O Dono do Mundo



O dinheiro

Nem tudo o que desejamos
O dinheiro pode comprar
Por exemplo, pode-se comprar;
A cama, mas não o sono.
A comida, mas não o apetite,
O livro, mas não a inteligência;
O luxo, mas não um lar,
O remédio, mas não a saúde;
A convivência, mas não o amor;
A diversão, mas não a felicidade;
O crucifixo, mas não a fé;
Um lugar luxuoso no cemitério, mas não o céu.
(Anônimo)




























Dedico esta obra a minha mãe e a minha irmã












































Capítulo Um: O dono do mundo: a lenda viva

Tinha entre as pessoas uma lenda sobre o nascimento do Dono do Mundo.Assim começava.
O céu que adormece desde a eternidade entre os seios da mãe terra,num azulado profundo infinito que jamais foi visto outra cor igual do que em seus olhos,Alex , mas esse estava pincelado de nuvens que eram manchas brancas .E o sol era um imensa coroa dourada.
O dia de seu nascimento tinha que ser assim perfeito.
O nascimento do dono do mundo até os deuses sabiam da noticia e ficaram decidindo o seu destino que seria com certeza glorioso.
Entre a Tessália e a Macedônia ,rasgava as montanhas o Céu e a Terra, entre todas uma se destacava seja pela altura e por ser a morada dos deuses.
Nasceu na estação mais bela do ano a primavera, resplandecia em festa.Renascia nos jardins , nos bosques a primavera ,renascia , renascendo a vida.
O trigo que tomou a cor dos cabelos de Demeter dançava suavemente, beijando o vento e o vento a beijava.

O supremo estava sentado no trono cristalino de estrelas que reluzia como o brilho dos mais puro diamante.
A coroa repousava sobre as madeixas cinzentas.
Os olhos vasculhava o ambiente ,todos os deuses estavam presentes. Numa mão estava os trovoes e no outro cetro que o coxo filho de Hera o fez.
Sua voz de trovão balançando as quatro paredes e toda Grécia anunciou que no alvorescer da manhã primaveril na Baviera um jovem que ele desejava que possuísse os mais elevados que o Homem pode possuir.
Todos os deuses concordaram felizes pois o menino já estava no coração de cada um dos deuses .
Éris tinha inflamado o coração do deus Apolo de ódio , como um garoto que nem filho de deus poderia ser tão perfeito?Entretanto não tinha importância rançaria dele o bem mais precioso que o ser humano possui.
Eros felizmente percebeu os planos diabólicos do deus sol e o protegeria com todas suas forças não permitindo que nada de mal aconteceria com a pobre criança.

O elmo maciço de ouro repousava sobre o rosto de traços delicados embora destemidos uma suave cascata de ouro envolvia como um manto em seus ombros delicados.
Seu vestido abraçando o corpo perfeito e um corte elegante de linho verde como jade.
Uma resistente armadura de pele de carneiros a protegia dos adversários .
Seu escudo de aspecto tenebroso que tombava de joelhos os adversários ao pó mesmo os mais corajosos, A Morte , o Temor e o Ataque se uniam como em um mosaico aterrador , era a cabeça da Gorgona.
A lança pesada e pontiaguda que levou tantos súditos novos para o reino de Hades.
Seus olhos de coruja iluminaram seu espírito uma inteligência vivida e os lábios virginais sopravam entre as narinas entreabertas da criança a vida e a inteligência.
Era Palas Atena com toda sua bravura e beleza.
Zeus como um manto que refletia a cor do seu reino olhou o pequeno corpo
Zeus como um manto que refletia a cor do seu reino olhou o pequeno corpo estendido sobre o berço que balançava suavemente .
Daria-lhe o que o homem mais almejava possuir.Todos desejavam uma única coisa , mãe da miséria da guerra e da dor .
Por isso afagando os negros cachinhos , o abençoou com arrojo,ambição e com muita sorte. O mundo se deitaria em seus pés,

O linho macio deslizava da vestimenta sobre o corpo perfumado e rosado da Afrodite . Deusa de infinita beleza que desabrochara das águas espumantes e ensaguentadas do Chipre.
Seus cabelos deslizavam como águas de ouro até a cinturinha que facilmente seria envolvida por duas mãos musculosas .
Quantas vezes , ó deusa, aninha carinhosamente junto ao colo macio ,Enéias quando era apenas um menino.
Seus lábios quando se abrem em um sorriso é capaz de despertar o Vesúvio adormecido.
Suas delicadas e nevadas mãos utilizando os mais finos adornos e cores esculpiu em mármore de 2 metros suas formas em harmonia, união e sensualidade.
Sobre seu rosto másculo e dourado pelo sol, colocou com selvageria volumosos e incandescentes fios de ébano fez sua testa alta e lisa , cuidadosamente pos escuras sobrancelhas grossas , lineares e arqueadas , um pouco depois duas safiras , o brilho tirou das estrelas , estas possuía o dom de enxergar,seus carnudos lábios delineados de forma firme e atraente, pareciam dois rubins ,dos mais formosos marfins da África eram seus dentes .Hermes deu-lhe uma fala grave e bem eloqüente.
A linha do pescoço harmonizava-se com as formas nobres da face , modelou seus ombros largos , retos e musculosos( sem excessos ,seus braços vigorosos não exageradamente ,bem modelados , fez seu tórax também largo d forte e sua barriga firme e macia( com alguns fios escuros) inabaláveis como as cordilheiras do Himalaia.
Suas mãos são fortes ,grandes musculosas ( com unhas curtas e bem cuidadas para embriagar o corpo das mulheres contornou pernas musculosas que acompanham as linhas das nádegas dotou ?as de caminhar com a elegância e charme de um felino.
Soprou-lhe uma aura de magnetismo envolvendo todo seu corpo atraindo todas as mulheres a seus pés.
Capitulo Dois: O dono do mundo
O despertar do século XXI
O conde Von Wolfenberg é o dono do mundo apelido que recebeu pela imprensa sensacionalista internacional.
Rico, bonito, sensual e inteligente. Sempre cercado das mais belas mulheres mais badaladas do mundo.
Os homens o invejam, se perguntam atordoados quem não gostaria de estar no seu lugar?
As mulheres o cobiçam quem não haveria de querer aquele homem?
Até você meu caro leitor deve estar se corroendo o que um homem desses poderia mais querer?
Capitulo Três: Coração do Mundo
Assim é conhecida a cosmopolita cidade de Nova Iorque
Ali se vê a estatua da liberdade aos seus pés se estende a Baía de Hudson.
Os prédios se erguiam tão altos que arranhavam os céus
Andando vejo tantas pessoas indo e vindo, apressadas. Pernas, muitas pernas, negras, amarelas e brancas.
Cada rosto uma marca , uma preocupação assim o tempo vai escrevendo a sua historia nesses rostos.
Nova Iorque não para, assim como o mundo.
Uma construção sólida sobressaia entre tantos prédios se destacava por quê?Pela imponência, sim, mas certamente por todos saberem que ali está a Wolfsoft, até você que deve morar em algum país distante sabe.
Lá dentro, na cobertura numa sala confortável e elegante está o cérebro do presidente que dirigia com mão de ferro uma das maiores companhia do mundo, conhecido pela ousadia e a impiedosidade no muno dos negócios.
Capitulo três: Mulheres muitas mulheres...
Um Dom Juan ou Casanova em pleno século XXI
Sejam Michelles, Cristhines, Isabelles.
Sejam modelos, dançarinas, cantoras. Atrizes, algo em comum todas tinham uma beleza fenomenal.
Uma pena que seus casos não durassem muito
Ainda não tinha seu coração fisgado não que as mães a s mocinhas estivessem louca por isso
Quem será que o levaria para o altar?
Capitulo Quatro: Que coração generoso...
Nasceu rico conheceu a fartura desde pequeno, nunca passou dificuldades em sua vida, por isso desde cedo sempre comoveu com a dor dos outros.
Ajudava as crianças miseráveis de Salvador, vitimas da Guerra do Iraque....
Filantropia dá descontos nos impostos, é comercial gratuito e muito lucrativo.
Capitulo Cinco: O mundo aos seus pés
Uma mansão em Mônaco, apartamentos em Nova Iorque, casa de praia em Los Angeles.
Aeroporto particular, coleção de obras de arte, algumas emprestadas a Pinacoteca de Munique, iates...
Um dos homens mais bem vestidos, a sua elegância devia a Jacques Gautier que desenhava a suas roupas exclusivas que virava moda no mundo inteiro.
Poderia ter escrito a lenda entre as estrelas, grafados com raios de luz, mas a vida apesar da magia sempre está mergulhada na podridão.
Sua vida não começa assim, mas bem diferente, não como um deus, mas um humano, um ser demasiadamente humano.
A sua história começou a ser escrita nas ruas sujas de Nova Iorque.
Capitulo Seis:
A vingança é algo que deve se saborear pouco-a-pouco, com frieza.
Não pouparia forças para destruí-lo...
A vingança é algo que destrói o coração, apodrecendo pouco a pouco ate a morte.
Tudo que ali havia pouco a pouco apagar
De quem será essa voz do subterrâneo que fala?
Capitulo Sete
Vamos recuar no tempo, mergulhar no passado que esconde através de seus olhos.
Como nasceu seria numa linda manhã primaveril?
Munique, maio de 1969
O céu se tornava rugoso e sombrio, as nuvens carregadas e pesadas corriam colidindo uma contra a outra, raios brilhavam, estrondos terríveis ecoavam.
Um vento terrível soprava, atravessando a cidade parecia querer levar tudo que estava em seu caminho, nem parecia primavera, a natureza se revelava selvagem.
Um castelo sombrio se elevava, entrecortando os Montes Bávaros.
Um grito angustiante cortava o ar ao adentrar entre as paredes frias e úmidas .
Tornando o as aspecto mais desolador e angustiante.
-Só mais um pouquinho, já estou vendo sua cabeça.
-Não, não!
-É um lindo menino senhora condessa.
Uma escuridão gostosa a envolveu. Era um bebe que nascia nesse lugar desolador e angustiante.
Capitulo Oito
A escuridão que envolvia a jovem fez a mergulhar nos momentos angustiantes de um pouco antes que a fez em entrar em trabalho de parto.
Cinzentos e gélidos eram os dois olhos miúdos que a fitava , sobressaindo na face de mármore, entre mechas douradas, cabelos esbranquiçados, seus lábios formavam uma linha fina e dura, dedos de aço deixavam marcas no braço delicado e a voz vociferava cruelmente.
-Sua vagabunda, sua puta, pensa que não vi o modo que ficou olhando, se oferecendo para aquele homem? O conde Von Wolfenberg estava furioso tanto que seu rosto estava distorcido.
Apesar da gravidez adiantada, estava linda tão feminina, com o olhar dos mais inocentes do mundo que comoveria qualquer espectador que não conhecia a conhecia:
-Eu só estava sendo gentil como estava sendo com os outros convidados.
-Sua cadela ainda tem a audácia de negar
Sua mão se levantou tremula, mas certamente bateria naquele rosto delicado, percebendo o gesto ela desvio, o salto enroscou no topo da escada perdeu o equilíbrio, rolou como uma bola de neve.
-Elena, um grito angustiado.
Não lembrava mais de nada a não ser esse grito que mergulhava na escuridao .
Nem de seu corpo deitado, os cabelos louros caindo desajeitadamente sobre seu rosto, um filete de sangue escorrendo entre suas pernas.
Capitulo dez
O barulho da bengala produzia um som seco, na sala, Miklos Leandris, seu neto logo nasceria. Herdeiro de todo seu vasto império que edificara em sua vida.
Um barulho de uísque mexendo no copo, ansioso , Wolfenberg bebia em grandes goles .
A criada acaba de chegar e avisa com a voz radiante:
-É um lindo menino, engoliu as palavras que quase escapou da garganta, era um menino tão moreno de cabelos tão pretos que nem parecia com os pais ambos muito loiros , mas era bom lembrar o seu lugar naquela casa, não passava de uma criada . Leandris teria o prazer de indicá-lo seu aspecto rude era medonho, o temia como todos os que conhecia .
Nascia o herdeiro do imenso legado era Michael Alexander Wilhelm Niels von Wolfenberg Filho, seria o nome do futuro conde von Wolfenberg, um nome longo digno de nobreza .
Capitulo Onze: Solidão
As reminiscências da tenra infância devem ter sido esquecidas na escuridão da mente do pequeno, mas de alguma forma estas pouco a foram se juntando e formando a sua alma.
As mais antiga mesmo quando já era o cérebro da Companhia era que seu pai sempre longe, sua mãe sempre ocupada...
Mas nada lhe faltava em conforto ,sua mãe sempre atarefada, entre viagens a Mônaco e Paris, sempre lhe trazia presentes , com a sua chegada a casa enchia de festa e alegria.
As caixas grandes ,pequenas , vermelhas, azuis de todas as cores tornavam os mais atraentes , com as fitas das mais diversas , logotipos das lojas mais caras .Mas preferia a sua presença rara , por ser rara é mais cara.
Aos chapeuzinhos , combinado com sapatinhos, o leito os mais modernos...
Tinha um quarto imenso e maior se tornava na solidão , apesar do luxo extremo se sentia ainda mais a solidão entre os objetos...
Entretanto estava sozinho ...
As babás as mais experientes ,enfermeiras as melhores , mas a solidão persistia , apesar de tudo o que de melhor que o dinheiro poderia oferecer , a solidão perseguia.

Capitulo Doze: Inverno
Era noite, como uma taça de cristal tombada da boca para baixo, o céu tinha se extinguido naquela noite as estrelas, o luar tinha apagado uma brancura infinita do céu.
Talvez não tinha sido a noite mas frio mas estava tão gelada.
A antiga mansão Wolfenberg estava num silencio absoluto a casa dormia.
Um manto de cetim todo alvo ,tão branco como a neve que ali descia do céu ou que subia como mantos de algodão...
As arvores antes verdes cor da esperança agora estavam nuas e não tinham nenhum pudor.
O resto era silencio , um silencio profundo e aterrador ...
Escadas subiam , corredores se abriam...
Na madrugada um menino lutava desesperadamente pela vida, teimava em respirar o sopro da vida e este lhe fugia.
Uma luta entre ele e a vida , mas a vida teimosa lhe escapava entre os dedos.
A enfermeira percebeu algo , errado por um derradeiro momento seria tarde demais
Era sua primeira crise de asma que o acompanharia sempre ,mesmo nos momentos mais difíceis agora jamais estaria sozinho.
Capitulo onze :Seus primeiros passos
Falou a primeira palavra mais tarde que as outras crianças .
Seus primeiros passos foram tardios...

A velha raposa Miklos Leandris sempre quis ter um neto, um homem para assumir os negócios , para herdar tudo o que conquistara, e este tão esperado o decepcionara era um débil mental,era um garoto nada bonito, com aquela avalanche crespada ,os olhos divagando sempre distantes como se estivessem em outro lugar perdidos vagando nesse local ninguém poderia se aproximar dele .
Os dentes grandes ,tortos ... definitivamente não é o que esperava nem para um neto menos ainda para um herdeiro.
Leandris seus olhos com tédio a paisagem que descortinava em sua frente , era Nova Iorque.

Elena também se decepcionou com a beleza desengonçada do filho.Era definitivamente um idiota ...o médico que contratara era um estúpido não valia seus títulos , disse depois de conversar com o menino não precisava de uma escola especial como sugeriu mas precisava apenas de tempo para desabrochá-la e ... até engasgava ao falar de mais carinho. Elena ficou furiosa ora amava seu filho lembrou-lhe fulminante das roupas e brinquedos que trazia das distantes e longas e viagens que fazia pelo mundo, tudo para o menino.

E o pai do garoto , em casa mas sempre ausente. Era uma mansão tão grande que dificilmente se encontravam.
Wolfenberg jamais gostara do filho ,nem disfarçara , nas discussões sempre era o filho dela.
Com desdém o completava como verme asqueroso e não seu filho.
Capitulo doze :Fútil e caprichosa
Elena tinha a cabeça vazia , a sua única preocupação era com as novas tendências da moda.
Sentimentos não muito profundos ,superficial
Mimada ,sempre teve nas mãos tudo o que desejava.
Sempre desejava pertencer a mais antiga e ilustre fidalguia européia , e até isso seu pai conseguiu.
Os homens em suas mãos acetinadas bem pintadas de esmalte eram brinquedos , o prazer era seu deleite.

Capitulo Treze : Entre Nova Iorque e Berlim
O pequeno condesinho teve uma infância bastante tumultuada sempre entre a Europa e América.
Uma vida confortável sem problemas financeiros.
Sua mãe fez do avião sua casa , viajava pelos quatro cantos do mundo : Veneza ,Madrid , Paris ,Nova Iorque...
Trazia os mais fantásticos presentes principalmente os mais caros.
A vida lhe sorria .Era uma mulher alegre e festiva.Apesar de seu casamento não ser um dos mais bem sucedidos.
O pai viajava muito preservando o patrimônio do velho patriarca era seu braço direito dentro da empresa.

Os olhos azuis tudo observava atento os aventais brancos , as palavras frias mais corteses ,sem nenhum sentimento com ele , foram as primeiras palavras que ouvia. Enfermeiras e babas faziam parte de sua companhia.
Quando a mãe estava em casa era tudo diferente , sempre dias mais tumultuados e mais alegres , pessoas conhecidas mas em numero e aspecto bem diferentes.
Mas que estranho para o pequeno Alex continuava vazio ,tão solitário.

Elena sempre como nos romances de Bárbara Cartland que encontraria um nobre e se apaixonaria reciprocamente e viveriam felizes como nesses contos de fadas modernos , encontra sim seu nobre, mas não a felicidade .
Apesar de seu riso e de sua alegria e não era feliz ,buscava a felicidade entre a turma barulhenta e a lista que nunca parava de crescer de amantes que não parava de crescer de novos relacionamentos fracassados .
Apelo materno, nunca sentiu ,definitivamente não tinha o instinto materno,nem viu com belos olhos ,uma criança invadiu seu corpo inchado e feio,todo deformado, amamentar nem pensar estragar a silhueta delicada.
Por isso a boca de seu filho jamais encostara em seu seio,
Chamar de mãe a fazia se sentir mais velha ... temia mais as rugas , os pés de galinha do que a morte. Por isso gastava uma quantia exorbitante em novos cosméticos para a permanência da juventude e cirurgias plásticas.
Pensou em até tira-lo mas acabou colocando mais uma criatura no mundo , o pai a vivia cobrando por um herdeiro.

Um vestido de seda macia escorria pelo corpo colocando ,feito para o corpo de violão.
Sorriu para o espelho provocante e lânguida e perguntou para o homem que estava atrás roçando o seu corpo.
-Como estou René ?
Suavemente se aproximou mais e beijou a curvatura delicada de seu pescoço.
-Maravilhosa como sempre
Elena era bela podia algumas vozes se levantar não mais que a Helena de Tróia , mas ela não era um mito era carnal , mas tinha algo que atraia todos os homens como um pequeno imã.
Capitulo Catorze : Na taverna
Noite escura,sem brilho. Por trás do rosto desfeito, cabelos fora do lugar, gravata mal colocada terno cinzento e amorratado.
Era Wolfenberg era um homem de natureza fraca. Sem ambição, não tinha apegado em nada especial na vida , exceto a Alemanha.
Jogos e o álcool o devorava com como um demônio nas suas garras afiadas arrancado o que melhor havia nele.
Sabia o que era fraco e se achava ainda mais desprezível , pois não tinha mais ilusões .As que tinha perdeu pouco a pouco na guerra , na nova derrota , o casamento fracassado, o capacho que se tornara nas mãos da velha raposa.
Esvaziou mais um copo sem pressa pois a noite só começava.
Capitulo Quinze: Eis a questão...
Wolfenberg era um espírito fraco e facilmente maleável.
Foi muito difícil se casar com Elena, mas precisava, como podia contaminar e pureza do sangue ariano casando-se com uma qualquer?
Que nem saberia o valor de cada peça do velho castelo? O castelo contemplava a ruína , por tantos séculos acolheu entre seus braços velhos sua família como poderia abandoná-lo. Lutava o castelo do lobo contra a destruição mas as suas teias cruéis o arrastavam, devido a um atentado funesto do Führer.
Estava desesperada, a Alemanha contemplava a escorregadia liberdade.

O céu antes tão límpido e tão claro, de fuligem e sangue foi manchado.
No calor da batalha , a guerra perde toda a razão, se é que alguma vez teve.
A guerra é o homem , frente a frente consigo mesmo, sem disfarces ,sem esperanças,sem mentiras ,sem desculpas, frente a sua ignorância ,egoísmo ,desumanidade. De volta ao pó , ao nada ...a sua feiúra e destruição.
Estavam sós ,entretanto cada um compartilhavam da mesma dor , da mesma angustia contemplavam fascinados e desperançosa e fim deles mesmo , da humanidade , de tudo o que valorizavam.
Percebiam , com uma clareza assustadora que não eram coisa alguma , não mais sentiam a tristeza não mais existia, não era mais gente , eram animais selvagens que perdiam a sanidade e agora cada segundo se torna um instante demasiado preciso.
Lutavam por cada instante como se fosse o derradeiro, lutavam ferozmente pela vida, sem saber se estavam vivos.
Quantos corpos se estenderam no pó fétido e podre?
Se bombardeiam ,se matavam de uma forma sensacional.
Os rostos , a dor única , no saber armada guerra.Sente ainda o gosto da gasolina,sentia o cheiro de sangue grudado na pele , na alma.
Ameaçadoras aves das trevas sombreavam o céu com seu canto de morte.
Os corpos se estendiam como uma trilha um manto de sangue e destruição pelo caminho.
A mão fria da morte, sentiu tantas vezes próxima da sua face enegrecida pelo suor e fuligem.
Na Grande Guerra os alemães derrotados de uma forma inesperada e desvantajosa devido a uns pouco que não devia chama essa terra aprazível de mãe .
Entretanto ainda não estavam satisfeito com a humilhação e dor dos alemães obrigaram a assinar o "ditado frances" senão a sua terra seria tomada.
Fizeram a Alemanha pagar por um crime que não cometeu sozinha a guerra , pagar pesadas e opressivas indenizações ,devolver terras que lhe pertencia por direito , como lembrava Wolfenberg.Roubaram seus navios mercantes,pegaram os carvões que alimentavam as suas industrias , obrigando o povo a pagar indenizações que levavam o povo a miséria.
-Jamais esquecerei esse tratado mesmo depois de tantos anos mesmo na derrota e a união que existe entre a França e a Alemanha não consigo apagar as palavras que humilhantes que nos degradam pensava o jovem Wolfenberg.
A Alemanha estava arrasada e aparentemente destruída mas com a sua garra, se tornaram logo o pais mais rico da Europa. Entretanto as pesadas dívidas e indenizações massacravam sem piedade.
Mas a "quinta-feira negra" veio e mostrou a fragilidade e a vulnerabilidade da sua situação.
Milhões e milhões de desempregados andavam em suas angustias ."A fortuna da minha família reduziu-se pelo meio com a guerra e a crise nem isso me esta , só velho castelo e pensava comigo naqueles dias até quando?"
" Nosso povo como eu estava desesperado e completava o comunismo como a solução ,como loucos ilusionistas"
"Então muitos abraçaram o nazismo porque qualquer coisa era melhor do que essa ?febre vermelha? que ameaçava a Europa e salva nós da ruína.
Então chegou a Segunda Guerra Mundial,pensavam pobres loucos que não teria uma duração muito longa foram seis longos anos ,e era de vital importância, uma fulminante vitória alemã .
Rapidamente acumulavam vitórias nas batalhas ? o mundo era então alemão ?
Mais de meio milhão de civis perderam sua existência em bombardeios que arrasavam os nossos lares.
Enfim nos primeiros dias de maio chegou seu termino não tão cedo quanto imaginavam , nem com a vitória , mas chegou estavam arrasado a Europa, e entregue a desesperança e incerteza. Era o fim.
Mas certos abutres que vieram do outro lado do Atlântico muito se alegrou.E agora o mundo vivia sob suas asas protetoras e sufocantes."
A Alemanha há muito perdeu sua independência . A sua pátria estava retalhada assim como o coração de seu povo, com a sua dor e perda.
"Esses abutres que se alimentavam de nossas carnes já ressequidas, ah! Como se alegram com a nossa dor , desgraça e humilhação.Nos julgam e nos condenam como se fossemos criminosos e até assassinos apenas porque eliminamos pelo mundo uma raça que proliferava como peste , ameaçando a pureza de nosso sangue."
" Embora temos o direito , bem de verdade o dever de exterminá-los"

Wolfenberg desabafava com o garçom como se fosse consigo mesmo entre um gole e outro.

Capitulo Dezesseis : Amigos
Alex solitário com seus pensamentos dava aquele olhar de bobo, não tinha amigos, os poucos que se aproximavam dele se cansava de sua apatia e mudez.
Foram tristes esses tempos principalmente para Elena que não gostava de pensar que ela tão linda tinha posto um filho desses que nem parecia filho dela .
Capitulo Dezessete : " A terra prometida"
Leandris era um homem extremamente rico , presidente da Companhia Leandris e um dos granes sócios da Companhia de Interação Americana, uma das cinco maiores empresas de canal de televisão e radio , da cidade de Nova Iorque.
Passaria perfeitamente despercebido em meio a multidão, se não fosse os seus olhos calculistas que do metal tinham o brilho que desnudava a alma das pessoas que conhecia e era capaz de transformar o fogo em gelo.Era um desposta frio e calculista,
Era magro e não muito, seus cabelos antes eram negros da cor da noite, mas com o tempo se tornou grisalho. Usava um terno claro que assentava com elegância e refinamento, no corte acompanhando a moda mostrava a riqueza e poder.
Pensativo, seus cabelos de raposa velha mergulhavam sem rumo entre os arranha-céus que imortalizavam a ilha de Manhattan.Lembrava como num filme os caminhos que percorreu antes de sua chegada no topo,onde estava hoje.
Quando nos últimos anos do século dezenove se despediam rapidamente rumo do seu final inevitável milhões de imigrantes do leste e oeste da Europa atravessavam o Atlântico Norte, em navios a vapor, cortando as suas fumaças o azul do Céu.
Entre estes estavam seu pai Arquimedes que de sábio nada tinha,era um homem rude e simplório, sua mãe de pele ainda jovem e fresca se em seu ventre.Miklos ,todos em busca de uma mesma ilusão,uma vida melhor e mais justa.Para tão idolatrada.
Uma terra onde todos poderiam expressar livremente seus pensamentos,sua fé, em que judeus ou cristãos eram todos iguais,em que reinava triunfante e soberana, a democracia e a justiça!
Em 1886, foi erguida a tão magnífica.Estatua da Liberdade, representando a nova dos imigrantes.
Então quando chegou com muito esforço e polpudo o seu dinheiro e conseguiram mudar de vida e... Nada mais errôneo, meus caros leitores ...
No Norte dos Estados Unidos em que se cobriam de estradas , de ferro, industrias,fabricas, manchando o céu de fumaças cinzentas e ameaçadoras. Estava crescendo se industrializando de uma forma inesperada para uma simples " ex-colonia". Até o nome dessa potencia emergente, prometia Estados Unidos. Muitos desses imigrante rumaram para lá, trabalhando duramente, como escravos das maquinas entretanto na hora de partilhar da riqueza nacional, ficaram com a menor parte,junto com os negros que há pouco ,junto tinham sido libertados ,entre esses Leandris.
Os imigrantes também quando chegaram a Nova Iorque , se adaptaram com dificuldade, pois falavam outras línguas tinham culturas diferentes e tudo, absolutamente tudo ,era radicalmente novo . E o pior é que muitos não encontravam emprego , mas encontravam sem a mais negra penúria.
Trabalhando em jornada excessivas ,como o mínimo de segurança possivel, para não prejudicar o lucro dos empresários , e ganhando severamente mal .era assim o dia dessas pobres pessoas . As crianças não pensem erradamente , que escapavam dessa sina cruel e desumana, o menino. Miklos , desde a mais tenra idade, trabalhava mais nas fabricas, com suas roupas surradas cinzentas e com o barulho em enlouquecedor das maquinas misturando com o grego, inglês , irlandês , alemão.
Parecia uma torre de babel uma confusão de cores...
Por que ? Para ajudar em casa, pois seu pai não encontrava emprego na época, o que era comum , pois seus filhos e sua esposa poderiam fazer o mesmo trabalho ganhando bem menos e para pagar a passagem.
Seu pai como tantos outros entregava ao álcool, as mulheres e aos jogos e a raiva da vida que levavam , descontava nos filhos e na sua doce esposa.
Sua mãe ainda por cima, quando chegava ao seu lar cuidava do serviço de casa , pois seu marido não os fazia , pois seu marido "era homem" e isso era serviço de mulheres.
E aguêntava tudo isso calada e passiva porque era assim que Deus queria isso calada e passiva porque sabia que era assim que Deus queria ,a Bíblia nos diz assim "Ganharas ,teu pão ,com o suor do teu rosto"
Sua casa,doce lar, não ? Era ainda dividida entre diferentes famílias ,com a mesma sorte e provavelmente com as mínimas condições de higiene.

Mais tarde, o rapaz Leandris que não era muito culto, mas extremamente inteligente e além de tudo sabia muito bem o que almejava o topo. Pois queria ser rico e muito poderoso. Além de que, não se sentia nada satisfeito com aquela vida de sacrifício ,miséria e incerteza.
Não pensem que foi só ele, muitos outros lutaram por uma vida melhor , através das greves e da criminalidade.Entretanto esse merece nossa total atenção porque combinando de uma indestrutível : arrojo, ambição ,sorte e audácia, e usando todos os maior sorte e audácia e usando todos os maior lícitos ou ilícitos. E forças possíveis conseguiu "vencer".
Durante a Primeira Guerra Mundial enriqueceu extremamente como tantos outros que se tornavam milionários da noite para o dia . Sua empresa que já era grande, sofreu um abalo considerável durante a crise da bolsa de valores de "1929" conseguiu segurá-la firmemente graças ao seu pulso de ferro. No fim sofrendo apenas um leve arranhão
Muitas empresas norte-americanas e do mundo inteiro não tiveram a mesma sorte e quebraram-se como a Companhia de Interação Americana que pertencia a uma das famílias mais tradicionais dos EUA. Graças a sua enorme capacidade administrativa conseguiu reergue-la com a ajuda do New Deal. Senão talvez esse desejo seria impossível. E como premio coroação pelo seu êxito,recebeu côo esposa a filha dos maiores acionista da empresa.
Então , finalmente sendo aceito pela nata da sociedade de Manhattan , apesar de sua linhagem "tão importante".
Já tinha esquecido como alguém que tivesse sofrido uma crise amnésia, o passado não lembrava mais de que lugar tinha nascido, nem da mãe doente e envelhecida e o pai louco e alcoólatra .
Era feliz ? Não era muito difícil enxergar a resposta, tinha uma frieza e dureza impressionante , parecia despojado de qualquer tipo de sentimento, felicidade era apenas mais uma ilusão da vida.
Sua esposa nos dias que discorre nossa historia já era falecida , lhe deu uma filha de beleza deslumbrante Elena ,infelizmente não lhe deu nenhum filho homem nem para isso tinha deixado em vida, nenhum filho homem nem para isso tinha lhe servido aquela criatura submissa e apagada. Nenhum rapaz que poderia transmitir todo seu conhecimento do mundo dos negócios e que pudesse revelar as malesas e mesquinhezas humanas por isso desejava tanto um neto.
Um estranho sentimento o unia a filha atendia a seus menores caprichos, porque a amava?Porém amor era um sentimento que não existia que enganava os tolos.
Mas apesar de chegando ao topo da elite norte-americana , depois de um árduo percurso se sentia em paz queria mais .
Seu dinheiro não conseguiu faze-lo pertencer a nobreza, mas era o que desejava para seu neto.
E assim que viu o conde que era seu secretario percebeu o trunfo que tinha nas suas mãos , era fraco e maleável. Deu-lhe um rico dote que permitiria que vivessem confortavelmente nos próximos anos.
E o castelo passaria para o nome do seu neto com uso e fruto dos pais, pois não confiava no conde, pois conhecia bem demais sua volubilidade.

Capitulo Dezoito: Um sonho de amor...
Elena se deixava levar no rio que eram lembranças de um tempo doloroso, quando acreditava nos seus sonhos de juventude de encontrar a esperança.
Um instante que se perde no mais remoto passado, o tempo não mais existia era só ele e ela , e um silencio profundo de deliciosa expectativa reinava sobre o casal , naquela as era primavera.
Quando a vida explodia e enchia o ar das flores que se abriam ,os passarinhos cantoralando para todos se entregarem.

Um instante que se perde no mais remoto passado, naquele momento o tempo não mais existia, era só ele e ela, e um silencio profundo de deliciosa expectativa reinava sobre o casal era naquele minuto mágico primavera.
Em vão tentava controlar suas mãos que tremiam de desejo contido, porque ansiara loucamente tocar nos cachos sedosos que desciam em suaves cascatas de ouro.
E seus olhos ... ah! seus olhos! De um azul tão intenso e levemente oblíquos ( fugiu algo que para ele seria um peso eram levemente dissimulados) o conde como um adolescente imaturos se deixa levar e se perder no meio deles ( um tanto dissimulados) o conde como um adolescente imaturo se deixava levar e se perder em meio deles como um naufrago em um mar turbulento de paixão.
Seus lábios como pétalas de uma rosa numa manhã primaveril se entreabriam pedindo um beijo , e entre eles podia ver seus dentes que mais pareciam perolas de tão perfeitos .
Não toleraria continuaria por muito tempo apenas contemplando esta visão mais parecia uma deusa descendo a longa escadaria rumo aos seus braços, era tão doce e ao mesmo tempo tão amargamente pertubadora ,desejava estreita-la entre seus braços , mas não podia.
Desperado desceu então, seus olhos para se deter em algo ainda mais tentador.Uma suave depressão separava seus seios que apareciam, sugestivamente no decote redondo e discreto, nem por isso menos convidativo.

Wilhelm , se recriminou como podia deseja-la era uma ianque, não tinha sangue germânico nas veias.
Sob os longos cílios claros que sombrearam seu semblante angelical lançou um rápido olhar sobre a figura pálida à sua frente, certamente era o novo secretário da Companhia Leandris,ou seja, o conde von Wolfemberg, o homem que seu pai deseja, ou melhor,intimou que desposasse.Mas como poderia casar com um homem desses?
Não era nada atraente... ele era velho ,deveria ter mais de trinta e cinco anos como revelava a leve calvície que surgia entre seus cabelos dourados e as rugas que marcavam os cantos de sua boca , e seus olhos acizentados eram duros e seus traços aristocráticos eram severos.
Vestia um terno escuro tão gasto e fora da moda que dava até pena.Embora conservasse o corte elegante de outrora.
Elena adorararia ser a condessa von Wolfenberg, senhora do antigo e grande castelo , todos em Manhattam morreriam de inveja:
_Elena , quero dizer senhorita Leandris, o senhor Miklos ,esqueceu alguns documentos nesta manhã vim busca-los, assim falando em inglês , senão fosse o leve sotaque estrangeiro, quebrou o mágico silencio que os unia naquela tarde.
Wolfemberg para seu desgosto da linhagem tão superior era apenas um secretário de um grego.
Elena não era tão ingênua como apareceu a primeira vista para Wolfemberg conhecia bem os homens, não que já tivesse se entregado as caricias e aos beijos, buscando do êxtase mutuo e profundo desemfreadamente,entretanto percebia que o nobre a desejava com ardor.
Nas muitas festas e bailes que participavam os rapazes a perseguiam, não apenas porque era rica, mas por causa de seu fascínio raro que os atraiam como abelhas em volta de um pote de mel e muito lhe agradava se sentir cobiçada e desejada.
Entretanto o que desejavam só entregaria com uma aliança no dedo anular,porque tudo tinha seu preço,não que ninguém a tivesse pedido, em casamento vários tinham chegado a esse ponto , como John Carter, que era até bom partido , mas seu pai tinha deixado que somente consentiria se casasse com o mais alto nobre varão que o dinheiro pudesse comprar e se entregava aos sonhos tomava emprestado como se fossem seus.
Por essas várias razoes , uma mais justa que outra ,uma voz sussurrante e devidamente acariciante , com um sorriso tímido brincando em seus lábios e ainda o olhava lânguida , como se fosse o homem mais importante deste mundo:
_Papai certamente o deixou no escritório
Pobrezinho .Se perdeu naqueles lábios que procuram não conseguia resistir.

A lua de mel foi um desastre apesar de ser passada entre as águas mornas do Bahamas.
Suas noites em seus braços lembravam torturas e não as cenas de embriagues e entrega que lera nos romances de folhetim,
Como um cavalo a acariava , sem se importar se a agradava , só queria desfrutar de seu próprio prazer, rançava o que era seu por direito, sem se importar com seu sentimento
Em pouco tempo encontrou a trava presa da porta.

O castelo que tanto sonhara que hospedaram princesas e até rei,não era nem de longe o que imaginava.
Era úmido e frio, odiou ficar ali.
Detestava a cidade , o clima oscilava entre quente e úmida , gélida e seca...
Em pouco tempo saia daí e voltava para o brilho de Nova Iorque, e para procurar em outros braços o que não encontrou no do marido.

Capitulo Dezenove)
Elena logo se arrependeu de ter casado com o conte.
Chegava mais uma vez tarde em casa , ou melhor cedo, pensou , com ironia, o sol logo nasceria.
Nem lembrava o nome dele seria Karl , Hans.Só lembrava de seus beijos quentes e de seu toque embriagador e aquele mesmo gosto amargo na boca , não sabia o que faltava em sua vida mas faltava.
Já tinha o filho que amava na medida que seu coração fútil permitia.Que mais poderia querer?
Era rica , bonita, nobre tinha tudo o que sonhou porque então sentia uma insatisfação.
Em busca disso e do prazer de sentir desejava se entregava aos amantes, uma lista que cada vez mais crescia.
Desceu do carro esporte de ultimo ano entrou em casa

A luz estava apagada, só do abajur,estava acesa , o resto era penumbra , uma penumbra assustadora.
Acendeu a luz por uns momentos a cegou, mas logo viu que sozinha não estava o marido a olhava com aqueles olhos duros como pedras e a boca numa linha fina.
Provavelmente tinha bebido e não estava nem um pouco bem humorado.
-Onde estava Elena?
-Por que vou responder se você já sabe a resposta e estou tão cansada, bocejou.
Ia subir a escada, mas uma mão a prendeu seu braço que parecia perfura-lo:
-Está me machucando. É melhor subirmos ou quer acordar toda criadagem?
Um estalo e marcas vermelhas tingindo todo rosto perolado.
-Vai dizer ou não? Mas não precisa provavelmente estava dando seus favores a um homem que puta desgraçada me envergonho do dia que me casei com você!
Deu outro tapa mas dessa vez foi tão forte que caiu pesadamente sobre o sofá.
Uma voz infantil e nenhum pouco segura declarou:
-Não bata em minha mãe...
A luz estava apagada, só do abajur,estava acesa , o resto era penumbra , uma penumbra assustadora.

Acendeu a luz por uns momentos a cegou, mas logo viu que sozinha não estava o marido a olhava com aqueles olhos duros como pedras e a boca numa linha fina.

Provavelmente tinha bebido e não estava nem um pouco bem humorado.

-Onde estava Elena?

-Por que vou responder se você já sabe a resposta e estou tão cansada, bocejou.

Ia subir a escada, mas uma mão a prendeu seu braço que parecia perfura-lo:

-Está me machucando. É melhor subirmos ou quer acordar toda criadagem?

Um estalo e marcas vermelhas tingindo todo rosto perolado.

-Vai dizer ou não? Mas não precisa provavelmente estava dando seus favores a um homem que puta desgraçada me envergonho do dia que me casei com você!

Deu outro tapa mas dessa vez foi tão forte que caiu pesadamente sobre o sofá.

Uma voz infantil e nenhum pouco segura declarou:

-Não bata em minha mãe...
_ É melhor bastardo de uma figa subir de novo só... se quiser apanhar também;
-Empurrou o garoto que se empunha como um muro protetor em frente á mãe.

-É melhor obedecê-lo Alexander.
-Eu não vou deixar ... que esse homem lhe machuque novamente.
-Não!!! gritou desesperada quando um tapa ressoou na sala ,suba filho , eu sei cuidar de seu pai.
_Não perdeu a chance de seu filho .
Bastardo , amante eram palavras que conhecia vinda das discussões dos pais mas não conseguia compreender seu significado luziaa desconexas em sua mente só sabia que bastardo era uma palavra vergonhosa que o pai sempre chamava quando brigava com ele.E as vezes ouvia essas palavras entre os criados que parava logo quando chegava.



Acaricia a face dolorida acostumara as frequêntes brigas , as surras frequentes mas não suportava qye batessem em seu filho ,do seu jeito o amava.
Pensou no início em separar dele mas seu pai deixara claro que não a apoiaria,teria que abandonar a vida de luxo que levava. E alta sociedade que tanto prezava, circular em seu ciclo selecionado viraria as costas para ela,veriam -na como separada e pobre, não suportaria isso pederia tudo o que mais prezava.
O marido nem ficava sempre em casa , as brigas não eam tão frequentes , pensou mais animada quando afundava na banheira perfumada.


Capitulo Vinte)
Alex passava os dias divagando , não lia , não conseguia concentrar

Capitulo Vinte um)
Mesmo com o passar dos anos manteve sua beleza fascinante à custa de muitos cosméticos e cirugias.
Seus cabelos longos e volumosos desciam sedosamente pelos ombros delicados.
Olhos de azul ardente eram sombreados por longos cílios.
Lábios carnudos, pincelados de paixão completava o rosto de traços bem desenhados.
Um corpo escultural de curvas seusuas que mantinha apesar dos trinta anos e ainda por cima mãe, como pensava sempre com desgosto.Entretanto o tempo não perdoa ninguem, a tornou surpreedentemente mais femenina ,mais mulher.

Capitulo vinte e um)
Alex suas primeiras letras recebeu com os melhores professores que o dinheiro pode pagar.

-Vivia no mundo da lua,num mundo que ninguém chegava se refugiava nos desenhos e na pintura.
Escondia o resultado de seus desenhos pois para ele não eram nada bons pois o seu pai ao vê-lo pintar ficou rubro de cólera e esbravejpu furioso que ele era mesmo um bastardo não era a primeira e nem a última vez que ouvira essa palabra mas ainda doía ,como um punhal em seu peito.


Capitulo Vinte e dois)
Na infância buscou seus traços no pai nada encontrou seus cabelos não eram cor da areia e seus olhos nada tinham de cinzentos,
Sua pele era escura nada branca como do pai não tinha a cor rosada como de uma moça quando batia o mais leve luz solar.
Por isso cada vez mais se convencia que não era filho deles era adotado. Talvez isso explicava porque o pai não gostava dele e o tratava com tanto desdém.

Capitulo Vinte e três)
A mãe era sua heroína.
Para ele era mais que perfeita.
Era sua musa inspiradora.
Amável, gentil, sempre brincalhona mas tão ausente.
Era linda com seus cabelos dourados ligeiramente acobreados. Ela o compreendia o ouvia paciente mas era uma mulher muito ocupada quase não tinha tempo para ele.Vivia ocupada com chás de caridade e suas festas.
Amava-a .Sonhava que quando crescesse encontraria uma mulher assim como Elena.Então se casariam teriam seus filhos e seriam muitos felizes para sempre.

Capitulo Vinte quatro)
Seus pais não são como os outros casais, dormem em quartos separados, não passeiam de mãos dadas, não se beijam. Somente as brigas o uniam.
Seu pai era um homem estranho nunca tinha tempo era um homem rígido e duro.Assustava -se as vezes com ele.
Entretanto até o dia que vira o pai batendo na mãe achava que os dois se amavam e eram felizes. Percebeu então que não os compreendia.O mundo dos adultos era muito estranho
A mãe ás vezes parecia machucada dizia que tinha caído mas sentia que não era no seu coração ,sabia que ela mentia.
Homens, álcool ,mulheres ,jogos de azar .palavras , assim se misturavam numa dança sem sentido e eram motivos de discussões.
Do pai quase nunca apanhou, só quando teimava em defender a mãe, pois para o pai praticamente não existia.

Capitulo Vinte e cinco)
Não gostava do álcool. Fazia as pessoas ficarem más e violentas a transformavam liberando seu demônio interior.
O pai quando não bebia o que tornava mais raro com o passar dos anos era uma pessoa calma e falava do passado, das glórias da Alemanha e da força da sua gente.
Amava a Alemanha pensou o conde isso era inegável.Parece que cada parte de seu ser vivia pela Alemanha.
E o pai falando com seu amor profundo foi aprendendo amar aquela terra de clima ameno e frio suave.As antigas construções que fazia o lembrar da antiga Idade Média , ver surgir os duendes entre fontes e lagos, que se escondia mal olhava atrás das pedras.
As suas florestas raras por isso mais caras , as que sobraram no sul guardava entre a sus sombras escuras a vitória de Hermann.
No outono formavam um imenso manto de folhas coloridas de amarelo a vermelho, na primavera quando surgia despontava a vida entre onde havia sido congelado mostrando a esperança que a vida sempre renasce sempre há um novo amanhã
O Reno que com suas águas abria a Alemanha era a fonte grandes tesouros .
A alegria de sua gente no Carnaval , na Oktoberfest . A sua comida típica que seu pai fazia questão de comer com suas tortas , o bolo de chocolate com cerejas que nunca faltava.
Talvez para muitos não fosse mais linda mas era ai que se sentia bem , como de volta para casa.Era o lugar que fazia seu coração bater mais veloz desde pequeno vivendo desde pequeno entre os Estados Unidos e a Alemanha. Nos Estados Unidos não se sentia tão bem , parecia um estranho vivendo em terra alheia.
Sim não era a mais rica , a mais perfeita mas era o único lugar que sentia como em seu lar.
Apesar de aqui não sentir bem em paz, respirando seu ar enchia os pulmões de vida.
Estufava o peito de orgulho quando pensava que era alemão.Nenhum povo sem aquela garra e força se reergueria tão depressa depois de tantas perdas sofridas, sejam humanas e econômicas
Não compreendia tão bem quando o pai dizia que estrangeiros sujavam o sangue dos arianos.
Sim, concordava que os alemães são superior a qualquer outro povo com sua força.
Mas não compreendia , nenhum pouco como pode exterminar de uma forma tão cruenta tantos seres humanos inocentes.
Desde cedo aprendeu a sentir um grande desprezo pelo que as outras nações fizeram com seu povo padecer e ainda faziam.
Cresceu vendo sua Alemanha dividida como um punhal rasgando a flor do coração germânico.
Sim ,eles riram de seu povo humilhado mas a Alemanha crescia a olhos vistos fazendo todos ficaram invejosos , ninguém acreditou que o país mais destruído da Segunda Guerra reergueria tão depressa.

Capitulo Vinte e seis)
- As mulheres são todas iguais.
Não foi uma única vez que ouviu essa declaração foram muitas vezes.
As mulheres se um homem é rico ou tem título simples arranjo, ela já se apaixona.
Se é bonito se sentem atraídas mas se envolver como interior das pessoas nem pensar.
Esquecem que o mais importante é invisível aos olhos.
Falava tantas coisas , era mais um desabafo , do que um diálogo pois não esperava respostas do menino. Mas uma chamou a atenção os homens não podem viver sem mulher como se fossem animais e não pessoas que precisam mais de sentimento do que sexo como os animais.

Capitulo Vinte e sete)
Alexander sempre foi um garoto solitário.
Não que se importava muito gostava da solidão, mas talvez lá no fundo sentia aquela solidão inquietante e triste.
Que as horas não passavam, mas o silencio permanecia firme.
A pintura sempre foi sua companheira, mas as vezes se torna enfadonho, assim como escrever.
Assim ficava enroscado na escada que unia os dois andares como uma ponte única.
Ali era seu refúgio quando as brigas dos pais se tornavam ensurdecedora, mas com que dividia suas dores ,suas angustias?
Refugiava ?se na quando na Alemanha, nas terras do castelo entre as cocheiras.Seu cavalo ,afundava entre os pelos macios de seu cavalo, entre os pelos da sua crina negra afundava os dedos entre seus pelos macios e perfumados.
Zeus era seu nome, que nome mais pretensioso .Poderia até não ser tão destemido como o Poderoso deus grego entretanto era corajoso e forte por isso escolheu esse nome.
Tinha uma elegância natural como todos os cavalos mas para seu coração tinha algo de especial que o fazia sempre o reconhecer.Sempre desde a tenra infância nas suas viagens para a Alemanha foi seu companheiro.
Com Zeus dividia seus segredos mais íntimos e dores mais profundas , era seu melhor amigo, um manto estrelado era a testemunha dessa amizade , suas orelhas pontudas mostravam que ouvia atento e as estrelas brilhantes como um testemunho da solidão e tristeza da voz do garoto.

Capitulo Vinte e sete)
Elena era sua musa ...
Muitas pinturas fez da mãe , mas a que mais recordava para sua tristeza e mágoa foi a vez que a pintava entre a relva verde e macia como um tapete de esmeraldas.
E os cabelos loiros em que o sol batia lançando uma coloração avermelhada
E um vestido suave como a brisa que batia suave que brindava seu corpo num movimento sinuoso em que o tecido leve protegia o corpo escondendo segredos.
Pintou ?a no papel com todo seu amor mergulhando a no cenário de verão, demonstrando o cenário bucólico.
Deu de presente para a mãe , não entendia nada de arte, mas achou com seus olhos maternais tudo lindo.
Entretanto o pai ficou furioso, mudo de espanto e ódio transformou seu rosto.
Rançou a folha das mãos da esposa, destruí-a picando em pedacinhos, que não queria que ele jamais desenhasse , se ele o pegasse de novo desenhando o surraria sem piedade.
O condesinho até tentou não gostava de ver o pai bravo mas tinha uma vontade incontrolável ,com o pincel sobre a tela todo seu coração, tinha em cada pincelada as cores de sua alma , tinha vontade de se comunicar , de se expressar.

Capitulo Vinte e oito)


Estava frio, muito frio de gelar os ossos.Embora era verão quente e ensolarado onde num céu diáfano , um sol brilhava abrasador.
Mas dentro daquela casa o sol não entrava parecia uma noite escura e fria.E um silêncio envolvia tudo.Apesar dos pessoas Alex via do alto da janela brincarem na piscina.
Uma trilha vermelha era o tapete como rastro que guiava até o alto da escada. Lá uma cabeça pequena tombava sobre os braços seus .
A solidão era palpável sentia .Estava sozinho apesar da casa estar cheia, estava ali no seu refúgio mais sozinho do que nunca.

Capitulo Vinte e nove)

_ Pensa que não sei porque casou comigo?Pena que pagou um alto preço. Não ?
Para salvar esse velho castelo úmido e rio da destruição se vendeu ao meu pai?
Que lhe ...
Vozes abafadas ,soluçantes, nada mais se ouvia pela porta fechada...
Os pais discutiam muito e muitas vezes ouvia coisas que não deveria ouvir, que não queria saber, pois aquilo o feria fazendo o desprezar o pai por ser fraco e ainda mais a mãe.

Capitulo Trinta)

Na toca do lobo...
O castelo para o velho conde era sua vida, esteve ali livre, nos outros lugares , como um fantasma sem rumo, ali era sua casa.
Aquelas paredes úmidas se tornava acolhedoras para o velho conde mas o condesinho não pensava assim amava a Alemanha, ali era onde se sentia bem.
Mas não naquele castelo solitário entro os Montes Bávaros.Fazia-o lembrar de um pesadelo que queria esquecer, se pudesse construiria um caixão bem grande e colocar ali todas as coisas desagradáveis e enterrar bem no fundo, fundo mesmo.
E aquele castelo para ele era o símbolo de toda essa época horrenda.
A mãe se vendera baixo demais por um título velho de nobreza, que perdera muito de seu valor.
E seu pai?Tudo para manter o velho castelo e as terras em seu nome para não perder para os credores.

O relacionamento de Alex morria aos poucos, aos poucos eram ditas nadaram pois não eram para ser ditas.O rancor e a mágoa crescia em seu coração, levando ao ódio.
O ódio é como uma torrente leva tudo de bom que há em um ser humano .

O que o fazia afastar da mãe era seu ar distante e ela não o compreendia.

Se ressentia com a mãe , seus avós quando lhe deram o nome de Elena não poderia saber como o nome é tão perfeito , tão bela e uma adultera.
Seu coração sempre foi dono de grandes paixões que não resistia ao mesmo tempo.Seu espírito era muito inquieto.
Fútil mas de uma elegância muito agradável.
Caprichosa , mimada e muito voluntariosa.
Nova Iorque , era sua vida .Nascera e fora criada ali, ao contrario que era feliz naquela construção velha só era feliz entre prédios e gente.
Odiava passar até alguns dias naquele castelo úmido e frio,entre montanhas e lagos. Antigo lembrava um passado e tradições que seu espírito não conseguia compreender.Esse era um dos motivos de atritos entre Elena e o marido.
Elena amava Nova Iorque, a vida movimentada ,Wolfemberg a noite sem fim gostava do castelo e da sua pátria...


O pai praticamente não o via.Wolfemberg quando sóbrio o que era cada dia mais raro ficava mais humano.
Parecia nesses momentos perdido no passado contava os feitos grandes da Alemanha... como eram bravos.Um povo destemido que jamais se entregava.
Transmitindo aquele espírito infantil todo o amor pela Alemanha.
As vezes o pai parava e ficava a observa-lo como se visse outra pessoa, desprezo via em seus olhos. Isso o ressentia, magoava e não entendia.
Mais tarde compreenderia ... estava lá estampada em sua cara, pois não se podia negar,cada vez que crescia , mais parecia...
Wolfemberg bebia e jogava muito quem o tirava das enrascadas sempre era o avô.Era um homem fraco, não suportava os problemas.O avô o tratava depreciadamente.Isso o fazia mais mergulhar no abismo.

Alexander, antes de descobrir a verdade adorava o castelo.Quando entrava nele sentia transportado pelo tempo, para a Baixa Idade Média quando foi erguido. O Brasão de sua família eram dois lobos ferozes no topo da montanha.
Infelizmente logo começou a acumular lembranças tristes ,brigas dos pais no castelo.
E o amor foi apagando, substituído pelo ressentimento como se o castelo tivesse culpa.
No corredor no caminho que o levava para o escritório do pai tinha os quadros de seus ancestrais.Tantas vezes procurou seus traços espelhados naqueles traços eternizados pela pintura e que não mais existiam... todos estavam mortos.
Todos eram loiros as vezes como uma ligeira calvície outros sem nenhum fio... ele era tão moreno, cheio de cabelos .Seria adotado?

Capitulo Trinta e um)
Uma perda irreparável
Zeus o perdeu,sofreu desesperadamente, era a primeira vez que perdia um ente querido,depois desse vieram muitos outros.
Mas a dor era grande no peito e o vazio maior que o mundo.Nunca se sentiu tão só.
Lágrimas não rolaram por aqueles olhos azuis que pareciam pela emoção negros.Não podia ser fraco, tinha que ser homem como o pai dizia, mas a dor dilacerava o coração.
_ Homem não chora, o pai dizia sempre.
E queria tanto que o pai gostasse dele.Era difícil ser homem,tinha que fingir ser o que não era.Gostava do cavalo, o mundo não seria mais o mesmo sem o relinchar do cavalo.
De sentir o roçar de seus pelos brilhantes e macios sobre seus dedos.
O barulho oco de suas patas ... o roçar de seus pelos entre suas pernas.
Cavalgar sem sela,veloz como uma flecha cortando o vento ,sem rumo, mas sentindo o gostinho da liberdade ..., no vento que tocava seu corpo agora tudo era adeus!
Por isso não gostava de amar as coisas não gostava de perde-las
_Adeus Zeus ...
Uma lágrima solitária escorreu por aqueles olhos ardentes esfregou com força os olhos.Não ,não podia ser fraco.

Capitulo Trinta e Dois)
Asma...
Desde pequeno teve que praticar muitos esportes para controlá-la ,mesmo assim ela vinha quando menos esperava.
Era horrível ... eram os minutos mais angustiantes de sua vida e o fizeram perceber que apesar de todos os problemas e desilusões a vida valia a pena.

Capitulo Trinta e Três)

Leandris era um velho ambicioso e meticuloso ... desde o inicio percebera que o casamento não daria certo, os dois não tinha nada m comum... só o castelo os unia , apenas isso.
E o neto que tanto sonhara nasceu podia até não ter o sangue azul de verdade mas o que importava era o titulo e a tradição que o representava.
E então olha o que aconteceu? Para sua decepção nasceu abobado , era um débil mental.E feio nem parecia filho de sua Elena.

Captitulo Trinta e quatro)
Tinha apanhado mais uma vez ...
Não era a primeira vez e isso era tão doloroso e tão humilhante.
Suas pestanas negras longas fecharam seus olhos.
Estava tão infeliz

O pequeno condesinho tinha medo do pai e um certo ódio que procurava mas que corroia em seu coração ,seu pai não gostava dele era tão doloroso

Capitulo Trinta e cinco)

Mais uma vez ...
Um quarto o envolveu frio e solitário, molhado estavam suas calças , de suor estava seu rosto.
A respiração lhe fugia era mais uma crise de asma .Escondido no porão, o semblante frio, as mãos geladas, a respiração difícil, a bombinha de asma em seus lábios.
Sua mãe ... aquele homem. Meu Deus!
Era silencio ,um silencio assustador. Uma penumbra descia sobre o lugar abandonado.Tornado mais desolador.
Teias de aranha, pó, objetos antigos, moveis velhos que não usaram mais.
Silencio ... solidão .Era como se estivesse sozinho no mundo.Não existisse mais ninguém em se apoiar, ninguém para dividir a dor que afligia a dor era indivisivelmente.
O silencio era grande, mas a dor que doía em seu peito era maior ainda , tão grande que deixava o ar carregado


Autor: Priscila Dias De Carvalho


Artigos Relacionados


Ele

Amigos São Para Sempre Amigos São Eternos!

O Menino Maltrapilho

O Encontro

Pássaros

O Menino Que Esculpia Sonhos

Idas E Vindas