é exatamente quando ela é, também, um ato de conhecimento. Conhecer, para mim, é algo de belo! Na medida em que conhecer é desvendar um objeto, o desvendamento dá "vida" ao objeto, chama-o para a "vida", e até mesmo lhe confere uma nova "vida". Isto é uma tarefa artística, porque nosso conhecimento tem qualidade de dar vida, criando e animando os objetos enquanto estudamos (FREIRE, SHOR, 1986, p. 145).
Diante do exposto, o compromisso do professor, do profissional, consigo e com a sociedade, é imprescindível para que se possa ser capaz de atuar, refletir, criar e transformar a realidade. O que se observa, subliminarmente, segundo o autor, é que o professor educa mais pelo que ele é, pelos seus princípios que norteiam sua conduta, pelo exemplo, do que pelo conteúdo que ensina.
Paralelamente, à competência e ao comprometimento profissional, há ainda que destacar, tal como defende o autor, a necessidade do educador viver intensamente sua prática educativa, que será oportunizada também, por meio da coerência de suas atitudes e de seus valores. Assim, fica evidente o papel eminentemente político do profissional da educação, como diz Freire, "a força do educador democrata está na sua coerência exemplar: é ela que sustenta sua autoridade. O educador que diz uma coisa e faz outra, eticamente irresponsável, não é só ineficaz: é prejudicial" (FREIRE, 2001b, p.73).
Paulo Freire ressalta, que a falta de coerência em sua prática educativa demanda desrespeito às diferenças do educando, à sua identidade cultural e/ou à sua criatividade. Ao professor, compete o respeito aos padrões culturais de classe, aos valores, à linguagem, ao conhecimento e especialmente a "forma de estar sendo de seus alunos"( FREIRE, 2002).
É dentro deste cenário que a escola precisa atuar, um cenário que coloca novos desafios aos educadores. Paulo Freire destaca com especial atenção, a necessidade de uma ética para a diversidade. Isso porque, uma sociedade multicultural, deve educar o ser humano a ser capaz de ouvir, de prestar atenção ao diferente, de despertar sensações, sentimentos, de respeitá-lo.
Freire reafirma a necessidade do respeito à nossa sociedade, o respeito à coisa pública, o respeito aos professores e aos alunos. É neste sentido que o autor aponta, "o ético está muito ligado ao estético. Não podemos falar aos alunos da boniteza do processo de conhecer se sua sala de aula está invadida de água, se o vento frio entra decidido e malvado sala adentro e corta seus corpos pouco abrigados"(FREIRE, 2000, p.34).
Certamente, o respeito é uma condição indispensável aos fundamentos de uma escola, de uma sociedade democrática. Só assim, pode-se falar em princípios, valores, e na mudança da ingenuidade a criticidade. Mas, para que aconteça essa passagem, é necessário "uma rigorosa formação ética ao lado sempre da estética. Decência e boniteza de mãos dadas". Complementando, então "a prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza" (FREIRE, 1996, p.36). O professor, que é consciente de seu papel formador, respeita a natureza do ser humano, e trabalha os conteúdos levando em conta, e principalmente respeitando, a formação moral e estética do educando.
Por isso o ato de educar é sempre um ato ético. Simplesmente não há como fugir de decisões éticas, desde a escolha de conteúdos até o método a ser utilizado ou a forma de relacionamento com os alunos. É nesse sentido, que Paulo Freire adverte o pensamento do professor que vê a ética apenas como uma disciplina filosófica afastada da realidade. A título de exemplo, as palavras de Freire são esclarecedoras:
Gostaria, por outro lado, de sublinhar a nós mesmos, professores e professoras, a nossa responsabilidade ética no exercício de nossa tarefa docente. Este pequeno livro se encontra cortado ou permeado em sua totalidade pelo sentido da necessária eticidade que conota expressivamente a natureza da prática educativa, enquanto prática formadora. Educadores e educandos não podem, na verdade, escapar à rigorosidade ética. Mas, é preciso deixar claro que a ética de que falo não é a ética menor, restrita, do mercado, que se curva obediente aos interesses do lucro (...) falo da Ética universal dos seres humanos, que condena o cinismo, que condena a exploração da força de trabalho do ser humano (FREIRE, 1996, p.16-17).
Nesse ponto, ele critica severamente a ética, no qual, os homens levam em conta apenas seus próprios interesses, que levam o homem ao individualismo, que negam indiscutivelmente, a ética universal, verdadeiramente, vinculada à plena humanização, preocupada com interesses e bens coletivos.
As suas idéias pedagógicas fundamentam-se no fato de que o ser humano é problema para si mesmo, sendo concebido como ser de busca, como ser inconcluso, que percebe "que não sabe tudo", que busca o saber, o conhecimento e o seu aprimoramento enquanto ser humano. E isso é um processo, e conseqüentemente, a ética e a estética pressupõem uma mudança. A estética deve estar sempre aberta, para enriquecer conceitos já estabelecidos, mas também para introduzir os novos que respondem a uma nova relação estética com a realidade. Este pensamento de Freire mostra que a busca do novo não significa o abandono total do velho: o movimento em direção ao novo poderia ser feito, resgatando os aspectos positivos do velho e, para que isso seja fecundo, não bastaria só a ação de mudança. Esta ação seria acompanhada com o querer, com a intencionalidade, com a vontade do querer fazer.
Por isso mesmo é que mudar é difícil, porque não envolve apenas o sujeito que muda, como também o outro. Daí que toda mudança é um conflito, é uma luta, porque:
quem muda subverte. Por isso mesmo choca e, invariavelmente, passa a ser alvo de críticas e até de punições. Não há facilidades para quem se lança a este desafio. Suportar as pressões externas-além-das-internas- faz parte do intento. Certamente este é o preço a ser pago pela ousadia de ser diferente. Por causa disto, muitos desistem. É que, de um modo geral, não estamos habituados a arcar com o ônus da desobediência. (ROSA, 1998, p.16).

BREVES CONCLUSÕES

Esse breve passeio por algumas das principais idéias freirianas teve apenas a pretensão de exemplificar como a coerência de Paulo Freire é determinada fundamentalmente por opções éticas e estéticas que acompanham sua práxis. Como diz literalmente, o grande educador e mestre Paulo Freire:
É preciso ousar, no sentido pleno desta palavra, para falar em amor sem temer ser chamado de piegas, de meloso, de a - científico, senão de anticientífico. É preciso ousar para dizer cientificamente que estudamos, aprendemos, ensinamos, conhecemos com nosso corpo inteiro. Com sentimentos, com as emoções, com os desejos, com os medos, com as dúvidas, com a paixão e também com a razão crítica. Jamais com esta apenas. É preciso ousar para jamais dicotomizar o cognitivo do emocional (FREIRE, 1993, p. 10).
Em suma, o grande sonho de Paulo Freire era o de uma educação aberta, democrática, que estimulasse nos alunos o gosto da pergunta, a paixão do saber, da curiosidade, a alegria de criar e o prazer do risco, para possibilitar, então, a criação. Sem dúvidas, isto exige imaginação; mas, acima de tudo, garra, coragem e ousadia.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FREIRE, Paulo; Ira Shor. Medo e Ousadia: o cotidiano do professor. 9ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
FREIRE, Paulo. Professor sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São Paulo: Olho dágua, 1993.
______. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
______. A Educação na Cidade. 5ª ed. São Paulo: Cortez, 2000.
______. Educação e Mudança. 25ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001a.
______. À sombra desta mangueira. 6ª ed. São Paulo: Olho dágua, 2001b.
______. Educação como prática da liberdade. 25ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2001c.
______. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. 9. edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
______. Pedagogia do Oprimido. 39ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2004.
GADOTTI, Moacir.org. Paulo Freire: uma bibliografia. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire; Brasília, DF; UNESCO, 1996.
ROSA, Sanny S. da. Construtivismo e Mudança. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1998.
STRECK, Danilo R. Paulo Freire: ética, utopia e educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.







Autor: Alessandra Da Silva Bezerra


Artigos Relacionados


Resenha Crítica - Pedagogia Da Autonomia

Resenha Crítica - Pedagogia Da Autonomia

Anotações Sobre Ensino E Os “tipos” De Educação Em Paulo Freire

Monografia EducaÇÃo De Jovens E Adultos

A Educação Como Prática De Liberdade

Um Novo Olhar Sobre O Supervisor Escolar

Resenha CrÍtica-pedagogia Da Autonomia