Cuidado Com Baterias e Pilhas, - Poluição e Doenças



Baterias e Pilhas, - Poluição e doenças
Vasculhe suas gavetas, veja se não há em algum lugar de coisas abadonadas, um punhado desses venenosos metais lá vagarosamente se deteriorando. Não os toque sem uma luva ou proteção. - Perigo!
Não guarde suas usadas pilhas aleatoriamente e, havendo vazamento que atinja seu corpo lave imediatamente com água abundante, e ocorrendo irritação vá imediatamente ao médico.
O cádmio, um dos produtos utilizados na fabricação de baterias com conhecida pesquisa sobre seus nocivos efeitos para a saúde, - na década de sessenta como principal responsável pela doença itai-itai, que atingiu mulheres japonesas que tiveram sua dieta contaminada por cádmio.
É mais comum a aplicação do cádmio nos componentes de baterias de Ni-Cd, os revestimentos de produtos contra corrosão, estabilizantes, pigmentos de tintas e muito utilizado como liga na indústria eletrônica.
O consumo de cádmio foi de 4800 toneladas em 1986 só nos EUA, este consumo vem aumentando consideravelmente a partir daquele ano incluindo outros países.
Cerca de 1270 toneladas das 4800 ton. foram usadas na produção de baterias. - cerca de 52% de todo o cádmio vão para os aterros de lixo do governo.
A permanência do cádmio em nosso corpo é de vinte a trinta anos, se alojando principalmente nos nossos filtros renais, no fígado, e nos ossos causa disfunções renais e osteoporose. - Os efeitos maléficos à saúde associados à exposição ao cádmio são as mais adversas levando em conta as que se encontram em estudo e pesquisa.
Este recado se destina aos que reciclam esses produtos. Lembre-se que está presente nas pilhas secas o cloreto de mercúrio que prejudica de forma direta o processo de reciclagem, se não for retirado nas primeiras etapas de tratamento.
O mercúrio nos seres humanos está presente em determinado grau aceitável pelo organismo, assim como nas plantas e nos animais em geral, mas quando as concentrações desse produto excedem os valores normalmente presentes na natureza, há o risco de contaminação tanto do meio ambiente quanto logicamente dos animais, incluindo os seres humanos.

A maioria das pilhas zinco-carbono possui mercúrio em sua composição, proveniente do minério de manganês, ainda que alguns fabricantes o neguem. Entretanto, alguns fabricantes têm encontrado soluções para evitar o uso deste metal, mas são poucos os que se preocupam.

Todo cuidado é pouco tendo em vista que o mercúrio é também usado na produção de soda cáustica, em amálgamas dentárias, gás cloro e termômetros. ? E ele pode ser facilmente absorvido pelas vias respiratórias, quando em forma de vapor ou em forma de poeira, assim como também pode ser absorvido pela pele. - Ele é o único metal líquido à temperatura ambiente, onde seu ponto de fusão é -40°C e o de ebulição 357°C.

A inalação do mercúrio sob a forma de vapores aquecidos é altamente perigoso e sua exposição pode ocorrer ao se respirar o ar contaminado como também ingestão da própria água e alimentos com esse composto em doses inadequadas ao consumo. Ao ser ingerido ocasionalmente na sua forma líquida em pequena quantidade, não causa grande transtorno.

O inadvertido uso do mercúrio terá efeito nocivo no funcionamento do cérebro, pode causar vários distúrbios neuropsiquiátricos, afetar o desenvolvimento de fetos, o sistema nervoso e o fígado.

Grande parte da química usada na fabricação de baterias é potencialmente perigosa e podem afetar a saúde. Como já comentado, elas podem provocar doenças neurológicas, como o cádmio quando cientificamente foi provado afetar a condição motora humana, assim como o mercúrio, - e o chumbo pode provocar doenças neurológicas.

Analisando o aspecto do fornecimento de água para o consumo doméstico, cujo reservatório é o principal recipiente acolhedor das águas dos rios, podemos avaliar o montão de pilhas lá depositados levado pelas enxurradas.

Lá são derramados milhões de lixos tóxicos incluindo todos esses metais altamente nocivos a nossa saúde e que o Governo não pode dar jeito a não ser lançando toneladas de químicas no caldeirão e educando de forma intensiva e ostensiva a população, pelo menos deixando suas baterias e pilhas em casa para um final feliz.

No caldeirão de milhões de todo tipo de bactérias, fungos, vírus das mais variadas espécies, tudo isso chegando às nossas torneiras na forma de uma água cristalina, única forma de recebermos a pré-tratada água que muitos a bem e a maioria a ingere dentro de seus cozidos alimentos.

Além da orientada coleta e destinação das baterias e pilhas para também não rolarem pelos rios até às estações de tratamento de água do Governo, há de se divulgar mais e mais o uso de eficientes processadores a base de Carvão Prensado, Carbomax 127, e a eficiente Resina Termoplástica, a fim de nos prevenirmos contra essa loucura contra-ecológica, bebendo, comendo e morrendo prematuramente.

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Autor: Francisco Eudes Rocha


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