CORSÁRIOS DO MUNDO



Fatos distorcidos em bordões antigos. Ela gostaria de um dia inteiro pra tentar assimilar, Pois a vida é tão cheia de não me toques, Que é difícil saber qual o melhor ajuste. Gente que espera, mas não diz o que. Felicidade que se busca apenas com a emoção. Gente que chora, mas não consegue entender Que é preciso fazer o outro feliz, pra ser, de fato, feliz consigo. Mentiras que se repetem como verdades. A imagem é um néctar afrodisíaco. E ela se viciou sem notar, Que essa morte é lenta e em vida. Chamaram a esperteza de honra E cada um que se cuide pra não perder a sua. Atalhos são sempre tentadores Mas cortam profundos. Deus está em promoção na prateleira. Há pra todas as classes em pagamentos facilitados. Você só não pode perceber que a verdade são boatos De alucinados "filhos do diabo". Músicas antigas rejuvenesce minha alma, Fogueiras que se acendem sem festa alguma. Liberdade é algo tão sério e profundo... Por que a trocam por tão pouco? Tambores rufam na floresta Ouve-se a simplicidade da vida E ela, inerte, sente o soro percorrer seu corpo. Oxigênio puro nunca antes inalado. O mar não se enche. As flores sempre desabrocham. Os pássaros se vestem com a beleza. E o mundo sempre se encaminhará para o caos. Verdades absolutas! No espelho ela se vê, nua de si... Cacos que não se juntam, Cicatrizes que lembram, Decisões que se escolhem. A primeira vez! Ela está viva! E talvez agora entenda, o que, de fato, isso significa. Riva Moutinho, BH 14/07/2011
Autor: Riva Moutinho


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