Soneto Simbolista
A carne com os ossos de meu corpo
Prendem o Espírito que Fantasia
O Som sombrio do Silêncio torto
Constelado numa Amplidão vazia...
Felicidade... Música sangrenta...
Loucura... Delírios só de fantasia...
A Morte ... sim... todo esqueleto aguenta...
Destino é tudo vã Filosofia...
Pois do Tom doce da Dor de existir
E caminhar caminho caminhado
Minh`Alma branca sonha seu Porvir...
Ah! Socorro, funesta Desventura...
Dilacera-me este peito Estrelado
E encanta-me no Horror da Treva escura...
Jean Carlos Neris de Paula
Autor: Jean Carlos Neris De Paula
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